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História My only someone - "Terceiro Ato"


Escrita por: Thouka-chan e Oscarchorro

Notas do Autor


Kon'nichiwa!!!!!

Hoje finalmente é sexta! Eba!
Por dois dias posso dar Tchau para a escola!
Bom chega de enrolar Thouka, e parte para o cap logo!
Então boa leitura e até lá em baixo!
divirtam-se... >.~

Capítulo 3 - "Terceiro Ato"


Fanfic / Fanfiction My only someone - "Terceiro Ato"

-O que irá fazer hoje Tetsu-chan? - Perguntou a mulher com cabelos azuis igualados a do filho.

 

-Pretendia passar na cozinha com você mãe! - com um sorriso amarelo, respondeu para sua superior.

   Ultimamente sabia que estava se excluindo mais ainda, e que, somente sua mãe notava sua existência patética.

 

 -Eu sempre falo para você a mesma coisa meu pequeno - a mulher olhou em volta, para a cozinha movimentada que estava e voltou o olhar para o filho - não quero que passe tanto tempo na cozinha como sua velha mãe, quero que saia para brincar como qualquer criança!

  

Ao ouvir tais palavras, observou os detalhes do rosto liso que começará a ter rugas de expressão mais pesadas, as mãos pequenas e ágeis, cheias de cortes, calos e sem cuidados devidos. Ele sabia que sua mãe tentava lhe manter longe daquele mundo o máximo possível, mas o que era impossível pois, eles moravam no mesmo.

 

 -Não tenho ninguém com quem eu possa brincar...- falou em seu último recurso de continuar ao seu lado.

 

Uma sobrancelha é erguida no rosto dessa - Que eu saiba, Akashi-Sama não era a única criança do reino, filho.- terminou com um olhar sério para o pequeno.

 

 - Mas! Hai...Hai... Eu irei brincar no reino, minha mãe. -Virou-se cabisbaixa e saiu. Sabia que essa discussão, já havia perdido.

  

Para quem tinha apenas oito anos, já estava na hora de conhecer o exterior do castelo sozinho, sempre que saia, estava acompanhado de sua mãe. Iria ser a primeira vez dele fora dos grandiosos muros, e isso não o instigava muito.

 

O primeiro passo para fora do portão dos fundos do Palácio. E.... Crianças correndo e brincando, em quanto gritavam. Ambulantes vendendo suas bugigangas por todos os lados, e muitas, muitas pessoas mesmo andando, conversando, vendendo, comprando etc. Pelas ruas, calçadas do reino de Hokkaido.

 Andou desnorteado pelos locais, estudando onde poderia se enturmar, mas nada. Sua falta de presença não ajudava-lhe em nada. Era triste. Parecia uma alma penada vagando pelas ruas, condenada a assombrar quem lhe visse. Se isso é exagero? Talvez, mas na mente do pequeno Azulado não era. Que falta lhe fazia aquele ruivo ignorante hein?

 Após caminhar por cerca de três longas horas, sentou-se no fio da calçada já cansado de caminhar sem sucesso. Para que seu rabo não fosse pisoteado, colocou-o em seu colo e pôr-se a acaricia-lo lentamente em quanto olhava o movimento alheio.

 

 - Hey! Você aí, de cabelo azul! Está atrapalhando meu trabalho. - virando-se imediatamente para quem supostamente lhe chamava, viu um garoto de provavelmente sua idade, loiro e segurando uma vassoura em modo ameaçador. - Tenho que varrer a calçada e onde você está sentado, faz parte dela!- O pequeno loiro agora colocou uma mão na cintura em modo indignado.

 

 Kuroko ainda meio alheio levantou-se após a ordem. Vendo esse dar um suspiro e continuar a varrer, mas parece que o loiro não gosta de ficar quieto. Analisou kuroko de cima a baixo e - nunca te vi por aqui. É novo no Reino?

  

Kuroko que ainda estava parado ali, catatônico, pois viu as crianças fazendo de tudo, menos trabalhando e aquele loiro foi um exemplo do contrário.

  

 - Hey, oh baixinho do rabo azul, to falando com você! - A irritabilidade na voz era presente.

 

-Hãn? Há. Não, sou daqui mesmo, mas moro no castelo.- falou após se recuperar do seu antigo modo.

  

- Há claro, com essas suas roupas no máximo você é filho de cozinheira. Acertei? 

 

Aquilo realmente o tinha deixado irritado, mas não sabia as intenções do Loiro atrevido como já tinha o apelidado. Então simplesmente adotou seu modo que ultimamente esta usando muito e falou sem expressão nenhuma.

 

-Qual seria o problema se eu fosse o filho da cozinheira? - Falou reavaliando-o e agora notando mais que o loiro embora que bonito, tinha roupas bem piores que as dele. As roupas eram rasgadas e sujas, talvez por passar varrendo o dia todo a sujeira encardisse e não sairia, mesmo sua mãe tentando tira-las, se tinha mãe.

 

- Calme! - Levantou as mãos para o alto em sinal de rendição - não estou te julgando. É que, parece que você tem uma casa para morar...- não terminou a frase, se terminou foi mentalmente pois olhando para baixo em sinal de tristeza que estava.

  

O Azulado tinha julgado errado a criança a sua frente e sobre deduções parece que a segunda era a mais certa. Viu um pouco mais da vida alheia e deu-se conta que: Ele lamentando-se por não ter amigos e tendo crianças que tens problemas bem maiores que os seus.

  

-Humm, me desculpe, irei embora. Err desculpe novamente. - Por que mesmo estava se desculpando? A é, não sabia, mas sentiu que esse loiro atrevido também não deveria saber...

