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História My Memories - Me, Myself and I


Escrita por: laurmichellejm

Notas do Autor


Olha quem voltou? Euzinha. (Graças a Bea ela que insistiu pra postar hoje, enfim). CA ESTOU!

Pessoas, não sei o que dizer do capitulo, to meio... Não sei ajcjsjdjdj me digam nos comentarios!!

Desculpe qualquer erro e boa leitura!

Capítulo 3 - Me, Myself and I


 

[Narrador Pdv]

– Como conseguiu convencer nossa mãe a te deixar comigo?

Lauren estava ansiosa, Taylor arrumava o quarto e a preparava para descansar. Sentia um pouco de dor e apensar dos danos que a paciente havia sofrido no acidente, o coma ajudou a se reestabelecer, e Clara via isso nela, o que tornou sua decisão um tanto mais fácil. Claro que o coração de mãe apertou, mas a persuasão da filha mais nova falou mais alto. Como de costume, Taylor moveu peças para que tudo tornasse seus planos, realidade.

– Bom, ela recebeu uma ligação e foi para a instituição. – Taylor respondeu não tão confiante.

– Por que...? – Lauren esperava mais, e sabia que tinha mais.

– Uma das colaboradoras faltou e ela foi cobrir. Nada de mais.

– Taylor, o que você fez? – A preocupação era visível em seu rosto.

– Nada de mais. Eu só invadi os computadores e troquei o horário de uma colaboradora. Ela provavelmente está de folga em algum lugar. – Falou normalmente enquanto gesticulava. – Então eu liguei denunciando que não haviam funcionários suficientes e bloqueei os celulares das outras colaboradoras para que ligassem apenas para mamãe. Ela foi e agora estamos sozinhas esperando pela Camila.

Taylor sorriu satisfeita enquanto a irmã a encarava boquiaberta, ela seria mesmo capaz de fazer tudo aquilo para conseguir um falso encontro? Parecia absurdo demais, e era.

– Foi uma ótima ideia, mas acho que aquela moça pode ser afastada. 

– Você o que? – Gritou incrédula.

– Calma, Lolo, é brincadeira. – Gargalhou observando a cara de assustada da irmã. – Era meu turno essa noite, pedi para que ela fosse para eu passar um tempo contigo. 

Taylor sorriu largamente e Lauren desconfiou, o celular da mais nova apitou varias vezes denunciando inúmeras mensagens, que prontamente foram respondidas, olhava para a tela com um sorriso diabólico enquanto digitava depressa, ela estava aprontando algo.

– Então, você trocou de turno com a nossa mãe para ficar comigo, Camila ligou do nada para falar de mim e espera que eu acredite?

– Claro que não, você é esperta, sabe que estou aprontando.

– Você não tem jeito, Tay. – Sorriu de lado com a sinceridade maléfica de Taylor.

Lauren estava sentada na cama, não era o melhor lugar do mundo para se estar e com certeza nada sexy, mas sentiu a necessidade de conversar com Camila, mesmo num momento tão constrangedor. Não que sentisse vergonha do acidente em si, mas por não se lembrar do passado, poderia ser estranho para ela, ainda mais com alguém que havia mexido consigo em tão pouco tempo. Camila sabia muito de Lauren, e ela, totalmente ao contrário, se via numa sala vazia a espera de respostas e lembranças que preenchessem as lacunas de dúvida.

– Posso saber onde vai, mocinha? – Perguntou fazendo quase um papel de mãe preocupada.

– Uma quase festa, comemoração, algo do gênero.

– Camila?! 

– Ela não era parte do plano, Dinah era, mas ela não pôde vir. Mas Camila não, parece que o destino quis que vocês ficassem juntas. – Respondeu sem tirar os olhos do celular. – E que eu fosse a festa, claro.

Lauren pegou um dos travesseiros que a cercava e o levou até o rosto, afundou-se nele com o intuito de gritar o mais alto que conseguisse, mas a voz falhou e a frustração se fez presente, dizem que a pessoa passa por vários estados de luto, e se houvesse o mesmo para acidentes, Lauren com certeza estaria passando pelo estágio da raiva, queria se lembrar e não poder a deixava furiosa. Taylor se levantou terminando de se arrumar e arrumar o quarto, a noite caiu de pressa e Lauren estava cansada, mais do que queria estar. Uma enfermeira entrou no quarto para dar as últimas doses dos remédios, que deixaram a paciente ainda mais grogue.

