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História My Lucky Boy - Eu fui à uma festa e...


Escrita por: siwonn

Notas do Autor


OI GENTE NINGUÉM ME MATA POR FAVOR AAAAAAAAAAA
Esse capítulo se passa fora do internato e é, eles foram à festa. ;u;

DESCULPA SE FICOU MEIO GRANDINHO PORQUE EU NÃO ESTOU ME ORGANIZANDO MUITO BEM ATUALMENTE AAAAAA ♥
Beijos e boa leitura.

Capítulo 4 - Eu fui à uma festa e...


DUAS HORAS ANTES DA FESTA...

 

A cada minuto que passava eu começava a acreditar, que sofria da síndrome do pânico. Não vou mentir dizendo que não estava nervoso, ou, que não estava nem um pouco à fim de ir àquela festa. Minhas mãos tremiam quando eu fui tomar banho, comer, trocar de roupas, abrir uma porta... qual é o meu problema? Kyungsoo dizia que era a minha falta de homem.

Haviam criado um grupo kakao talk especialmente para quem fosse, obviamente eu estava nesse grupo, porém mesmo sabendo que o Chen estava participando eu não dei a mínima e silenciei o celular com a intuição, de tentar me concentrar em me arrumar.

Ok, eu não sei me vestir e isso é doloroso demais. Sequer eu sabia qual seria a temática da festa!

“Pensa, Junma. Pensa! ” Olhei diretamente para o armário e cocei a minha nuca com um ar de desespero. A pior coisa de ter uma mãe que não mora mais com você, é que todas as suas mordomias de filhinho acabam e no fim das contas, é a sua dependência que ganha. Tinha vontade de viajar quatro horas só para perguntar com que roupa eu iria, contudo ela nem sabia que essas festas malucas existiam e, se soubesse, me perguntaria: “você está namorando, querido? ” E eu não saberia como dizer “mãe, eu sou gay”.

Um pensamento incômodo surgiu em minha cabeça e tentei relutar contra essa ideia. Por que ligar para Kyungsoo? Por que ele era a minha única esperança e já sabe que só pago mico? Claro que sim.

Avancei em direção ao celular que estava em cima da cama, ao lado de algumas roupas que eu havia escolhido – roupas feias, para deixar bem claro. Procurei o seu nome no kakao talk, já que, eu nunca iria fazer uma pergunta daquela para um grupo cheio de garotos. Seria uma das coisas mais estranhas que eu já teria feito.

Assim que encontrei o nome do meu amigo maravilhoso – com um toque de ironia -, não demorou para aparecer umas sete mensagens do próprio me dando as informações sobre a festa. Me espantei principalmente quando li o tema.

Sexy.

“Como assim ‘sexy’? ”

Digitei furiosamente, tentando errar o mínimo que podia. Até quem não estava do meu lado poderia perceber a minha cara de questionamento e medo.

 

Junma: GAROTOOOOOO!!!!!!!! COMO ASSIM SEXY!? O QUE ISSO SIGNIFICA???

 

Para a minha (in)felicidade, ele visualizou rapidamente. Umas das coisas que eu mais admirava nele era a sua habilidade de digitar rápido, coisa que eu nunca fui capaz e mesmo digitando lentamente, erro de maneira tosca.

 

Best Duende (Soo):  você não sabe o que significa esse tema? Tá muito por fora, Suho.

Junma: ah... eu nunca fui em uma festa do Baekhyun e um exemplo de alguém que nunca será sexy, sou eu.

Best Duende (Soo): QUE BOM QUE RECONHECE ISSO, AMOR!!!!

Best Duende (Soo): finalmente abriu os olhos para a realidade e estou me surpreendendo

Junma: tomar no cu é uma boa opção para você também...

 

Percebia também, que qualquer conversa que envolvia Kyungsoo e eu, era uma discórdia. Não conseguia ficar calmo perto dele, já que o mesmo sempre estava me incomodando como todo o melhor amigo faz normalmente. Ainda mais agora que todos nós nos assumimos gays retardados. Na verdade, eu era o único “normal” entre meus amigos do internato, infelizmente eu não consegui conhecer todos, pois meus olhos estavam sempre muito preocupados em observar Jongdae tomando café, tomando leite, comendo pão, andando; maravilhoso.

Meus pensamentos inúteis logo foram perturbados por mais algumas mensagens do baixinho miserável.

 

Best Duende (Soo): eu e baekhyun entramos em um acordo de fazer uma festa com um tema mais picante só pra ver como você vai se sair hahahahaha

Junma: O QUE?????? VOCÊS TÊM MUITA MERDA NA CABEÇA

Junma: só porque eu disse que queria o Jongdae, não significa que vou dar o meu cu pra ele exatamente hoje...