 

- Hey, qual é seu nome? - Perguntou mais alto pois o Azulado já se retirava.

 

Olhou para traz e respondeu. -Kuroko, Kuroko Tetsuya.- já estava voltando ao seu percurso quando escutou novamente o grito do Loiro.

  

-Kise! Kise Ryouta!

 

E assim já ninguém mais via Kuroko naquelas ruas, mas sabia que iria ver esse garoto novamente, claro se percebessem sua presença.

 

{[***]}

 

   -Estamos chegando Akashi-sama. Falou o cocheiro da ilustre carruagem.

  

Após horas de viagem, longas e intermináveis estradas finalmente estava se aproximando de Nayoro, reino vizinho, mas assim mesmo distante demais para si.

 E pensar que finalmente cedeu aos caprichos de seu pai. Sabia que era só questão de tempo, após a morte da mãe, para ser mandado para cá.

As palavras de seu pai ainda ecoavam por sua cabeça -" Lá, irás aprender a verdadeira disciplina, e tornara-se alguém mais temível."

  

Ao olhar pela pequena janela que tinha uma cortina vermelha -assim como os demais detalhes em ouro e rubro por essa- avistou finalmente o Reino e, futuro lar por longos 10 anos, de acordo com seu pai.

   Por um momento lembrou-se do pequeno amigo - tcs, não deveria ter deixado as coisas como estavam...- lamentou-se.

 Não demorou para que logo sentisse o luxuoso veículo parar.

 

-Chegamos Akashi-sama. - Ouviu a voz de seu cocheiro e acompanhante ditar alto. Como se isso já não fosse obvio.

  

Suspirou, pesadamente e esperou abrirem sua porta. E assim feito.

   Ao sair, o sol bateu forte, já o cegando com tal claridade, olhou para frente e ver aquele majestoso castelo a diante de si, realmente seria empolgante para qualquer criança, mas o ruivo nunca foi qualquer um. Com passos imponentes e postura ereta, caminhou seguido de seu acompanhante.

  

-Abram as portas- ouviu as vozes dos guardas, e as portas abriram-se diante desse revelando um Hall de entrada coberto por um tapete vermelho, talvez 150 fios de seda, que ostentagem, admirava o ruivo. Continuo com seu passo até avistar, deduzia a criança que era o Rei de Nayoro.

 

-Você Deve ser Seijuurou? - Falou o homem. Com uma enorme barriga a sua frente e gordura espalhada no corpo. Como alguém que ostenta tudo, pode me ensinar a ser firme em meu posto? Akashi já estava cogitando ter se arrependido dessa viagem.

 

 -Sim, Majestade. Akashi Seijuurou, príncipe de Hokkaido. -Falou curvando-se perante esse.

 

 - Vamos comer, venha, Hokkaido e um Grande reino aliado nosso, então venha para a nossa mesa pequeno príncipe.- falou o agora confirmado rei de Nayoro, já seguindo para a sala ao lado.

  E assim seguiu-se até à suposta sala de refeições, ou jantar. O cocheiro e único senhor conhecido no momento subiu as escadas ao lado oposto de si, já que carregava suas malas contendo somente o essencial, até seu possível aposento.

   Chegando lá, já de cara encontra um garoto comento um pacote de biscoitos, sujando a si e envolta de si, diante de uma mesa recheada de pratos típicos e guloseimas. Que atitude deplorável. Balançou a cabeça em sinal de negação ao seus pensamentos.

  

-Olhe! Meu filho já está posto a comer. -Falou alto chamando o filho que estava mais interessado no seu alimento nada saudável.

  

Assim que ficou de pé, o tamanho consideravelmente grande para um criança de provavelmente sua idade 11 anos incomodou um pouco o ruivo, seus cabelos roxos compridos e olhar caído, postura desleixada, roupa amarrotada e suja pelo alimento que antes comia e...poderia ficar falando o dia todo sobre esse é seus maus modos mas preferiu prestar a atenção nas palavras desse a sua frente.

 

-Oeeee, sou Murasakibara, Murasakibara Atsushi. Quer Biscoitos? -Falou com a voz mais lenta e manhosa possível, mas não parecia ser forçada.

 

-Agradeço a oferta.- falou simplesmente.

 

 -Vamos agora parar com essa enrolação e comer- Falou alegrando-se o Rei ao ver tamanha fartura. Ambos dirigiram-se a mesa quando viu, das sombras de uma das portas alguém lhe olhando, tinha certeza que era para si.

Não pode deduzir que era, pois claramente não conhecia, mas por dedução visual tinha certeza que essa pessoa possuía cabelos negros.

 

  -Há- o Rei que percebeu o olhar do ruivo perante aquela porta logo tratos de explicar o individuo- aquele Seijuurou, é o seu professor, o que lhe ensinará disciplina como seu pai disse.- terminou a fala colocando uma enorme coxa de frango na boca.

 

Então quer dizer que seu pai mandou um professor para si. Por que não fazer isso lá então? Perguntas que não teriam respostas tão cedo.

 

E provavelmente será assim que passará os dias pelos próximos 10 anos, se perguntou assim que sentou-se a mesa barulhenta pelos barulhos dos talheres  chocando-se conta os pratos.


Notas Finais


Atenção, não nos responsabilizamos por:

• Infância destruída;
• Perda da inocência;
• Depressão;
• Surtos emocionais
• Demora ao postar um capítulo;
• A escala de loucura aumentar;
• Perda da sanidade;
• Antissocialismo;
• Feições pelo BDSM <3

Agradecemos por ler a fanfic!
Até sexta que vem okay!


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