– Camila está na recepção, tenho que entregar o cartão, para que ela possa subir. Se importa em ficar alguns minutos sozinha?

– Não, Tay, tudo bem.

Taylor agarrou sua bolsa e caminhou até a irmã deixando um beijo calmo em sua testa e Lauren sorriu com o feito.

– Qualquer problema me liga. Voltarei logo cedo. – A mais nova comentou com firmeza.

– Nada de aprontar, dona Taylor.

– Digo mesmo.

Taylor saiu do quarto finalmente deixando a irmã sozinha. As mãos trêmulas de Lauren começaram a suar e o estômago embrulhou ansioso, tentou controlar o coração para que o monitor não disparasse mas foi uma tarefa realmente difícil. Lauren não tinha ideia do porque estar daquela maneira, mas apesar da aflição, era um sentimento bom, que trazia nostalgia a seu corpo. 

"Que merda está acontecendo comigo?!" Se perguntou de maneira nervosa.

Alguns minutos se passaram e a porta larga finalmente de abriu, o corpo esguio passou por ela de maneira tímida, como se pedisse licença para entrar na vida de Lauren mais uma vez. Camila não conseguia conter o sorriso, seus olhos não buscavam outra coisa a não ser as orbes verdes da mais velha. Caminhou alguns passos se aproximando da maca, em completo silêncio, silêncio esse que Lauren usava para analisa minuciosamente os traços latinos. 

– Camila Cabello, é um grande prazer. – A morena se apresentou estendendo a mão para a mais velha.

– Lauren Jauregui, mas acho que você ja sabe. – Respondeu o cumprimento.

– Eu sei, e sinto sua falta.

Camila comentou um tanto precipitada e quase se arrependeu de apresar as coisas, Lauren apenas abaixou o rosto enquanto brincava com os dedos, bastante tímida, diferente do que a latina lembrava. Camila se sentou ao na beirada da cama com um meio sorriso nos lábios, pegou gentilmente nas mãos da mais velha e a acariciou com a ponta do seu dedo. Um toque tão simples e tão doce que fez o coração de Lauren esquentar.

– Vai dar tudo certo, eu tenho certeza.

Lauren ouvira aquilo algumas muitas vezes desde que acordou, e cada vez parecia mais real, e talvez fosse. Absorvia as palavras pela mente e obrigava seu corpo a acreditar.

......

Poucas horas se passaram e Lauren ja estava devidamente pronta para dormir, Camila estava no pequeno sofá que era reservado para acompanhantes, as luzes estavam todas apagadas e as cortinas fechadas. A latina encarava o teto enquanto arrastava uma unha na outra fazendo um barulho baixo e estridente, era o único som que se ouvia a não ser pelas maquinas que eram constantes. Passar um tempo com Camila fora um tanto estranho, a menina não falava do passado em momento algum, muito pelo contrário, focava no futuro perguntando e fazendo planos que Lauren não entendia muito bem, a mais velha queria respostas e recordar o que havia vivido, mas pelo jeito não era com a latina que as conseguiria. Resolveu então deixar a tensão do corpo e não fazer daquele momento, uma formalidade, afinal eram amigas, ou foram, ou seriam, tudo cada vez mais confuso.

Camila estava um tanto envergonhada, os olhos verdes encaravam seu rosto pela posição em que estavam, e como não podiam ser mover, se concentrou em qualquer outra coisa, tentou pelo menos. O silêncio não era incômodo, mas ambas estavam acordadas e não se falavam, as duas pensando em como tornar aquilo menos constrangedor, estavam agindo como duas adolescentes envergonhadas ao lado de estranhos ou parentes que com certeza não se lembravam.

A mais velha borbulhava por dentro, todas as historias que Taylor havia lhe contado sobre Camila ser agitada não condiziam com aquela realidade. A verdade é que a latina tinha medo, medo de ser rejeitada, de ter perdido quem realmente amava, Lauren não tinha ideia daquilo, apenas achou estranha a atitude dela, e resolveu falar.

– Camila eu... – A voz rouca ecoou pelo quarto e toda a atenção se voltou para ela. – Parece estranho eu ter acordado ha tão pouco tempo com tantas perguntas, mas eu realmente preciso de respostas.

