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História My Lucky Boy - Um gay e o trampolim


Escrita por: siwonn

Notas do Autor


Olá, pessoal!
Essa é a minha primeira fanfic em termos de TUDO! O primeiro capítulo ficou mais descontraído, serve mais como um desabafo da parte do Suho, mostrando o seu afeto pelo Chen e a sua grandíssima amizade com Kyungsoo.
Os próximos capítulos serão mais desenvolvidos e só com esse primeiro capítulo, dá pra sentir um cheirinho de SuChen, não? ¬u¬

Enfim, quem decide se vai gostar, ou não, são vocês! E quanto ao próximo capítulo, devo postar na próxima semana. Eu já o escrevi em papel e logo passarei para o word, para corrigir e tudo mais o que tiver direito. Me desculpem se houver algum erro, ainda estou tentando!

♥ Tenham uma boa leitura e beijos! (;

Capítulo 1 - Um gay e o trampolim


Internato Acadêmico para Garotos BLUEBERRY

2016

 

Olá! Seja bem-vindo ao internato blá blá de blá blá blá e eu estou afim de me afogar. Que legal, né?! Não. Na verdade, no momento é sim, mas ainda sou muito novo para sofrer assim por saber que sou apaixonado pelo garoto, que mal entrou no internato, virou o meu melhor amigo e agora, me proporciona tesão. Maravilha! O que falta? Hm, deixe-me pensar... ah sim! Um pouco de vergonha na minha cara.

Definitivamente, depois que, esse ser atraente de pintos entrou no mesmo internato que eu, fiquei extremamente apaixonado por ele. Seu jeito carismático, alegre e bondoso me surpreendeu no momento que pude conhece-lo melhor, e então, surgiu esse apetite sexual maluco. Uma fonte de desejo toma o meu corpo a cada dia que passo no internato, sabendo que, ele está por perto. E sim, tenho certeza que, “ser atraente de pintos” é o melhor apelido para resumi-lo no quesito “garoto que todos querem ter”. Já me dá até uma pontada de ciúmes só de saber, que um monte de gente fica babando nele, ódio total! Porém, é tudo jus a beleza interior - e exterior com certeza -, que me causam espasmos.

E antes de me jogar do trampolim da piscina, eu quero deixar registrado aqui, o nome desse homem iluminado, cujo nome é Kim Jongdae. Bem, agora eu posso pular daqui e nem voltar.

— Adeus, mundo triste e cruel! — Cada vez mais próximo da borda do trampolim, ouço palmas e hesito em olhar na direção do som.

— Suho! Você tem algum problema nessa cabeça de melancia? — Era Kyungsoo próximo a piscina onde eu iria pular. Fiz uma cara de “cão pidão”, implorando para que me deixasse fazer aquilo e o outro só queria saber da minha resposta.

— Tenho sim, e se chama “amor” — Com essa resposta, eu tinha certeza que o mesmo iria implicar.

— Ninguém é tão gay quanto você aqui, Suho. Chega de drama e vamos voltar para dentro. Já estou sentindo frio só nesse bate-papo maluco com você. — Ele disse indo em direção às escadas do trampolim, esperando que eu descesse, mas eu fiz birra e bati o pé como uma criançona que queria comprar algo e não podia. Kyungsoo olhou de deboche para mim e logo em seguida, deu uma risada abafada zoando com a minha cara emburrada. — Você não tem jeito mesmo. Fica tranquilo que um dia ele vai te notar, Junma! —

— Esse apelido é tão ultrapassado, que eu chego a pensar que voltei a ter sete anos novamente. — Ri e fiz biquinho, impaciente para que esse tal dia citado pelo meu amigo, chegasse logo. O mesmo me esperou descer as escadas que pareciam ser de ferro, já que, agora eram pura ferrugem. Todos no internato já sabiam que um leve escorregão naquela escadinha, poderia causar um belo estrago com quem fosse a vítima, e até hoje, eu agradeço aos céus por nunca ter feito parte desse grupo vitimado pelas escadinhas do trampolim.

— Que eu saiba, sou seu amigo desde os sete anos, então eu tenho total direito de te chamar assim, ok?

— Pfff... eu só quero entrar agora. Não foi pra isso que veio me chamar? Se não, eu quero muito voltar a pular daquele trampolim, já que minha vida tá uma droga. — Senti minhas feições caírem, voltei a sentir aquela dor no peito só de pensar, que Jongdae poderia estar com qualquer um por aí. As aulas começaram já faz uma semana, sete dias e muitas horas sem conseguir dar um “oi” para ele.

“Aonde você foi parar, Chen? Preciso tanto olhar pra você. Queria sentir aquele seu abraço que sempre me dá quando nos encontramos.”

— Junmyeon, você está bem? — Continuei cabisbaixo acompanhando, lentamente, os passos do meu amigo tentando guiar-me para dentro do salão principal. Ele vagamente reconhecera que meu problema, não estava envolvido com qualquer coisa relacionada ao internato e sim, com toda a certeza, tinha a ver com o Jongdae. — Sério, hoje você está me assustando demais. Sua viadagem deve estar lhe causando febre. Tudo por causa do Chen. — Eu não conseguia olhar para Kyungsoo sem querer matá-lo, torturá-lo, comê-lo vivo... espera, eu quero “comer” o Chen, e não o meu amigo.

