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História My Obsession - Capítulo nove


Escrita por: KimSeokGirl

Notas do Autor


Aeooo eu nem demorei muito dessa vez, né? Resolvi postar hoje, então esse é o meu presente de dia das crianças pra vocês, espero que gostem!
Boa leitura e até as notas finais

Capítulo 9 - Capítulo nove


Depois de ficar um bom tempo observando Jimin dormindo serenamente ao seu lado, Suga permite-se dormir um pouco, para sonhar com algo insignificante que não se lembraria na manhã seguinte.
(...)
-Eu vou ao mercado, você quer alguma coisa?- Pergunta Yoongi, girando a chave do carro em seus dedos.
-Não- Responde Jimin com um pequeno sorriso

"Não vou precisar de nada, porque não estarei mais aqui, em breve"

-Você que sabe- Suga dá de ombros, e se aproxima do garoto.
Segura em seu queixo e o faz olhar para si, logo, dando um selinho rápido nos lábios de seu garoto.
Jimin cora e olha para baixo, totalmente envergonhado.
Queria correr no mesmo instante e se jogar do penhasco que ele nem mesmo sabia se existia por ali.
Não é porque Suga foi gentil consigo, que deve achar que pode beija-lo. Ele não pode, pois Jimin não quer isto.
Ele não quer, certo?
Assim que o mais velho sai da casa e, como sempre, tranca a porta, Jimin vai até o sofá e liga a televisão.
Finge prestar atenção no que era emitido na mesma, apenas para o caso de Yoongi estar o observando antes de ir.
Quando tem certeza de que estava sozinho, pelo barulho inconfundível que o carro fazia ao se afastar, Jimin corre até o quarto de Suga e pega de dentro do armário uma mochila que havia encontrado no dia em que procurava a tal "chave reserva" mas Jin sem querer a encontrou para ele...
Fitou o criado-mudo onde o molho de chaves encontrava-se, e seu coração se encheu de esperança.
A esperança de uma liberdade ansiada a muito tempo pelo garoto.
Pegou um casaco de lã e pôs dentro da mochila xadrez tom de verde musgo e preto. Levou a mesma para a cozinha e a preencheu com algumas maçãs, salgadinhos e uma faca.
Pegou também duas garrafas de água, uma lanterna que encontrou no raque da grande televisão e um isqueiro.
Pensou em ligar para JungKook, e por um segundo sentiu-se idiota por não ter pensado nisso antes, até se dar conta de que Suga escondera e, provavelmente, trancara qualquer coisa que possibilitaria a Jimin de se comunicar com alguém.
-Não faz diferença, vou sair logo desta casa- O ruivo balbucia para si mesmo enquanto ia em direção ao quarto. Mais especificamente em direção as chaves.
Em direção a sua única chance de liberdade.
Assim que tomou o objeto em mãos, o frio metálico o incomodou um pouco em contato com sua pele quente.
Observou-as minuciosamente, de perto as admirando, de certo modo.
Nunca em sua vida imaginou que amaria tanto um molho de chaves.
Saiu em passos largos até a porta de entrada, parando bruscamente em frente a porta marrom-escuro.
Seu coração batia de forma retumbante, as mãos agora suavam em nervosismo, e por um segundo pôde visualizar Suga entrando por aquela porta e lhe prendendo no quartinho imundo com as odiadas algemas.
Mas não, tudo o que ele teve de fazer foi achar a chave correspondente e, segurando firme a alça da mochila em suas costas, encaixar a chave na fechadura e girar a mesma algumas vezes.
Pronto.
O vento gélido atingiu seu rosto lhe causando calafrios, mas neste momento, foi a melhor sensação de sua vida.
Abaixou-se até a palma de sua mão conseguir tocar a grama, que fez cócegas na mesma.
Sorrio bobo e olhou para o céu, feliz em constatar que o tempo não era para chuva.
Levantou-se de ímpeto e olhou para todos os lados.

