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História My only someone - "Decimo Sexto Ato"


Escrita por: Thouka-chan e Oscarchorro

Notas do Autor


*chego correndo derrubado tudo que vem pela frente*

-Cheguei!!!

-É... chegou atrasada, vadia! - ela meolha com um olhar reprovador. -explique-se! -exige.

- Bom... - começo mas sou interrompida.

- Começou a falação de desculpas! - revira os olhos e e tira uma Kunai(?) do cinto.

- Pra começar, não vou fazer isso, tá. A verdade é que eu estava pronta para postar sexta, mas ai eu pensei. Eu posto sábado, e com o dobro do tamanho. Ok, até ai tudo bem, mas no sábado deu merda, Domingo deu merda e segunda adivinha....

- deu merda -arqueou uma sobrancelha.

- Não, eu passei ela toda escrevendo mas não consegui terminar, por isso, agora as 01:30 da manhã de terça eu terminei e to surrupiando um notbook para postar. então fiquem contentes!!!

Ok, chega dessa conversa mole.

Tudo o que eu disse é verdade, não abandonei a fic e pretendo continuar postando na sexta feira como sempre postei.
quero que entendam... sempre fui pontual, uma vez dar um deslize não mata ninguem então não me matem!!!

Ok, chega de enrolação pq já demorei demais!

Boa leitura! Até lá em baixo!

Vou agradecer, então leiam seus delicias!

Capítulo 17 - "Decimo Sexto Ato"


Fanfic / Fanfiction My only someone - "Decimo Sexto Ato"

- Precisava mesmo disso Akashi-kun? – perguntou assim que saíram da sala hospitalar e caminhavam entre as portas rumo ao gabinete Real.

 

- Isso o que? – se fez de desentendido.

 

- Morder minha orelha na frente do Kise-kun. – respondeu o obvio. – Não acho bom mostrarmos nossa relação.

 

Akashi parou de andar e olhou por cima do ombro para o trás de si.

 

- Que relação? – perguntou caçoando com um sorriso de escárnio. O menor também parou lhe fitando, tentando desvendar o que significava essa questão. – Você é meu mordomo, meu criado e deve obedecer somente minhas ordens e satisfazer meus desejos. – virou-se totalmente de frente em um movimento rápido jogou o menor contra a parede colocando um braço de cada lado do ombro do menor que lhe olhava aturdido.

Suas respirações estavam juntas e o coraçãozinho do azulado batia rapidamente por esse gesto repentino, sua calda balançava no ritmo cardíaco descompassado.

O ruivo terminou sua frase.

 

- Se eu quiser te beijar aqui e agora de novo, eu vou fazer isso e você ira aceitar, dado que eu sou seu senhor.

 

Estarrecido, o mordomo lobrigava os olhos vermelho e amarelo luminosos que também o estudavam.

 

Por que Seijuurou foi falar essa maldita frase? Agora todas as possibilidades de amor foram por água abaixo...

 

- Desculpe. – falou seco. E complementou a contra gosto. – Akashi-kun.

 

O príncipe moldou um sorriso nos lábios e tirou os braços que o prendia na parede.

 

- Ah, uma coisa que eu queria te perguntar... Gemeu muito meu nome no banheiro?

 

Ele não sabia quando parar?

 

Kuroko desviou o olhar sacando que seu senhor, como esse mesmo disse, referia-se a noite passada, da ereção que tinha entre as pernas. Não se orgulhava de ter que chegar ao quarto e voltar a tomar banho para abafar seus gemidos. Ele jamais diria isso, nunca assumiria que gozou chamando pelo ruivo.

 

Akashi sabia que tinha sido no banheiro, o inocente não seria inconsequente de se masturbar na cama, ao lado da mãe. Ele mesmo tinha ido ao banheiro, assim no dia seguinte evitaria manchas nos lençóis. Não pode dizer que chamou por Tetsuya, pensar nele em formas e posições eróticas já era o suficiente para se contentar.

Esperava ansioso pela resposta. Tinha indagado essa peculiaridade mais pelo gosto de ver as feições duras e inexpressivas corarem, no entanto nada aconteceu, ele continuou serio, apenas o fitando.

 

- Não. Por que eu gemeria? Akashi-kun é só meu senhor.

 

O garoto baixinho sempre o pasmando, sorriu nasalado e bagunçou os cabelos entre as orelhas pontudas no topo da cabeça.

 

- Bom Garoto. – se virou e continuou o caminho para a sala de seu pai.

 

Como ele poderia ser sempre assim? Num momento o tratava como seu manjar dos Deuses e no outro como seu objeto sexual que não queria dividir com ninguém. Aquilo só provava que se entregar do jeito que se entregou, fora um erro fatal. Lembrando-se de um dia que prometeu há si mesmo, no refeitório, que aproveitaria e também usurparia do ruivo, era mentira. Não conseguia fazer isso. Não conseguia separar os dois malditos sentimentos que o atordoavam.

 

O amor e o desejo.

 

Passou já, para seu corpo, muito tempo sem se entregar a mais ninguém. Sentia falta do que vivera antes... Por segundos, às vezes, preferia voltar à situação anteriormente, antes do príncipe chegar... Antes “daquilo” acontecer... Por toda via o pânico o alertava que aquilo era somente um surto de carência, mesmo tendo perdoado aquele que fez isso consigo, não eram mais a mesma relação. 

