1. Spirit Fanfics >
  2. My Memories >
  3. Who is Camila?

História My Memories - Who is Camila?


Escrita por: laurmichellejm

Notas do Autor


Oieeee, voltei, para a alegria de vocês!! Ou nao, sei lá, tomara que sim.

Bom, o capítulo é mais pra voces entenderem a rotina da Lauren no hospital, tentei ao máximo nao deixar maçante, e espero ter conseguido deixar claro sobre o estado dela.

Enfim, sem enrolar muito até porque nao sei o que escrever aqui, espero que gostem, desculpe qualquer erro e boa leitura!!

:)))

Capítulo 2 - Who is Camila?


 

[Narrador Pdv]

Lauren era virada pela terceira vez em alguns minutos, se preparava para dormir depois de tomar uma sopa rala que, de acordo com ela, tinha um gosto ruim de frango. Estava sendo chacoalhada, porém se mexer era reconfortante, saber que não podia levantar a hora que quisesse a deixava desanimada, a incerteza de melhorar e caminhar novamente tirava o brilho dos olhos verdes. A enfermeira saiu do quarto após deixar Lauren de lado, numa posição que seria a mais confortável, Clara ajeitou os travesseiros da filha a cobrindo com inúmeros deles, arrumou o pequeno sofá ao lado da cama e se deitou encarando a filha de lado.

Estava com a cabeça a mil, sua mente machucada se esforçava para tentar lembrar qualquer coisa, sua médica diria que tal esforço seria prejudicial à sua recuperação, mas era o que a mantinha sã naquele momento. Pensar, e com força. E no momento uma certa latina não saia de seus pensamentos, o que sentiu naquele momento simples em que seus olhos se conectaram foi diferente, despertou algo em si que não poderia explicar. Clara esperava que a filha dormisse porém via a inquietação de Lauren, e sabia muito bem o porquê. 

– Está pensando em Camila? – Perguntou sem voltas indo direto ao ponto.

– Não consigo pensar em outra coisa. – Respondeu sincera.

– Tente dormir, meu bem. – Comentou com doçura.

– Eu não consigo, não sem saber o que aconteceu entre a gente. 

– A relação de vocês sempre foi meio conturbada. Aos poucos você se lembra. – Comentou simples sem se aprofundar em 'relação'. 

– Eu sei, mas... senti alguma coisa, é difícil explicar. 

– Eu sei, Lauren, mas tente descansar, está tarde e precisa ficar acordada amanhã.

Clara completou e o silêncio se fez presente no quarto novamente, Lauren encarava o chão sentindo-se abraçada pelos travesseiros, relaxou enfim o corpo se deixando levar pelo sono e pelo cansaço pedindo em pensamento que a noite fosse longa. O dia seguinte seria tedioso. 

.....

Lauren sentia a agulha perfurar seu braço e o sangue jorrar pela seringa mais uma vez, recolhiam seu sangue constantemente, se tornou quase uma rotina e já não se sentia tão tonta quando o fazia. Clara recolhia o café da filha que se contentou com algumas frutas batidas com água, quase sem gosto mas seria melhor do que a vitamina enjoativa. Dra. Kordei estava no quarto acompanhando tudo que os residentes preparavam para levar a paciente para os exames. Lauren seguia com os olhos todo o movimento ao seu redor, dois dos três residentes se aproximaram dela tirando os travesseiros e a transferindo para uma maca menor que seria mais ágil. A mulher se ajeitou como pôde e encarou sua médica que se aproximou da maca sorridente.

– Como vai, Lauren? – Perguntou simpática.
– Bem, na medida do possível. – Sorriu fraco.

– Se sentir alguma coisa durante os exames, sinta-se a vontade em reclamar. – Lauren assentiu. – Certo, vamos começar os exames, se tiver alguma dúvida, qualquer que seja, pergunte e eu respondo com prazer! 

– Vamos fazer um tour pelo hospital? – Retrucou retórica com humor e Clara entrou na conversa.

– Estarei aqui quando voltar. – Sorriu fraco e beijou a testa da filha com ternura.

– Não se preocupe, mãe, vou ficar bem. – Sorriu enquanto a maca começava a caminhar lentamente.

Um dos residentes a empurrava enquanto Normani acompanhava ao lado, passavam com suavidade pelo corredor lotado, enfermeiras, médicos, pacientes, famílias, todos circulando com certa pressa de um lado para o outro, correndo contra o tempo, de um lado pessoas sorrindo aliviadas e do outro algumas chorando em desespero, Lauren ficou atenta a tudo, descobrindo um pouco mais sobre o hospital. O corredor comprido finalmente parou em um elevador, ao lado, outro corredor maior ainda, mas pelo visto entrariam na caixa metálica, Normani rapidamente apertou o botão e todos encararam o visor que mostrava nos andares. Lauren encarou o rapaz alto que estava ao seu lado anotando algo em um pequeno caderno e depois sua médica.