Junma: vocês me pagam!

Best Duende (Soo): garoto, você só sabe reclamar de tudo!!!!!! Sossega hein

Best Duende (Soo): se veste logo e coloca uma roupa beeeeeeeem sensual, sabe? E para de usar reticências que isso é chato demais ok? Beijos e te amo também ♥

 

Respirei fundo e comecei a pensar em todas as formas de me vestir “sensualmente”, até porque eu não tinha nada de sensual, mas algo além de Kyungsoo me dizia que valia a pena tentar esse estilo do Junmyeon sexy - que pelo menos eu não conheço.

Peguei algumas camisas pretas e provei algumas delas para ver qual ficaria melhor em meu corpo. Optei por pegar regatas com a intenção de mostrar mais os meus braços, me senti nu quando me olhei no espelho, porém eu preferi pensar que era tudo questão de costume e se fosse pelo Jongdae, eu faria de tudo para tê-lo em minhas mãos, contudo na minha cama é sempre melhor.

Em seguida peguei uma tesoura, dobrei a regata e fiz alguns cortes na frente e atrás para dar esse tal toque do sexy em mim. Kyungsoo costumava dizer que meu abdômen era perfeito demais para não ser mostrado, e que se não fosse por outro garoto do internato, já teria me pegado há tempos. Dei uma risada espontânea ao lembrar disso, é claro.

A calça jeans também era preta e marcavam minhas coxas que me deixavam com as pernas mais bonitas do que de costume. Bermudas? Eu nem imaginava em usar – pelo menos no internato.

Quando terminei todos os detalhes da roupa, faltava menos de uma hora para ir à festa e tudo o que faltava eram alguns retoques no meu cabelo e na maquiagem. Não quis exagerar, apenas deixei o meu rosto mais limpo e usei uma sombra num tom mais escuro que a minha pele, para fazer um contorno simples em minhas pálpebras. Meu cabelo meio rosa em um tom pastel caía perfeitamente com a roupa preta, sendo a única coisa colorida em todo o visual. Fiz um topete bagunçado e pronto, já estava a caminho do evento.

 

UMA HORA DEPOIS

 

A festa estava completamente lotada. Dava até medo.

A decoração da casa do Baekhyun era esplêndida, mesmo escondida por várias luzes vermelhas e uma plataforma redonda maior que o nível da sala, com um poste fincado no centro. A sacada do pole dance no meio da sala foi muito boa. Percebi o quanto os garotos ficaram satisfeitos com aquela ideia, já que normalmente existiam alguns desses garotos que trabalhavam nas noites de Gangnam em boates gays nos finais de semana, mas hoje estavam especialmente aqui, para satisfazer uns aos outros.

As luzes vermelhas entravam em um contraste intenso com as nossas roupas pretas – a maioria estava de preto – e a fumaça de gelo seco que rodeava a casa tanto por dentro e por fora, dava uma impressão de que a mansão do meu amigo era realmente uma boate.

Antes assustado, agora encantado. Irônico demais da minha parte.

 A casa estava cheia a ponto de ter gente andando do lado de fora, alguns casais já estavam se escondendo atrás de árvores com garrafas de bebida alcoólica nas mãos, outros apenas se beijavam e o resto dançava do lado de dentro. Eu era um dos que estava apenas apreciando a dança dos rapazes quando entrei, mas no momento em que cheguei, um mar de pessoas se abriu dando passagem a Kyungsoo e o dono da festa, Baekhyun. Eles tinham muita moral e isso mostrava o quão a popularidade era importante naquele internato cheio de gays felizes.

Baekhyun estava com o cabelo em um tom de vermelho forte, porém bonito. Estava usando uma calça rasgada na altura dos joelhos e na parte de cima usava apenas um colete jeans todo desfiado, com alguns colares e uma corrente que pendia em seu pescoço. Me senti levemente excitado ao vê-lo vestido daquela maneira com metade do seu corpo à mostra.

A mesma situação serviu para Kyungsoo, que usava uma blusa de renda que exibia a sua pele morena e o quão carnudo o baixinho era. Uma bermuda acima dos joelhos que estava desfiada assim como o colete do ruivo ao seu lado. Havia passado um delineador leve que apenas marcava os seus olhos arregalados que me encaravam da cabeça aos pés.

“Junmazinho do céu! É você mesmo? Diz que é por favor! ” Perguntou Kyungsoo com uma face incrédula ao me ver naquele estado.

