História My monster - Familia complicada

​Ele se apresenta como park Chanyeol e sorri de forma discreta e meiga para a sala, eu desvio meu olhar assim que o mesmo o faz, seu sorriso era falso assim como o meu sempre que via meu pai, coloco meu cabelo para trás e decido fazer algo raro, estudar, presto atenção na aula pela primeira vez a muito tempo, minha melhor amiga havia faltado, então paço o recreio na sala estudando ao invés de sair com as outras meninas da sala, no fim da aula, todos saem em disparada enquanto eu guardava meu material, Chanyeol fazia o mesmo, mas guardou tudo rapidamente e passou por mim :

-Meus pêsames

​Ele diz ao passar de cabeça baixa, eu me viro para olha-lo e ele para, levantando sua cabeça, me permitindo encara-lo 

​- boa sorte...você vai precisar hoje 

ele sorri de forma quase sádica e eu sinto um arrepio

-sobre o que você está falando? -​faço uma expressão seria 

​-descubra sozinha, e conversamos amanha

ele segura a alça de sua mochila e sai, eu faço o mesmo depois de um tempo processando suas palavras, assim que chego no portão vejo meu pai, respiro fundo e ando até o mesmo forcando um sorriso

​-vamos para casa logo

​O mesmo estava irritado e eu preferi não falar nada apenas afirmar com a cabeça antes de entrar no carro, fico o trajeto inteiro no celular, mexendo em coisas aleatórias e escutando musica​, chegamos e eu saio do carro correndo, o chofer se despede ali e eu sorrio para o mesmo, "corro" para dentro de casa e vejo que o jantar estava pronto, guardo minha mochila e volto para a sala de jantar que ficava perto da entrada, minha mãe á estava  lá sentada, mas sem expressão alguma, como o de costume, me sento.

​-eu já disse para não fazer isso!!

​escuto a voz de meu pai e olho o mesmo novamente assustada com o volume

-​o que eu fiz? -ela diz co calma e desprezo

​-pare de sumir, deixa-la sozinha, e depois trazer remédios para casa-​ele diz de forma rude enquanto eu janto 

​-eu nn tenho culpa de ser infeliz com você -ela finalmente dirige o olhar dela para ele 

-então vamos nos divorciar logo.....-​bebo meu suco ao escutar ela e sorrio de canto-​ não é como se eu quisesse ser mãe....ou casada com vc

​aquilo doeu no fundo me minha alma, mas eu nn disse nada apenas respirei fundo e engoli em seco, com os olhos um pouco marejados, em segundos meu pai havia se aproximado de minha mãe e se preparou para dar um tapa em seu rosto, mas então parou e se recompôs

​-eu vou passar as ações para ela, me divorciar de você  então você faz o que desejar....enquanto isso, pelo menos finja se importar

-bom agora que tudo já foi discutido de forma tão clara- digo olhando os dois com certa raiva- ​eu vou ir me deitar.....boa noite 

​me levanto e vou para o quarto, assim que chego na mesma eu não consigo mais conter as lagrimas, depois de certo tempo me deito e acabo por dormir de tanto chorar, sou acordada no meio da noite por um estrondo e me sento na cama , me visto e volto a deitar, mas logo o cheiro de fumaça e o fogo se alastram pela casa, fui até o quarto de meus pais correndo, mas o mesmos não estavam lá, então saio de casa e chamo um bombeiro, os mesmos chegam atrasados, tudo já estava no chão.

Park bo gum (um amigo de infancia), havia passado uma grande parte de sua infância comigo então  me ofereceu sua casa por algumas noites e eu aceitei um tanto feliz, eu havia saído de um banho e pego uma roupa dele emprestada, o mesmo estava lendo com o cabelo molhado, como eu conhecia sua casa muito bem, com paços apressados peguei o secador de cabelo e o liguei, começando a secar o cabelo do mesmo que sorri, eu ia desligar , quando senti sua mão sobre a minha

-continua....acho que ainda nn secou muito bem ele diz um pouco tímido

​-okay! mas depois vamos ter que sair para fazer algo ​digo voltando a secar seu cabelo e ale sorri novamente de maneira doce

​-então eu terei que trabalhar para nos sustentar ​termino de secar seu cabelo e me sento perto do mesmo

​-basicamente, por mais que eu tenha dinheiro ..... sorrio​​ -eu vou ser boazinha e cuidar de você em troca

-isso parece meio injusto​ ele me olha com a sobrancelha arqueada e eu recebo uma ligação que nos interrompe

​​-já volto -​sorrio fraco e atendo 

​"lamento informa-la, mas seus pais morreram no incêndio" 

​Não escuto mais nada e abaixo o celular, chorando novamente com tudo aquilo, sem poder escutar mais nada, soluçando, Bo gum logo aparece no corredor e se senta ao meu lado, já que eu estava sem forças e havia me sentado no chão, o mesmo me abraça o que só incentiva as lagrimas a caírem com mais facilidade...

-Eu vou cuidar de você

​o mesmo tentava me acalmar e acolher

​olho o mesmo que limpa minha lagrimas

-foi você ?

​o mesmo engole em seco e desvia o olhar

                                                                       ​Continua....

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