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História My Lucky Boy - A dor e o amor - Você é a minha sorte (Parte II)


Escrita por: siwonn

Notas do Autor


Adeus ano velho e feliz ano tem tão novo assim...
EU DESAPARECI GENTE ME DESCULPA!!!!!!!!!!!!!!!! feeling sad ;(

Tudo tem um motivo, pessoal e o meu no caso foi o problema com o meu amado computador. Perdio praticamente TUDO das minhas fics e ele ainda não voltou a funcionar direito... mais de dois meses sem computador, apenas sobrevivendo pelo Facebook. Dureza!

"Mas você não tem um celular não, Lo?"

É... não.
Mas desde janeiro tenho juntado algumas economias e vou comprar um celular bem tunado pra me manter viva e atualizar tudo por ele, enquanto não ganho um notebook, ok? Logo voltarei às atividades normais do Spirit e, aproveitando que ficarei uns dias na casa da minha mãe, atualizarei o que eu conseguir aqui!

Pequeno Spoiler: My Lucky Boy está chegando ao seu período final e já aviso para não ficarem tristes...
A probabilidade de uma "segunda temporada" é grande e o casal SuChen se manterá de pé com uma pegada mais diferente e um futuro lindoooo *-----*

Mais uma vez, agradeço ao apoio que a fic vem recebendo e os +80 favoritados!
Todo meu amor para o pessoal do ChenUnionBR no Facebook <3


***LEIAM AS NOTAS FINAIS TAMBÉM E FIQUEM INFORMADOS!***

Capítulo 7 - A dor e o amor - Você é a minha sorte (Parte II)


"CHEN..."

VOCÊ É A MINHA SORTE

 

Sexta-feira. Os alunos começam a se preparar para voltarem às suas casas, diferente de alguns que costumam ficar por não ter para onde ir.

Nunca pensei em chamar um desses garotos solitários para se alojarem na minha casa... seria estranho demais conviver com qualquer um deles e vale ressaltar que, intimidade mesmo, só com o Kyungsoo.

Depois da conversa que tive com o Chen, acredito que também ganhei a confiança do mesmo e quando eu pensava nisso, me sentia ligeiramente feliz e amado. É errado dizer essas coisas e talvez eu seja meio egoísta, mas a questão da Senhora Kim ter falecido foi um fator importante para que eu me aproximasse mais e mais do Chen.

Lembro-me de quando ele estava sentado na minha frente, abraçado ao travesseiro, a blusa deixava um pedacinho do abdômen escapar e meus olhos, vidrados ali, me deixavam frustrado.

Não, eu não sou meio egoísta. Eu sou muito egoísta.

Aquele olhinhos inchados e avermelhados foram a causa da minha rendição a Jongdae... tão inocente e tão bonito. Eu não devia merecer isso, então reflito: Seria ele a minha sorte? Eu, que sempre fui tão azarado, desastrado, tentava fazer as coisas de maneira correta, mas não adiantava nada. Tudo era muito errado até o moreno de coxas grossas, bunda enorme e uma voz deliciosa entrar de vez na minha vida.

Bem, na verdade, fraturar a coluna foi algo de muito azar e beijar a boca do Lay também foi algo nada satisfatório. Nem um pouco.

Mas então eu sou chamado para dar algumas voltas com ele nesse final de semana e aqui estou eu, com um baixinho agressivo na minha frente me ajudando com o que vestir, o que fazer, como agir, como não ficar nervoso, como pedir para tirar uma foto... não custa nada uma fotinho com o seu futuro (talvez) namorado.

A mochila jogada na cama já com algumas peças de roupa dentro e camisinhas. Muitas camisinhas.

Kyungsoo realmente não presta nem para me ajudar a arrumar a bagagem.

— Soo! Eu não vou transar com ele no nosso primeiro encontro. Eu sou um romântico incorrigível e não um tarado viciado em sexo, ok? — Resmunguei de olhos fechados. Estava sentado em um banquinho deixando meu rosto a altura da formiguinha na minha frente, dando liberdade para que ele me maquiasse. Confesso que estava com medo do que ele poderia fazer na minha cara.

— Aham, disso isso para o travesseiro que você estava trepado há uma semana.

