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História My Love is a Lie - Trauma


Escrita por: Byunad

Notas do Autor


Me desculpem a demora para postar o 5º capítulo.
Boa leitura! <3

Capítulo 5 - Trauma


— O jovem mestre, Chanyeol, está doente e a senhorita Min Jee teve que fazer uma viagem.

Franzi o cenho e segurei um riso. Jovem mestre? Esse motorista só pode estar brincando comigo.

— Então, você quer que eu vá até a casa do “jovem mestre” Chanyeol, para “cuidar dele”?

— Sim, já que a senhorita Min Jee deixou claro, antes de viajar, que você é a pessoa certa para estar ao lado do jovem mestre quando ele precisar.

Meu deus, o que eu fiz para merecer isso?

Respirei fundo e me virei para a Sohee, que estava parada atrás de mim, sem nenhuma expressão.

— Sohee...

— Não se preocupe, apenas vá!

Assenti e entrei no carro. O mau pressentimento estava me rondando, mas a minha curiosidade, em saber o que o Chanyeol tinha, era maior. Perdida nos meus pensamentos, logo eu cheguei na casa do “jovem mestre”. Saí do carro e entrei na casa, com um pouco de receio, e logo a senhora Lee apareceu e veio falar comigo.

— Querida!

— Senhora Lee, o que houve?

— Foi a Min Jee que pediu para você vir? Essa menina… — Ela torceu o lábio. — O Chanyeol não está se sentindo bem. Só isso.

— Me mostre onde ele está.

— Não precisa se preocupar.

— Por favor… — Disse pegando a sua mão, e sorrindo pequeno.

A senhora Lee suspirou e assentiu, para em seguida me levar até o quarto do Chanyeol. Deixei a minha bolsa no chão e me aproximei da cama. Ele estava suando, com uma bolsa de gelo na testa e virava a sua cabeça para os lados, sem parar. Parecia estar tendo um pesadelo.

— Chanyeol. — Eu me agachei perto dele.

— Mã-Mãe… Mãe…

— Chanyeol! — Encostei a mão em sua bochecha e senti a sua pele quente. — Senhora Lee, a senhora chamou um médico?

— Bem, ele sempre tem isso, e sempre se cura sozinho. Então eu não acho que precise chamar.

— O-o que? — Disse boquiaberta.

— Eu disse que não precisava se preocupar.

— Eu soube que a mãe dele morreu de overdose após largar do senhor Park. Vocês deveria pelo menos pagar um psiquiatra, ou um psicólogo, para ajudá-lo a curar o seu trauma.

— Como soube disso?

— Eu sou amiga da sua filha.— Disse a fazendo suspirar. — Então, chame um médico.

— Não vai adiantar. Ele não toma remédios por causa da mãe.

Para não me estressar mais, respirei fundo e assenti. Me levantei para pegar a minha mochila, e sair daquele lugar, quando sinto o Chanyeol segurar o meu pulso.

— Não vá. — Disse com a voz falha.

— Chanyeol…

No mesmo momento, a Min Jee entra no quarto. Ela estava ofegante e um pouco suada.

— Chanyeol! Hye Jin! — Ela se aproximou de mim.

— Se precisarem de mim, me chamem. — Disse senhora Lee, saindo do quarto.

— Meu Deus… — Disse enquanto o Chanyeol continuava a murmurar.

— Você não estava viajando?

— Me desculpe. Eu pedi para o motorista dizer isso apenas para você aceitar vir aqui. — Respirei fundo.

— Que seja. Pegue uma toalha seca e uma bacia de água fria.

— Está bem. — Disse saindo.

Fiquei segurando a mão do Chanyeol até a Min Jee vir. Molhei a toalha na água, tirei a outra toalha que estava na sua testa, e substitui pela nova. Passei a toalha pelo seu rosto e pescoço, a fim de limpar o suor e deixá-lo mais fresco.

Se passou alguns minutos e ele parecia ter se acalmado. Eu estava sentada no chão, ao lado da cama do Chanyeol, e mantinha o meu olhar em seu rosto.

— Você não tem que ir para a academia? — Perguntou Min Jee, quebrando o silêncio e me tirando do meu transe.

— Hum? Ah sim. Eu posso ir?

— Pode! Não precisa se preocupar. Se mais alguma coisa acontecer, eu te aviso.

— Obrigada. Depois da academia eu volto aqui, só para ter certeza.

— Está bem.

Troquei de roupa e o motorista da Min Jee me levou até a academia. Fazer todos aqueles exercícios me fez esquecer um pouco de Chanyeol, e isso, de certa forma, foi bom. Quando havia acabado os exercícios, fui até o banheiro e tomei uma ducha, vesti a roupa que antes eu estava usando, apesar dela estar um pouco suada. Fazer o que, é o que tem para hoje.

Saí da academia e como esperado, o motorista estava lá. Eu estava cansada, e ainda teria que voltar para aquela casa. Talvez eu me arrependa só um pouco de ter dito que eu voltaria para lá.