 

Caminhava mais atrás, como sempre, a sombra. Nunca vista, nunca ouvida, sem importância. De onde o menor conseguia tirar tanta melancolia?

 

 Avistou Midorima parado frente à porta emadeirada no final do corredor, com claro sinal de preocupação e segurando um... Balde de madeira? Tentou ignorar o estranho objeto para um secretario estra segurando.

 

Não pode deixar de recordar do conselho dado pelo maior, eram suas duvidas lutando contra si mesmo.

 

“- Ele gosta que brincar com a aflição dos outros”

 

“- Sei que você era amigo de infância de Akashi, não se deixe envolver”

 

“-...Espero que você não sofra nas mãos dele.”

 

Como o menor não iria sofrer?  Somente com esses avisos, o esverdeado provou que conhece melhor o ruivo que qualquer outro.  Sabia muito bem do que Akashi Seijuurou era disposta a fazer para importunar quem fosse.  Mas, ele sabia das marcas? Sabia o porque de as ter feito?  ... Talvez

- Shintarou. O que fazes aqui? – perguntou assim que já estavam relativamente perto, a uma distancia que não era preciso elevar a voz para ouvi-la.

 

- Recebemos uma carta de Nayoro, endereçada exclusivamente ao Rei, e decidi vir pessoalmente entrega-la. – respondeu camuflando a curiosidade que estava para saber o que aquele grandalhão do novo soberano estava que tanto mandava cartas. – Mas e você Akashi, achei que preferia distancia do gabinete do seu Pai. –perguntou agora olhando em volta como se alguém pudesse escuta-lo.

 

- Sim, prefiro distancia. – chegou frente à esse – no entanto, hoje fui convocado à estar onde não quero estar.  – deu batidas cordiais na porta, já esperando uma resposta.

 

- Me admiro de Kuroko estar te acompanhando. – falou fingindo surpresa. – ultimamente vocês estão sempre juntos não é...

 

- Desculpe Midorima-kun – se intrometeu – mas é meu trabalho acompanhar Akashi-sama. – falou em tom pouco animado e sem emoção aparente. Como se aquele trabalho estivesse se tornando um fardo e não uma satisfação.

Mesmo ganhando um olhar repreendedor do ruivo por seu sufixo usado, não disse nada. Até mesmo o míope ficou levemente duvidoso se aquele usara sarcasmo ou falou na simplicidade.

 

- Entre Seijuurou... – falou a voz dentro da sala. O garoto entrou, deixando os outros dois parados ali.

 

- O que queres falar comigo? – fez-se assim que estava com o senhor diante à si.

Sentado à mesa, atrás de folhas, correspondências e uma maquina de escrever. Um dos últimos inventos mais revolucionários da época e muitos charutos. Estava lá, o homem de aparência severa, roupas escuras, tênue a uma coloração por marrom e cinza. Os olhos fogosos tanto quanto os do filho se mostravam mais impetuosos que o normal, todos os fios charmosos e acobreados com leves fiapos brancos relevantes à idade que beirava os 41 estavam cobertos por um gel, levados para trás.  O Rei encarava o filho.

- O que pensa que está fazendo trazendo gentinha para o meu castelo? Querendo caridade? Primeiro um escândalo ontem, em pleno hall de entrada, hoje trás o prostituto para a enfermaria? Devo imaginar que é com esse tipo de amizades que vem se relacionando.

 

O ruivo escutou a acusação quietamente, estaria seu pai lhe provocando ou algo do tipo? Contudo, havia uma pergunta mais alarmante: fora cuidadoso para fazer tudo às escondidas, como o Rei já estava a par dos acontecimentos?

 

- Primeiro – começou sua explicação – creio eu que “prostituto” não seja o termo certo para chama-lo. –defendeu – Segundo: Minhas amizades não dizem respeito ao senhor.

 

A majestade colocou um sorriso nos lábios, que era difícil de decifrar sua verdadeira natureza.

 

- Ai que você se engana, és da minha conta sim. Muitas vezes tenho vergonha de tê-lo como meu herdeiro, uma criatura deplorável como você. Que chorar pela mãe, falecida a mais de 10 anos. Por favor. – bufou e se reclinou na cadeira com molas flexíveis. – ainda por cima, esperava que trouxesse uma noiva consigo de Nayoro, mas nada. E o que aparenta ser, meu único filho não gosta desta “fruta”.

 

O plano do rei era tirar seijuurou do controle, ver suas atitudes mudarem, não entregaria o reino para aquela criança à sua frente, brincando e fazendo coisas de adulto quando na verdade não passava de um pirralho inútil. Cansou de saber que o filho não se interessava pelas belas damas, filhas de lordes e do congresso real. Algumas raras ocasiões, pensava se isso era culpa sua. Por ter mandado o filho para longe de sua vigilância constante.

Akashi Masaomi, o imperador que não admitia falhas em seu reinado, tinha como maior erro, seu próprio filho.

- Não acho que minha opção sexual irá interferir em como comandarei este reino.

 

- Está ai onde se engana. – cortou antes que o príncipe tivesse outro argumento insignificante. – como imagina que o povo irá reagir? Dois homens não podem ter herdeiros. Além de ser completamente nojento.

