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História My little Tiger - Period


Escrita por: NatsukiSubaru

Notas do Autor


AVISO:

Eu deixei esse capítulo como uma prévia do que vai acontecer ao decorrer da fic e também o que vai rolar no próximo.

Ou seja, algumas coisas vão estar bem vagas ou confusas, afinal tudo será bem explicado e detalhado quando finalmente a aventura começar. Fiz isso por que não queria dar muitos spoilers ;-;

Aproveitem a leitura.

Capítulo 3 - Period


Fanfic / Fanfiction My little Tiger - Period


☆ Aomine ☆


          - Descobrimos o próximo ponto de troca de um dos antigos sócios de seu pai, Iori. - Kuroko finalmente dava inicio ao assunto. - Também suspeito de participar dos assassinatos a sua família.
          - Nunca fui com a cara dele desde o momento que me apresentaram... E qual o produto envolvido na troca? - Aomine perguntava, tendo uma possível ideia do que seja.
          - Drogas e bens roubados, Aomine-kun. - O azulado respondia dando um pequeno suspiro. - Depois de estudar a papelada encontrada no cofre da antiga mansão, percebemos que toda semana, dois caminhões da empresa sempre se encontravam indisponível. Não havia especificações de o por que ou o que estavam carregando.
          - Provavelmente usados para o transporte do material até os compradores. E como a empresa é famosa pela boa conduta e seguir as leis ao pé da letra, os policiais nem mesmo se preocupavam em revistar a mercadoria. - Aomine concluía. - Mas não acha isso estranho? Obviamente havia investigadores contratados pelos rivais, que seguiam cada passo do meu pai... Como não descobriram isso?
          - Simples, os locais de entrega e nome dos compradores eram sempre passados pelo computador, sendo deletados antes mesmo de uma investigação ser iniciada. - Respondia. - Não temos provas, mas a policiais de renome que também faziam parte do esquema.
          - Se isso for verdade, explicaria o por que de nunca terem sido parados para vistoria. - Dizia o moreno, olhando fixamente para a mesinha no centro da sala. - Recebiam informações sobre as rotas que estariam sob vigia da segurança, contornando o local.
          - Ao que parece, seu pai havia deixado um documento onde após sua morte, Iori seria nomeado o novo líder da empresa. Porém como você decidiu assumir o cargo e é filho legitimo do dono, ele ficou em segundo plano. - Kuroko explicava olhando seu celular, onde continha algumas informações passadas por Akashi.
          - Hm... E os compradores, tem ideia de quem sejam?. - Perguntava curioso.
          - Antigamente não passavam de cidadões ou bandidos. - Respondia dando uma pausa, o olhando. - Mas atualmente, estamos em uma situação complicada.
          - Desembucha cassete, não enrola!
          - Yakuza. - Respondeu sério. - Ele fechou "negócio" com o grupo mais influente e perigoso do Japão em seu nome, usando sua empresa. Pelo jeito desde negarem o topo ao Iori, ele esteve contatando alguns integrantes da Yakuza na tentativa de armar uma armadilha a você.
          - E conseguiu... - Completava irritado.
          - Sim, ele já esperava ser investigado e possivelmente preso. Por isso envolveu um grupo que nem mesmo você teria como controlar ou contornar a situação.
          - Ou seja, não tenho como cancelar essas vendas ou retirar meu nome dos negócios. - Dizia se levantando, coçando a cabeça nervoso.
          - A menos que queira o grupo mais perigoso e mais da metade do país te caçando, não. - Dizia o azulado visivelmente incomodado também, estavam de mãos atadas.


          Aomine andava de um lado para o outro pensando em alguma solução para a situação. O que deveria fazer? Seu nome estava marcado em cada um dos planos ilegais que seu pai começou, por culpa de Iori. Não esperava cair em uma armadilha grande assim tão facilmente. Os Yakuza são notórios por seus códigos de conduta estritos e natureza muito organizada, não haveriam por que se envolverem em algo que não traria benefícios a eles. A menos... Que ele tenha contatado os Tekiya, a parte baixa do grupo, conhecidos por venderem bens ilícitos, roubados ou de má qualidade.
          O problema é que não importa qual parte está envolvida, se o moreno cancelar qualquer um dos negócios, a Yakuza inteira iria ser avisada. Não havia jeito de sair desse problema sem virar o alvo deles, era impossível.