— Pare de ironizar, que saco! Eu não posso me excitar nem nos sonhos que você já pega no meu pé.

— Tá, tá bom... — Afirmou ele ajeitando a minha cabeça torta — Agora me faz o favor de sossegar a sua cabeça, senão eu nunca termino isso aqui.

— Só te peço uma coisa, Soo. — Interrompi. — Não me transforme em uma drag queen.

Não demorou para que caíssemos na gargalhada. Estávamos empolgados um pelo outro, felizmente. Ele por estar saindo com um garoto realmente com um teor sexual amedrontador. Sex appeal não faltava ao Kai: sorrisinho tarado, um físico invejável e é óbvio que quando se trata do Kyungsoo, ele vai aproveitar isso tudo.

Deixando de lado os meus pensamentos superficiais sobre o novo namoradinho do meu amigo, eu voltei a tremer, nervoso quando lembrei que estava à algumas horas de me encontrar com o Chen e não minto que, as probabilidades de algo dar errado para mim ainda existiam.

— Pronto, você nem parece o mesmo de meia hora atrás! — Avisou contentemente o baixinho me fazendo abrir os olhos desesperado para ver o "estrago".

Me levantei com uma cara desanimadora, mas isso mudou no momento em que vi o meu reflexo. Kyungsoo havia feito apenas algumas correções nas sobrancelhas, limpou a minha pele e me maquiou de maneira que parecesse algo natural. Aquilo era longe de ser algo real, digo, um Kyungsoo habilidoso com pincéis e um monte de cosméticos. Ele sorriu com a minha cara de espanto.

— Mesmo que eu seja um pouco agressivo, ainda sei ser delicado com algumas coisas, Junmazinho. Eu sabia que você iria se espantar, até porque parece que nunca fez as sobrancelhas... pareciam duas taturanas — Zombou de mim e dei língua ignorando por completo o comentário desnecessário. Mas era certo que minha aparência melhorara cem vezes mais.

Um rosto bonito, coberto com uma fina camada de maquiagem que escondia algumas falhas e marcas vermelhas de espinhas passadas. Nada que me afetasse tanto, porém foi ótimo para a minha auto-estima nessa noite.

— Ok, eu deixei uma muda de roupas em sua mochila e quero que você a vista quando for sair com o Chen.

— Se for coisa feia vai direto para a minha lixeira.

— Não diga mais besteiras! Você é um gay bonito e parece que não gosta de assumir isso, que merda ein, Junma. — Disse Kyungsoo alterando o tom de voz, o que me fez rir de ansiedade. Será que o Jongdae me acha bonito? Eu não sei, mas queria que ele visse não só isso nessa noite, mas também o quanto sou afetado por ele.

— Boa sorte nessa noite com o Kai... Fica tranquilo que ninguém vai  vai invadir o seu quarto essa madrugada, tá? — Ao dizer isso, foi o tempo do baixinho agressivo voltar à vida e me acertar o estômago com a minha mochila.

— Pega isso e vai logo antes que eu estrague o seu topete!

— CALMA EU TO INDO! NÃO TOCA NO MEU CABELO!

— Essa noite é nossa, Junma! Vamos tirar essa inhaca de azar do seu corpo e evite usar a camisinha sabor uva. Digo isso para o seu bem. — Eu fiz de tudo para não me incomodar e só pude virar as costas saindo do quarto e finalmente, indo em direção à saída. Eu estava prestes a me encontrar com o Chen.

 

Alguém me traz uma água com sal, porque eu não estou muito bem.

 

 

 

—————————— ♣ ——————————

 

 

 

Finalmente em casa. Faltava apenas uma hora para me encontrar com o Chen e meu corpo estremecia pertinentemente e a primeira coisa que faço é correr para o quarto e ver o que Kyungsoo havia preparado de vestimenta para mim.

Traço todo o percurso até as escadas como um ladrão em fuga, no meu casom estava fugindo do famoso "atraso" e com certeza, não queria deixar o moreno me esperando como se eu fosse uma donzela. 

A diarista estava fazendo um bom trabalho na casa. Meus pais a contrataram justamente para manter a casa em ordem enquanto todos estavam fora. O chão encerado, os móveis organizados e meu quarto estava impecável, era justo reparar isso e eu dava muito valor a uma boa limpeza.