 

- Se tem tanta repulsa por homem, por que me enviou aquele energúmeno para as disciplinas? O principal feitor disto tudo e você, Masaomi. – acusou. O menor não estava com saco para aquela desnecessárias, fúteis, descabidas acusações. Ou ele estraria ocupando tempo... Sim, era isso. Ele estava ocupando o seu precioso tempo para algo, o soberano precisava que Akashi ficasse ali, para que acontecesse.

 

- O que quer realmente? – olhou para o pai, pois se suas insinuações estivessem certas, algo acontecia fora daquela sala, e ele queria saber o quanto antes. – Tem uma carta de Atsushi esperando para ser aberta e você quer matar meus minutos de paz na manhã?

 

Percebendo que o filho já tinha leve sabedoria que alguma coisa estava à acontecer nesse exato momento julgou já ter dado  tempo suficiente sem a vigia real para terminar o que terceiros foram mandados. Querendo aparentar mais surpresa ainda, o rei pensou na carta, o envelope do qual sabia de sua finalidade executiva e usaria desse artificio para o mascarar.

 

- Oh, ela já chegou? – cinicamente falando, com expressões bem elaboradas – então saia daqui. – seijuurou não evitou franzir as sobrancelhas, era aquilo que queria, todavia, receber de bom grado? Era intrigante. – Mande entrar o seu secretário.

 

- Com prazer – deu as costas, saindo em passos duros e retos, abriu a porta com brutalidade, suas mãos suavam, ele não estava sabendo de tudo, havia fazeres do seu rei tinham sido feitos e Akashi não tinha consciência desses atos.

 

- Shintarou, ele quer que você entre. – apontou com o olhar para a sala agora trás de si.

 

- Hai, com licença. – e o esverdeado entrou dando uma ultima olhada para o azulado como cumplice e um aviso que guardasse segredo, antes de fechar a porta e ficar a sós com o dono da sala.

Não tinham ficado apenas olhando-se ali, eles tinham escutado a discussão desagradável dos dois familiares.

O olhar que não passou despercebido pelo filho do imperador, ergueu um ponto de interrogação, mas logo deu-se conta do que estariam falando.

 

- Escutou a conversa não é? – perguntou o ruivo assim que já deixavam cada vez mais distante a sala de gabinete.

 

- Sim –baixou o olhar constrangido – não era minha intenção escutar, mas as vozes estavam altas o suficiente...

 

- Tudo bem – confortou simplista – não fora nada que Shintarou ou você já não soubessem.

 

Kuroko ficou quieto, fora ele, o maior só tinha ficado com Reo Mibuchi, deduzia, não tinha como adivinhar que esse tinha principal atração por homens, como jogadas as palavras do pai. Contudo, quem era o energúmeno que dava as disciplinas? O que eram as disciplinas?

- ficou quieto? Está pensando? –analisou olhando para o trás. Estendeu a mão para o lado simbolizando a preferencia que tinha. Ele deu uns passos adiante fiando no local indicado.

 

- Não é como se eu falasse muito, certo? – perguntou colocando um esguio sorriso nos lábios.

 

- Correto. – Akashi largou a respiração e relaxou os músculos. Não conseguia parar de pensar, a prosa descabida estava acobertando algo que nem ele conseguia decifrar, guardas passaram rápidos pelos dois que fazendo uma pequena reverencia e seguindo seu caminho corredor adentro. 

Guardas... Seria com alguém do castelo que estava acontecendo alguma coisa? Se o azulado não estivesse ao seu lado, juraria que fosse com ele. “ Ahhh, é tão frustrante!!!” gritou internamente. Sentir mas não saber, aquilo o atormentava.

 

- Akashi-kun, quer dar uma volta pelo jardim? – perguntou erguendo o olhar e prendendo-se aos crepitantes do maior. – você está nervoso, logo sua bochecha vai sangrar e será mais um na enfermaria. – falou rindo da cara de espanto do príncipe ao perceber que mordia a parte interna da boca e que estava começando a ficar dormente.

 

- Acho que um passeio pelo jardim seria bom.  – confirmou, e ambos foram para os campos de trás do castelo.

 

Chegando lá, o vento gelado junto da margem do lago esplendoroso, que unificava o branco nevoso e o azul ciano do céu. Tornando a água completamente transparente.  As árvores que tinham em volta estavam secas e muitas de suas ultimas folhas caiam e flutuavam na serenidade da água.

 

- Tetsuya, -chamou sem olha-lo – já se sentiu como se algo tivesse acontecido e você não tem a mínima ideia do que seja?

Akashi Seujuurou ainda não tinha desistido deste impasse em sua mente. Ele iria descobrir, custasse o que fosse.

 

- Sim, mas para mim é mais fácil de descobrir, quase nunca lembram que existo.  – deixou sentir o vento gélido e ao mesmo tempo reconfortante que soprava.

 

- Isso é carência? – perguntou o ruivo.  O menor não tinha ideia de como aquela simples frase tinha soado, talvez sua garganta estivesse rouca, mas sentira que aquilo, por mais profundo que fosse, era verdade, o príncipe percebia as coisas com facilidade.

 

- O quê? – recobrou os sentidos – Não é isso, digo... não é carência. – ele mesmo não tinha certeza do que dizia. Não era, certo? Por que então ficou tendo atitudes tão infantis quando o ruivo assumiu não terem relação nenhuma? Por que chegou ao ponto de ponderar a hipótese de ter de volta aquele o fez ficar com medo do próprio corpo. Aquilo era carência sim!

