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História My Memories - What About the Lilies


Escrita por: laurmichellejm

Notas do Autor


Nossa Julia, esqueceu que tem fic pra postar querida?

Amores desculpa, tava com a famosa falta de ideia entao nao sei se o cap ta bOOOm, mas dei meu melhor :)) enfim, nao morram. Quem comentar vai ganhar um biscoito ;p

Okay, sou de exatas, entao desculpa pela aula de humanas, nsdjsjdj itálico pra ligação e pros pensamentos.

Vamos ao capitulo! Desculpe qualquer erro e boa leitura!

Capítulo 6 - What About the Lilies


 

[Narrador Pdv]

A turma estava barulhenta, a maioria dos alunos conversavam em voz alta, riam exageradamente ou apenas encaravam seus celulares, a ausência de um professor tornava os adolescentes em animais. Camila apenas rabiscava algo no canto do caderno, inerte ao que ocorria ao redor, não se importava tanto, e mais ainda naquele momento que Dinah havia plantado a semente da dúvida na cabeça que já estava confusa. O professor finalmente entrou em sala fazendo todos se calarem de imediato, ele se dirigiu a sua mesa deixando sua pasta sobre ela, agarrou um giz e se virou para o quadro negro, todos prestavam atenção nele e quando terminou voltou a atenção para os alunos com um grande sorriso.

– Primeiramente, bom dia turma. – Começou com animação fazendo todos sorrirem.

– Bom dia. – Responderam em um uníssono e Camila fazia parte dele, era sua aula preferida.

– Alguém pode me dizer sobre o que vamos estudar hoje? – Perguntou e todos levantaram as mãos.

– Flores?! – Uma garota respondeu o óbvio lendo o quadro e ignorando as mãos levantadas que logo se abaixaram.

– É quase isso. Alguém se habilita? – Instigou mas ninguém teve a audácia de erguer o braço novamente.

– Ninguém? – Tentou mais uma vez e alguns se entreolharam esperando que alguém tentasse. – Camila?

A latina sorriu debochada, sabia com certeza que o professor a escolheria, na maioria das vezes ela tinha a resposta, e a certa. 

– Olá, senhor Riggs. – Não que eles fosse velho, apenas uma formalidade, beirava os quarenta anos mas em boa forma. 

– Sabe a resposta? – Retrucou e todos encararam o perfil da morena.

– Conceito. Metáfora. Simbologia. 

Todos encararam o professor atentos ao que viria a seguir, ele confirmou com cabeça e pensou por alguns segundos fazendo um longo suspense.

– Correto. E sabe por que estudamos eles? 

– Está exigindo demais da minha capacidade, professor. – Brincou e a turma caiu numa gargalhada alta.

Camila e os outros trinta alunos ali cursavam letras, muitos para se tornarem escritores renomados e outros com intuito de lecionar, a latina por outro lado estava pelo amor de tinha a filosofia e a literatura, o que viria depois era lucro.

– Conceito. Metáfora. Simbologia. – Repetiu pausadamente como Camila havia feito pouco tempo atrás. – Qual seria sua serventia? Nenhuma a princípio, deixar a obra mais interessante talvez. Mas quem precisa deles? O leitor não pediu uma aula de botânica ou quer quebrar a cabeça para entender as metáforas. – Pausou e voltou ao quadro colocando o nome de algumas flores ali. – Begônias. Hortências. Lírios. Orquídeas.

– Por que escrever algo que ninguém quer saber então? – Um rapaz perguntou do fundo da sala.

– Porque você sabe. – Respondeu simples deixando todos sem entender. – Quem faz a obra? Quem cria? Quem inventa, descobre, destrói e constrói? – Instigou mais uma vez. – Faça pra' você antes de fazer para os outros.

– Então quer dizer que, seja lá o que eu for demonstrar, devo colocar flores no meio? – Um outro menino perguntou e alguns riram.

– E por que não? O amor era como os lírios desordenados no campo. Paixão, luxúria, pureza. – Começou e todos se encantaram. – O sorriso cor de begônia. Timidez, inocência. – Gesticulava em meio a fala. – Seu corpo delicado como uma orquídea selvagem. Beleza, perfeição. – Terminou quase sem fôlego. – Não se trata das flores, se trata de...

– Conceito, metáfora, simbologia. – A turma inteira respondeu e o professor sorriu.

– Que bom que entenderam. – Parou caminhando mais uma vez para o quadro lendo o que escrevia pausadamente. – Redação de mil palavras. Para amanhã.

Estava bom demais para ser verdade. A turma inteira suspirou com tédio e começaram a cochichar, o professor repreendeu e as dúvidas agora eram: como fazer uma redação com as três referências em pouco tempo, uma redação que ficasse boa, digna de nota. 

