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História My Love is on Fire - Seulmin - Consequencias


Escrita por: litwordsk

Notas do Autor


Olá leitores, mais um capítulo e este... o penúltimo!
Sim, este é o penúltimo capítulo T.T
My Love is on Fire está muito mais perto de termina e desde já agradeço quem acompanhou a história, do fundo do meu coração S2
Espero que gostem do penúltimo capítulo!
Boa leitura!!!!!

Capítulo 18 - Consequencias


 

●●●

Ao me encontrar com senhor Kang eu só devia desculpas e mais desculpas. Aquele homem era a pessoa mais gentil que conhecia até o momento. Compreendeu-me e simplesmente não brigou. Para falar a verdade o senhor kang foi muito importante no acontecimento de Seulgi. Por incrível que pareça, eu recebi mais força dele, como um pai, e assim continuou sendo. Me explicou a situação melhor que Irene – correndo. Seulgi realmente não se lembrava de nada. Sua memória estava muito debilitada e ela estava adquirindo novas lembranças. Senhor kang já havia falado de mim a ela e o resultado foi como os outros. Seulgi só se lembrava até um determinado período da sua vida, e isso se quer pegava sua época de treino, abolindo absolutamente as meninas do Red Velvet até mesmo suas habilidades. Seu sonhos voltaram a ser os antigos, a maneira como falava e interpretava as coisas... Como parar no tempo, Seulgi havia parado no tempo, sendo comprovado oficialmente pelos médicos.

Ali já pude ter certeza que não adiantaria fazer nada que Seulgi não me reconheceria. Irene para ela é uma amiga nova, que expõe abertamente sobre o nosso presente para Seulgi, onde a nova Seulgi não acreditava, mas recebia de bom grado por ser “engraçado”. Irene havia conquistado a confiança dela, faltava eu. Sim, eu havia perdido a Seulgi.

- Oi, não sabia que viria tão rápido! – Irene me recebe, saindo do quarto onde estava Seulgi. – Sua cara está péssima!

- Obrigada pela carinhosa recepção,noona – ela me abraça de lado, animadamente forçada.

- Como ela está?

- Está bem melhor. Acredito que o senhor Kang tenha lhe contado tudo, certo? – senhor Kang assenti, confirmando. – É uma situação muito triste... Dá para ver que a vida dela parou eu... Não sei explicar, mas é realmente muito triste Jimin.

- Os médicos não podem dar um jeito nisso?

- Seulgi em breve receberá ajuda psicológica, para se recordar. Os médicos a principio estão monitorando seu ferimento, a cirurgia, como seu organismo reagi... – responde o senhor Kang.

- Eu quero vê-la, mas... Não quero vê-la. Sei que seus olhos serão de surpresa, não por me ver, mas por não me conhecer mais. - Irene me consola, agora envolvendo seu braço em meus ombros. Eu realmente não queria rever Seulgi e saber que tudo que vivemos não existe mais para ela e que talvez não volte mais.

- Pense bem Jimin, quanto mais cedo você a conquistar, mais rápido ela poderá se lembrar ou gostar de você novamente. – “gostar de mim novamente... Novamente...Novamente...”, essas palavras rondavam meu pensamento.

- Sim noona, mas é muito difícil. Você tem uma melhor amiga. Um dia ela não se lembra mais de você ou o que fizeram juntas. Isso dói, não dói? – Irene assenti – Agora você se apaixona, como nunca antes. Percebe que o amor chegou até você e te deu a oportunidade de vivenciar, guardar memorias e construir um futuro. O amor vem até você e cura todos os seus complexos, porque aos olhos da outra pessoa é bonito e único. Te revive, na verdade, te acorda pra vida, porque querendo ou não, você toma uma meta na vida, projeter seu amado, o que não pude fazer. Pense noona, isso dói? É como me sinto. Literalmente uma parte de mim pode sair a qualquer momento quando entrar por aquela porta e ver Seulgi não me reconhecer, principalmente pelo nosso passado conturbado.

- Jimin, para tudo a solução é esperança. Dói sim mas tudo pode se encaixar.