 

- É o que, então?  - questionou o outro se divertindo.

 

Inflou as bochechas de leve as corando, e cruzando os braços claramente sem ter um contra argumento bom o bastante.

- Akashi-kun Baka...  – falou por impulso. O maior engrandeceu os olhos, nunca tinha visto está face de seu mordomo e nem acharia que existiria. Todo o seu corpo vociferou, sua sangue correu mais rápido pelas veias, era como se outra pessoa tomasse seu lugar, por fim colocou as mãos no bolso da calça tentando voltar ao normal, pigarreou...

- Errr, não conhecia esse seu lado fofo?  - o menor lhe olhou confuso, estava mais que evidente, ele não percebeu nada do que fez ou do que falou.

Olhando mais minuciosamente, a gola da camisa branca do menor estava um pouco frouxa, dando a bela visão do inicia de uma trilha de marcas muito bem feitas e gratificantes.

- Akashi-kun, queria ter perguntar. – A alteza encostou-se a uma das árvores e cruzou os braços junto ao corpo para escutar melhor o que o outro tinha a dizer e se afastar mais, pois ainda estava perigoso ficar perto do inocente. – Por que me tirou do lado de Kise-kun se o rei obviamente não queria falar comigo?

 

O por que? Como Kuroko não percebeu ainda? C.i.ú.m.e.s...  Akashi poderia ter entendido que não havia nada de sexual entre os amigos quase irmãos, mesmo assim, não conseguia ver o SEU mordomo ao lado do loiro.

 

- Queria te contar uma coisa, – nem preciso dizer que mentiu, mas logo achou uma verdade.  – sobre a doença da garota. – conseguindo toda e completa atenção do menor, continuou. – Yori? Sim. Ela está com a mesma doença que tirou a vida de minha mãe. – foi direto. Viu o semblante do, a sua frente mudar, de atencioso para aturdido, o garoto do nada ficou branco, digo, mais branco que já é. – essa doença é chamada de “Herança da Rainha” – Akashi revirou os olhos ao falar aquele nome, - sinceramente, acho um titulo vulgar – bufou após o comentário, pois era de sua mãe que se referiam. – ela é causada por uma bactéria presente no peixe cru, ou seja, sushi é um desses alimentos. Você disse que ele vomitava muito sangue, certo?... Tetsuya...

O garoto baixinho estava abismado, catatônico, seus olhos estavam nublados. Como assim era aquela maldita doença? Por que? Dando dois passos para trás, sua mente não processava nenhuma informação, seria a mesma doença que arruinou a vida do seu ex melhor amigo, agora arruinaria a do atual? Não, não poderia ser, digam que era mentira!!  Era mentira!

 

Mas não era...

 

- A-Akashi-k-kun – não conseguia falar, mas tinha que terminas essa frase, respirou fundo e o vendo se aproximar de si com um olhar preocupado juntou forças e terminou – T-tem cura? – apoiou-se em um dos bancos de madeira que tinham à frente a margem do lago. Sua calda já nem mais balançava, estava abalado.

 

- Sim, não se preocupe. É até bem simples o tratamento. – disse pensando de como seria sua vida agora se naquele tempo soubessem o que fazer. –  ela ficara melhor em breve. Não irei deixar ela morrer.

 

- M-mas seu pai não gosta da ideia de Kise-kun ficar lá. – o garoto pessimista se preocupou ao se lembrar da conversa que ouvira com Midorima, a memoria de ouvir seu amigo sendo chamado de gentinha e de prostituto fez, na hora, seus ouvidos zumbirem de raiva e quem ajudou a se acalmar fora o míope que também se sentiu ofendido, pois relacionava-se amigavelmente com o ruivo.

 

-Ele não fará nada com seu amigo. Ryouta continuará lá. – confortou, recebendo um sorriso fraco agora que a cor voltava ao rosto do azulado.

Bipolaridade, um sentimento como se fosse uma ponte ligando o sadismo de alguns momentos com a compaixão e compreensão de outros. Como tantas sensações o balançavam. Seria o coração do príncipe de ferro para mudar tão rapidamente? Kuroko queria saber. Mas com ele não era a mesma coisa? Num momento feliz sorria e cinco segundos depois estava chorando pelos cantos? Tudo por causa dele... Desde a sua chegada, tudo vem piorando, mas se não fosse por si, quem dará a chance de cura da garota? Quem o faria sair de seu monopólio? Eles só tinha a agradecer? Não, todavia faria isso por ambas as situações.

-Obrigado, Akashi-kun.

 

 

Quando chegou o meio-dia, ambos foram para a sala de refeições reais, o clima pesado que estava no cômodo modificava o apetite, de um lado da mesa de trinta lugares, o Rei comia silenciosamente sua Tonkatsu, apreciando junto de um vinho coreano. O príncipe, desfrutando do mesmo prato acompanhado de um copo de água e limão com muito açúcar. Os mordomos pessoais atrás de seus respectivos senhores para se caso faltasse algo, eles se encarregariam de buscar.

 

Após todo aquele almoço nada fraternizo, kuroko teve a permissão de almoçar, achando que mais uma vez, comeria num canto, quando chegou ao refeitório deu-se de cara um o aglomerado de pessoas que todos conheciam, foi Aida que o chamou para sentar-se à mesa, não queria demorar, tinha que ir ver o amigo, contudo, isso já estava mais do que previsto que não seria possível.