          - Kuroko... - Se virava o olhando, dando um pequeno sorrisinho de canto.
          - Aomine-kun...? - Se assustava com a expressão. - V-você não vai...
          - Vou sim... - Confirmava.


          Kuroko ficou o encarando surpreso, não acreditando na decisão tomada pelo amigo. Desde que fora escolhido para passar as informações ao moreno, não conseguiu se acalmar em nenhum momento, aflito com a possível escolha dele. Bem, parece que não estava errado ao ficar tão apreensivo.


          - Aomine-kun, pense bem... Você tem o Taiga-kun agora, não pode se arriscar ou arriscar ele desse jeito. - Dizia Kuroko tentando convence-lo a mudar de ideia.
          - E desde quando a gente ta seguro Kuroko?. - Perguntava erguendo uma sobrancelha. - Quantas vezes já não fui alvo de assassinato ou tentaram invadir o prédio para sequestrar o pequeno?
          - Mas eram situações normais comparada a Yakuza te perseguir. - Rebatia com nervosismo na voz. - Você não vai estar contra amadores ou mercenários meia-boca.
          - Eu estou ciente disso e sei que não vai ser fácil a partir do momento em que eu cancelar o acordo entre eles. - Respondia sério. - Porém dessa vez não estou sozinho Kuroko. Tenho vocês e o pequeno comigo, todos treinamos duro para caso algo grande se iniciasse, não seremos facilmente exterminados.
          - E o que você pretende? Correr de lugar em lugar enquanto os enfrenta?. - Se levantava alterado. - Não somos super-heróis Aomine-kun, apenas um erro pode colocar a vida de todos em risco.
          - E você Kuroko, do que tem medo?. - O maior perguntava o encarando, deixando-o confuso. - Desde quando tem tão pouca fé em todos, ao ponto de achar que morreriamos facilmente para qualquer um?
          - Aomine-kun...
          - Acredite em mim e nos outros, acredite em você mesmo idiota. - Dizia com um sorrisinho de canto. - Quantos perigos já não passamos até nos juntarmos? Quantas vezes estivemos cara a cara com a morte e a superamos?
          - Eram bem diferentes do que ser caçado pelo país inteiro. - Respondia sentando novamente, mais calmo. - Tem mesmo certeza disso?
          - Sim, desde que tenha vocês comigo. - Dizia sorrindo.


          Kuroko apenas o encarava, derrotado. Nunca conseguiu mudar alguma decisão do moreno, mesmo que parecesse a mais louca e retardada do mundo. Porém nunca deixou de seguir cada passo dele, apoiando o máximo que podia e o ajudando em qualquer situação. Suspirou mais uma vez, desacreditado consigo mesmo por aceitar aquela situação.


          - E qual seu plano?. - Perguntava para alegria do moreno.
          - Vou contar quando todos estiverem aqui. - Dizia, esfregando o cabelo do azulado. -  Vou deixar com você contatar cada um e explicar o que está acontecendo.
          - Sempre achei que te faltava algum parafuso... - Dizia se levantando, esticando a mão fechada para frente. - Mas cada vez mais você se supera.
          - O que é a vida sem pouco de aventura?. - Brincava sorrindo, batendo o punho no do amigo. - Mesmo que dessa vez possa ser nossa última.


          Kuroko apenas sorriu, talvez... No fundo também escolheria enfrentar a todos ao lado das únicas pessoas que poderia chamar de família. Dessa vez não seria uma simples brincadeira, iriam enfrentar o grupo mais perigoso com o qual poderiam mexer.


          - Quanto tempo temos até o encontro deles?. - Aomine perguntava um pouco mais sério.
          - Uma semana e meia. - Respondia.
          - Entendo... Fale para todos fazerem as malas e se mudarem para cá dentro de quatro dias. - Dessa vez ordenava, como líder. - Iremos discutir o melhor plano de ataque na próxima troca e qual das bases construídas seria mais segura para morarmos.
          - Ok. - Respondia o azulado caminhando em direção a porta.
          - Ei, não vai ficar pra almoçar?. - Perguntava confuso.
          - Quanto antes os outros ficarem sabendo disso melhor não?. - Dizia começando a destrancar a porta. - E de qualquer forma, iremos almoçar todos os dias juntos daqui algum tempo.