.......

Taylor estava sentada num banco na área aberta de sua escola, suas amigas estavam ao seu lado e elas conversavam descontraídas. Muitas crianças corriam perto dali fazendo bastante barulho, olhando ao redor, alguns comiam, jogavam bola, ou algum esporte qualquer, uma escola comum no horário de intervalo. 

– Como está sua irmã, Tay? – Uma delas perguntou com o olhar triste.

– Está se recuperando. – A menina sorriu reconfortante.

– Espero que ela melhore logo. – Outra falou também com um sorriso.

Em poucos minutos teriam que voltar para as salas, e lamentavam o pouco tempo que tinham para ficar atoa. Sofia que antes brincava com seus colegas de classe se distanciou indo em direção à Taylor que logo percebeu a pequena se aproximando.

– Preciso falar com você. – Sofi falou decidida com uma postura impotente.

– O que houve? – Taylor respondeu calma, conhecia a personalidade da pequena.

– Em particular.

Sofia saiu em marcha para um banco vazio na área em que estavam, esperando que a mais velha a seguisse, o que realmente aconteceu. Taylor comentou com as amigas e logo foi ao encontro da pequena, encarou os olhos preocupados esperando que ela começasse um discurso.

– Lauren sabe sobre Camila, não é? – Falou o óbvio ligando os pontos.

– Sabe, não se lembra mas sabe. – Respondeu e Sofia assentiu.

– Minha irmã está um caos. – Comentou um tanto aleatório.

– O que tenho a ver com isso? – Semicerrou os olhos e levantou as mãos como se estivesse se livrando de um crime.

– Você? Nada. Mas ela se culpa pelo acidente. 

– Sabe o que aconteceu naquela noite? – Retrucou rapidamente demonstrando espanto. – Como sabe?

– Eu não sei de nada. – Se defendeu com os lábios presos. – As únicas pessoas que sabem são Lauren e Camila, e sua irmã não tem memória e a minha não dirá.

– Aonde quer chegar, Sofia? – Rolou os olhos impaciente.

– Quer saber o que aconteceu naquela noite? O único jeito é juntando ou separando elas. – Levantou se vangloriando da ideia. – Então, o que vamos fazer?

......

Lauren apertava no botão do controle com certa impaciência, os canais trocavam aceleradamente na televisão no alto do quarto, ja era a quarta vez que a mulher dava a volta em todos os canais que existiam ali, nada de bom para assistir. Por fim, sentiu o tédio dominar e desligou o aparelho deixando o controle de lado, deixou a cabeça cair no travesseiro e bufou com o silêncio do ambiente. Taylor do outro lado da porta puxava fôlego para entrar, passou o resto de seu intervalo conversando com Sofia sobre o plano que colocariam em pratica. Andou o hospital inteiro pensando em como abordaria a irmã sem parecer muito forçado, parecia uma missão simples, mas Sofia tornava tudo mais dramático. Finalmente entrou no quarto com o maior sorriso que conseguiu colocar no rosto, jogou a mochila no sofá e abraçou Lauren com força.

– Graças a Deus, eu não aguentava mais ficar sozinha nesse tédio. – Bufou e Taylor sorriu achando graça da situação.

– Que exagero, Laur, mamãe saiu daqui há uma hora. – Rolou os olhos com a reação da mais velha.

– Uma hora sozinha nesse quarto são anos. – Colocou mais drama na voz. – Como foi na escola?

"Como foi na escola? Como foi? Bom, eu e a irmã mais nova da Camila bolamos um plano para que vocês fiquem juntas, se casem e tenham filhos. Foi ótimo." – Taylor pensou sorrindo irônica.

– Bem. Normal. É escola. – Falou nervosa torcendo para Lauren não perceber.

– Aconteceu alguma coisa? 

"Ótimo, ela percebeu." 

– Não é nada, Lo. Fica tranquila. – Comentou mais calma e dessa vez a mais velha não questionou. – E você? O que fez?

– Escrevi, fiz exames, dormi. Nada muito interessante. 

– Vou chamar algumas amigas suas para te tirar do tédio.

– Como a Camila, por exemplo? 

"Okay, deu mais certo do que eu pensei."

– Eu não estava pensando nela especificamente, mas já que você recomendou. 

Taylor se levantou e foi até a mochila, abriu um bolso pequeno na frente e capturou o celular, destravando e voltando para a cama onde estava sentada.

– O que está fazendo? – Lauren perguntou assustada.

– Ligando para Camila. – Falou discando o número rapidamente.