– Eu não gosto do passado, Lauren, e tenho certeza que você não vai gostar. – Falou sincera virando de frente para a mais nova. 

– Por que não gosta do passado? – Prolongou a conversa esperando mais da garota.

– Não acha o futuro mais interessante? – Camila tentou ao máximo desconversar, ficaria horas fazendo aquilo, mas decidiu dar à Lauren o que ela queria, porém do seu jeito. – Que tal jogarmos um jogo?

– E que jogo seria esse? – Retrucou confusa sem saber ao certo como jogar.

– Você me faz uma pergunta e eu te respondo. – Lauren não entendeu, era o que queria desde o inicio, por que transformar uma conversa simples num jogo? Seja la qual fosse. – So tem uma regra. – Pausou com dramaticidade. – A pergunta tem que ser simples, sobre você.

– Como o que? Minha cor favorita? – A princípio era para soar irônico, mas Lauren realmente não se lembrava qual era sua cor favorita ou o número que calçava, e enfim entendeu o real sentido do tal jogo.

– Cinza, bem claro, quase como branco. – Camila respondeu com um sorriso pegando Lauren totalmente de surpresa, talvez não fosse tão ruim assim conhecer um pouco mais de si mesma. – O que mais quer saber?

Lauren pensou com cuidado, o que queria saber sobre si? Passou tanto tempo se preocupando em se recordar das coisas mais importantes que se esqueceu da simplicidade da questão.

– Qual o meu livro preferido? E o filme que me faz chorar. – Havia ansiedade na voz, como uma criança descobrindo algo novo.

– Todos os livros do mundo que fazem você pensar. – Camila respondeu com grandiosidade e um tanto de exagero. – Você sempre gostou de mistérios. – Lauren ouvia atentamente trazendo pra mente tudo que lhe era dito. – E quanto ao filme, você nunca gostou muito de assisti-los.

– Por que? – Retrucou sonolenta.

– Acho que sua mente livre a impedia de ficar duas horas sentada assistindo a um filme qualquer. 

Lauren apenas assentiu atenta as pequenas histórias que Camila contava, se remetiam não ao passado e sim ao presente em branco. A mulher num ato descontraído coçou o cotovelo direito sentindo uma pequena cicatriz ali, passou a ponta do dedo lentamente sentindo a pele desnivelada, e apesar do pouco conhecimento sobre cicatrizes, aquela parecia bem mais antiga que as marcas do acidente.

– Sabe como consegui essa cicatriz? – Os dedos ainda passeavam pela marca como se tentassem se perder no passado.

– Uma intensa briga entre você e uma árvore, a árvore levou a melhor claro.

Lauren gargalhou baixo e voltou à conversa. as duas continuaram o pequeno jogo ate que ela caísse no sono, Camila a observou dormir por bastante tempo, não poderia estar ali sempre que quisesse e esteve pouco durante o coma, então passava todo o tempo que podia observando os traços daquele rosto tão delicado.

.....

Lauren acordou com a cabeça latejando, era uma dor constante atrás de seus olhos que a deixava tonta, piscou algumas vezes se acostumando com a claridade e sentiu o corpo se arrepiar com o frio que fazia ali. Todo o lado esquerdo de seu corpo estava dormente, dormir na mesma posição se tornou dolorido, a mulher fez o máximo de força que conseguia mas quase nada saiu do lugar, apenas seu tronco se moveu e seus braços se esticaram tentando se alongar, porém as pernas, onde a dor era maior, permaneceram estáticas. As orbes verdes rondaram o quarto a procura de alguém, ja estava ficando com raiva daquela dor insuportável.

– Taylor, pode me ajudar? – Pediu em suplica e a irmã de aproximou deixando o celular e um copo sobre uma mesinha.

– Pensei que nunca ia pedir.

Taylor deu a volta na maca apoiando um lençol que a ajudaria a virar o corpo da irmã, a posicionou com cuidado usando não tanta força e invertendo o lado que estava virada, a parte dormente tomou sangue gradativamente e a dor se tornou quase imperceptível. A mais nova agarrou o celular mais uma vez e levou o canudo do copo ao lábios descontraída. 

– Ei. – Chamou a atenção da irmã com os olhos semicerrados. – O que é isso?

– Se chama milkshake. – Respondeu com um sorriso falso.

– Eu sei o que é, quero saber por que não estou tomando também. 