          Aomine apenas o observou dar um pequeno sorriso e se retirar. A ideia de morar todos juntos o animou, afinal poucas vezes todos se viam ou conversavam. Se consideravam uma família, porém não eram tão próximos como o menor desejava. Tentou até imaginar como seria sua vida a partir do momento em que declarar guerra a Yakuza, mas era um tanto impossível. Havia jogado seu destino e o de seus amigos a cegas, onde não haveriam como saber o que aconteceria.
          Talvez devesse pensar sobre o assunto quando todos se reunissem e dessem suas opiniões, mas por enquanto a prioridade era alimentar Taiga.


          - Taiga, vem comer!. - Chamava-o do corredor, esperando o pequeno aparecer.


☆ Kagami ☆


          Estava sentado no chão do banheiro quando ouviu o chamado, levantando umas das orelhas. Nas mãos, apertava fortemente as roupas de seu dono que a minutos atrás cheirava, totalmente perdido no deliciosa fragrância que a cada segundo parecia mais forte. Seu rosto vermelho e respiração ofegante, indicavam que alguma coisa havia se iniciado.
          Levantou-se com dificuldade, seu corpo estava mole e não o odebecia direito. Deixou com que os panos caissem no chão novamente começando a caminhar até Aomine, abanando levemente a cauda, feliz. Queria ve-lo, queria lamber o moreno o cuidou com tanto carinho, queria sentir ainda mais seu aroma até então afrodisiaco para o menor, queria toca-lo e queria acima de tudo, ser tocado. Sentir as mãos grandes e fortes que o protegem, que o acariciando, que o dão sensações diferentes e gostosas. Não entendia o que estava acontecendo com sua mente e principalmente com seu corpo, que pedia desesperadamente o moreno.
          Gemeu baixo ao ver Aomine no fim do corredor o esperando. Seu dono ainda se encontrava usando apenas a box azul, deixando sua pele morena e seus musculos definidos expostos para felicidade do pequeno. Desde que começou a viver junto a ele, já o tinha visto desta maneira e até pelado diversas vezes, porém hoje em especial ele parecia muito mais atraente e gostoso.
          Aomine ficou o olhando se aproximar, abanando a cauda e mexendo as orelhas feliz. Agradecendo a Deus que o menor havia esquecido de seu ataque de ciúmes momentos atrás. Se abaixou preocupado ao notar a vermelhidão em seu rosto e a respiração ofegante. Talvez só estivesse brincando bastante e se cansou.


          - Ta bem pequeno?. - Dizia o moreno colocando a mão em sua testa. Estava quente. - Ta sentindo alguma coisa?
          - Meu corpu ta moli... - Respondia manhoso.
          - Acho que você fico gripado. - Pegava-o no colo fazendo carinho em sua cabeça.


          Não era para menos, nunca conseguiu o enxugar devidamente depois dos banhos. Olhou para o relógio pendurado na parede, ainda eram uma e meia da tarde... Talvez se Taiga dormisse um pouco, poderia melhorar não? Se recuperar as energias seria mais fácil ver o que realmente ele tem. E nesse tempo poderia ligar para o azulado, o pedindo para voltar e o ajudar.


          - Ta com fome?. - Aomine perguntava, recebendo um aceno negativo de cabeça do Tigre. Isso facilitava as coisas. - Então vamos mimir pra você melhorar?
          - Ta... - Dizia o ruivo deitando em seu ombro.


          Aomine nunca o havia visto assim, tão desanimado e molinho. O mais incrível era o quanto estava sendo obediente, devia estar realmente ruim. Caminhou devagar enquanto acariciava suas costas em forma de carinho, sentindo o pequeno corpo em seus braços tremer um pouco e dar leves gemidos. Estava sensível? Ao chegar no quarto, o colocou deitado na cama enquanto pegava os lençóis no guarda-roupa.
          Retirou o shorts de Taiga, sabia que o menor não conseguiria dormir algo a mais além da cueca, em seguida deitou em seu lado o abraçando. Odiava vê-lo assim, gostava mais quando era respondão ou agitado.