 

- Sente-se com nós Kuroko-kun. – chamou a castanha ao lado do mais novo namorado que iniciara a menos de cinco dias. O garoto acanhou as orelhas antes de chegar a mesa e quando sentou-se ao lado do guarda. Observando  esta mesma onde todos conversavam. Aomine, Midorima, Riko, Hyuuga, e Dona Kuroko?

 

- Mãe, o que faz aqui? – perguntou para a mulher de cabelos azuis que sentara ao lado do moreno com um prato de comida em mãos.

 

- Oras Tetsu! – respondeu o general pela mulher – fazer stripper na mesa é que ela não vai! – todos riram, pois estavam prestando a atenção na conversa um do outro. Kuroko continuava quieto e corado com o comentário sobre a sua mãe.

 

- Não fique tão serio Tetsu-chan! Sorria... – respondeu a senhora após terminar de rir.

 

- Não, – disse Aida – Não ria, vai causar rugas! – Midorima revirou os olhos enquanto Junpei e Aomine comiam igual dois esfomeados. Não dizendo que não eram.

Onde o garoto inocente tinha ido parar... Entre loucos que não falam coisas coerentes.

 

- Em falar em ruga, - pronunciou-se o moreno de óculos. – tem uma criada peituda que está louca para ser pega por você, Aomine. – terminou e levou uma cotovelada da namorada pelo comentário dos seios.

- o quê que rugas têm haver com criadas peitudas? – perguntou Shintarou  que já tinha terminado sua refeição. E sendo completamente ignorado por todos.

 

- Cara, to’ compenetrado em um projeto para pegar uma loira de jeito, não posso perder tempo com qualquer outra. – respondeu pegando mais um pão e dando uma mordida.

- Não seria o projeto, Kise Ryouta? – perguntou a mulher que tinha ficado quieta.

 

- Porra! Tá todo mundo sabendo agora? – se espantou

- Ele é bem famosinho, todo mundo conhece os shorts curtos que Kise usa. – respondeu o guarda ao seu comandante, recebendo outra cotovelada, mas agora mais intensa da própria.

Kuroko não se espantou nem mudou, conhecia a fama do amigo com todos. Mas... tinha outra coisa.

 

- Então é verdade que você quer pegar o Kise-kun? – o inocente voltou a perguntar retoricamente.

 

- Sim. Ele parece foder bem. – respondeu sendo repreendido por Midorima que dizia a si para não falar essas palavras em publico.

 

Todos riram novamente, estavam na flor da idade. Juventude, com seus hormônios mais sedentos por sexo que qualquer adulto experiente. Esse era o lado bom do final da adolescência.

 

- Ah, não fala em sexo que já faz um bom tempo que venho só de punheta. – exclamou Hyuuga.

 

- Mas vocês não estão namorando – perguntou o míope – e pelo que vejo, ela também não é mais virgem.

 

- Midorima! – gritou – Só não quero apressar as coisas. – contra argumentou a garota com as bochechas vermelhas.

 

- Vocês só sabem falar de sexo é? – intrometeu-se todos pararem o assunto, mas ela não falava em um tom reprovador, era mais admirado com o papo jovial que via seu filho somente escutando.

 

- É algo normal, todos nós já experimentamos – Aomine disse e logo se ligou da burrada que acabara de falar, Kuroko estava na mesa. – quero dizer, exceto o Tetsu! – tentou concertar – não se ofenda.

 

Todos os olhares voltaram para o menor, esse deu de ombros. Não se importava com sua virgindade, até agora não, pelo menos.

 

- Mas não foi por falta de namorado. – mexeu a mãe, e foi nesse momento  que toda a indiferença se foi e ele se exaltou.

 

- Mãe!!

 

- Acho que já deu minha hora. Ja ne, foi um prazer sentar com vocês. – a mulher saiu da mesa e foi em direção a cozinha, levando seu prato consigo. Sabia que seu filho viraria um legitimo fantasma ou derreteria se continuasse com o assunto.

 

- Namorado? – perguntou Riko interessada.

 

- Nada que mereça atenção – cortou. Curto e grosso, deixando claro que negaria tocar no assunto.

 

 - Tá –pigarreou Daiki para mudar de prosa. – cês iriam acreditar se eu falasse que dois guardas, pau mandados do Rei tiveram o descaramento de querer tirar o Kise da sala hospitalar? Se eu não tivesse do lado de fora, eles teriam entrado a força e tirado  a loira.

 

- O QUE? – surpreendeu-se com esse comentário.

 

- Ai! Que horror... Bem que diziam que Masaomi era cruel e impiedoso. – reclamou ainda.

 

- Não acredito! Você os conhece Aomine. – pergunta Hyuuga.

 

- Não, não os conhecia, mas se agora  eles passaram por mim, vou tratar de fazer eles conhecer o  verdadeiro inferno. – sua fala saiu sombria e ameaçadora. Tinha uma aura saindo do mesmo.  Midorima olhou para o menor de todos, suas orelhas baixas e olhar distante, espichou o olhar vendo o prato completamente vazio a sua frente. Novamente ele não comeu nada.  Esse levemente negou com a cabeça, desaprovando essa atitude.

