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História My love - Espero que volte, me desculpe.


Escrita por: Esanonima22

Notas do Autor


Nesse terceiro capítulo você entenderá o que se passa na relação desse casal. Espero que gostem!

Capítulo 2 - Espero que volte, me desculpe.


Fanfic / Fanfiction My love - Espero que volte, me desculpe.

Passaria quanto tempo fosse possível pra que ela voltasse a reagir, mas com ao passar dos dias, fui ficando exausto e não só meu estado físico, meu estado espiritual também, fui começando a perder as forçar que de um certo modo ela ia me passando. Comecei a me questionar o porque de ter sido ela e não eu. A culpa tinha sido minha, eu pagaria pelos meus erros, mas nem tudo é do jeito que esperamos que fosse. 

- Eu não sei o que aconteceu com ela, como ocorreu o acidente? - Perguntei a Pat. 

- Não sei como aconteceu, me disseram que viram ela jogada perto de uma estrada em caminho a sua casa, quando a ambulância chegou lá, ela já estava apagada. 
Depois dessa notícia o meu coração se encheu ainda mais de culpa, eu sabia que nada teria acontecido se eu tivesse ficado e conversado com ela, mas os meus extintos nunca fazem o certo. Eu só queria que tudo aquilo fosse uma segunda parte do meu pesadelo, que ao levar um beliscão tudo voltasse a ser como era antes. Eu estava perdido, não tinha como reagir a qualquer que fosse a situação, tudo que sempre me dava força, estava deitada naquela maca em um coma induzido e a única coisa que eu poderia fazer por ela, era ficar ali e esperar que tudo aquilo acabasse de uma vez por outra. 

- Vai pra casa, tomar um banho, descansar um pouco, já está aqui a dois dias seguidos, precisa descansar um pouco. - A irmã dela disse vendo o cansaço e a exaustão nos meus olhos.

- Acho que eu realmente preciso disso, me ligue de imediato caso qualquer coisa aconteça, por favor. - Abracei ela forte e com um nó na gargante me retirei da sala de espera.
Ao chegar em casa vi que a minha mãe estava tão preocupada quanto eu, odiava ver o jeito como ela me tratava, eu não merecia todo aquele cuidado, eu que causei todo esse sofrimento, se as coisas tomarem outros rumos eu jamais serei capaz de perdoar. Eu estava prestes a perder tudo que eu mais amava e não conseguia me conformar que tudo foi fruto de um erro meu. 

- Querido você está com uma péssima cara, tome um banho e desça pra comer alguma coisa. - E sem ao menos falar nada, me virei e fui fazer o que ela disse. Estava entrando no banheiro quando minha mãe me pegou aos soluços de novo, foi então que ela me disse. 

- Não se culpe por uma coisa que não foi você que cometeu, sei que erramos as vezes, mas você está se torturando, sei também que ela era muito importante pra você, mas nesse momento você não tá só acabando com ela, como com você também. - Aquelas palavras caíram sobre minha cabeça como um machado ao repartir a raiz de uma árvore cravada no solo. Eu sabia que teria que ser forte, mas eu simplesmente não sabia por onde começar. 

- Obrigado mãe, estou tentando ser o mais forte que consigo. - Ela me deu um abraço e se retirou.
Naquele banho tive oportunidade de botar todos os meus pensamentos, sentimentos e magoas organizadas, sabia que se continuasse com esse ar de culpa não me ajudaria, e mais um vez, vi que precisava de forçar pra continuar ali não por mim e sim por ela, sabia também que de um certo modo ela sentia minha presença. Ela sempre me dizia que éramos almas sensates, ligados por sensações e tudo que eu menos nesse exato momento era que ela sentisse toda a dor que eu estava sentindo. Depois de longas 12 horas de sono, senti que tinha recarregado minhas forças e voltei pro hospital, aquela sala de espera tinha se tornado minha segunda casa, nunca achei que fosse conseguir passar tanto tempo em um lugar como esse. Fiquei lá por mais ou menos 5 horas seguidas, nada de reações, nada de movimentação dos médicos, com umas duas horas depois que eu tinha pego no sono, veio um médico ao meu encontro, ainda meio atordoado, levantei e perguntei se havia alguma notícia, ele me disse que o quadro dela ainda permanecia estável e que se eu quisesse poderia entrar lá para vê-lá. Não pensei duas vezes e entrei logo no quarto, de começo a única coisa que eu tinha vontade era de abraça-la e nunca mais sair de perto dela. Sentei em uma cadeira ao lado da cama, peguei em sua mão e comecei a falar tudo que vinha pela cabeça. 

- Amor, não sei o que se passa pela sua cabeça turbulenta, mas saiba que eu estou aqui contigo e não sairei daqui até que você volte pra mim, onde é o seu lugar e é de onde você jamais deveria ter saído. - Eu não consegui mais dizer nenhuma palavra dali em diante, apenas segurei sua mão com toda força que eu pude, pra fazer com que ela sentisse, mas nada, nada aconteceu, a não ser o silêncio e o desespero no meu interior que acabava com as minhas esperanças. 
Acordei com a enfermeira me balançando, eu ainda estava segurando a mão dela, ela disse que tinha alguém esperando por mim lá fora. Quando sai, era o médico, ele me chamou até sua sala, caminhei por uns 2 vagões até chegar a sua sala. Ao chegar lá, com a cabeça pesada de tantos pensamentos possíveis, recebi a melhor notícia que alguém poderia receber, ela havia dado um suspiro enquanto eu peguei no sono. Acredito que o suspiro foi o modo dela dizer que estava me sentindo e sabia disso. Todas as minhas esperanças acabaram de retornar.


Notas Finais


Espero que gostem do terceiro capítulo, estou dando o meu máximo e quero que me ajudem da maneira possível dando nota e até mesmo me falando no que devo melhorar. Agradeço desde já!


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