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História My only someone - "Primeiro Ato"


Escrita por: Thouka-chan e Oscarchorro

Notas do Autor


Yo mina-san!!!

Aqui é a Thouka-chan e junto da Shizuka criamos essa maravilha do universo!!
Bem, estávamos trabalhando faz um bom tempo nela e finalmente "eu" consegui postar.

Espero que vocês gostem do nosso trabalho e tenham varias crises de fofura Fujoshi.

Boa Leitura e até lá em baixo!

Capítulo 1 - "Primeiro Ato"


Fanfic / Fanfiction My only someone - "Primeiro Ato"

O picar da bola ecoava pelo pátio.

  

 Os pequenos garotos brincavam livremente pelo local. Um jardim lindíssimo, com um belo castelo de fundo de paisagem, pois quando se vive com reinos em todos os continentes, isso torna-se normal.

  

-Cuidado tetsu-chan! Você não é nem um pouco habilidoso no Basquete- o Pequeno Ruivo alertou seu melhor amigo, pois quase caiu em uma roseira, e concordamos que isso não seria amistoso.

 

-Mas, mas eu não sei jogar, Eu apenas quero jogar com você Akashi-chan....- a pequena e franzina crianças batia o pé em quanto fazia um bico adorável.

  

- Sei-chan? Sei-chan! – escutaram alguém gritar, que no qual os dois pequenos conheciam muito bem, mas de maneiras diferentes.

 

 -Mãe! Aqui...- abanou alegremente o ruivo. - estamos jogando! A senhora quer ver?- com uma voz inocente e manhosa pedia inquieto em quanto a mulher se aproximava.

 

De repente ele sente alguém puxar sua camisa acanhadamente, para chamar sua atenção fazendo esse desviar a atenção de sua mãe.

  

-Akashi-chan, eu não quero passar vergonha na frente de sua mãe. - falou em tom de sussurro.

 

A ruiva que nesta hora já tinha aproximado-se o suficiente, ouviu o fino miado manhoso da pequena e inocente criança.

  

-Não se preocupe kuroko-chan, não irei olhar vocês dois! Só que seu pai, sei-chan ele quer que você vá agora para a aula de piano.- Falou docemente a mulher tentando dar a má noticia mais amena possível.

 

 Com um suspiro o ruivo sorridente que estava passou a ter um olhar monopólio. Ao reolhar para o amigo que já entendeu o desfecho da história.

  

-E-eu vou ajudar minha mãe na cozinha. Tchau Akashi-chan, t-tchau vossa majestade!- o azulado com um sorriso despediu-se desses e saiu correndo, como se fosse sua intenção desde o início.

  A mulher olhou para o filho que estava com a cabeça baixa, estendeu a mão para que esse pegasse.

  -Vamos meu filhote! - a Ruiva e bela mulher recebeu um sorriso acanhado em resposta e partiram rumo ao castelo, que no qual era sua casa.

  

-Seijuurou! -Uma voz bradou pelo castelo assim que eles entram.

   Mesmo sendo pequeno, literalmente por que com apenas 09 anos não era nada mais que uma criança. Errado, para seu pai isso era de menos importância. Os deveres de príncipe do reino de Hokkaido eram mais importantes.

   Por esse detalhe aprendeu a perceber outros detalhes, tornando-se observador. Com esse "dom" percebeu que até os guardas que já tinham postura rígida, estavam mais eretos, pois o rei logo passaria por ali.

 

 -Seijuurou, já não falamos sobre não atrasar-se para as aulas? Ou terei que repetir para que entenda? - o Homem que desceu as escadas, vestindo nada mais nada menos que suas vestes como a coroa que estava sempre em posse, manto vermelho com branco e medalhas douradas. Que poderíamos dizer que era arcaico demais...

  Ele falava forte, sua voz ecoava. O menino acanhou-se mais perante esse, olhou em suplica para sua mãe que lhe acompanhava.

