1. Spirit Fanfics >
  2. My love >
  3. My love.

História My love - My love.


Escrita por: Esanonima22

Notas do Autor


Espero que gostem do meu segundo capítulo, deem notas e cometem no que preciso melhorar, obrigada!

Capítulo 1 - My love.


Fanfic / Fanfiction My love - My love.

- Derek, por favor... Me ligue o quanto antes, preciso falar com você, o assunto não é muito agradável. - Essa mensagem tinha acabado de chegar ao meu celular, momentos depois de ter acordado de um sono pesado com sonhos violentos. Sonhei com tragédias e com pessoas que eu nunca tinha visto na vida, e se vi, não consigo me lembrar tão claramente dos rosto. Depois de lavar o rosto, peguei o celular e ele até então não parava de apitar com tantas mensagens. Eu não conseguia me lembrar de nada da noite passada, resultado de uma noite com muitas festas e muito álcool, ainda consigo sentir o gosto marcante na boca.
Celular tocou novamente e dessa vez eu pude atender. 

- Oi? Eu não consigo me lembrar de nada que fiz ontem, se foi alguma besteira, me desculpe de verdade. - Eu disse assim que atendi ao telefone.

- Eu não sei do que você tá falando, e eu só queria te dar uma notícia, a Audrey está em observação, estado grave, não sei se ela sairá dessa, espero que tenha feito minha parte. - Antes mesmo de poder reagir a pessoa desligou o telefone, e com isso se foram todas as minhas forças, em instantes forças súbitas de pura culpa e tristeza me pegaram de uma maneira inexplicável.
Eu conheci a Audrey Benson no colegial, éramos dois calouros prestes a entrar em um mundo totalmente cruel, e assim em que vi aquela linda menina de pele branca, cabelos negros, olhos verdes e um sorriso encantador, soube que tudo o que eu viesse a passar valeria apena se ela estivesse ao meu lado. Foram cinco longos meses pra tentar conversar com ela, e antes mesmo disso acontecer já sabia que ela seria a garota que marcaria não só o meu ensino médio com também a minha vida. 

- Audrey Benson, venho nessa breve comunicação avisa-la que você é a minha garota dos sonhos e que se seus beijos fossem água, eu concederia morrer em um afogamento. - Era desse jeito que eu arrancava sorrisos bobos dela, eu amava aquela gargalhada, o jeito que ela falava ao meu ouvido, a suavidade de sua voz, tudo naquela garota seria feito da maneira certa pra mim. 

- Seria muita viadagem dizer que você é o meu bobo da corte preferido? - Sim, ela adorava me chamar assim, acredito que tenha sido porquê tenho um ótimo jeito de fazer com que as pessoas rissem, seja de piadas com ou sem graça. 
Começamos a namorar e desde então tudo em que eu fazia girava em torno do nosso relacionamento, tudo que eu escrevia seria pra ela, tudo que eu pensasse ela estaria envolvida em meus pensamentos. Depois de 3 anos de namoro as coisas começaram a tomar novos rumos, prestes a nos formar, os dois tiveram que impor novas coisas como prioridade, e com isso, o namoro começou a se tornar uma segunda opção pra tudo. Eu sempre soube que no fundo as coisas tomariam outros rumos, mas preferi não pensar mais dessa maneira e deixar que tudo fosse correndo da maneira que o tempo escolhesse. Começamos a nos distanciar com brigas bobas, crises de ciúmes por nada e coisas fúteis de namoros em crises. Mas nunca deixei de ama-la como de início, o meu amor por ela sempre foi o mesmo, aumentando de intensidade a cada dia que eu passasse e pudesse olhar aqueles lindos olhos tão brilhantes. 
Ao discutirmo certa noite sobre qual rumo da vida profissional iríamos tomar, chegamos a uma conclusão, continuar aquele namoro não faria mais sentido algum. 

- Você pretende ir pra New York, eu pretendo ficar aqui, acha que um namoro a distância daria mesmo certo? - Eu perguntei a ela com os olhos cheios d'água.

- Sim, nós nos amamos, porque diabos uma distância atrapalharia o nosso amor? Eu prometo te visitar pelo menos 2 vezes a cada 3 meses. Eu só quero ter que sair dessa cidade que não trará proveito nenhum pra mim. 

- E eu? você parou pra pensar em mim alguma vez? Acredito que não, você sempre foi muito individualista, nunca pensando no que os outros sentem ou deixam de sentir. 

- É melhor que chegamos a um acordo, não quero continuar com esse relacionamento tão pesado e que só tá me fazendo sofrer. - Eu nunca senti tanta raiva, tudo que pretendíamos construir a alguns meses atrás passaram-se tão despercebidos na minha cabeça que a minha única reação foi sair sem nem ter olhado pra trás. Bati a porta com tudo e saí em disparada com a minha moto. 
Sem pensar em mais nada, fui pra um bar mais próximo, enchi a cara de todas as maneiras possíveis, fiz todos os tipos de merda que um bêbado normal jamais faria. E isso só me trouxe mais prejuízos, acabei perdendo tudo que eu tinha de mais precioso, a única pessoa que fazia com que a minha vida tivesse sentido, perdi a minha namorada, acabamos o nosso relacionamento. 

Hoje cedo acabei de receber essa notícia, sem reação alguma passei 30 minutos em pé com o telefone nas mãos. Minha mãe minutos depois bate na porta do meu quarto.

-Filho, tudo bem? Precisa de alguma coisa? - Perguntas sem nenhuma resposta, ela jamais teria entrado no meu quarto se não tivesse ouvido os meus soluços, ela não ainda não sabia o que tinha acontecido, apenas me abraçou assustada e depois que me acalmei me perguntou o que tinha acontecido. 

- Eu não me lembro de nada de ontem a noite, não sei como vim parar aqui, mas lembro que briguei com ela, nós terminamos e hoje recebi essa notícia, não sei como aconteceu, mas me sinto culpado mãe, sei que a culpa foi minha. Quero ela de volta, eu preciso dela. 

- Calma Derek, nós iremos lá, só tente se acalmar, você não pode perder o controle agora, logo agora na hora que ela mais precisa de você. - Em instantes fiz minhas necessidades e corri para o hospital, ao entrar lá vi a sua irmã em pé falando com um médico, ela estava ao berros, foi então que o meu mundo desabou de vez. 
Assim que ela me viu me abraçou, um abraço apertado, um abraço que de algum modo me veio como pedido de socorro, um abraço que ela jamais teria me dado e que de certo modo, apesar de estar tão aflito como ela, tentei passar tranquilidade. 

- Eu preciso vê-la de imediado.

- O médico não quer deixar ninguém entrar. - Ela me disse com os olhos se derramando em lágrimas novamente.
Depois de muito tempo o médico permitiu com que entrássemos na sala, e ao vê-la como uma boneca, deitada, cheia de todos os tubos possíveis o meu coração se despedaçou, não queria mais nada a não ser poder sentir o seu toque novamente. Eu faria de tudo pra tê-la comigo de volta. 


 

 


Notas Finais


Espero que tenha gostado do segundo capítulo, desde já agradecendo a todos que favoritaram e que comentem o que devo melhorar, e por favor, me ajudem, isso serve como forma de incentivo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...