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História My mistery. - Party


Escrita por: Fuckmills

Capítulo 6 - Party


Fanfic / Fanfiction My mistery. - Party

A noite da festa chegou e Regina não havia trocado muitas palavras comigo a manhã toda. Se ela estava afim de me torturar, conseguiu.

Ela estava brava comigo, mas que Diabos eu fiz?

Comecei a me arrumar, cacheando todo o cabelo e me maquiando pra valer dessa vez, coloquei um cropped cinza de manga longa, uma saia bem colada no corpo, aquelas que expõem cada parte definida do mesmo e o salto preto de sempre. Obviamente levei o biquíni e tudo, mas como eles são totalmente elegantes eu preferi não arriscar a ir de qualquer jeito.

Assim que sai, fui direto para a recepção atrás de Granny, precisava saber se ela iria aprovar minha roupa.

—Archie? O que faz aqui? Cade a vovó? — O porteiro estava na recepção no lugar dela e ele geralmente não fazia isso. Até porque, ela sempre estava lá. 
—Ela não apareceu desde cedo. Tive que ficar aqui.— estranho. 
Mas tudo bem, independente de onde ela estiver vai aparecer. Deixei o lugar e entrei em meu carro, indo até o endereço que Ruby havia enviado.

Assim que cheguei fui recebida por seu noivo que estava já na porta fazendo isso com todos. 
'Todos' né, porque todo mundo já havia chegado pelo que notei.

—Não é que ela veio mesmo?— era novamente Neal. Disse atrás de mim, mas logo foi até a minha frente. 
—Como está maravilhosa.— eu sorri agradecida enquanto tentava olhar por cima de seu ombro.

Será que Regina havia chegado? Será que iria vir? Será que foi convidada? Isso é óbvio, quem não convidaria ela? Tosca.

—Obrigada. Regina, já chegou?— como sempre, direta sem intenção. 
—Não sei, mas vamos até ali pegar uma bebida para você.— assim o fiz. 
Cumprimentamos todos que vimos no caminho inclusive Ruby e seguimos até o bar sentando ali mesmo, pedimos vodka com limão e depois uma taça de sidra para cada um.

Me aconcheguei na cadeira e no momento em que rodei na mesma ficando contra o balcão, avistei ela. 
Estava de pé com uma taça de vinho nas mãos, vestida com um vestido prata colado, que cobria tudo porém as costas era nua e um scarpan preto com o solado vermelho nos pés.

Ela estava perfeita, o que não era surpresa para ninguém. Já era incrivelmente linda, mas naquela noite, havia se superado.

Ela conversava com uma ruiva, bem bonita também a proposito.Não sei se foi muito tempo apressiando, mas ela virou sua atenção para mim e eu apenas disfarcei.

—Quem é a ruiva?— perguntei discreta enquanto levava a taça até a boca. 
—A que está encarando?— Já Neal, não. 
—É Zelena.—

Como? Só podia ser brincadeira. 
Pelo que entendi, Zelena foi alguém importante na vida de Regina e hoje ela estava aqui, fazendo companhia a ela? Eu não podia estar me enganando com ela, quero dizer, me iludindo.

—você conhece?— perguntei, enquanto tentava o máximo desviar a atenção. 
—Bom, Regina sempre recebe ela e leva Zelena para todos os lugares, elas tem uma história. Mas todos conhecemos ela mesmo pela sua beleza, que é admiradora.— ele babava pela ruiva sem disfarçar e ela apenas permanecia com sua atenção totalmente a Regina, que parecia rir com tudo o que ela falava. 
Se é o que parece, eu não tinha a menor chance. 
—Mais vodkas, por favor.— sim, no plural.

A festa tinha começado pra valer e todos dançavam, alguns até se jogavam na piscina e eu estava no bar, obviamente não sairia de lá tão cedo.

Regina já havia sumido da minha vista, o que me deu mais motivos para continuar bebendo até cansar. 
Já Neal, coitado. Não saia do meu pé, também porque eu não deixava e ele não faria isso comigo.

—Será que ela me viu aqui?— virei mais um copo. 
—Quem?— ele bebia também. 
—Regina, homem!— gritei. 
—Talvez, mas quem se importa?— 
Fiquei quieta enquanto bebia mais alguns, estava tão fora de mim que havia perdido as contas de qual copo eu já estava a virar. 
Não costumava beber assim, mas a falta dela estava me deixando deprimida e isso de alguma forma estava doendo.

—Eu já venho.— Neal se levantou. 
Segui ele com meus olhos, até que vi ele cantando o primeiro rabo de saia que apareceu. Me enganei quando achei que ele não me abandonaria.
Mas Coitado, eu estava prendendo-o para não ficar sozinha. eu infelizmente, não podia fazer nada. 
Virei mais um copo, estava tudo rodando demais e um calor insuportável. Fiquei um tempo sozinha quando uma ruiva que não me era estranha se aproximou do balcão, ficando ao meu lado. Eu já não estava em um bom efeito das bebidas e ela ainda estava do meu lado? Me dava náusea.

—Por que você me odeia?— falei sem pensar.
—como?— ela respondeu, me olhando. 
—Exatamente. O que eu fiz para você?— me irritava o fato de ainda sim, ela ser toda simpática. 
—Onde você quer chegar?—
—O que você faz aqui?— quanto mimimi.
—Na verdade eu sei bem onde você quer chegar, saiba que entre mim e Regina foi algo diferente, não estou aqui para acabar com os sonhos de ninguém, então não. Eu não odeio você, minha querida. Com licença.— pegou sua taça e se retirou sem olhar para trás.

Eu estava com vontade de chorar. 
Sério, meus olhos lacrimejaram, mas eu tentei evitar o máximo que pude, até que senti alguém segurar forte meu braço ao me puxar e continuou puxando até o lado de fora da casa, nos aproximando de um carro. 
Não tive tempo nem de enxergar o caminho, quando vi já estava dentro do tal carro. A pessoa deu a volta, entrou e quando entrou, meus Deuses. Regina!
Ela nem me olhou nos olhos ou trocou uma palavra comigo, apenas ligou o carro com a cara fechada e deu partida.

—aonde você está me levando?— ela simplesmente não respondeu.

Encostei a cabeça no banco do carro e permaneci em silêncio o percurso inteiro, eu confiava em Regina, para o que fosse. Assim que chegamos no lugar, ela estacionou o carro mas eu estava alterada demais para notar o lugar e as coisas em seu redor. Só reparei quando entramos em um elevador e saímos em uma sala incrivelmente gigante e chique. 
Era a casa de Regina? Ela me sentou no sofá e sumiu de minha vista, voltou só depois de um tempo com uma camisola de ceda. Tirou minha roupa, e nem foi do jeito que eu imaginava as vezes. Mas eu não estava muito bem para reclamar, colocou a camisola em mim e eu apenas continuei sentada no sofá, tonta. Ela me deu um café com aspirina e sentou em minha frente me olhando.



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