“Sim, sou eu. Antes quero saber se estou aprovado com esse visual, ou não. ” Indaguei dando uma voltinha em si, mostrando toda a minha sensualidade em uma roupa.

Sensual foi o gritinho que eu dei ao sentir uma palmada forte em minha bunda.

Arregalei os olhos com medo de que todos teriam ouvido, mas o som estava alto e isso me salvou consideravelmente.

“Olha só Junma, se você e o Jongdae quiserem dar aquela transa básica, eu empresto o meu quarto só para vocês. Se não for tão básico assim, vão para a casa de um dos dois, porque não quero me responsabilizar por gente quebrando a minha cama enquanto fode, ok? Só quem faz isso sou eu! ” Baekhyun falou aquilo com uma naturalidade imensa e tive vontade de rir, mas os comentários não haviam acabado.

“Se eu souber que ele te rejeitou, eu mesmo faço questão de encontrar um homem nessa festa só para te dar uns beijinhos. E se esse cara te rejeitar também, eu resolvo isso. ” Quase vomitei só pensar em estar na cama com o Kyungsoo. Não vou dizer que o motivo é por ele ser o meu melhor amigo – não tem problema em ficar com amigos -, mas sim por ele ser totalmente estranho comigo.

Para ser sincero, nunca tive desejo algum em Kyungsoo, a não ser quando eu o vejo nu andando pelo quarto e penso que poderia ter um homem como o próprio.

Continuei conversando com os dois em menos de duas horas, metade das pessoas na festa já estavam loucas de bêbadas. Eu estava a ponto de ser uma delas se não fosse pelo meu autocontrole com bebidas.

Kyungsoo e Baekhyun já haviam se dispersado há um tempo e nada do sinal de Jongdae pela festa... comecei a pensar em todo tipo de coisa que poderia ter acontecido. “Será que aconteceu algo com ele? Ele mentiu para mim dizendo que viria? ”

Decidi me sentar em um puff distante da bagunça que se formara no centro com os garotos que estavam no pole dance, satisfazendo os outros que estavam abaixo da plataforma, como se fossem clientes doidos para tocarem nos dançarinos. Eu apenas observava como provocavam uns aos outros com beijos e lambidas, bebidas que desperdiçavam e as roupas rasgadas que faziam questão de rasga-las ainda mais.

Provocar. Será que eu não estava provocando Jongdae o suficiente? Queria tê-lo, mas não corria atrás? Preciso usar essa tal sensualidade para possuí-lo onde quisesse? Minha mente estava ficando confusa, o álcool começara a ter os seus efeitos em meu organismo mesmo não bebendo tanto quanto os outros, já enlouquecidos.

Minha reflexão sobre toda a situação havia sido interrompida por uma voz fofa me pedindo para sentar ao meu lado no puff. Quando olhei para o lado e vi um garoto com feições chinesas, dono de covinhas que marcavam as suas bochechas enquanto sorria pedindo passagem. Tentei me controlar para não o apertar já que não o conhecia, mas de algum jeito o rosto do rapaz não me era estranho.

“Prazer, Suho. Me chamo Lay! ”

“Como sabe o meu nome? ” Perguntei assustado ao ver que ele me tratava pelo meu apelido. Naturalmente, as coisas começaram a surgir na minha cabeça.

“Kyungsoo deve ter mandado ele, só pode. ” Sussurrei largando as palavras pelo som alto da festa.

“Na verdade, não foi o Kyungsoo que pediu para eu vir. Foi por minha vontade, sei lá, eu não gosto muito dos ruídos que essa festa causa. ” O fitei intrigado, me perguntava quais eram as suas intenções. O que ele realmente queria? Foi tudo tão de repente que ao me virar, Lay estava alguns centímetros perto do meu rosto, mas o empurrei assustado.

“O que está fazendo!?” Me levantei tentando me afastar dele.

“M-Me desculpe! Eu me exaltei demais, é que você está simplesmente... gostoso demais para os meus olhos. ” Lay falava aquilo como se fosse um canibal pronto para me devorar, foi quando eu comecei a sumir de vista para tentar me esconder.

A coisa mais estranha foi que, em cinco minutos pude perceber o quão estranho pode ser um garoto do meu internato. Gostoso? Eu? Ele estava muito cego, mas não vou negar como ele era lindo e uma questão começou a surgir na minha cabeça; como ele havia descoberto o meu nome?

Aquela havia sido a conversa mais rápida e a mais estranha que eu já tive. Parecia muito insano aos meus olhos, mas para os bêbados, a “pegação” era garantida pelo recinto. Voltei a procurar pelo meu amado Chennie, que aliás, estava meio desaparecido.

