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História My New Hope - Estou Bem


Escrita por: walkerzei

Notas do Autor


Oi gente sz
Fiquei triste que ninguém comentou no capítulo anterior, espero que comentem nesse (por favor rs)
Obrigada pelos favoritos que estão sempre aumentando (apesar de que a maioria dos leitores não dão sinal de vida)
Espero que gostem <3

Capítulo 27 - Estou Bem


⁃    Meu braço está como fogo. - reclama o homem. 

    ⁃    Eles já estão vindo Donnie, trinta minutos ou menos. - diz Paula. 

    ⁃    Ele não tem trinta minutos. - digo, e eles olham pra mim. - Os nervos estão morrendo. Se ele não receber ajuda, perderá o braço, talvez a vida. Seu homem pode ajudar, está na hora de acabar com isso. 

Ela revira os olhos e volta a Donnie. 

    ⁃    Trinta minutos. 

Ela se afasta, indo em direção a parede. 

    ⁃    Sabe qual é o meu problema? - pergunta o homem, se levantando. - Ela fez isso comigo! - aponta para Carol. - Fez e está sentada ali, sem nenhum arranhão. Você não vai fazer a troca, vamos mata-las agora. 

    ⁃    Não, esperaremos os outros.

    ⁃    Atire no braço dela então. 

    ⁃    Não. 

    ⁃    Vai ficar ao lado de uma vadia ao invés do meu? 

Antes que continuasse a falar ele geme de dor, se contorcendo um pouco. Paula vai até ele, que fecha a mão em um punho e mete um soco em sua cara. Arregalo meus olhos. Ele dá um risinho e vai até Carol, tirando a faca de seu bolso. 

    ⁃    deixe ela em paz! - grito, me jogando no chão e o derrubando com os pés. 

    ⁃    Sua vadia! - grita de volta, se levantando.

Tento me afastar mas foi em vão, ele puxa meu cabelo com força me fazendo levantar. Gemo em protesto. Ele posiciona sua faca perto de minha barriga e sem pensar muito lhe dou uma cabeçada, o fazendo cair novamente. Carol cai ao seu lado e ele, sem pestanejar se levanta e começa a chuta-la. Quando ia gritar em protesto, a ruiva o apaga. Respiro profundamente, isso iria doer. 

    ⁃    Tire ela daqui. - grita Paula, apontado pra mim. - Devíamos ter feito isso antes, veja se ela sabe de alguma coisa. 

Me encolho enquanto a garota morena vinha em minha direção. 

[...]

    ⁃    Você tem boas roupas, está limpa, e claramente também está alimentada. Vocês tem um bom lugar, onde é? 

Permaneço em silêncio, a encarando. Eu não arriscaria o resto do grupo para me safar. Ela sorri debochadamente, sacando meu plano. 

    ⁃    Não adianta fazer hora,  só vai sair se tiver algo para nós. 

Suspiro, ela não ia desistir tão fácil. A observo se movimentar, e desenrolar uma faixa do dedo. Ele estava pela metade, e mesmo assim se movimentava. 

    ⁃    O que houve? - pergunto. 

Seu olhar se levanta até mim. 

    ⁃    Roubei uma coisa, fui pega. 

    ⁃    O que? 

    ⁃    Gasolina, desse lugar. 

    ⁃    Por que? 

    ⁃    Pegar um carro novo, e procurar o corpo do meu namorado. 

    ⁃    Você o achou? 

    ⁃    Ele foi explodido, não havia muito o que encontrar. 

Assinto e ela volta encarar suas mãos. 

    ⁃    Frankie. - sussurra ela. 

    ⁃    Era o nome dele? 

    ⁃    Não, eu mal o conhecia. Era um babaca. Frankie era meu pai. Ia dar esse nome para o bebê. 

    ⁃    Eu podia dizer que sinto muito, mas na verdade eu não sinto. - falo. 

Ela sorri em deboche. 