- Desculpe noona, você não consegue consolar alguém. Nesse momento pode agir com a sua verdade, expondo a sua verdade. Eu não preciso de consolo, eu  percebi que tudo ficou muito errado. – Irene continuava a me olhar, olhos de pena, de conforto. Me dirijo então ao senhor Kang:

- Senhor Kang, o senhor foi um pai para mim, e sempre será, independente da direção que a vida nos dará. Eu amei sua filha, eu amo sua filha, de uma maneira que não sei explicar. Aconteceu no momento certo, na hora certa e a explicação de como surgiu... Vou lhe dever. Espero que Seulgi tenha sentido ao menos um por cento do meu amor por ela, pois não pude transmitir mais, não deu tempo...

- Jimin, a Seulgi não morrer, para! – Irene soca meu braço, voltando a ser Irene – Vai lá e reconquista ela. Agora pensa no lado bom, você pode corrigir os erros, fazer tudo certo dessa vez.

- Eu não quero o certo, eu quero nosso passado!

- O passado você não tem mais, aceita! Ou você vive com as consequências ou não vive. Seulgi mais que nunca precisa de você, de todos nós, mesmo que seja pra você entregar flores e contar a mesma história todos os dias a ela. Para de se fazer de vítima, todos estamos sofrendo, seus pais, pensou neles? Sua família? Se for para se entregar, continue seu discurso e saia de vez, agora se quiser tentar, tente de verdade! – Irene se aproxima de mim, colocando suas mãos em meu rosto e me puxando para mais perto. – Eu não vou passar a mão na sua cabeça!

- Sim noona... Isso que queria de você, sua verdade!

Irene sendo grossa, ou direta, ou autentica ou verdadeira. Ela despertada a realidade, de uma forma não muito delicada para alguns – como eu – mas ela despertava e estava certa quanto a Seulgi. Eu sabia em mim que precisava reconquistá-la, mas é difícil ingerir a possibilidade de não ter mais. Eu sonhava com o momento dela acordar e poder tê-la em meus braços novamente, o que foi vedado. Não só meu pensamento mas sua vida havia parado, sua carreira, tudo que tanto lutou para conseguir nos seus anos de treino fora jogado fora em segundos. Era realmente muito triste aquilo tudo.

Adentrei em seu quarto. Tentei ao máximo controlar minhas lagrimas, sendo firme para me apresentar como uma nova criatura. Seulgi estava entretida com um pequeno bloco de papel. Ela sorria gentilmente, pálida, magra, ainda com a faixa em sua cabeça, mas não pude ver seus fios de cabelo, provavelmente extintos pela cirurgia. Irene mantinha sua mão em minha costas o tempo todo, passando força.

- Vou apresenta-lo – Senhor Kang sussurra a mim.

- Ela confia em você, noona?

- Somos amigas recentemente. – Irene me responde, acarinhando minhas costas. Assenti ao senhor Kang. Seria agora nosso primeiro novo encontro.

- Filha eu quero lhe apresentar alguém novo, amigo do papai! – Seulgi ainda se mantinha entretida no bloco, como uma criança.

- Seulgi-ah, ele é meu amigo também, muito legal!

- Unnnie, não vai contar mais uma história do meu passado desconhecido, certo? – ela tira atenção ao papel, nos olhando. Meu coração acelera vendo a tranquilidade no olhar de Seulgi e sua indiferença em me ver. Irene apenas ri.

- Não irei, mas está certa. Ele é um dos personagens do seu passado, se não for um dos principais.

- Meu príncipe encantado? – Seulgi me olha, sorrindo amigavelmente. – Desculpe a brincadeira, ela é doida, não fala com ela não.

- Olha se você quiser que ele seja...

- Qual seu nome? – Seulgi ainda me olhava amigavelmente. Eu naquele momento não pensava.

- Park Jimin. Pode ser só Jimin, sou mais novo. – retribuo seu sorriso

- Olá Jimin. Se você faz parte dos contos da unnie, desculpa não recordar de você. Mas podemos ser amigos. – apenas assenti, sem conseguir dizer qualquer palavra. Eu havia esquecido como Seulgi possuía um bom coração.

