História My Love is a Lie - Epílogo

Cinco anos depois~

— Olá Coreia! — Exclamei assim que coloquei o pé no primeiro degrau da escada que levava até o chão abaixo do avião.

— Wa… Finalmente chegamos! — Taemin apareceu logo atrás de mim e nós descemos todos os degraus.

— Eu… — Fiz um bico e o olhei. — estou com fome.

— Aish… — Ele colocou a mão no peito. — Meu coração parou por alguns segundos por achar que você estava passando mal.

— Lee Taemin, sempre preocupado. Eu estou bem! — Sorrimos e entrelaçamos nossas mãos, de forma que nossos anéis ficassem mais visíveis.

Nesse tempo eu consegui, finalmente, viver uma vida normal. Eu me aproximei tanto de Taemin que acabei sentindo uma grande atração por ele e deu no que deu. Nós estamos namorando há dois anos e meio. Eu concluí o meu tratamento psicológico e estou me sentindo mais do que bem, mesmo que no começo tenha sido um pouco difícil. Eu refiz o terceiro ano e meu pai garantiu uma vaga para mim na faculdade de fotografia, mas mesmo assim eu dei o meu melhor no vestibular e passei com uma das melhores notas. Depois, eu trabalhei por dois anos em uma revista de moda e agora estou de volta à Coreia, e eu realmente espero que eu continue tendo uma vida normal aqui.

Terminamos de comer e logo uma garota, de cabelos curtos na cor castanho claro, aparece dando um tapa na cabeça do Taemin.

— Aish! — Taemin olhou para a menina e logo arregalou os olhos. — R-Rachel?!

— O que?! — Olhei mais para a menina. Ela estava realmente muito diferente.

— Hye Jin! — Rachel veio em minha direção e me abraçou forte. — Quanto tempo… — Nos separamos e ela me olhou com um sorriso. — Você está bem?

— Sim, — Sorri. — e você?

— Eu estou ótima. E já vou dizendo, não foi fácil cuidar do Chanyeol. Em compensação… — Ela levantou sua mão direita, mostrando um anel delicado com algumas pedrinhas. — Ele finalmente me pediu em noivado.

— Ya! Chanyeol te pediu em noivado? — Taemin interviu. — E quem deu a permissão?

— Eu não preciso da permissão de ninguém. — Ela colocou o indicador na frente do rosto dele. — Já sou maior de idade.

Taemin revirou os olhos e Rachel se segurou para não bater no mesmo.

Rachel nos levou até Seoul e no caminho disse o quanto Chanyeol tinha dado trabalho. A fobia que ele tinha, de remédios, tinha se tornado pior pelo fato dele ter sido enganado e por eu ter ido “embora”. O meu coração apertou só de ouvir aquilo e imaginar o quanto ele deve ter sofrido. Enquanto ele estudava, ele também teve aconselhamentos psicológicos e isso me fez pensar o quanto ele é bom fingindo, já que enquanto estava tendo todos aqueles problemas, ele continuou de pé como se tudo aquilo não estivesse o atingindo.

— Quanto tempo vai demorar para chegarmos?

— Um pouco mais que o normal. O senhor Park comprou uma nova casa que é um pouco isolada das ruas movimentadas e barulhentas.

— Ah… Entendo. — Disse olhando pela janela ao meu lado.

Assim que chegamos em Seoul, o meu coração disparou e que os meus lábios me perdoem, mas eu estava os mordendo muito forte. Depois de quase duas horas dentro de um carro, finalmente chegamos em casa.

Desci com receio mas logo esse medo diminuiu, apenas ao sentir a mão de Taemin segurando a minha.

— Está pronta? — Ele me olhou sorrindo e eu assenti.

— Sim! — Retribui o sorriso e seguimos Rachel.

— Estou em casa! Venham todos aqui, porque eu trouxe visita! — Rachel gritou enquanto entrava dentro da grande casa que não era mais a tradicional coreana.

Logo após ela falar isso, pode-se ouvir passos apressados descendo as escadas e esses passos apressados são de ninguém mais ninguém menos que Ha Ni. Sei que pode soar meio estranho, mas… o que ela está fazendo aqui junto com Choi Ji Hoon?

— Hye Jin! — Ha Ni correu em minha direção e me abraçou, quase me derrubando.

— Quanto tempo. Está tudo bem? — Nos soltamos e ela sorriu abertamente.

— Sim! — Ouvimos Ji Hoon pigarrear logo atrás de Ha Ni e ela parou de sorrir. — Quer dizer…

— O que fez dessa vez?

— Eu fugi de casa… junto com o Ji Hoon. — Fiquei boquiaberta. —  Eu não aguentava mais a minha casa. A minha mãe simplesmente estava achando que eu fiz a pior coisa do mundo e ficava me culpando pela prisão do meu pai, mas não se preocupe, porque eu não desisti dos meus estudos e o seu pai está me dando muito apoio.

— Que bom. — Afaguei o seu braço.

Logo pude ouvir mais passos apressados e assim que meus olhos encontraram os grandes olhos do dono desses passos, o meu coração disparou e eu senti a minha garganta travar e logo meus olhos ficarem encharcados de lágrimas.

— Channy.

— Cherry.

Oh deuses… Como eu tinha sentido falta desse arrogante fofo.