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História My Love is a Lie - Popularidade e ação


Escrita por: Byunad

Notas do Autor


Dessa vez eu não demorei para postar, eu acho. \o/

Boa leitura! ^^

Capítulo 28 - Popularidade e ação


Depois da aula de ética foi aula de educação física. Nós ficamos nos exercitando e testando nossos limites, e digamos que os meus limites são um pouco fracos. As minhas pernas e pés estavam doendo tanto que pareciam que meus ossos estavam machucados. Felizmente, era a hora do intervalo e eu poderia sentar e relaxar.

— Você é muito fraca. — Disse Chanyeol enquanto andava ao meu lado no corredor que levava ao refeitório.

— Ya… — Parei de andar e o fuzilei. — Você já me pagou academia, que tal me pagar ballet agora? A minha flexibilidade está meio ruim, por isso o meu corpo dói.

— Eu tenho cara de banco? — Ele levantou uma sobrancelha.

— Se não vai pagar, então pare de encher. Me dizendo que sou fraca… — Disse a última frase em um sussurro.

A verdade é que eu já estou cansada de depender tanto dos outros, principalmente do Chanyeol.

— Aish… venha! — Ele estendeu o braço para mim, mas eu neguei, continuando a andar pelo corredor.

Vi que ele tinha feito cara feia, mas o ignorei novamente e por fim ele me seguiu até o refeitório. Rachel, Min Jee, Sohee, Taemin e Ha Ni estavam todos sentados na mesa enquanto comiam e davam risadas. Mesmo depois de todos esses exercícios, eu não sentia fome, então apenas optei por ficar conversando e observando os outros.

— Sua dor melhorou? — Chanyeol me perguntou enquanto caminhávamos para o portão principal.

— Mais ou menos.

— Aquele assunto do ballet é verdade?

— Ballet…? — Dei um sorriso. — Ah! Você realmente acreditou? É brincadeira. Eu não aguentaria fazer ballet.

— Se tiver algo que você queira, não hesite em me dizer.

— Park Chanyeol está tão bonzinho… — Apertei suas bochechas, o fazendo fazer careta. — Bem… que dia é o seu aniversário?

— Por que quer saber? Vai me dar algum presente?

— Sim. — Ele me encarou, como se não tivesse acreditado no que eu tinha dito. — Por que está me olhando assim? Apenas diga logo.

— Vinte e sete de Novembro.

— Ok. Não espere muita coisa, porque eu não sou rica como você, então não posso te pagar coisas cara.

— Eu tenho você. — O olhei confusa. — Se eu tenho você, eu não preciso de presentes caros.

— Nossa, — Revirei os olhos. — vou fingir que não ouvi isso.

Naquele momento, o meu corpo se cansou tanto que eu fui tombando um pouco para frente, fazendo Chanyeol me segurar forte pelo braço e me olhar assustado. Acho que eu sou realmente muito fraca. Channy tirou o seu casaco do uniforme e amarrou em volta da minha cintura e em seguida se agachou em minha frente.

— O que… — Olhei para os lados com medo de alguém estar vendo.

— Suba logo. — Suspirei derrotada e subi nas suas costas.

Eu estava esperando ele fazer alguma graça, dizendo que eu sou pesada, mas ele apenas andou normalmente. Mais uma vez estou dependendo do Chanyeol e novamente isso está me matando de desapontamento comigo mesma. Em um momento do caminho para a minha casa, me dispersei dos meus pensamentos pessimistas e me perdi no cheiro único que Chanyeol tinha, mas o mesmo percebeu.

— Isso está constrangedor… — Ele murmurou.

— Oh, me desculpe. — Escondi metade do meu rosto em seu ombro.

— Desde quando você é tímida?

— Eu sempre fui. — Disse com a voz abafada.

— Uhum.

— Ya! — Acabei me mexendo muito e quase caímos no chão duro. — Omo!

— Aish… fique quieta.

Eu segurei forte em Chanyeol, fazendo com que os nossos rostos ficassem alguns centímetros de distância. Eu não olhei em seus olhos, apenas encarei o chão a nossa frente, e Channy me arrumou em suas costas para em seguida continuar a andar.

Quando chegamos em frente a minha casa, ele me desceu delicadamente e ficou olhando para todos os lados, menos para mim.

— Eu já vou entrando… — Olhei para ele, que ainda não me olhava, e segurei seu rosto com as minhas mãos e apertei, fazendo nascer um bico fofo com as bochechas amassadas.