– Você não pode ingerir sólidos, Laur, pensei que soubesse. – A provocação na fala de Taylor era visível, e em suas ações se tornaram ainda mais claras quando tomou mais um longo gole na frente de Lauren.

– Tecnicamente, isso é líquido. – Lauren retrucou fazendo a mais nova revirar os olhos, elas ficariam ali o dia todo se pudessem, ou ate o sorvete derreter, o que acontecesse mais rápido. Foram interrompidas por algumas batidas na porta que logo foi aberta e uma enfermeira entrou sorridente.

– Bom dia, senhorita Jauregui. – Cumprimentou educada. – Deixaram esse bilhete no balcão do andar, e está em seu nome. – A mulher que aparentava ter uns quarenta anos entregou nas mãos de Taylor que agradeceu, e se retirou do quarto.

Era um pequeno envelope de cor azul turquesa, Taylor o virou de lado e ponta cabeça analisando com cuidado, por fim caminhou até Lauren e a virando mais uma vez, dessa vez para que ficasse mais sentada sobre a maca. A mais velha encarou o lado de fora do papel vendo seu nome escrito com uma letra insecável, o abriu logo em seguida dando de cara com um bilhete.

"Acho que não tive tempo de me despedir. Um presente. De, Camila."

Lauren agarrou o objeto brilhante e o encarou por longos segundos, um colar de prata com um pingente de lua na ponta, parecia tão familiar porém nada concreto lhe vinha à mente. 

– Onde foi que ela conseguiu isso? – Taylor demonstrou espanto e Lauren desconfiou.

– O que quer dizer?

– Lauren, você não tirava isso do pescoço, desde os catorze anos, perdeu no dia do acidente. – Falou de uma vez sem tirar os olhos da pequena lua.

– Eu não sei como ela tinha isso, de verdade.

– Ela pode ter comprado outro igual.

Lauren comentou sem acreditar muito naquilo, mas decidiu encerrar a conversa e Taylor se deu por vencida, mais batidas na porta tiraram a atenção das duas, o quarto da mulher estava realmente muito agitado ultimamente. Pegou o colar depressa, colocou de volta no envelope e o guardou embaixo do travesseiro. Taylor se afastou de cama fingindo normalidade e terminando seu milk shake. 

Normani entrou no quarto sorridente, trazia um envelope grande em suas, mãos provavelmente contendo os exames que Lauren havia feito no dia anterior. Estava sozinha e a visita parecia um pouco menos formal.

– Bom dia. – Cumprimentou se aproximando da maca. – Trouxe seus resultados.

– Está sorrindo, então são boas notícias. 

– Algumas sim, outras um pouco menos. – Lauren se ajeitou na cama tomando uma postura preocupada, ouvia com atenção as palavras da Dra. – O teste cognitivo foi excelente, escrita, leitura e reconhecimento, tudo nos padrões, apenas a memória que ainda não se recuperou por completo. – Pausou abrindo o enorme envelope e entregando uma folha com uma quantidade grande de informações. – Bom, sua ferritina está muito baixa, o que quer dizer que não tem comido direito. Precisamos melhorar isso. – Comentou fazendo a paciente se sentir culpada por recusar comida. – Além disso, seu cardiograma alterou, seu coração tem batido irregular e não temos certeza se é por conta da cirurgia, ou se a senhorita anda se preocupando desnecessariamente. 

– A preocupação tem nome, sobrenome, e se chama Camila Cabello. – A mais nova comentou distraída.

– Taylor! – Lauren repreendeu e a menina levantou as mãos tirando a culpa de si. – Não se preocupe, Normani, eu estou bem.

– Não seja tão teimosa, Lauren, tente ocupar a mente. – Normani aconselhou com um sorriso. 

– E minha perna, alguma coisa sobre? 

– Os antibióticos a tem mantido longe de infecções e a circulação não apresenta problemas. – Lauren sorriu abertamente ouvindo aquilo. – Em algumas semanas acho que podemos começar a fisioterapia.

– Eu vou voltar a andar? – Retrucou esperançosa.

– Assim que seu peito cicatrizar. Não queremos que os pontos se soltem ou o processo de cicatrização se repetirá ainda mais lento.