    ⁃    Não tem medo da morrer, garota? 

    ⁃    Não, e não planejo morrer hoje. 

    ⁃    Nem eu. - responde se levantando. - Só que uma de nós está errada. Diga aonde é o lugar. 

    ⁃    Você sabe que não vou falar.

    ⁃    Okay, vou te dar um tempo para pensar. Se eu voltar e não estiver disposta a falar nada, vou provar que a única errada aqui é você. 

Ela sai, batendo a porta. É, eu estava fodida. 

[...]

Continuo com meu movimento rápido, tentando cortar a fita. Não estava com muito progresso. Gemo em protesto, colocando mais força nos movimentos. A porta se abre e Carol entra, com uma faca em mãos. Suspiro aliviada. Ela corta a fita e finalmente sinto meus braços livres. Me jogo contra ela, a abraçando. 

    ⁃ Está bem? - pergunto.

    ⁃    Tenho que estar. - responde, nos separando. - Elas estão espalhadas, mas podemos fugir. 

    ⁃    Não podemos deixa-las viver. 

    ⁃    Não, vamos embora. 

    ⁃    Elas podem nos seguir, e descobrirem a comunidade. As pessoas que amamos moram lá. 

Ela suspira, claramente derrotada. Saímos da sala, em passos lentos e seguimos até o final do corredor. Entrando em outro cômodo. Donnie ainda estava no chão, chego perto dele. Ele estava se transformando. 

    ⁃    Estava morto, está se transformando. - aviso. 

    ⁃    Precisamos de uma arma. - diz Carol. 

Me viro para ela, vendo uma corda em sua mão. A puxo, amarrando ao cinto de Donnie, pego a outra ponta e a prendo num cano da parede. Pego Carol pela mão e a puxo para o lado de fora. Em poucos segundo ouvimos passos. 

    ⁃    Magnolia! - grita. Era a velha. 

Nos escondemos na sala ao lado, e esperamos. Tudo fica em silêncio por alguns segundos até que um grito rouco é ouvido. 

    ⁃    Vá à merda Donnie! 

Saio de meu lugar com a faca em mãos e a ataco. Metendo o cabo da faca em sua cabeça. Ela cai no chão desmaiada, e caio por cima dela. Miro minha faca em sua cabeça e distribuo várias facadas por todo seu corpo. Concentro toda minha raiva naquilo, raiva pela minha família morta, raiva pelos meus amigos mortos, raiva desse mundo e raiva de Carl por ter me abandonado sem motivo. Seu sangue me sujava por inteiro, e era quente. Respiro profundamente sentindo uma lágrima escorrer por meus olhos. Carol me puxa para fora, antes que pudesse a partir em pedaços. Tento me controlar enquanto seguimos pelo corredor. 

Carol para, e vejo o motivo. Vários zumbis estavam presos no corredor, impedindo totalmente nossa passagem. Me aproximo de um deles e tiro minha faca da bainha da calça, a cravo na criatura podre, que cai sem movimento aos meus pés. Ouço tiros vindos detrás de mim e me abaixo. Era Paula. Carol aponta sua arma pra ela. 

    ⁃    Fuja! - diz Carol.

    ⁃    Atire nela. - digo. 

    ⁃    É, atire. Você matou a Molly e o Donnie. Seu pessoal destruiu meu lar. 

    ⁃    Vá embora. - insiste Carol.

    ⁃    Carol. - imploro, mas sai mais como um lamento. 

    ⁃    Você não faz ideia do que eu fiz, - começa Paula. - Do que eu tive que fazer. 

    ⁃    Fuja. 

    ⁃    ATIRA! - grito. 

Um zumbi agarra o braço de Carol e antes que pudesse mordê-la eu o mato. Paula cai no chão, e Carol a mantém em sua mira. 

    ⁃    Paula! - grita alguém, só podia ser a garota. 