— Aish… — Ele segurou as minhas mãos e as tirou do seu rosto, finalmente me olhando.

— Todas as vezes que você não me olhar, eu terei que fazer isso?

— Nem pense nisso! — Ele colocou as mãos no bolso e dessa vez ficou me olhando.

Dei um sorriso e me inclinei para frente, ficando um pouco na ponta dos pés, e lhe dei um beijo de alguns segundos. Me virei para trás e entrei correndo dentro de casa, subindo as escadas direto para o meu quarto. Me deitei na cama e a minha esquerda, abri a gaveta do meu criado mudo e peguei a foto rasgada que tinha a minha mãe.

— Ele é muito fofo, certo, mamãe? — Sorri e desceu uma lágrima dos meus olhos.

O seu olhar era tão sereno, tão amigável. Ela realmente odiou tanto a traição que teve que cometer algo tão ruim assim? Tantas perguntas rondam a minha cabeça e nunca acho uma resposta para elas. Eu me lembro por partes que, dois dias antes de sua morte, ela estava trancada dentro do quarto. Não queria me ver e o meu pai também estava me impedindo. Dizendo que ela estava cansada e não queria ser perturbada.

Eu estava quase caindo no sono, sem ao menos tomar um banho, quando o meu celular toca, me fazendo pular da cama e atender o aparelho.

 

— Sim?

Hye Jin… — Podia-se ouvir uma voz de choro.

— Ha Ni? O que houve?

Bem… os meus pais brigaram comigo. Eu posso ir dormir na sua casa?

— Ah, sim! É muito sério?

Hum… — Ela suspirou. — mais ou menos.

— Ok.

Obrigada!

 

Desci as escadas e encontrei Sohee deitada no sofá com o notebook no colo e parecia ler alguma coisa, já que raramente piscava enquanto os seus olhos passeavam pela tela.

— Omo! Você me assustou. — Disse assim que desci as escadas.

— Hye Jin, — Ela se sentou rapidamente no sofá. — você ficou sabendo que os alunos do colégio inteiro criaram uma enquete para nomearem a nova “Deusa Jeguk”?

— O que diabos é isso? Como assim “nova”, já tinha outra pessoa?

— Sim. Era a Choi Yoo Na, do primeiro ano.

— Ah, eu já vi ela no colégio. Quases todos os garotos ficam em volta dela.

— Sim, sim!

— Quem está fazendo parte da “competição”? — Me sentei ao seu lado e passei a ler as informações na tela do notebook.

 

“Votação para nomear a nova “Deusa Jeguk”. Por favor, não deixem de votar nessa tão importante enquete!

 

1º Lugar: 3º ano — Jang Ha Ni (58%)

2º Lugar: 2º ano — Choi Yoo Na (30%)

3º Lugar: 3º ano — Lee Rachel (12%)”

 

— Pelo jeito a Ha Ni vai ganhar. Imagino o quão furiosa a Rachel vai ficar.

— Não acho que a Rachel se importa com essas coisas.—  Olhei para o relógio da sala. — Ha Ni já deve estar chegando.

— O que? — Sohee me olhou de sobrancelha erguida.

— A Ha Ni brigou com os pais dela, então ela vai vir dormir aqui.

— Ha Ni? Brigou com os seus pais? Ela não tem cara de que faz isso.

— Enfim, depois eu pergunto para ela o que aconteceu.

Me levantei e escutei o barulho da campainha. Fui correndo até a porta e a abri, vendo Ha Ni com uma pequena mala na mão. Sorrimos e eu dei espaço para ela entrar.

Hye Jin off~

Ha Ni on~

 

Depois de eu “brigar” com os meus pais, consegui ligar para Hye Jin e pedir para ir dormir em sua casa e, como somos amigas, ela não hesitou em recusar. Nós duas já tínhamos tomado banho e Hye Jin disse que ia na cozinha pegar alguns petiscos para a gente, obviamente, comer e chamaria Sohee. Assim que ela saiu, olhei em volta do quarto, muito organizado e limpo, com as paredes em cor rosa claro, branco e alguns detalhes em turquesa.

— Tão delicado… — Murmurei e olhei para fora da porta, para novamente olhar em volta do quarto. — Agora, às 10:26 PM, o meu “plano” está, oficialmente, entrando em ação.


Notas Finais


Muahaha~ E essa Ha Ni, hein? Que plano é esse que ela tem?

XOXO~ ♥


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