Acordei e logo vi a Bruna sentada no sofá, olhando pra porta. Me levantei e encarei ela, até me tocar que tinha alguém batendo na mesma.
— Haa?... Bruna, você sabe quem é?
Perguntei me espreguiçando.
— São eles... Vieram nos matar.
A menor respondeu, com os olhos se enchendo de lágrimas.
— O caralho que vieram!
Corri pro guarda-roupa e fiz um sinal para a Bruna entrar no mesmo. E ela assim fez, logo ela fez um sinal pra mim entrar também, eu entrei e vi que tinha, tipo uma abertura atrás, nós entramos e saímos correndo, achei que estávamos em uma mina abandonada ou algo assim.Mas, não.Estávamos em uma prisão.
— Bruna, não se aproxime dessas celas.
Disse, puxando ela pela mão e a trazendo pra perto de mim.
— Jéssica, que lugar é esse? Essas pessoas parecem estar mortas.
Eu olhei pra ela e logo, chutei algo acidentalmente.
— Ahn? Um celular?
Pego o celular na mão e vejo que tinha uma mensagem nele.
"Fujam!!! Eles te torturam, arrancam cada parte de seu corpo e lhe comem!!! Eles nos fazem de alimento, e se você está lendo isso, por favor, olhe as fotos desse celular! Lá terá um mapa dessa prisão. Eu mesmo fiz, e se conseguir sair, tente encontrar minha família, eu me chamo Erik, e estou aqui faz 4 dias. Acho que não vou sobreviver mais doque isso."
Li assustada e guardei o celular no bolso.
— Bruna, não sai de perto de mim.
Eu olhei em volta e vi um machado no chão, peguei o mesmo e segurei a mão da menor, a puxando.
— Jéssica, vamos procurar o tal de Lucas?
Suspiro e caminho um pouco devagar para ela me acompanhar.
— Vamos tentar.
Caminhamos por umas 2 horas, e logo encontramos uma sala escura, que estava com a porta aberta. Olhei pra Bruna e lhe dei o machado.
— Se alguém aparecer, você enfia o machado na perna, na barriga ou na cabeça, se conseguir alcançar. Mas, se for o Lucas, me chame. Vou olhar essa sala, ok?
Ela balançou a cabeça, dizendo sim e segurou o machado com força. E eu respirei fundo e entrei na sala escura, tentando achar alguma lanterna.Finalmente, encontro uma em cima de uma mesa que estava no canto da sala.Acendi a lanterna e de repente a porta se fechou com força, se trancando por conta própria, pude ouvir a Bruna gritar pelo meu nome.
— Bruna, tome cuidado, eu estou bem! E não saia daí!
Gritei para a menina, e me virei, olhando os cantos.Achei uma bonequinha, sem um dos olhos, e com uma das pernas cortada pela metade.Me virei e pude ver um armário cheio de bonecas de porcelana, me aproximei para olhá-las e encontrei um bilhete na mão de uma delas.
— Ain, porra, por que tinha que estar na mão dessa coisa?
Puxo o bilhete, e ouço um barulho alto atrás de mim, me viro para ver oque era e tinha algo escrito na parede.
"Você será despedaçada"
Senti meu corpo fremir e me virei, olhando para as bonecas. A que estava segurando o bilhete tinha sumido, as duas que estavam ao seu lado estavam dem a cabeça, e uma boneca de pano parecida comigo estava pendurada no pescoço de uma das que ficaram inteiras. Logo, percebo que tinha uma chave no lugar que estava a boneca, oeguei a mesma e me virei, joguei a luz da lanterna em todos os cantos, num deles, tinha uma cadeira e uma garotinha estava sentada nela. Eu engoli em seco e fiquei observando ela, a garota virou a cabeça repentinamente, me encarando. Se levantou e caminhou até mim, me entregando duas máscaras.
— As máscaras irão proteger vocês. Saia daqui, antes que eu resolva enfeitar essa sala com a cabeça de vocês.
Ela disse séria e eu saí correndo até a porta, conseguindo ouvir apenas o grito alto e agonizante dela. Consigo destrancar a porta e saio, vejo a Bruna assustada e pego na mão dela.
— Jéssica, você está bem?
Perguntou me devolvendo o machado.
— Estou... Vamos sair daqui, mas antes... Coloque essa máscara.
Eu não sabia como elas iriam nos proteger, mas colocamos as máscaras e continuamos caminhando.
— Jéssica, olha! Tem uma porta aberta ali no fim do corredor!
Caminhamos até lá,e era uma saída! Saímos da prisão e entramos em uma floresta, acho que minha casa ficava perto. Vi uns homens correndo na nossa direção.
— Bruna, corre!
Gritei e soltei ela, já que não podia correr, por causa do ferimento em minha perna. Ela levou o machado, e eu fiquei ali, os homens se aproximaram de mim e me amarraram, logo começando a me fazer perguntas.
— Para onde vocês iam?
Olhei pra ele com ódio.
— Não te interessa.
Ele me deu um soco, e eu cospi sangue.
— Me responda, vadia!
Logo ouvimos sons de passos, e um homem alto se aproximou.
— Eu mandei vocês baterem nela?
Os garotos olharam pro homem surpresos.
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