Me pergunto se o senhor Park vai estar lá. Sinceramente, eu espero que não.

— Hye Jin! — Disse Sohee, vindo em minha direção, quando eu entrei dentro da casa.

— O-o que está fazendo aqui?

— A Min Jee pediu para eu vir aqui. — Sorri pequeno. — O Chanyeol parece ter melhorado um pouco. — Disse enquanto subíamos a escada. — A febre dele abaixou e não está tendo pesadelos. Agora ele está dormindo feito um anjo.

— Que bom! Eu realmente fiquei preocupada.

Chegamos em frente ao quarto do Chanyeol e eu abri a porta, quase tendo um ataque cardíaco. A pessoa que eu não queria ver, está aqui.

— Olá senhor Park. — Me reverenciei.

— Nos encontramos de novo. — Ele me olhou de cima em baixo, e eu me segurei para não xingá-lo.

— Sim. Eu ainda estou acima do peso, já que hoje foi o primeiro dia que eu fui na academia. Não se apresse para ver a minha mudança, pois eu estarei pronta daqui dois meses.

Sohee nos olhava assustada, parecia que ela podia ver os raios saindo de nossos olhos. Senhor Park, por simplesmente não ir com a minha cara, e eu, por não gostar do jeito que ele me julga.

— Por que dois meses? — A voz do Chanyeol se fez presente no cômodo e todos olharam para ele.

— Chanyeol! — Exclamei.

Em pouco tempo, todos estavam em cima dele, o olhando como se ele tivesse entrado em coma e acordado só agora.

— Me deixem respirar!

— Sim… — Olhei para ele, que estava com os olhos entreabertos. — Você está melhor?

— Por que se preocupa? E aliás, não precisa mais ficar aqui. Não quero vê-la, então vai embora.

Travei no lugar, o encarando, enquanto o mesmo apenas se sentava na cama, com uma expressão indiferente. Depois do que eu fiz por ele, é assim que ele me trata?!

— Depois da preocupação que eu tive com você… — Franzi o cenho. — Está bem, eu estou indo embora! Nunca mais irei falar com você, e se precisar de mim, se tiver interesse em mim, se isso for capaz, já que não passa de um mimado arrogante, e que nunca será capaz de amar alguém, nunca me procure! — Peguei a minha mochila, me reverenciei para o senhor Park e para a senhora Lee e sai dando passos pesados até chegar no meio da rua e parar.

Eu exagerei? Sim, eu exagerei muito. Eu não devia ter falado isso, já que é ele que vai pagar a bendita academia para mim!

— Como eu sou idiota. — Baguncei os meus cabelos.

— Pare de gritar consigo mesma e venha logo. — Sohee apareceu do meu lado e me puxou para o carro.

O caminho todo fiquei pensando na besteira que eu fiz, e ainda na frente dos pais dele do Chanyeol. A Min Jee, com certeza, vai querer me matar! Ela disse para eu ser amigável com os pais dela, para assim conseguir noivar com o Chanyeol. Eu realmente sou uma idiota.

Quando chegamos em casa, fui direto tomar um banho, já que o que eu tinha tomado na academia não foi um dos meus melhores banhos. Depois de tomar um banho demorado, não desci para comer nada, e apenas fiquei deitada na minha cama, tentando dormir.

Era de madrugada quando eu acordei por vontade própria. Eu não estava nem um pouco com sono, totalmente diferente de quando eu estava na academia, ou no colégio. Peguei um livro na minha estante e fui ler, mas não consegui dormir nem por um minuto.

Desistindo, guardei o livro e no mesmo momento o meu celular toca.

 

— Alô?

Você!

— Hum? Quem é?

Você é realmente uma estúpida…

— Cha-Chanyeol?! — Pulei na cama.

Exato. Ok, eu vou direto ao ponto! Que história é essa que você vai na festa que a minha família vai fazer, para achar uma noiva para mim, e você vai fingir ser a minha noiva?

— O-o que? Bem, isso foi ideia da Min Jee.

Mas você aceitou!

— Você deveria se sentir grato a mim.

Por que?

— Porque não vai ter que se noivar com qualquer uma que aparecer em sua frente.

Você já é uma pessoa qualquer. — Falou após rir soprado. — Você realmente acha que os meus pais irão te aceitar?

— Sim, por quê não? Eu sou bonita, inteligente e educada. — Me arrependi na hora de ter dito esse último adjetivo.

Educada? O jeito que você falou comigo não foi nada educado da sua parte.

— Que seja. Apenas aceite a situação, já que eu não irei encher o seu saco, ok? Apenas vamos fingir que se damos bem.

Que assim seja, mas se você ficar inventando histórias para o meu pai, você vai estar morta.

— Ok, ok.

Não venha me ver e não me ligue.

— Hum?

Até essa bendita festa.

 

Larguei o celular no meu lado e massageei as minhas têmporas. Só poderemos nos ver no dia da festa, mas pensando bem, isso vai ser bom.


Notas Finais


Obrigada por lerem.
XOXO~ ♥


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