Arremessei o peso nas minhas costas direto para a cama e respirei fundo tentando recobrar a consciência depois da pequena viagem que fiz. Era hora de ver o que o meu caro amigo preparara para mim e de primeira, arranquei a sacola verde de dentro da mochila com certa pressa. No mesmo momento eu a abri e espalhei um suéter feito com um tecido fino e gola rolê cor vinho e uma calça jeans preta um pouco diferente das que eu tinha: alguns detalhes em couro alguns rasgos na altura dos joelhos e coxas... eu não tinha muito costume de usar coisas com rasgos, mas era para valer agora. Então fui a luta.

Depois de me arrumar, faltavam apenas meia hora para que eu saísse e por isso, eu precisava me apressar. Achei o visual bonito, tudo combinava muito bem e o suéter me deixou com uma aparência mais máscula, mas eu sentia que algo faltava e foi aí que coloquei meu senso de moda para funcionar em uma noite tão importante. Abri o armário procurando o que me faltava e o tempo corria, até me dar de cara com um blazer bege e que caiu como uma luva. Senti orgulho de mim mesmo por ter escolhido uma roupa corretamente.

Agora eu precisava ir e encarar o homem que eu deseja ter para a minha vida.

 

Ao longo da semana eu e o Chen trocamos mensagens perguntando sobre coisas do nosso dia a dia e decidimos onde iríamos nos encontrar. Chegamos à conclusão de que um restaurante seria um ótimo lugar para descontrair e depois comeremos e veremos no que vai dar. Aquilo me deixava ligeiramente nervoso a ponto de querer não ir, mas seria um erro fatal além de que, eu mentiria para ele.

Conversei com o motorista e o convenci de que eu poderia ir sozinho, eu não queria mostrar o meu lado egocêntrico nessa noite, eu queria mostrar o quanto eu posso ser legal mesmo em um restaurante. Decidi ir andando tranquilamente ainda com uns quinze minutos de adianto, o que me deixou aliviado, pois chegaria à tempo de encontrá-lo.

O vento refrescava ainda mais a noite gélida e apressei os passos com medo de que chovesse e meu encontro fosse afetado por isso. Meu estômago embrulhava mais e mais e o nervosismo fizera com que as minhas mãos suassem frio.

 

As luzes da cidade tarde da noite continuavam fortes e o movimento era intenso.

Já próximo do restaurante pude avistar uma sombra formosa e que me fez corar de imediato como se eu fosse um idiota. Chen estava me esperando na porta do recinto com um sorriso feito para me fazer desmaiar.

— Quinze minutos atrasado.

— Ahn? Quê? Mas... — Meu coração quase pulara para fora da boca, mas então ouvi uma gargalhada e minha cara de desespero se tornara uma careta.

— Eu tô brincando, bobão. Eu também acabei de chegar e ah tem mais uma coisa. 

— Então diga, ora.

— Você está muito bonito, Suho. Na verdade, eu sempre te achei bonito.

 

 

 

—————————— ♣ ——————————

 

 

 

— Vou querer apenas uma água, por favor. — Disse educadamente Chen ao garçom que assentiu com um sorriso. A conversa começara a ficar mais interessante. — Suho, nunca disse que estava namorando. Precisa ser tão confidencial assim? — Brincou o mesmo e eu, claro, senti minhas bochechas pinicarem e fiz uma cara de desgosto.

— Nunca disse porque eu nunca namorei. Deprimente, não?

— Uau e você parece realmente não fazer muita questão.

— Certo, mas por quê a pergunta? — Retruquei em tom de questionamento e ele fez uma cara pensativa.

— Ahhhh... No dia da festa do Baekhyun, lembra? Aquele chinês te deu um beijo, então pensei que, sei lá, vocês estivessem tendo algum caso. Me desculpe, eu não sou o melhor garoto com essas coisas de advinhação. — Comentou o moreno inquieto.

Os olhos dele vagavam perdidos pelo restaurante, mas nunca encontravam os meus e quando isso acontecia ele desviava na mesma hora. Eu achava aquilo fofo e engraçado, eu via que ele se sentia envergonhado por fazer uma pergunta daquela e não pude deixar de respondê-lo.