Olho para Carol a avisando do que iria fazer. Me arrasto encostada na parede, ouvindo os passos da garota se aproximando. Posiciono minha faca e sem esperar mais, me lanço contra ela. Sinto suas unhas se cravarem no meu ombro enquanto ela me levava para a parede. Agarro seu cabelo, tentando a derrubar mas não consigo então somente a empurro pra longe. 

    ⁃    SUA VADIA MENTIROSA! - grita ela. 

Ela me lança um olhar de ódio e tira uma faca da bainha de sua calça. Tento pensar em algo para fazer mas não deu tempo, ela se lançou contra mim me encurralando na parede. Ela mexe sua mão até que sinto algo perfurando minha barriga, logo abaixo da costela. Grito em protesto, tentando a empurrar pra longe mas eu não tinha forças. Aquilo ardia com álcool em um ferimento. Minha visão estava se tornando embaçada, eu não conseguia respirar. Ouço um tiro e a garota na minha frente cai, morta. 

Arfo de dor enquanto Carol se aproxima, seu olhar vai até meu ferimento e o pressiono tentando amenizar o sangramento. 

    ⁃    Vamos sair daqui. - diz ela. 

Assinto, respirando profundamente. Sigo Carol que voltou ao corredor, onde Paula ainda estava caída. Ela sorri, em deboche. 

    ⁃    Eu acho que a pombinha não era tão fraca assim. 

    ⁃    Eu te mandei fugir. 

    ⁃    Do que tem tanto medo, Carol? - pergunta ela. 

    ⁃    Disso. 

Ela ri novamente se levantando, em um milésimo de segundo ela ataca Carol, que deixa sua arma cair. Arfo de dor, enquanto tentava achar minha faca, mas Carol foi mais rápida, a tampando em uma estaca que prendiam os zumbis. O barulho da carne sendo rasgada era angustiante. Paula grita em desespero enquanto um zumbi devorava seu rosto. Pego a arma do chão. 

    ⁃    Vamos embora. - diz Carol passando a mão em meu ombro. 

Ela me ajuda a seguir pelo resto do corredor que dava para uma única porta. Antes que chegássemos mais perto, vejo a maçaneta se movendo. Destravo minha arma a apontando para a porta. A porta se abre e a primeira coisa que vejo é Glenn. Ele suspira parecendo aliviado e deixa a arma de lado. Me aproximo dele que me abraça, me tirando do chão. 

    ⁃    Você está bem? 

    ⁃    Estou bem, eu acho. 

Ele ri. 

    ⁃    Não estou pronto para te soltar. - diz ele. 

    ⁃    Eu acho que a ideia de não nos afastarmos realmente foi boa. 

    ⁃    Foi, vamos começar a cumpri-la. 

Sorrio e finalmente me afasto. Ele me encara e seu sorriso desaparece, sendo tomado por seu olhar de preocupação. Aperto meu olhos tentando focar meu olhar. 

    ⁃    Você está pálida, tem certeza de que está bem? 

    ⁃    Eu estou... bem.

    ⁃    Ela levou uma facada. - diz Carol. 

Ele me puxa pra ele e arrasta meu casaco para o lado. 

    ⁃    Droga, você está sangrando. 

    ⁃    Eu estou bem. - repito. 

    ⁃    Vamos voltar! Ela tem que ver a Denise. - ordena Rick. 

Glenn para na minha frente e segura meus ombros, vejo sua boca se movimentar mas não ouço nada, só o silêncio. Tudo que via era um borrão se mexendo com tanta rapidez que me deixava zonza. Tento focar meus olhos mas isso só piora a situação. Tudo escurece. 


Notas Finais


Foi levada ela e ainda levou uma facada, os Rhee gostam de ação né gente?
Queria dizer que a fic está acabando (tipo, no final mesmo), o que será que vai acontecer? Façam seus palpites (COMENTEM REAL GENTE PELAMOR AKSJSKSK)
Espero que tenham gostado sz
Até terça <3


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