Acho que todos podem perceber o quão dramático eu sou. Ninguém nega isso. Não quando se trata de mim, Junmyeon, o garoto que só sofre, o garoto que só paga mico, o garoto que é tão gay que chega a assustar. Em um capítulo, eu pude notar a minha forte relação com o trampolim do internato e a minha louca paixão por Jongdae, que no mínimo, não sabe nem um terço do que eu sinto por ele.

— Vamos entrar logo. Eu não quero mais olhar pra esse trampolim. — Falei de forma seca, esperando intimidar o meu escudeiro, cujo apelido era Soo. E tudo o que recebi foram algumas risadinhas por parte do mesmo.

“Eu realmente quero esmagar a cabeça desse puto. Que saco! Ele parece tão feliz hoje, que chega a me dar nojo.”

O que está acontecendo comigo hoje? Com certeza fui picado pelo mosquito transmissor de “sangue nos olhos”.

— Calma, Junma. Eu sei que você vai se interessar muito por algo bastante especial. — Disse Kyungsoo tentando me acalmar, algo quase impossível na altura daquele campeonato. Mas ele imediatamente prendeu a minha atenção nessa “coisa” bastante especial, e então, minha postura mudou assim que nos aproximamos da porta de correr feita de vidro temperado, que ligava ao salão principal.

— Eu não estou acreditando no que os meus olhos estão enxergando.

— Pode correr, é Jesus Luz te esperando lá dentro, sua biba chorona. — Nesse momento, pensei em dar um tapa pra cortar a bochecha do menor, contudo o meu corpo não conseguia reagir a isso quando abri a porta e ouvi a voz mais gostosa do mundo.

— Fiquei sabendo que sentiu saudades do seu amigão aqui, Junmyeon. Espero que não tenha esquecido de mim durante essas férias.

Dei o sorriso mais largo da semana, pois era o próprio Jongdae na minha frente.

 

• • •

 

Suas malas estavam no chão e seu casaco amarrado na cintura lhe dava um ar mais despojado. Tive que me conter pra não gritar um “meu gostoso!” ou “será que eu posso te beijar agora?”, eu estaria pagando mico em dobro e é claro, ele correria de mim.

— CHEN! — Corri em direção aos seus braços abertos aos berros. — Eu queria me afogar por sua causa, Chennie... senti tanto a sua falta. — Sussurrei em seu ouvido, sem perceber que estava um pouco exaltado até o próprio Jongdae falar.

— Desculpa, você disse o quê? Queria se afogar por minha causa? — Só então senti as minhas bochechas pinicarem e tentei enrolar.

— N-nada! Eu só disse que queria me afogar num pote de pudim com você. Sei o quanto gosta de pudim. — Indaguei tentando parecer convincente, aproveitei o momento para esconder o meu rosto no ombro do moreno e senti o seu cheiro. Provavelmente deve ter usado um dos perfumes que fica sempre em sua bolsa e com certeza, era o meu favorito...

— J-jumyeon, v-você está me sufocando.

— SÉRIO?! Mil desculpas, Jongdae. — Me envergonhei diante a situação e fiz uma leve curvatura em sinal de perdão. Ouvi mais risadinhas por parte do Kyungsoo e minha vontade de trucida-lo só aumentava.

Piorou quando ele resolveu abrir a boca.

— Haha. Ele só está nervoso, porque estava sentindo a sua falta. Tinha que ver a cara do pobre Suho quando viu que você não tinha voltado no início das aulas. Estava doidinho pra te dar umas beijocas. — Depois de terminar a frase, fez uma mímica horrorosa de alguém beijando e tive nojo.

“Eu vou te sufocar até você não conseguir respirar, Soo...”

— Isso é sério, Junmyeon? O que Kyungsoo falou é verdade?

“Eu vou te sufocar, perfurar, estrangular, até não ter mais rastro de Kyungsoo nessa vida.”

— Alô? Junma? Tá... tá tudo bem? — Ouvi a voz de Jongdae mais uma vez, questionando a minha pessoa. Respirei tão fundo, que eu poderia pegar todo o oxigênio do mundo só pra mim e depois de piscar umas cem vezes, tentando me situar no lugar, me virei para o baixinho provocador atrás de mim e soltei tudo o que a minha garganta era capaz de soltar.

— KYUNGSOO SEU FILHO DA PUTA! EU AINDA VÔO NA SUA CARA, DESGRAÇADO! TÁ QUERENDO ACABAR COM A MINHA VIDA NÉ? SÓ PODE. SEU GAYZINHO DE MERDA! — Comecei a correr atrás do próprio, sentindo a fúria em meu corpo crescer. Por alguns instantes eu pensei que o dia estava melhor com a volta do meu moreno, mas o meu melhor amigo fez questão de me deixar atorado e infeliz novamente. Eu realmente estava com vontade de pular do trampolim.

— Esqueceu, Junma? Tem que se referir à mim como filha da puta. Somos todos gays aqui, querido! Eu sei que me ama.

— EU TE AMO TANTO, QUE QUERO ESMAGAR A SUA CARA!

E assim, eu termino o meu dia: correndo atrás do meu melhor amigo idiota e o pior de tudo... pagando mico na frente do garoto pelo qual eu estou apaixonado.

Vidinha de merda.


Notas Finais


E aí? O que acharam?
Bem, eu adoraria ler alguns comentários hehehehe. Isso me motiva a continuar!
Se puderem me ajudar a divulgar a fanfic, seria ótimo! Mostra pro papai, pra mamãe, pra titia... sausha tô brincando - mas se quiser, não tem problemas.

Aguardem o próximo capítulo com cheirinho de SuChen e mais baixaria com o Kyungsoo!


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