— Chen... — Falei curvando meu tronco para apoiar os cotovelos na mesa e ele finalmente olhou para mim. — Aquilo foi um acidente. Eu o conheci naquela festa e de repente ele se aproveitou do momento, mas eu não queria aquilo de maneira alguma.

O moreno suspirou forte.

— Chen... — O chamei novamente, mas agora eu batia meus pés debaixo do mesa, nervoso.

— Eu entendi, Suho. —

— Não, não é nada sobre esse assunto. É que... você está muito bonito também. Eu gosto da cor azul em você. — Minha sem vergonhice tinha ido pelo ralo. Eu não sabia se tinha tanta intimidade para ter falado uma coisa daquelas e então pensei que ele brigaria comigo, porém ele só ficava mais vermelho. Rapidamente o mesmo cortou o assunto e ambos ficamos aliviados.

— Você e o Kyungsoo sempre foram muito colados né?

— Ele é o único que deixo me chamar de gay encubado e secar as minhas costas depois do banho. — Um silêncio invadiu a nossa mesa e pensei na besteira que havia acabado de falar. — Acho que falei muita coisa, né?

Não demorou meio segundo para o moreno a minha frente dar uma gargalhada.

— Sempre reparei que vocês dois eram unha e carne, mas ao mesmo tempo parecem cão e gato. Nunca se desgrudam e vivem implicando um com o outro... Aliás, ele tem saído com aquele garoto que de vez em quando aparece lá. Seu amigo tem bom gosto para garotos, ein?

— O nome daquele garoto é Kai. Você não sabe do pior, Chennie! — Me aproximei frente a frente com ele para cochichar e ele mostrou curiosidade.

— Diga, diga!

— No dia em que te encontrei no jardim do internato, eu havia pego ele e o Kyungsoo escondidos naquela casinha de madeira e você deve imaginar o que estavam fazendo. — Cochichei tentando ser discreto.

— Eles estavam transando!? — Gritou o moreno, incrédulo e toda a discrição havia ido por água abaixo. Senti o mar de olhos do restaurante caindo sobre as nossas costas, contudo eu só conseguia rir daquela situação.

E assim foi ao longo da noite. Gargalhadas, trocas de elogios e pensamentos sujos que compartilhamos. Não éramos oficialmente namorados e nem estávamos ficando, mas a nossa amizade estava crescendo gradualmente e rapidamente. Houve um momento em que haviamos derramado um pouco de vinho tinto na toalha da mesa e o garçom precisou trocar. Enquanto isso, ficamos sentados sem a nossa comida, olhando um para o outro naquela brincadeira onde não podemos piscar os olhos. Foi a primeira vez que o moreno havia trocado olhares comigo.

 

— Acho melhor irmos, Suho. O restaurante já está no horário de fechar e ainda estamos aqui. — Informou Chen já se levantando da mesa e deixando o dinheiro na mesa com a conta. Então eu contestei.

— Deixe-me ajudar a pagar isso. Quero falar para as pessoas que um dia prestei para algo. — Brinquei e o outro riu levemente.

— Ok, já que você diz, eu deixo você pagar metade. — Resolvemos tudo e assim saímos do restaurante ja com as luzes apagadas.

 

— Chen, obrigado. — Falei dando um corte no mesmo.

— Como assim? 

— Eu tenho muita sorte de conhecer alguém como você e saber que posso contar com isso. — Então lembrei do que o Soo me dissera "ele precisa de você, seu viado..." assim, eu só pude dar um impulso e puxar o moreno para um abraço quente e gostoso. Eu sequer queria soltá-lo e essa vontade aumentou quando eu o ouvi dizer algo.

 

— Eu senti inveja daquele cara quando ele te beijou. Realmente, ele foi muito sortudo.


Notas Finais


GENTEEEEEEWWWWWWWWWWWWWWW
Desculpa se o capítulo não ficou lá grandes coisas e eu to morrendo de fofura awnnnnnnnnnn

Enfim! Digam o que acharam do OTP que tá se formando <3
Próxima att: Aquela Vez
NÃO DESISTAM DE MIM E BEIJOSSSSSSSS


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