          - Qualquer coisa me chama pequeno. - Dizia fazendo carinho nas orelhas, tomara que não seja nada mais que um resfriado.


          Se virou ficando de costas para o colchão, deixando com que o ruivo se arrumasse sobre si como de costume. Iniciou leves carinhos em seu cabelo, querendo ajuda-lo a relaxar e dormir para melhorar.


✼ --- ✼ --- ✼


          Algumas horas haviam se passado. Aomine até tentou se manter acordado e alerta a qualquer gemido de dor do menor, porém estava tão confortável daquele jeito que acabou o acompanhando no sono. Acordou ao sentir o peso em sua barriga aumentar, vendo o Tigre sentado o encarando.


          - Aconteceu algo?. - Perguntava coçando um dos olhos, bocejando.


          Aomine não teve tempo de despertar direito e perceber a situação em que se encontrava, sentindo seu corpo ser pressionado e os lábios urgentes do ruivo colando nos seus, buscando avidamente sua língua. Não demorou muito para Taiga encontra-la, provando o gosto inebriante que seu dono possuía, o atiçando ainda mais.
          O moreno permanecia estático, sentindo a língua do menor contra a sua como se travassem uma batalha. O ruivo estava quente, muito quente... Sentia perfeitamente o membro ereto do menor pulsando contra sua barriga e a cueca úmida pelo pré-gozo que escorria do mesmo. Seus olhos estavam mais vermelhos do que o normal, brilhantes, de certa forma desesperados para satisfazer seus instintos. O quão burro poderia ser? Taiga estava sensível desde manhã, cada vez que tocava-o ouvia leves grunhidos parecidos com gemidos... Seu cio estava ativando!


          - H-hmmm!. - Tentava afasta-lo sem sucesso, o menor se recusava com todas as forças a parar o beijo, estava dominado pelos instintos.


          Sentiu a cauda travessa do Tigre entrar em sua cueca se enrolando em seu membro semi-ereto, começando a aperta-lo de uma forma gostosa e a se movimentar. A pouca sanidade que o moreno possuía estava se esvaindo a cada ação do ruivo, que o deixava extremamente excitado. Nunca pensou em um ser "comandado" por alguém na cama, ainda mais por uma criança felina sem nenhuma experiencia, que por incrível que pareça o estava enlouquecendo apenas com aquilo.
          Estava adorando a troca de saliva quente e o barulho molhado que faziam ao se beijar, era deveras excitante saber que seria o primeiro e único a violar o ruivo. Colocou as mãos nas nádegas do menor as apertando e arranhando sobre o tecido, recolhendo cada gemido da boca de Taiga. Sensível, ele estava extremamente sensível e delicioso.
          A boca do moreno, que antes estava se deliciando com o gosto do menor, desceram para seu queixo e em seguida para seu pescoço. O pequeno arfou ao sentir leves mordidas e lambidas ao longo daquela região.


          - Ta com tesão Taiga...?. - Perguntou provocante ao sentir a cauda acelerar a masturbação em seu membro, que já se encontrava pra fora do tecido, totalmente duro.
          - Me fodi Ao... Pu favo... Ta quenti... . - Dizia perdido em seus instintos e principalmente no prazer que o maior o proporcionava.


          Rosnou baixo ao sentir o calor da mão de seu dono em seu membro, o apertando e fazendo pequenos movimentos. Aquilo só piorava sua situação. Afoito, arranhou o tórax do moreno, desesperado para que Aomine desce a devida atenção ao seu corpo. Assustou-se ao sentir um liquido escorrer de sua entrada molhando totalmente o pano que para sua frustração, ainda se encontrava em sua cintura. Estava se auto-lubrificando, preparando-se.


          - Como você desejar... - Dizia voltando a ocupar seus lábios com a deliciosa pele do menor.
 


Notas Finais


Bom, é isso ai!

Como eu disse acima, deixei tudo meio vago e talvez confuso. Mas não temam! Tudo irá ser explicado brevemente u.u
Quanto ao yaoi, espero que essa parte tenha ficado pelo menos boa. Afinal o próximo capítulo será um Lemon que vou me empenhar bastante!

Comentem se tiverem alguma ideia pra fic ou se gostarem.


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