 

 -Não precisa gritar com ele assim meu Rei... Sei-chan já vai para a aula. - Falou a mulher, o homem deu um suspiro e fez um sinal com a mão com que o menino fosse para sua aula em quanto esse ficava com sua esposa, a doce Shiori.

 

Mesmo de mal grado foi, afastou-se do lado de sua mãe e saiu em direção a grandiosa porta da cor tabaco. Passando com autoridade perante os guardas abriu um só lado encontrando, sentado diante o longo e negro piano, seu professor já de idade avançada. Nem tentar forçar animação não forçava mais, queria mesmo brincar como uma criança normal, mas com as circunstâncias de sua existência era complicado.

 

-Alteza, finalmente veio.-falou levantando-se o homem grisalho ao perceber sua ilustre presença.

 

Com um sorriso desanimado obviamente, sentou no banco frente ao piano e ditou: - Senhor, vamos logo começar... 

 

(######)

   

 

-Tetsu-chan, que fazias meu pequeno? - A mãe desse falou assim que o azulado chegou a cozinha do castelo, pela porta dos fundos. Tendo agora suas bochechas puxadas pelas mãos cheias de cortes e calos da mulher.

   

- Estava brincando com Akashi-chan mãe!- falou empolgado o filho, agora massageando a bochecha após o aperto.

  

-Você e Akashi-sama São muito próximos hein?  Por que pararam de brincar?- Quis saber a cozinheira, que usava um avental e vestimentas padrão de todos que andavam por ali.

 

-Akashi-chan tinha aula de piano agora - falou dando de ombros pois sabia que as obrigações desse eram mais importante de um simples jogo de bola.

 

-Humm. Ta. Volte lá para fora à brincar! O dia estas lindo, aproveite.- disse a mulher que em seguida voltou a cortar frutas que antes estava cortando.

   A criança saiu correndo e foi ao encontro pequeno instrumento de jogo.

 

   A cada passo que dava junto com a bola, sua calda movia-se de um lado para o outro, suas orelhes erguidas, atentas a tudo, como qualquer criança pura e inocente. Isso mesmo, o sinônimo de inocência. A aparência de um gato, todas a crianças as tinhas como identificação de que era puro ou não. Claro que ao longo do tempo elas sumiam, mas tá ai uma coisa que Kuroko não entendia o porque delas sumirem em alguns adultos e outros não? E por que as crianças que não as tinham eram chamadas de impuras, sujas e desprezíveis?

Eram perguntas de mais para cabeça tão pequena, que ele não perderia tempo procurando a resposta. Elas as viriam, não imposta quando. Como dizia sua mãe.

 

(######)

 

 -Quero todos os médicos cuidando para que Shiori melhore o quanto antes - Falou o rei com autoridade em quanto os médicos entravam em seu aposento real.

  

-Meu Rei, já falei que é só um mal estar...- falou a linda ruiva que repousava sobre a cama, seu semblante era pálido e desgastado. A voz fraca determinava também o quadro que se encontrava.

  

Já fazia algumas semanas desde que a Rainha havia entrado nesse estado, e ela continuava não dando importância para si. A melhor Rainha em séculos, dedicando seu maior tempo ao povo, mesmo contra as ordens do marido Masaomi, seu Soberano. Andou desdobrando-se demais ultimamente, talvez por isso a maléfica doença, pois com os rebeldes do sul dos reinos vizinhos em posição de ataque constante estavam a fazendo manter o seu reino calmo, já que cai entre nós vossa majestade não era o mais compreensível.

  

   Tudo Havia começado com um uma tosse seca, e logo foi piorando.

 

Os médicos não sabiam identificar o que se passava com a Dama, causando assim um enorme abalo no reino, pois ela era a voz sensata do Rei e sem isso, o soberano seria mais Arrogante que o normal.