Foi como dar um doce para Lauren e depois tira-lo de sua mão. Normani explicou como aconteceria, seus pontos poderiam se romper se fizesse esforço para caminhar e poderia se submeter a outra cirurgia, sua perna não estava totalmente preparada para sustentar o corpo, estava frágil, mas aquele pouco de esperança faria a mente de Lauren trabalhar e quem sabe o corpo se recuperar mais rápido, sabendo que andar era seu maior desejo no momento.

A Dra. se retirou do quarto alegando estar atrasada para uma cirurgia. Lauren agarrou o pequeno caderno que sua mãe havia lhe dado e escreveu com detalhes sobre a noite anterior e as poucas horas daquele dia, terminou e o guardou novamente aonde pudesse alcançar a qualquer momento. Taylor levantou num susto com um sorriso enorme e o direcionou à irmã.

– Papa está chegando. 

A mais nova se apressou em ajeitar Lauren e o quarto, a paciente havia acordado ha quase uma semana e nada de seu pai, bom, ele estaria ali agora, finalmente, para poder abraçar a filha e dizer o quanto a amava. Os dois tinham uma amizade incrível, faziam tudo um ao lado do outro, até segredos Lauren compartilhava com Michael.

As batidas na porta nunca soaram tão bem nos ouvidos de Lauren, Michael entrou no quarto com um sorriso que não cabia no rosto, correu até a filha a abraçando com força quase esquecendo que estava em um hospital, a mulher retribuiu o abraço com toda a força que conseguiu colocar nele, se soltaram apenas quando a necessidade de olhar um ao outro se tornou maior. Algumas lágrimas caiam do rosto vermelho do pai de Lauren, lágrimas que se misturavam com os sorrisos em um misto de sentimentos.

– Meu bebê, eu senti tanto a sua falta. – Falou depositando um beijo casto na testa da filha.

– Eu também, Papa. Eu também.

No dia do acidente Michael entrou em choque, era sua garotinha em perigo e o desespero tomou conta, esteve ao lado dela todos os dias durante o coma e agora estava ali, melhor, sorridente. Seu peito encheu de felicidade e o coração esquentou. Chris se aproximou da irmã um tanto tímido e a abraçou sem jeito, Lauren apenas retribuiu desconfortável, não sabia se a relação com ele era boa, não se lembrava de seu rosto, apenas pelas historias que Taylor contou.

– Oi, Laur. – Cumprimentou ainda tímido. 

– Ela não se lembra de você, ha. – Taylor falou num tom provocante ganhando um empurrão como resposta.

– Taylor! – O pai repreendeu e a garota pulou para um abraço e um beijo em sua bochecha.

– Como foi a viagem? – Tirou o foco de si da conversa.

– Não mude de assunto, dona Taylor. – Brigou com humor e Lauren sorriu. – Como você está?

– Eu estou bem, me recuperando, não se preocupe. 

O resto de manhã e quase toda a tarde se passou assim, entre conversas, histórias e recordações, Lauren sorria o tempo todo e era um remédio ótimo para sua recuperação, o dia estava agradável e apesar da agitação, era visível a felicidade nos olhos da mulher. Tudo caminhando como deveria.

......

Taylor ensinava a incrível invenção chamada internet para Lauren, ela não se lembrava de muito sobre tecnologia e a irmã se propôs a ensinar entre risadas e o enorme conhecimento da mais nova contemplava os olhos de Lauren. Algumas mensagens chegaram no celular de Taylor e ela as abriu, estava deitada ao lado da irmã na maca e Lauren encarou a tela esperando para que a mais nova respondesse. 

"Dinah: Taylor?! Lauren está bem?"

"Taylor: Está sim, papa veio visita-la hoje!!"

"Dinah: PapaJ está aqui? Mande um beijo pra' ele!"

"Taylor: Mando sim, Dj!"

"Dinah: Posso visitar a Lo no fim de semana?" 

"Taylor: Claro, ela vai adorar."

"Dinah: Obrigada, Tay. Diga a ela que precisamos conversar. Preciso ir, até mais."

"Taylor: Até."

A menina travou a tela do celular o deixando de lado encarando Lauren com uma expressão confusa e um tanto ansiosa.

– O que ela tem pra' me dizer? 

– Acho que saberemos em breve.

 


Notas Finais


Entaoooooo? O que acharam?

O que será que a Dinah tem pra contar? Próximo capitulo tem um pouco mais da rotina da Lauren no hospital e tem também... Hum, vamos ter que esperar o quatro shdjsjdj!'

É isso. Beijos e até o próximo!! Bye


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