– Estamos em um hospital escola, não é? – Confirmou com uma pequena incerteza.

– Sim, estamos! Eu estudei e me formei aqui. – Sorriu abertamente. 

– Posso te perguntas uma coisa. – Soou como uma criança.

– Claro, sinta-se a vontade.

– Por que decidiu fazer medicina? – Perguntou realmente curiosa.

– Eu não sei, parecia incrível e realmente é. Não como faze-la, mas como, ser medicina, entende?

Normani respondeu simples, mas mostrou muito da paixão que tinha pela profissão, que para ela era mais do que apenas isso. Lauren sorriu com a resposta, era sua médica e confiava nela, e viu como o amor pela profissão a fez incrível em praticar a medicina. Estava viva afinal, e era graças e a ela, e seria sempre grata por isso. O elevador parou onde estavam e enfim entraram nele, subiram apenas um andar e saíram novamente nos corredores sem fim, dessa vez com menos movimento de pessoas. Caminharam um pouco mais até entrarem numa sala com com pouca luz e gelada de mais para os finos lençóis que cobriam o corpo da paciente.

Uma maquina grande ocupava quase todo o espaço e ali ao lado, uma sala menor com alguns monitores, a maca de Lauren parou ao lado do colchão onde com toda certeza ela deitaria, um dos residentes destravou e desceu o braço da maca para que a mulher fosse movida, Normani parou ao lado dela antes de começar o exame. 

– Vê essa maquina? Vamos tirar algumas imagens do seu cérebro para vermos se está melhorando ou não, okay? – Falou de pressa e Lauren assentiu.

– Quanto tempo ficarei dentro dela? – Retrucou receosa.

– É rápido, não se preocupe, estaremos na sala ao lado. – Normani então se virou para sua residente dando as ordens seguintes. – Dra. Adamson? Prepare-a com cuidado.

A residente assentiu e ela e o rapaz passaram e acomodaram Lauren no colchão estreito da maquina, que levou a paciente até mais próximo do grande círculo que tiraria as imagens. Gentilmente, pegou um dos braços de Lauren e o ergueu ao lado de sua cabeça, deixando o outro grudado ao corpo, alinhou a cabeça dela deixando rente a maquina e sorriu reconfortante antes de pedir com atenção.

– Tente não se mexer muito, tudo bem? Chame se precisar. 

O corpo de Lauren gelou por completo quando ela se viu sozinha na sala, o zumbido que a maquina começou a fazer quando enfim foi ligada incomodava seus ouvidos, seu braço estava ficando dormente e teve que ser firme em controlar a respiração para não estragar as imagens com movimentos bruscos, para piorar, a ponta de seu nariz começou a cocar como se o universo brincasse com o momento. Uma luz tocou sua testa seu coração bateu com força, sentiu um enjôo repentino e provavelmente seu braço não estava mais no lugar. Fechou os olhos e os apertou, clamando para sair dali.

"Meu Deus, isso é um inferno." Pensou com raiva daquele momento tão desconfortável.

O zumbido finalmente diminuiu mas não cessou por completo. A residente entrou mais uma vez na sala agora trajando um colete grosso contra a radiação. Com extremo cuidado, virou Lauren de lado para tirar imagens de perfil, pediu mais uma vez para ter cuidado com os movimentos e saiu da sala. Era com certeza um pesadelo, ficar estática num espaço pequeno, Lauren respirou fundo e começou a contar, tentou se distrair como pôde e quase não percebeu quando Normani e ambos os médicos que a acompanhavam entraram ali novamente. Foi colocada de volta a sua maca, dessa vez sentada para que acompanhasse os monitores que foram colocados na sua frente. Uma luz forte saia das telas e as imagens condenavam os cérebro de Lauren. 

Haviam quatro delas ali, duas de frente e duas de perfil, condenando um antes e um depois de cada situação. Normani enterrou as mãos no bolso e cumpriu o que o hospital tinha como maior compromisso, ensinar. 

– Lauren, essas são fotografias de logo depois do acidente. – Apontou para as duas de antes. – E essas são as que tiramos agora. – Mostrou as outras ao lado.

– Parecem iguais. – Comentou um tanto perdida.

– Dr. Charles?! – Chamou e o rapaz se propôs a falar.

– É quase imperceptível. Vê essa mancha? – Apontou para o meio da imagem. – É uma grande poça de sangue que se formou no seu cérebro. Já nessa outra, após as cirurgias, quando o sangramento foi controlado, ela não existe.

– Com sangramento controlado, o risco era mínimo, as margens eram limpas e a recuperação seria rápida, porém... – Normani deu espaço para que Adamson falasse.