Irene e senhor Kang ajudaram muito. Conseguimos conversar durante uma hora. Seulgi muito entretida no seu bloco, na qual não sabia o que havia. Ela estava simpática, me recepcionando bem, mas realmente não se lembrando da nossa relação. Perguntei a ela se poderia ver o que havia em seu bloco, ela me mostrou livremente e era o que sempre queria ver: seus desenhos. Tinham vários, muito bem feitos, inclusive adesivos colados em várias folhas. Seulgi me contava do seu sonho de ser desenhista ou cartunista, me mostrando também os contras dessa área e sua insegurança em querer desenvolver esse sonho. Entrei no assunto de cantar e dançar e Seulgi automaticamente recusou, afirmando não dançar e sua voz ser horrível – essas coisas a gente só escuta, né.

Passava tranquilamente as folhas do seu bloco quando vejo nosso desenho. Sim, era nosso desenho: os dois sorrindo e um pequeno jardim como fundo, perfeitamente desenhado de sua imaginação. A data marcava o período que ainda não estávamos juntos e sim brigados, e ao lado, nosso nome combinado: Seulmin. Me estremeci todo ao ver aquele desenho. Era o desenho que Irene havia visto e me contado, desenhado por ela enquanto ainda brigados.

- Esse é o mais bonito, não acha? Não me  lembro quando fiz, mas sei que é meu porque faço isso com a mão das pessoas – ela aponta para um leve defeito em nossas mãos no desenho.

- Posso... Fica com ele?

- Com certeza não! – ela ri – Foi o mais lindo que fiz e mesmo não me lembrando quero guardar... Parecem muito apaixonado, quero ter um amor assim no futuro.

- Você terá, prometo! – digo automaticamente, pois iria reconquistá-la.

- Promete? E se não conseguir achar ninguém?

- Serei eu! – Seulgi me olha fixamente – Mas não deixarei de cumprir minha promessa! – ela assentiu, estendendo seu dedinho para firmamos o acordo.

- Não quebre sua promessa, Park Jimin!

- Não quebrarei Kang Seulgi-sshi!

 

---

 

Enquanto ao Bangtan, estava oficialmente fora do grupo. Foi eu chegar ao dormitório e receber incansáveis broncas e tapas do manager e dos membros. Eu merecia, eu quebrei as regras, mas não havia me arrependido. Jungkook era o mais furioso e aparentemente chateado comigo. Eu não poderia fazer nada, eu sabia das consequências e arrisquei fazer aquilo, agora só poderia seguir em frente. No dia seguinte veria o CEO da empresa, já despachando meu nome do Bangtan. Era nova pra mim aquela situação. Assim como Rap Monster eu também pensava que seria uma estratégia para me manter preso e no final de tudo, eu ainda continuaria no grupo, mas para Jungkook não, eu havia jogado minha carreira no lixo.

Logo pela manha do dia seguinte fui até a sede da empresa. Manager no caminho ia me dando conselhos de como devia me comportar: “Só cala a boca e peça desculpas”, ele dizia. Eu estava um pouco assustado, mas esperançoso que não sairia assim do grupo.

Ao adentrar a sala do CEO, não vejo apenas ele, mas outras pessoas que não conhecia - inclusive um rapaz jovem demais para ser alguém que trabalhasse na empresa - todos sentado compondo uma grande mesa redonda. Apenas me sentei, enquanto curiosamente os membros do Bangtan também adentravam aquela sala. Uma mulher começa uma apresentação, como um seminário. Ela mostrava gráficos e noticias do sucesso e decaídas do grupo. Apenas Rap Monster fazia contato visual comigo, enquanto os outros, ainda furiosos, evitavam meu olhar. Após ela mostrar todos os sucessos, o CEO da empresa começara a falar. Elogiou o grupo, cada membro individualmente, o trabalho dos managers e por fim, enfim, chegou a minha situação. Ele não foi explicito, apenas falou o que havia acontecido, o aviso dado, os itens violados no contrato – itens que não fazia ideia que existissiam. Naquele momento eu pude constatar como a situação estava, mas ainda acreditava que poderia continuar.

