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História My Little Sweet - Epílogo.


Escrita por: RozaBlue

Notas do Autor


Eu não acredito que acabou.Depois de tantas lágrimas,risos,sangue e suor,finalmente acabou.
Não tenho palavras para descrever o que estou sentindo.Tristeza,saudades,felicidade,amor,gratidão...Nenhuma parece certa.
Mas vamos tentar,né?
Eu agradeço o apoio de todas vocês.Sem minhas amadas leitoras,essa fic nem ao menos existiria.Você foram a minha maior força,o meu pilar,durante os tempos difíceis.Quando quis desistir de tudo,você estavam lá,me apoiando,me amando,me xingando...
Você me fizeram a escritora que sou hoje.Eu melhorei por vocês.Isso não parece ser o suficiente,mas,droga,eu amo todas vocês!Minhas sweets insanas!
Obrigada a todas por existirem!
Vocês e essa fic ficarão pra sempre dentro de mim!

Capítulo 56 - Epílogo.


Caro Bruce,

Já faz sete anos desde a última vez que conversamos.E muitas coisas aconteceram nesse meio tempo.

Meu filho nasceu.Sim,eu estava certa,é um menino.Eu me casei com o Coringa.E nós  tivemos mais um filho,dessa vez,uma menina.

Eu não posso dizer a você o nome completo deles,então os chamarei de H. e L.,respectivamente.

H. é muito parecido comigo e com meu pai.Na verdade,ele é a cara do meu pai.Ele é um menino doce,um tanto diferente mas,mesmo assim,doce.Ele tem o curioso hébito de colocar a lígua pra fora e lamber os lábios enquanto fala.A professora da escolinha meio que o detesta por isso,mas nós decidimos que isso é algo dele e que não queremos mudar.Afinal,é adorável quando ele faz isso.

L. é totalmente diferente do irmão mais velho.Sabe,ela é quatro anos mais nova que ele,mas aparenta ser uma garota bastante madura pra idade.Ela foi um bebê que raramente chorava,além de ser um tanto inexpressiva.Porém,ela é um pequeno raio de sol quando sorri.Também é muito inteligente e apegada ao pai.

Por falar nele,preciso tranquilizá-lo quanto a uma coisa:o Coringa não é mais o Coringa.Não sei se já havia mencionado pra você,mas ele tem dupla personalidade.O Palhaço não aperece desde o dia em que ele me levou de Gotham,desde o dia em que deixei Barry no altar.

Eu vivi na França,até uns três meses antes de H. nascer.Então,voltei para cá com meu marido(nós nos casamos durante a noite da nossa fuga,em Las Vegas,depois pegamos um vôo direto para a terra da baguete).

Voltei pra faculdade depois que meu filho nasceu.Consegui me formar,e agora eu ajudo crianças e adolescentes a superarem seus traumas.O Coringa conseguiu se restabelecer,conseguiu um bom emprego.É chato que ele tenha que esconder o cabelo,a pele e as tatuagens,mas pelo menos ninguém o reconhece.

Antes que fique louco,é um emprego normal e licíto.A personalidade "boa" dele assumiu o controle,tudo está bem.Ele é um ótimo pai.Não mima as crianças,nem as maltrata.É atencioso com ambos,e muito doce comigo.Estou feliz,Bruce.

Sinto sua falta.As crianças gostariam de te conhecer,tanto que já falei sobre você.Mas calma,eu não contei aquilo pra ninguém.Nunca te trairia desse jeito,mesmo que você pense isso.

Eu espero que não me odeie,Bruce.Eu senti raiva de você por um tempo,até que percebi que nunca mais o veria de novo.Não sabe como é difícil viver sem meu primo,sem meu irmão.

Acho que é só isso.

Não tente me procurar.

 

                                                                                                                          Sempre sua,

                                                                                                                                                Leigh.

 

P. S.: Fiquei sabendo sobre Damien.Ele tem quase a mesma idade que H.Penso que eles seriam melhores amigos,se não tivessemos toda essa merda entre nós.Cuide bem do seu filho,ok?

                                                                                                               _ . . . _

Estou terminando de selar essa carta quando Hera chega.Ela está vestida como sempre,com sobretudo,calças,botas e um lenço enrolado ao redor do rosto.Isso sem contar no chapéu que cobe metade do seu rosto.

Claro,ela está vestida assim pois estamos em uma cafeteria,e tem pessoas a nossa volta.Bem,é melhor ela chamar atenção por causa das roupas,do que por causa da pele verde.

-Olá,Leigh - fala ao se sentar a minha frente.

-Oi,Hera.Como você está?

-Bem - é tudo o que diz.Nossos encontros são assim,na maioria das vezes.Evitamos falar muitos detalhes sobre nossas vidas,afinal,nunca se sabe o que pode escapar no meio de um conversa.

-Que bom.Onde está Harley? - pergunto ao notar a ausência da loira.

-Está no carro.Sabe que é melhor vocês não se encontrarem.

-Aqui está a carta - estendo o envelope na sua direção.Ela o pega e guarda num dos bolsos do seu casaco.

-Tem certeza disso?

-Tenho.Já são sete anos sem que ele saiba algo sobre mim.Aposto que pensa que eu estou morta.