– Porém isso a machucou muito e seu cérebro, mesmo com o reparo, se recusou a reacordar, e quando o fez...

– Eu estava sem memória. – Interrompeu e a doutora apenas confirmou. 

– Estamos muitos confiantes de que vai voltar, Lauren, não se abale com isso. – Sorriu fraco porém sincera. – Vamos, temos mais exames a fazer.

– Por favor, nada parecido com esse maquina, lembrem de me sedarem da próxima vez.

Lauren comentou com humor e os três sorriram antes de sair da sala. A manhã estava apenas começando e provavelmente andariam por aquele corredores por mais algumas horas. Aquele era um andar enorme e a maioria das salas eram exclusivas de exames, testes clínicos, projetos para desenvolver métodos cirúrgicos entre varias outras coisas, era como um paraíso ou um parque de diversões para os médicos com ideias e atitudes novas.

.....

As horas finalmente passaram e Lauren estava no quarto novamente, estava em sua maca mais confortável e a vontade, tirando o fato de que sua médica estava prestes a enfiar uma agulha em sua coluna. A mulher estava de lado na cama com as costas nuas, Dra. Kordei estava com a seringa em mãos e passava o álcool no local onde faria o furo, Lauren estava levemente anestesiada e talvez não sentisse nada, apenas a picada usual. Normani finalmente enfiou a agulha na coluna de sua paciente que franziu todo o rosto com o incômodo que sentiu. A médica tirou suas luvas e jogou no lixo hospitalar junto com a seringa vazia e tudo que havia usado ali na hora, acomodou travesseiros nas costas de Lauren e deu a volta na cama para conversar com a mais nova.

– Acabamos. Volto no mais tardar amanhã com o resultado dos outros exames, mas me chame se precisar. Alguma pergunta sobre?

– O que colocou nas minhas costas? – Retrucou fingindo desconfiança.

– Um líquido, para testar seus impulsos nervosos.

– Então meus reflexos vão ficar mais rápidos? – Perguntou esperançosa.

– Não te dá super poderes, Lauren. – Sorriu e a mais novas fingiu decepção.

– Certo, pode parecer estranha essa pergunta, mas eu sei que esteve muitas vezes para acompanhar meu caso.

– Sim, inúmeras, qual a dúvida? 

– Quem é Camila? 

[Flashback on]

Lauren estava estática sobre a cama, incontáveis tubos estavam ligados a ela, alguns alimentando, outros levando oxigênio, a mantendo viva. A tela monitorava os batimentos cardíacos que se completavam com o famoso desenho das linhas infinitas que demonstravam que havia vida nela, apesar de parecer tão morta. Camila estendeu a mão segurando e acariciando com cuidado a de Lauren, estava quente e era reconfortante o simples toque, os olhos castanhos se encheram de água e caíram em uma lagrima pesada, ansiava tanto por ver os verdes mais uma vez, e não sabia quando ou se faria de novo.

– Abra os olhos, por favor. – Implorava baixo como suplica.

– O que faz aqui? – Camila foi supreendida quando uma médica entrou de repente no quarto. – O horário de visitas acabou há horas, sinto muito, não pode ficar. 

– Desculpa, eu só, precisava vê-la. – Se explicou limpando as lágrimas com rapidez.

– Camila, certo? – Perguntou curiosa.

– Deixa eu adivinhar, Dinah lhe contou sobre mim? Pediu que me impedisse de vê-la? 

– Ela só quer o bem da amiga.

– Bom, eu também quero, e sou impedida de tentar. – Falou recolhendo o casaco e a bolsa que estava no sofá. – Ela vai ficar bem, não é?

– Está se recuperando. – Camila assentiu e fez menção de sair do quarto.

– Vai contar à Dinah que estive aqui?

– Volte nos horários de visita, Camila, então não teremos nada a esconder. 

[Agora]

– Você falou com ela? – Pareceu supresa na fala.

– Eu sei que eu não deveria, mas ela me pareceu confusa, e um tanto sozinha. Falei com intenção de ajudar. – Prendeu os lábio inquieta.

– Eu sei. – Sorriu. – Ela veio mais vezes?

– Algumas, mas era raro vir de dia, principalmente quando Dinah estava aqui.

– Sabe por que Dinah não queria Camila perto de mim? – Perguntou tentando entender a situação um tanto estranha.

– Sinto muito, ela não me disse. – A conversa foi interrompida quando o paiger da doutora tocou e ela saiu com pressa do quarto. – Vejo você mais tarde.