CEO então apresentou a nós o garoto novo. Eu não o conhecia, nem entre os trainee. Ele era novo na empresa, da idade de Jungkook, dito como muito talentoso e estava cotado para o próximo grupo que a empresa iria debutar. Ele era vocal, um vocal principal que segundo o manager, se encaixaria perfeitamente no meu lugar. Os membros não faziam contato visual com ninguém, todos de cabeça baixa, furiosos comigo pelo desfalque no grupo e não era para menos, mas eu ainda tinha esperanças.

- Com licença... – Rap Monster interrompe levantando sua mão. CEO apenas assenti, dando a palavra. Rap Monster então se levanta:

- Eu sou ninguém para opinar em alguma coisa. Minha função é exercer meu trabalho, meu canto, minha dança, o que amo fazer. Mas também tenho autoridade para liderar o Bangtan, uma vez sendo eleito o líder. Como líder, peço em meu nome e em nome dos membros... – Rap Monster olha para nós, fazendo Yoongi assenti concordando com algo. Jungkook fez o mesmo. – Que não substitua ninguém. O Bangtan foi formado uma vez e mesmo que saia membros, não substitua ninguém. Não vejo uma boa tática nem para os fãs nem para nós mesmos.

- Quer tomar minhas decisões, isso que vejo?

- Peço ao menos que pense. Uma vez líder sou a voz do grupo. Peço que ao menos pense... – Rap Monster me olha discretamente, me fazendo crer que aquilo realmente aconteceria. Tentei fazer contato visual com Jungkook que forçadamente me ignorava.

- Muito bem, quando tomarmos a decisão vocês ficarão sabendo. Mas sendo substituído, já conhecem seu novo membro. – Rap Monster apenas assenti, de cabeça baixa. – Os outros membros podem ir junto com ele, exceto por Jimin afinal, chegou a hora de conversarmos.

Como uma fila indiana os membros foram deixando a sala, assim como alguns dos assistentes ali presentes. Restaram apenas os managers e o CEO. A conversa me surpreendeu. CEO havia sido uma pessoa que não esperava que fosse. Deu-me satisfação de tudo que havia com Seulgi na noite de não revelarmos o relacionamento, o porquê de não revelar até agora e mais adiante. Deu-me liberdade de expor meu lado e consegui transmitir toda minha sinceridade a ele. Se lágrimas amolece o coração de alguém o dele devia ter derretido. A dor de fazer a retrospectiva dos momentos difíceis que passei foi maior, não tive como controlar. Junto disso, fui sentindo que o Bangtan seria distante de mim, e foi. Eu oficialmente estava fora do Bangtan, como o manager havia dito. A esperança que sentia não era real e por mais gentil que o CEO havia sido, ele não cedeu e me retirou do grupo.

Inconformado com aquilo só me restou implorar por uma segunda chance, mas as chances haviam sido dadas. Claramente me mostraram o tanto de problema para eles que causei nesses meses, encobrindo fugas para o hospital, encobrindo entrevistas perdidas, má apresentações, pois havia vários dias que não tinha estrutura psíquica para realizar alegremente. CEO foi gentil e firme, eu estava fora do Bangtan. Seu ultimo pedido foi para permanecer no dormitório até acertarem as notícias e para ser discreto em relação a saídas, em troca pedi que atendesse ao pedido de Rap Monster, fazendo assim um acordo.

- Jimin, às vezes a situação pode mudar. Eu lhe avisei então o que deu em você? Agora... Olha, eu vejo isso muito desnecessário, extremamente desnecessário, sabia? – Manager lamenta, enquanto estávamos a caminho do dormitório.

- Fui eu que sai, eu que violei as regras...

- Arranja um advogado para reverter isso Jimin, que clausula de contrato são essas?

- Não sei se tenho coragem. CEO foi muito gentil, eu o entendi. Para ter alguém e não ter, melhor não ter oficialmente. Tudo bem hyung, depois vemos isso. – me silenciei, olhando o caminho pela janela do carro e vendo como as coisas mudaram para pior depois do acidente de Seulgi.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!
Nos encontramos novamente com o final!


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