 

O garoto sentiu o impacto, então que o rei não o queria era verdade, e já tinha movido alguns pauzinhos para remover o que era indesejado. Seijuurou poderia cumprir com sua palavra? Proteger seu amigo e a pequena Yori?  Ele poderia não conseguir sempre salvar a mocinha mas fazia de tudo para tentar ser o herói.

 

 

 

 

 

 

 

 

Definitivamente  Akashi Seijuurou não era o herói de ninguém.

Ele estava mais para demônio, vampiro sugador de paciência e energia. Ciumento e possessivo. Como ele poderia o deixar trancado em uma biblioteca durante toda a tarde.

Puto!!!!!!

Kuroko se sentou no sofá da sala de livros. Realmente era um lugar onde o menor gostaria de apreciar, era seu cômodo favorito do palácio, mas agora era pessoal. Akashi tinha passado dos limites. Como  ele podia?

Passou as mãos pelos cabelos, batia a calde nervosamente no sofá, bufava. Revirava os olhos a cada vez que se lembrava o plano usado para o prender ali. Por CIUMES!

 

“ – O que vai fazer toda a tarde, já que vou passa-la com meu pai na sala de debates”– perguntou como se esse não quisesse nada. Inocentes palavras.

 

“ – irei ver arrumar seu quarto e depois ir ver Kise-kun...” – respondeu caminhando ambos lado à lado.

 

“Ah bom – exclamou depois de pensar um pouco – Vamos pegar um livro na biblioteca?” – seu plano maléfico teve inicio ai.

 

Kuroko levantou e bateu na janela envidraçada com longas curtinhas cor de café. Ninguém o ouviu.

 

“ – Qual livro, Akashi-kun?”– falou olhando para as imensas prateleiras.

 

“ – Aquele lá em cima, com capa roxa.” – apontou para a ultima prateleira. A mais alta, o menor caminhou até a escada corrediça e subiu.

 

O menor olhou o livro agora em cima da mesa. Esse mesmo de capa roxa. Com se ele não fosse o culpado.

 

“ – Está empinando a bunda Tetsuya?” – perguntou maliciosamente, olhando-o de baixo, com o rabo balançado que com o comentário automaticamente entrou para meio as pernas. – “Hahahaha”

 

“ –E-eu não estava!” – falou mais forçado, lá do alto.

 

“O ruivo se virou, enquanto o garoto de cabelos azuis descia,  e fora embora, trancando a porta e levando a chave consigo.”

 Que horas já seriam? Olhou para  o relógio na parede, quatro horas.

Faltavam duas horas até a reunião terminar, Daiki, Shintrou e Seijuurou, os três lá no debate e ele preso, sem ver o amigo ou arrumar o quarto do seu senhor.

“ Belo plano, Akashi-sama!” – ironizava.

Será que se eu o mata-lo irão sentir falta? Provavelmente sim, mas... seria favorável à muitos  outros, Sim? Não!

*******

- Tetsuya? – abriu a porta da biblioteca devagar, não sábia o quanto vingativo poderia ser seu mordomo, mas confessa estar se divertindo. – Tetsuya...?

 

- Akashi-kun tem ideias que me deixam intrigado. – disse saindo de um canto mais escuro da sala. Segurando o maldito livro roxo. – Não vai ler seu livro? – falou forçando um sorriso, Akashi conhecia esse tom,  sarcasmo...

 

- Mas era especialmente para você ler, gostou? – retrucou no mesmo tom. Uma veia levemente, quase imperceptível saltou na testa.

 

- Eu já o li. E agora quero que Akashi-kun leia. – estendeu o livro caminhando em passos lentos, que para Seijuurou  pareceram sensuais.

 

- Não quero, esse eu conheço a história. – respondeu e o garoto, a passos pequenos longe dele arqueou uma sobrancelha em provocação. – eu quero outra coisa. – puxou o menor pela cintura, quem mandou ser tão sexy? Colaram seus corpos e respirações se uniram

 

- Isso não! – o menor virou o rosto, NÃO, NÃO,  NÃO! Era golpe baixo, ele estava bravo. Não deixe esse olhos fogosos lhe dominar! Seu consciente gritava.

 

- Quem dá as ordens aqui sou eu, e o que quero é te beijar. – o ruivo ai colar suas bocas, e iria ser quente, cheio de luxuria, só para descarregar as horas de chatice com seu pai, iria ir bem mais fundo hoje. Claro se não fosse o maldito livro com capa roxa que foi posto em frente às bocas.  Kuroko pisou em seu pé e o empurrou.

 

- Não quero! Não vou te beijar. – Nem kuroko sabia de onde tirou toda essa força, seu corpo já estava reagindo as mãos firmes apertando sua cintura. Aquele cheiro, como o azulado resistiu ao cheiro? Nem ele sabia.

Aproveitando a porta aberta, saiu o mais rápido que pode, vai que Akashi se revoltasse e resolvesse tentar terminar o serviço no corredor, ou seja, o ligar que fosse.

 

Kuroko tinha ousadia, não negaria, principalmente quando estava bravo, tá ai, persuadi-lo até ficar bravo novamente seria um bom começo de noite para os dois. Pensava o príncipe com um sorriso demoníaco entre os dentes enquanto via SEU mordomo se afastas rebolando a calda.

 

 

 

 

 

- Não Aominecchi! – repreendeu sorrindo o loiro.