– O que? Taylor? Está ficando louca? – Se desesperou tentando capturar o celular da mão da irmã que se afastou esticando uma das mãos para impedi-la. Sorria sorrateiramente. Esperava ansiosa para que atendesse logo.

– Caiu. – Falou decepcionada.

– Ótimo. – Sentiu-se aliviada. Por pouco tempo. O celular da menor começou a tocar e a mais nova a sorrir. – Taylor, não ouse atender. 

"– Alô? – Falou colocando o dedo indicador no lábio para que Lauren ficasse em silêncio. A mais velha se contraía na maca querendo sumir do planeta.

– Alô?! Taylor?! Aconteceu alguma coisa com a Lauren? 

Não, ela está bem, fique tranquila.

– Por que ligou? – Retrucou curiosa.

– Lauren está com saudades de você. – Comentou recebendo um olhar furioso da irmã. Segurou o riso para não comprometer o plano.

– Ela está? Com saudades? – Desconfiou e sorriu do outro lado da ligação. 

– Sim, será que pode visita-la? 

– Eu estou atolada na faculdade, Tay, a semana está só começando.

– Tem certeza que não pode vir? – Perguntou receosa mordendo o lábio.

– Talvez na quarta, mas sem certeza.

– Apareça se puder, ela vai ficar bem feliz. – Falou e Lauren fez que não com o dedo fuzilando a mais nova.

– Eu vou. E Taylor... Ela gostou dos lírios? 

Taylor franziu o cenho confusa, viu as flores na mesa ao lado e ligou as informações. Claro que havia sido um presente de Camila, como não percebeu antes? Deveria continuar com o plano, certo? Certo

– Ela adorou. São lindas. Tenho que ir, Mila, nos vemos depois.

– Até!"

Taylor deixou o celular de lado e se sentou na cama encarado Lauren que não largou a expressão séria.

– O que eu fiz? – Tentou se livrar da culpa.

– Você é completamente louca, Taylor Jauregui

– Deveria estar me agradecendo. – Se vangloriou e a mais velha rolou os olhos. – Por que não me contou sobre os lírios?

– Contar o que sobre os lírios?

– Você recebeu flores, da Camila, entende? Não tem nada a dizer? – Parecia mais incrédula do que deveria.

– Pessoas recebem flores quando estão em hospitais, é algo normal. Pelo menos eu acho que é. – Não estava firme no que disse, não sabia ao certo, mas parecia correto. – Não é porque são 'da Camila' que significam algo mais. 

– Tem certeza que as flores 'da Camila' não te fizeram pensar em nada?

– Não. – Respondeu sem firmeza.

– Tem certeza? – Instigou.

– Não.

.....

Camila fez uma última curva antes de se deparar com inúmeras crianças e adolescentes no pátio da escola, encostou o carro e buzinou esperado Sofia que logo correu para o banco do carona sorridente. A mais nova ligou a rádio dançando na batida de uma música qualquer que passava, Camila deu a partida em direção a casa delas.

– Por que demorou tanto? – Sofi perguntou encarando o perfil da irmã que se manteve atenta a rua.

– Desculpe, estava preparando um trabalho na faculdade e recebi uma ligação, apenas atrasei. – Sorriu carinhosa.

– Quem te ligou? – Exerceu a curiosidade de criança.

– Taylor.

"Certo, Tay já começou com o plano. Acho que agora é minha vez. Apelar para a fofura? Carinho? Carisma? Tristeza? Definitivamente a tristeza."

– O que ela disse? – Se Camila não soubesse o quanto a irmã era curiosa se sentiria em um interrogatório, apenas decidiu responder.

– Pediu para que eu visitasse a irmã dela. Aparentemente ela sente minha falta.

Sofia parecia um cachorrinho pidão, fez o maior bico que conseguiu e deixou os olhos caídos, até uma lágrima ameaçou cair em seu rosto. Melhor atuação: Sofia Cabello. Claro que se sentia mal por Lauren, mas estava exagerando na reação.

– Sinto falta da Lolo. – Sua voz saiu tão baixa que Camila teve que olhar para seu rosto e viu a tristeza nele.

– Logo, logo ela estará bem.

– Promete que vai leva-la em casa para assistirmos filme? – Pediu manhosa e Camila assentiu. – Será que ela se lembra de mim?

– Eu não sei, vou perguntar quando for ao hospital. 

"Será que deus certo?" 

Sofia pesou o coração, os olhos de Camila estavam vermelhos, com certeza prendia as lágrimas, a pequena se aproximou do corpo da irmã o abraçando de lado, tomando todo o cuidado para não atrapalha-la no transito. Quando a soltou, deixou um beijo em sua bochecha

Logo chegaram em casa, Camila colocou o carro na garagem e Sofia pulou do automóvel correndo para dentro, a mais velha que antes segurava as lágrimas, desabou, estava com raiva de si mesma por acabar com momentos como aquele onde assistir Rei Leão era a sua prioridade, culpa, mais uma vez culpa.