"Consegui sair, agora a questão é para que lado ir?"

Por estar desacordado mais da metade de sua viajem para o cativeiro, Jimin não conseguia lembrar por qual caminho haviam seguido para chegar até ali.
Estava perdido.
Correu até a estrada com a esperança de que os rastros de pneu do carro pudessem lhe dar alguma luz, porem para seu azar, não havia nenhuma marca na estrada de chão batido.

"Direita, ou esquerda?"

Nesta hora aquele pensamento que nos ensinam quando crianças de "seguir seu coração" foi a primeira coisa que lhe veio a mente.
Sabia que era uma tremenda bobagem, mas como se perder na "floresta" era melhor do que ficar ali, Jimin pensou não ter nada a perder.
Andou em passos largos até a cerquinha branca que rodeava a casa de campo. Fitou as pequenas flores roxas que enfeitavam os arredores, e deu uma última olhada para a casa que, se Deus quisesse, nunca mais voltaria a ver.
Decidiu aleatoriamente ir para a esquerda, andava sempre olhando para os lados como se Suga ou um de seus amigos pudessem estar o observando.
Não tinha relógio, celular ou algo que lhe pudesse dar alguma noção de horas, mas sabia que já estava andando a mais ou menos um quinze minutos.
Não se sentia cansado, a adrenalina e felicidade pela conquista o deixavam com cada vez mais garra para continuar.
Olhou para onde se encontrava, mata a dentro, e tudo o que pode ver foram árvores e mais árvores.
Já não enxergava mais o caminho de volta, e muito menos algum jeito de voltar para a estrada de chão. Estava perdido, mais do que nunca.
Sentou em um tronco caído em meio a mata, e pôs a mochila em seu colo.
Tirou de la uma das garrafas d'água e bebeu um generoso gole. Tampou a mesma com um pouco de dificuldade, e deixou-a em seu devido lugar.
Seu coração deu um salto quando, der repente, alguns barulhos como passos sobre as folhas secas da mata deixaram-se serem ouvidos.
Jimin levantou com cuidado, olhou para todos os lados, alerta.
Assim que os passos se intensificaram, Jimin correu.
Jimin apenas correu, como se sua vida dependesse daquilo. E dependia, talvez.
A mochila batia em suas costas de modo incômodo, não sentia ao certo suas pernas, e era como se suas ações estivessem no automático. Apenas por reflexo.
Jimin, como um garoto que nunca fora muito hábil na pratica de atividades físicas, em pouco tempo já ofegava se sentindo cansado e destruído.
Em determinado momento, prestes a desistir e parar, Jimin sente seu corpo cambalear e cai torcendo o tornozelo e o corpo pesa por cima de seu braço.
Uma dor terrível se apossa se seu pequeno corpo, e um grito agudo de dor pôde ser ouvido vindo do garoto deitado no chão.
Provavelmente teve uma lesão seria no tornozelo, e seu braço direito, que encontrava servindo se apoio para o resto do corpo, estava queimando em dor.
Jimin tentou apoiar-se em algo, mas foi em vão.
(...)
Assim que Suga entrou em casa, estranhou a porta da frente estar aberta.
Tentou manter a calma, porém, mil e um pensamento corriam por sua mente fértil.
-Jimin?- Chamou, ao não encontra-lo na sala- Amor, cheguei!- E nada.
Nenhum sinal de vida, nenhum barulho, ruído, nada. Nada de Jimin ali.
Suga desesperou-se de tal modo, e correu por toda a casa a procura de seu garoto, mesmo que no fundo soubesse que seria em vão.
Com as mãos trêmulas, tateou seu celular no bolso de trás da calça jeans, e discou o primeiro número que lhe veio a mente.
-Namjoon, preciso de sua ajuda e de Jin! Venham o mais rápido possível, Jimin fugio.


Notas Finais


TAN TAN TAAAAAAAAAAAN!
Postei e sai correndo
Amo vocês,
Chu ❤


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