 

- Sim, ganhei por pura sorte. – mostrou um V nos dedos, representando a vitória da Pedra, papel ou tesoura que jogavam.

 

- Quero melhor de três! – Kise não aceitava a derrota, estava com um bico nos lábios e não os desfaria se não obtivesse a revanche.

 

- Sossega Loira. – falou se jogando para trás na cadeira que não estava mais virada ao contraio como antes.

 

- Mas Aominecchi!! –choramingou, vendo esse virar o rosto suspirou. – Por que Kurokocchi não veio me ver? – perguntou não esperando uma resposta. O moreno lhe escarou especulando os olhos amarelados e brilhantes, a pele branca e sem marcas, os cabelos que balançavam ao mexe-los, até mesmo os cílios longos que davam um ar graciosos à ele, o maior admirava. Por que se interessara tanto em foder alguém? Se podia pegar quem quisesse sem esforço? Por que o defendeu dos guardas como macho alfa? Por que trouxe comida logo após a maçã, e comeram os dois ali, conversando banalidades?  O loiro que pensava distante estava virando seu mundo, e ele não sabia como fazer parar. 

 

- Talvez ele esteja muito atarefado? – respondeu pela primeira vez, sem tom de deboche ou preguiça, apenas seu tom formal. – sabe, Akashi é bem exigente. – descontraiu com um risinho.

Kise também sorriu, um fraco e sincero sorriso, que por segundos borboletas voaram no estomago de Daiki, o fazendo embrulhar. O menor olhou para o par de pratos em cima de um pequenino balcão que ali residia, fazendo se lembrar da gentiliza do mais alto. Se sentiu culpado, até hoje naquela manhã, fazia causo do moreno leva-lo, claro que esse não deixava de ser um tarado, mas agora estava diferente. Por que? “Ele quer sexo idiota. Não é assim que você paga quando não tem dinheiro, Ryouta?” seu consciente estava certo, resolveria tudo em uma tacada só. Pagaria com seu corpo uma ultima vez toda a gentileza, pois os únicos homens que nunca quiseram sexo consigo foram Kuroko e... é. Só o pequeno azulado mesmo.

 

- Você está sendo bastante gentil, devo em preocupar? – questionou depois de todo o silêncio.

 

- Pague com um beijo que resolve! – retrucou piscando maliciosamente.

 

- Estamos em uma sala hospitalar seu pervertido. – deu um soco no ombro do mesmo e puxou seu casaco quente enrolando mais o corpo, estava anoitecendo já, descobrira que o general começou a lhe fazer companhia eram 18:35, bem diferente da hora que pensava ser. Era triste pensar que em situações normais ele estaria agora, servindo bebidas em vez de ficar sentado esperando uma resposta que não vinha.

 

- Kise Ryouta? – o médico finalmente saiu de sua sala, onde estava com a menina, a apreensão no rosto do loiro era forte demais, porem ele não sabia o que esperar já que o doutor lhe olhava impassível. – a garota está com uma doença de denominação, Herança da Rainha. Bem, a doença está em uma fase bem avançada, contudo, o tratamento não será preciso cirurgia ou algo do tipo. – o barmen largou uma lufada de ar, relaxando os ombros. Após escutar a noticia.

 

- Para o tratamento será preciso apenas que ela ingira muita água e tome um soro especial todos os dias, já que a doença é estomacal. – o loiro prestava muita a atenção em cada palavra. Aomine que estava ao seu lado não conseguia imaginar o tamanho da alegria que Ryouta estava sentindo naquele momento.

 

-Então significa que ela pode ser tratada em casa? – perguntou esperançoso.

 

- Sim... – o homem  de roupa branca nem conseguiu terminar sua frase que o mesmo já tinha pulado e abraçado o moreno da guarda. Daiki retribuiu o abraço na mesma intensidade que lhe fora dado, passando as mãos em volta da cintura malhada de Ryouta e o cheiro dos cabelos que estava em seu ombro? Aquilo aos poucos estava o derrubando e se submergindo. – espere garoto. Comemore com seu namorado depois. Comentou desgostoso da cena.

 

Kise corou instantaneamente enquanto o maior ficou com um sorriso cafajeste e apertou mais a cintura que ainda segurava. O garoto de cabelos cor de louro se soltou e recompondo-se novamente.

 

- Senhor Ryouta. Precisarei fazer transfusão se sangue na garota e precisarei do seu, como creio ser da família dela, tens o mesmo sangue. Só tenho que fazer algumas perguntas básicas.

 

- Claro, pode fazer. – falou convicto. Tentando esquecer o abraço que dera no moreno.

 

- Bom. Com que idade perdeu a inocência? Para sabermos se seu sangue não tem doenças ou algum dano na sua infância que corrompeu seu corpo. – perguntou o doutor analisando os pontos onde não haviam mais o claro sinal da virgindade.

 

- Err – isso era constrangedor para si, falar que perdeu tão novo. – C-com Catorze anos

O médico arregalou os olhos.

- Não eras muito novo  Ryouta? – perguntou abismado.

 

- Não, eu fiz por querer então...- sorriu amarelo. Não era de todo mentira, mas não foi cem por cento por querer, era mais por necessidade. O senhor aceitou.

 

- Já usou algum tipo de droga ou entorpecente?

 

- Somente Afrodisíacos. – continuou corando.