Repentinamente, uma gritaria tomou conta do centro do salão onde estavam os garotos que dançavam livremente no pole dance. A música aumentou quando começou a tocar Lady Lucky e meus olhos pularam direto para a figura brilhante em cima da plataforma com a barra de ferro. Era Kyungsoo usando uma roupa ainda mais provocante do que a anterior, seu corpo era tomado por glitter e sua camiseta com uma renda preta deixava seu peitoral exposto.

Possuía um microfone em suas mãos e um sorriso sarcástico tomava conta das suas caretas pelos holofotes mirados no mesmo. O que ele pretendia fazer? MERDA.

“Gostaria de agradecer a todos pela presença de vocês e por especialmente Suho ter vindo. ” Uma gritaria começou sem intenções de cessar até que o baixinho falasse algo novamente. “Então, decidimos que o Suho deveria se apresentar para nós aqui em cima, em um showzinho no pole dance! ” A gritaria aumentou e não teve jeito, eu fiquei bravo, nervoso, tremendo, vermelho.

Kyungsoo era extremamente louco.

Continuavam gritando, mas pelo meu nome. Minha fuga atrás de Chen estava acabada e o único jeito era ir e passar vergonha. “Você só me fode, Soo. ” Refleti sobre isso enquanto andava até às escadas que ligavam o chão a plataforma e por fim tive a noção da grandiosidade do lugar olhando de cima do palco. Que tenso.

“Hora de ser um Suho sexy. ” Falei em tom divertido para os garotos que deram uma gargalhada e mais gritinhos. Ser gay tem uma vantagem: qualquer mico é puro brilho.

Playboy começou a tocar e meu corpo estremeceu; quantas vezes eu já havia sonhado com o meu Jongdae dançando aquela música só para mim... várias vezes, tantas que desisto de contar, mas agora era a minha vez.

Segurei na barra fria ao primeiro toque, porém logo aquecida com o meu corpo colado ao ferro fixo a plataforma. “Você consegue fazer isso. Pense que é um batismo por ir pela primeira vez em uma festa do Baekhyun. ”

Contorcia meu corpo lentamente para dar um giro, em seguida pular e travar as pernas na barra. Posso garantir que é a coisa mais difícil que já fiz, mas graças as minhas coxas bem trabalhadas eu consegui fazer com sucesso.

Os berros eram contínuos e os aplausos também, parecia que eu não estava tão mal até ver um par de olhos tão lindos que logo gritaram o meu nome: era o Chen. Meu Chennie estava me assistindo. Pensei em tantas formas de chamar a atenção... fui na “pior” forma.

“Hora de estourar o sex appeal que existe em mim. ” Calma gente, eu estava bem louco. Isso não é frequente, mas era importante para o momento. Compreendam.

Meus pensamentos mais quentes subiram a cabeça quando eu o vi e naturalmente comecei a me esfregar na barra procurando o meu maldo mais sensual como o Kyungsoo havia me recomendado.  Larguei da barra e retirei minha camisa bruscamente sentindo o ritmo da música tomando conta do meu corpo.

Mais gritaria, mais loucura. Tudo junto.

Chen olhava para mim fixamente com um sorriso safado em seus lábios e comecei a acreditar que estava dando certo.

Eu girava, girava e girava na barra, já estava me sentindo zonzo com tanta empolgação até que...

“SUHO! ”

Caí bruscamente do palco e senti todos os meus ossos se chocando no chão duro. Se eu me quebrei? Machuquei? Nem me importava, pois, o próprio Chen me notou apesar de eu querer muito mais do que aquilo desde sempre.

Enxergava tudo em círculos com montes de pessoas a minha volta.

“Será que morreu? ” “Devemos ligar para a mãe dele? ” “Temos que o levar para o hospital! ”

Tantas vozes e eu não entendia nada. Apena estava rindo para não chorar de dor.

“Suho, você está... bem? ” Uma voz sussurrava lindamente em meu ouvido. Era o Chen, só podia ser ele ali para me ajudar e mais ninguém. Minha visão borrada não podia afirmar nada, mas eu conseguia saber que era o próprio.

“Eu quero te beijar, Chen. ” As palavras fluíram e logo senti aquela boca maravilhosa na minha. O Chen beijava tão bem. E como beijava. “Obrigado, Chen. ” Falei enquanto gemia de dor, mas feliz por ter dado FINALMENTE um beijo naquele homem.

“De nada, mas eu sou o Lay. ”

CANSEI.


Notas Finais


QUE DRAMA GENTE KKKKKKKKKKJKJ
AIAIAIA O QUE ACHARAM?
NADA
POLEMICO?
ESTRANHO?
ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO


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