Lauren mergulhou em pensamentos mais uma vez, por que Dinah queria Camila longe? O que Camila havia feito de tão ruim para decepcionar a amiga? Pelo que sua irmã havia contado, era uma amizade de infância entre as três, talvez tivesse que forçar demais a mente e se sentiu cansada para isso. A porta do quarto abriu e Clara apareceu sorridente, atrás dela uma enfermeira trazia o almoço, Lauren com certeza não iria gostar do que era, e sabia daquilo. Sorriu com o canto dos lábios para a enfermeira que mostrou o prato do dia, parecia papinha, comida de bebê ou um purê pastoso, o pior de tudo, seria obrigada a comer. 

Clara se sentou ao pé da cama e observou a filha tentar comer, fazia caras feias como uma criança mas comia porque sabia que deveria. 

– Como foram os exames? – Perguntou tentando entender mais do estado da filha.

– Tedioso. Cansativo. Estranho. – Respondeu pausadamente expressando com o rosto cada palavra.

– Sabe que são necessários, não é? E que mais virão.

– Infelizmente. – Respondeu comendo mais algumas colheres da papa e logo mudou de assunto.

– Sabe quando as meninas vêm me visitar?

– Dinah está tendo provas na faculdade, talvez no final de semana. Seu pai volta de viagem amanhã.

– Ele vem me visitar, certo? – Lauren sorriu com toda sua força, lembrava de seu pai, quase mais do que lembrava de qualquer outra pessoa, a conexão que tinham era enorme e agora, mesmo depois de tudo que acontecera, isso não havia mudado.

– Logo pela manhã.

– Sinto falta dele. – Falou um tanto melancólica. – Sinto falta das coisas que não lembro também.

– Eu sei meu amor, tudo vai melhorar e a saudade vai diminuir. 

Lauren apenas assentiu, terminou de comer e se deitou, alguns enfermeiros entraram no quarto para dosa-la com antibióticos e trocar os curativos cirúrgicos, a faixa irritante em sua cabeça deu lugar a uma bem menor, porém seu peito ainda estava repleto de gazes e esparadrapos. Não sentia sono, e o tédio se fez presente, o quarto estava silencioso, Clara estava sentada na poltrona usando óculos e lendo um livro qualquer, ja Lauren encarava o nada sem vontade de nada.

– Mãe?! – Chamou tirando a atenção da mulher. – Pode me arranjar um caderno e uma caneta?!

Clara tirou os óculos e pegou sua bolsa, retirou um caderno pequeno com uma estampa de urso e folheou vendo que haviam pouquíssimas folhas escritas, voltou para a bolsa procurando então algo qualquer para escrever, entregou o caderno e a caneta para Lauren que sorriu agradecida.

– Obrigada.

A mulher abriu o caderno ignorando as duas ou três folhas escritas, escreveu seu nome na capa e parou na primeira folha que achou em branco, olhou para o monitor ao seu lado e copiou a data e a hora. Colocou a caneta sobre o papel torcendo para que seu cérebro soubesse formar as palavras, a letra saiu feia e quase ilegível, mas seu sorriso condenava que escrever não estava na lista de coisas que havia esquecido, e o fez, escreveu e conversou com o caderno. Escreveu tudo que acontecera nos últimos dois dias, o que lembrava, o que queria lembrar, o que sentia e persistia em sentir, os desejos, as vontades, os medos, as dores, cada minuto escrito e descrito da melhor maneira que pôde, decidiu por fim fazer isso enquanto estivesse no hospital, escreveria tudo para não se sentir sozinha consigo mesma, para ligar pontos e o cérebro ligar memórias.

Taylor apareceu de repente no quarto, sorridente, falante, e cheia de coisas para contar, perguntou sobre o dia da irmã e Lauren contou com detalhes enquanto a irmã ouvia com atenção.

– Não foi um dia tão incrível.

– Não queira saber do meu.

– O que tinha pra me falar? – Perguntou e Taylor logo se contraiu.

– Chris e papai vem te visitar amanhã. – Contou algo aleatório para que Lauren esquecesse. 

– Eu sei, mamãe me contou, mas não era isso de tão importante, era? – Desconfiou.

– Não sei se devo te contar, devo? – Brincou convencida.

– Taylor Jauregui. – Repreendeu

– Okay, okay! Camila me ligou. – Falou e Lauren a interrompeu de pressa.

– O que ela disse? Falou de mim? 

– Calma, Lolo, relaxa. – Revirou os olhos com a agitação. – Ela quer te visitar, hoje, o que quer que eu diga?

Lauren pensou, mas não muito, sim, é claro que ela queria, só mais uma vez tinha medo de encarar o passado desconhecido, mas a curiosidade venceu a aflição, e o coração acelerado moveu a boca mais rápido do que o cérebro conseguiu pensar.

– Diga que estarei esperando.



 


Notas Finais


Entao? Gostaram? Pretendo postar no final de semana mas se der posto antes.

Millll beijos pra voces pessoinhas, e ate o proximo :)))


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...