 

- Bem, não oferece risco a saúde. Próximo. – Alguma doença sexual ou sanguínea?

 

Negou com a cabeça.  Viu o homem a sua frente  pegar a prancheta de notas e marcar algo, logo depois o encarar.

 

- Continua dando? –perguntou e kise sacou na hora que essa pergunta não tinha nada haver com os exames, o homem era um ex-cliente seu.

 

-Não. – respondeu seco e com o canto dos olhos viu o general perdido cm essa pergunta.

 

- Pena –suspirou – pagaria o dobro por uma noite. – colocou um sorriso nos lábios mais para afrontar o garoto que não sabia de nada.

 

- Existem meninas ótimas no Bataclan, posso lhe oferecer uma bebida, mas nada além disso.

 

- Custava nada tentar... – o medico sorriu. – Bom, agora quero que entre na minha sala, veja sua irmão, pois a doença não é contagiosa e em seguida tiraremos sangue.  Senhor Daiki, espere aqui fora, sim?

 

Kise seguiu o seu ex cliente no qual agora se lembrara das noites que passaram juntos, nada bom em recordação, era só gemidos e gozadas... por mais de sete vezes seguidas sem descanso. Deu uma ultima olhada para o moreno e sorriu sinceramente, e  agradeceu mudo por esse não comentar nada sobre as perguntas anteriores.

 

 

 

 

 

 

 

 

- O que aconteceu com você Tetsu-chan? – perguntou a mulher erguendo uma sobrancelha. Seu filho estava vermelho, arfante com a camisa um pouco aperta e seus cabelos estavam desgrenhados.

 

- E-eu estava correndo. – respondeu recuperando a respiração, ele nunca fora muito bom em resistência, mas estava parecendo que correu a cidade toda.

 

- Correndo? Por que? – o garoto foi até sua cômoda e pegou uma toalha e roupa de baixo,  Já indo em direção ao banheiro.

 

-Akashi-kun... Ele queria terminar um assunto pendente então me perseguiu. – falou entrando no banheiro querendo evitar dar mais explicações. Já era vergonhoso estar com todo seu dorso marcado por intensos chupões, ele queria deixar mais alguns? Não ainda estava bravo com esse. Não iria ceder tão fácil de novo. Não! Ele queria acreditar em si mesmo.

 

Após um banho mais do que merecido, saiu do banheiro só de cueca, imaginando sua mãe já estar dormindo, se enganou profundamente. Ela lia um livro na cama, o menor em pânico momentâneo enrolou a toalha no pescoço e saiu para o quarto. Queria tanto não ser visto, não ser percebido, por favor... pelos céus rezava.

 

- Está com alergia me filho? –olhou para trás, a cama onde estava a mulher lhe encarava avaliativa. Levantou-se e foi em direção à ele, os céus não o ouviram.

 

- Não mãe, por que perguntou isssss –prolongou os “S’s” assim que ela tirou a toalha de seu pescoço e espantou-se com todas aquelas mordidas e apertadas de carne. Ele alternava o olhar entre as orbes azuladas e as marcas.

 

- Agora eu entendo os assuntos pendentes! – ela, por incrível que pareça, a senhora sorriu e seu filho querido corou intensamente. Em um movimento rápido, puxou a cauda do inocente que praticante miou de dor. – está mais perto de perder o rabo né...

 

-D-deve ir dormi, não acha? B-boa noite. Mãe. –pegou uma camiseta qualquer e colocou se jogado em sua cama e tapando-se com as cobertas até cobrir a boca e deixar somente os olhos de fora. Era o melhor jeito de dormir no inverno.

 

A mulher desligou a luz e voltou para sua cama, até hoje não sabe o por que o seu filhote terminou com o outro. Esse não quis lhe contar, mas se era ter algo desse proporção, queria dizer que o assunto entre eles dois era serio. Todos que julgavam os dois juntos estavam certos? Eles realmente se gostavam, se filho não se entregaria a qualquer um, então estava certa. Aquilo sim, era convicção de mãe.

 

 

 

 

 

- Tetsu-chan, acorda!! Você tá atrasado.

 

- Não, só mais um pouquinho. –ele parecia uma criança que não quer ir á escola. Será se Dona Kuroko falasse que já eram 05:56 ele acordaria? Não... Muito sem graça. Ela tinha algo melhor em mente.

 

- Quer que eu chame o Akashi-sama para te acordar. –sussurrou ao ouvido do inocente.

 

- N-nãooo... ele vai de deixar excitado de novo... – falou pouco a pouco despertando do sono.

Ela riu, era uma boa chantaje contra  esse. Fora ser uma surpresa saber que coisa que ele nunca contaria em situações normais.

 

- A é... então ele vai fazer isso de novo se não levantar agora. – dito isso, puxou a coberta o fazendo se encolher e logo em um pulo despertar já de pé.

 

- Meu deus.... eu estou atrasado.

 

Continua...                                               


Notas Finais


Primeiramente quero agradecer a todos que estão lendo. Meu muito abrigado! (vocês são meus biscoitos de chocolate!)
Principalmente, agora, a vocês @Sei-chan @MokaaKashiya3
e... @Caythelyn

Vocês estão sempre se preocupando eu falar pessoalmente comigo e comentando!

Também amo vocês que comentam todos os capitulos!

kissus e até sexta!!
se der certo!


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