Sofia correu por toda as casa, subiu as escadas e se encontrou em seu quarto, ja estava arrumado e agradeceu mentalmente por aquilo. Jogou a mochila num canto qualquer e pulou em sua cama capturando seu celular. Desbloqueou a tela e logo procurou em seus contatos.

"SofiC: Taylor! Taylor! Taylor! Taylor! Câmbio.

A pequena mandou inúmeras mensagens para que Taylor visualizasse logo.

Taylor: Fala Sofia.

A pequena não viu mas Taylor revirou os olhos.

SofiC: Deu certo com a Lolo? Câmbio.

Taylor: Acho que deu. Com a Camila?

SofiC: Ela chorou, isso é bom? Câmbio.

Taylor: Não sei, deve ser. 

SofiC: Continue com o plano. Câmbio, desligo.

Taylor:  Não estamos falando por rádio Sofia. 

SofiC: Não estraga a brincadeira, Tay.

Taylor: Ta, tanto faz. Câmbio, desligo."
 

Sofia sorria com o plano que corria bem até o momento, deixou o celular de volta no criado mudo ao lado de sua cama e correu para tomar um banho, estava suada por causa do dia na escola, quando acabou, colocou uma roupa qualquer, agarrou a escova de cabelo e correu para o quarto da irmã. Camila estava distraída escrevendo algo em seu caderno, a pequena bateu na porta e entrou logo em seguida. 

– Pode pentear meu cabelo, Mila? – Pediu com um sorriso.

– Claro, meu bem. Vem aqui. 

A mais velha deixou o caderno de lado e Sofia sentou na frente dela com as pernas cruzadas, Camila logo começou a pentear os cabelos castanhos, pelas pontas e depois na raiz, fazia com o maior cuidado possível.

– Você vai visitar a Lolo, não é? – Puxou assunto. Era do que mais falavam ultimamente. 

– Acho que vou, por quê?

– Quero mandar um presente pra ela. – Comentou abaixando a cabeça.

– Não se mexa, Sofi. – Pediu gentilmente voltando a cabeça da menina para o lugar. – O que quer fazer?

– Um cartão. Pra' ela saber que não está sozinha.

Camila terminou com o cabelo da pequena e as duas correram para o quarto cor de rosa. Sofia pegou todas as folhas coloridas que tinha, jogou tudo no chão ao lado de canetinhas, lápis de cor, cola e adesivos. A verdade era que sentia que Lauren estava sozinha, e precisava de consolo, parte do plano fora para fazer Camila feliz, mas consequentemente Lauren ficaria também, afinal, se amavam e ficavam melhores juntas. 

.......

– O que houve? – Normani entrou atordoada no quarto de Lauren, pegou o estetoscópio e levou ao peito da paciente auscultando seu coração acelerado.

– Eu não sei, ela estava bem, foi do nada.

Lauren suava frio, sua pele estava molhada e a respiração descompassada, ardia em febre e o peito inflava necessitando de ar, suplicava por ele trazendo una feição de dor. Taylor chorava compulsivamente, a irmã estava tendo noites difíceis mas nada como aquilo, no coma parecia tranquila, dormindo, mas agora estava em conflito com seu próprio corpo, e era angustiante.

Logo os residentes da doutora entraram no quarto, deitaram a maca e colocaram um balão de ar em sua boca para fornecer oxigênio. Normani aplicava medicamentos para abaixar a febre e analisava exames recentes, nada parecia errado a ponto daquilo. Uma enfermeira secava o rosto cansado da mulher. 

– A cabeça está normal, o peito quase cicatrizando, não tem motivo para isso. – A Dra. lamentava.

– Pode ser algo que ela comeu? Ela pode estar enjoada. – Taylor tentava ajudar como podia.
Lauren estava inerte, fora de alcance, apenas borrões de espalhavam ao seu redor, ouvia tudo mas não era capaz de reagir, não sabia como.

– A perna. – Um lampejo passou pela cabeça da mulher negra. Tirou os lençóis que cobriam sua perna e ali estava o problema, não estava numa cor boa, parecia morta, como aquilo aconteceu? Ninguém sabia responder. 

– O que vamos fazer? 

– Cirurgia, agora.

Continua...
 


Notas Finais


Entao? Gostaram?

Corta ou nao corta? Nao me mata. Amo voces. Vai ter passagem de tempo, aguanta os cores! (Desculpe o cap pequeno)

Tres beijos, ate o próximo.


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