-Tudo bem,então.Você que sabe - ela se levanta - Bem,tchauzinho.Até qualquer dia.

-Até.

Observo ela ir embora e entrar num conversível vermelho do outro lado da rua.Quando o carro da partida,tenho certeza que avisto Harley mostrando o dedo do meio pra mim.

Eu dou uma risadinha,e vou pagar a conta do café expresso.Volto para o meu carro,finalmente posso ir para casa.Coloco a chave na ignição e começo a dirigir.Minha casa fica à duas cidades de distância,afinal,não sou idiota de falar com Hera na minha cidade,nunca se sabe quando alguém está observando.Tomo o caminho mais longo,fazendo curvas complicadas e andando em círculos.Ao ter certeza que ninguém está me seguindo,acelero para Southville.É uma cidade do interior,quase fora do mapa,mas o lugar perfeito para dois fugitivos.

Eu trabalho no campo,onde tem um instituição para menores delinquentes,algo parecido com um centro de detenção.Sou a pscicóloga de lá,além de ser a professora substituta de literatura.Jack trabalha na cidade vizinha,ao norte,diferente da direção de onde estou vindo.Ele é professor de química na universidade e ganha um bom dinheiro.Niguém suspeita de nós,o que é bom.

Temos uma casinha no meio do nada,onge do centro urbano.Meus filhos estudam na escola da cidade,mas eu não acho que lá seja um lugar muito bom.As pessoas os acham estranhos,típico pensamento do intolerantes que geralmente achamos nessas cidades pequenas.O ensino também não é lá essas coisas,por isso eu e Jack damos aulas extras aos nossos filho em casa.Heath se saí melhor com os estudos de casa,do que na escola,enquanto que Lyle Elizabeth é uma pequena prodígio.Sinceramente,os dois são.

Jack trabalha na parte da manhã e eu,geralemente,durante manhã e tarde,mas as coisas funcionam.Quando as crianças ainda eram muito novas,eu passava mais tempo em casa,agora,eles ficam a maior parte do dia com o pai.

Eu sinto saudades do Coringa.Ele nunca mais surgiu,depois que fomos para a França.Tentei descobrir o porque,mas Jack não deixa que eu o analise.Tenho quase certeza de que ele está reprimindo o Palhaço,e não sei como me sentir sobre isso.É mais que óbvio que ele tem medo de machucar as crianças,não importa o quanto eu diga que confio nele.Neles.

Como é fim de semana,sou eu quem cozinho,por isso,decido dar uma passada no supermercado,afim de comprar ingredientes para fazer bolo de canela como sobremesa.

Chego em casa,deixo o carro na entrada e começo a pegar as compras.Heath sai pela porta e vem correndo ao meu encontro,o rosto sorridente e os cachichos claros balançando com o vento.

-Mamãe!

-Heathcliff Andrew Napier!Já disse que não é pra correr descalça! - ralho com ele,mas o pestinha me ignora e escala meu corpo como um pequeno coala.Ele tem alguns hábitos estranhos,esse é um deles: subir nas pessoas - Também já disse que não é pra subir em mim quando estou carregando coisas!

-Mamãe!Entra logo,você tem que brincar com a gente! - exclama descendo,e pegando uma sacolinha com as mãos e correndo pra dentro de casa.

-Meu Deus,esse menino não tem jeito - resmungo carinhosamente,entrando em casa e fechando a porta.Ele aparece novamente e diz:

-Mamãe,vem brincar!A Lyle,o papai e a Nancy estão brincando,vêm também!

-Ah é?E do que vocês estão brincando? - pergunto entrando na sala,por onde tenho que passar para chegar até a cozinha.As sacolas caem das minhas mãos ao ver a cena à minha frente:

A babá deles,Nancy,uma garota de 20 anos está amarrada em uma cadeira,com lágrimas escorrendo pelo rosto,e nela estão amarrados explosivos.Ela está de frente para a poltrona,onde Jack está sentado,de costas para mim.Mesmo assim,é perceptível que seu cabelo não está no costumeiro tom castanho e,sim,verde novamente.Nossa filha está em seu colo.Heath vai até eles e fala animadamente,os olhos castanhos brilhando:

O papai disse que estamos indo pra Gotham City!Mamãe,é a cidade do Batman!

Lyle se vira para mim e me cumprimenta com sua vozinha baixa:

-Olá,mama!Heath está falando a verdade.Mas eu não sabia que iríamos viajar... - ela se perde em pensamentos e encosta o rostinho no ombro do pai.

As tatuagens a mostra,o cabelo penteado pra trás,os olhos ensadecidos,ficam a mostra quando ele se vira e diz com aquele seu sorriso que sempre manda arrepios pela minha espinha:

-Docinho!Que bom que você voltou.Agora sim,a brincadeira vai ficar interessante...

                                                                                                      

                                                                                                                      Fim.

 

 


Notas Finais


Estou chorando demais.Nem ao menos consigo ver o que estou escrevendo...
Beijos ensandecidos e sonhem com...Bah,sonhem com o que quiserem,meus docinhos!
AMO VOCÊS,SUAS LOUCAS!


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