 

 Akashi passara - desde que sua mãe entrou em repouso absoluto - ao lado de sua cama mesmo contra a vontade desta, ou vagando desolado pelo castelo. Por que teria que ele sofrer tamanha aflição?

   O rei mais e mais se distanciava dele, nunca tiveram uma relação fértil e isso só piorava sem a ajuda de sua mãe.

   Por um desleixo de lembranças, a imagem de seu único amigo veio a mente. Fazendo já semanas que não o via decidiu visita-lo. E melhor lugar para acha-lo não havia que não fosso em sua cozinha real.

  

Esgueirando-se pelos cantos pois sim, ele tinha uma aula desnecessária de etiqueta que não iria e com seu conhecimento sobre as salas do castelo nunca o encontrariam. Chegou à cozinha pelas portas dos fundos, sendo assim ninguém lhe viu, como tinha previsto, se colocou em um canto qualquer para avistar melhor alguém de cabelos azuis cerceta, mas em vez disso viu uma cauda da mesma cor balançando. 

   Percebendo já quem era, pegou algumas uvas que estavam em alguma bandeja de decoração e atirou nesse.

  Levantando a cabeça com o ato, Kuroko olhou em direção que a fruta veio deparando-se com um ruivo acenando discretamente. Ele não demorou a ir e saíram correndo cozinha a fora, mas para o espanto do azulado, foi em direção ao interior do palácio.

  

-Akashi-chan aonde vai me levar? - perguntou o menor já meio arfante da corrida que estavam fazendo.

 

 O outro nada respondeu.

 

 Assim que chegaram, após atravessar o castelo, subindo as escadas rumo ao terceiro andar e entraram num quarto todo azul marinho com branco com prateleiras de brinquedos e livros preenchendo todo o cômodo com somente uma cama no centro de tudo.

  

Meio atônico ainda observava quando esse pegou um baú cheio que brinquedos e espalhou no chão a sua frente.

   

-Vamos fazer uma base secreta para meus bonecos? – Vendo que seu amigo não queria falar sobre como estava sentindo-se, já que era de conhecimento público o estado de sua mãe apenas confirmou com a cabeça e sentaram-se a brincar.                        

 

Passaram a tarde inteira no quarto brincando, por momentos eles esqueceram do mundo lá fora e entraram no mundo fantasioso dos brinquedos. Até que...

   

-Seijuurou! -A voz grossa bradou pelo castelo e o estrondo de sua porta abrindo bruscamente interrompeu toda a magia da brincadeira. -Sua mãe....- a expressão do rosto de Masaomi era seria e rígida. O príncipe já sabendo do que se tratava saiu correndo em direção ao quarto de sua mãe deixando um garoto paralisado ainda tentando assimilar pelo que seu amigo tivesse passando. Mas é tirado de seus devaneios  ao escutar a voz grossa ressoar.

 

 -Saia do quarto do meu filho, seu filho de empregadinha. E não volte a andar com Seijuurou, pois você é imundo. Não avisarei de novo.- deu as costas e saiu provavelmente ao encontro do pequeno príncipe.

 

Kuroko, tudo que queria era ajudar o amigo. Mas pela primeira vez sentiu a diferença de classes sociais que tinham, pois dormia em um minúsculo quarto com sua mãe na mesma cama de casal pequena em quanto seu melhor amigo morava no castelo.

   Saiu do quarto em cabisbaixa, mas sua classe no momento não era a maior preocupação. Queria ver como seu amigo estava pois sabia que ele tinha acabado de perder a única pessoa que lhe compreendia. Ele tinha acabado de perder sua mãe.


Notas Finais


Atenção, não nos responsabilizamos por:

• Infância destruída;
• Perda da inocência;
• Depressão;
• Surtos emocionais
• Demorar ao postar um capítulo;
• A escala de loucura aumentar;
• Perda da sanidade;
• Antissocialismo
• Feições pelo BDSM <3
Agradecemos por ler a fanfic!

Até o próximo capítulo.


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