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História My only someone - "Quarto Ato"


Escrita por: Thouka-chan e Oscarchorro

Notas do Autor


Konbanwa!!!!

ai, ai, ai... finalmente a história vai fluir meu povo!!!
Ah, e lembrando claro que, um muito obrigada generoso por todos os comentários até aqui, e todos aqueles favoritos DIVOSOS de vocês!!!

Quero que aproveitem a leitura e comentem, mas comentem muito, adoro comentários!!!!
Até lá em baixo..

Capítulo 4 - "Quarto Ato"


Fanfic / Fanfiction My only someone - "Quarto Ato"

Vagando apressadamente pelos corredores do castelo, ele tinha uma ordem e era seu dever cumpri-la.

 

Equilibrando uma bandeja com três taças de um caríssimo vinho dados como presente para o Rei pelos seus subordinados de Okinawa. Aqueles que pelos últimos anos andam sendo os verdadeiros capachos de vossa majestade, cedendo a todos seus desejos e fazendo todas suas ordens.

 

 Kuroko assim que abriu a porta da sala de debates que era onde os encontrara, avistou os três marrentos senhores. Levou a bandeja de prata, muito bem emoldurada ao lado dos subordinados e curvou-se perante esse lhe oferecendo as taças.

 

Os senhores que não tinham notado sua presença até o momento que lhe foi posta à bandeja em frente se surpreenderam com um leve susto, no qual Kuroko já acostumado a isso não deu a devida importância.

 

 - Oh, garoto. Não faça isso novamente, quero evitar ter um infarto...- falou um dos homens, em específico o da direita, já que se encontravam um de cada lado do Rei, que agora Continha fios brancos nos cabelos por causa do tempo gasto no palácio. A voz do homem soava brincalhona, aparente queria divertir o momento mas, o senso de humor do Azulado era escasso, tirando completamente o clima da sala.

 

 -Desculpe-me senhor, tentarei não assusta-lo novamente - a voz firme, segurando a bandeja agora em baixo do braço e com um curvar de respeito pediu com sinceras palavras.

 

-Ah, ah - o mesmo senhor deu um risinho nervosos por sua tentativa falha de piada.

 

 - O que acham do meu mordomo?- falou o Rei, aparente gabando-se por seu serviçal.

 

-Belo garoto, e pelo que percebemos ainda é puro...- analisou agora o subordinado da esquerda olhando incessantemente as orelhas respectivas à gato e cauda balançando ao escutar falarem de si.

 

- Diga-me garoto, quantos anos tens?- Perguntou o senhor da direita novamente.

 

Kuroko lhe encara tentando achar outro sentimento nos olhos dos homens a não ser malícia, malícia sobre sua pessoa e esse sentimento o incomodava e muito. 

 

-Tenho 18 anos, senhor. – proferiu-se olhando inexpressivo para o homem.

 

 - E ainda tão puro, - deu uma risada aberta e alta que arrancou algumas leves gargalhadas do rei, e seu outro "amigo". - Se estivesse no meu reino, acho que eu mesmo tiraria essa inocência dele.- terminou com mais algumas risadas.

 

Mantém-se cético e inexpressivo agora por fora, estava com uma tremenda raiva por dentro e não podia demonstrar, aqueles homens, que para ele eram nojentos, antes passáveis, mas agora desprezíveis estavam falando de sua virgindade livre e espontaneamente.

 

Que raiva que sentia toda vez que era julgado por ter essa questão aberta. "Desde quando ser virgem é doença? " se perguntava mentalmente.  Gostaria de travar uma guerra somente para provar que se ele quisesse, já não o terias mais, ou que isso não era da importância dos senhores. Infelizmente isso não estava ao seu alcance.

  

Olhou de relance para o Rei, após as palavras proferidas pelo subordinado descarado e viu o olhar agora flamejante. Ele tinha despertado a fúria do rei, e iria arcar com as consequências.

 

- Então quer dizer que você quer ele para si, para realizar suas fantasias sexuais mal executadas? - O Rei usou tom de sarcasmo. Por um momento achou que o rei, todo poderoso estava lhe defendendo, mas aí,  ele continuou - Mas saiba que, ele nasceu para somente servir a mim e minha família, para somente ajoelhar-se aos meus pés, aos pés do seu soberano e nada mais justo que ser puro. Por caso eu não quiser sua pureza, eu mandarei ele não tê-la mais.- aparentemente terminou a frase. E concluímos que nada é o que se espera, e estava bom de mais para ser verdade.

 

-Não queria desrespeita-lo Vossa majestade. - Falou o senhor da direita com a voz mais tremula.

 

-Ótimo! Então parem de falar com o criadinho, e vamos para o que interessa. Como vão os relatórios dos rebeldes do sul?

 

- Com licença...- murmurou o garoto cerceta e saiu da sala como entrou, sem ser visto. Deixando uma sala agora cheia de contraditórias como “os rebeldes estão calmos.”, “não há porque se preocupar...”

 

 

*

-Kuroko-kun, quero que leve essa torta de maçã para a mesa principal, e depois a chefe das camareiras quer falar com você - falou à mulher calmamente, sua ilustre superior. A mulher de cabelos grisalhos, mas postura impecável dava as ordens que deveriam ser compridas.

 

E assim pegando a torta de maçã, na cozinha, aproveitou para dar um beijo em sua mãe que lhe devolveu o carinho atenciosamente. A velha senhora, com costas curvas de tanto cortar, mexer, temperar, salgar, decorar...etc. Tinha virado a su-chefe da cozinha real depois de tantos anos dedicado a ela.

  

Saiu em direção à mesa, com boa postura como aprendeu com os mordomos mais antigos, roupa impecável como era obrigação e andar reto como de costume.

E pensar que já fazem três anos desde que virou mordomo, e logo, logo irão fazer 10 anos que sua vida mudou, que teve momentos ruins e outros muito bons, que alguns eram passado e outros são presente e que talvez viriam muitos futuros. Que tempo faz que conhecera aquele loiro escandaloso e sua melhor amiga pelo qual partilhavam do mesmo humor chamativo, tanto na aparência ou nas “peculiaridades”, por que quem via a menina de cabelos rosas gritantes e corpo perfeito não imaginaria o diabo que eras e nem mesmo palpitariam o do loiro.

E ainda tinha lembranças que tinha perdido seu melhor amigo na época, embora já fizessem muitos anos, era bom relembrar da vida e como ela mudou.

 

Colocando o prato com a torta cuidadosamente sob a mesa central e logo em seguida partindo para as escadarias.

Se lembrar que já fora proibido  de entrar no palácio por plena brincadeira infantiu, pisar no mesmo solo ou mármore negro, como preferir, que vosso soberano quando criança pelo próprio rei, hoje em dia é hilário.

 

Ao chegar no segundo andar onde sabia que a mulher estaria a sua espera viu intenso movimento nos inúmeros quartos de hospedes que ali tinham, passou apenas analisando os trabalho de seus colegas em trocar lençóis de cama, tirar o pó e tudo o mais rápido possível. Desviou o olhar e direcionou à Sim, a Madame-boa-postura, como Kuroko e seu único amigo, quando criança há tinha denominado.  Estava com suas típicas roupas cinzas, cabelos em um coque bem alto e charmoso com mãos para traz em pleno sinal de inquietação.

 

-finalmente chegou Kuroko-kun, precisamos de sua ajuda ali em cima, pois estamos bem assoberbadas. Me siga.- a mulher deu as instruções assim que o azulado se aproximou dessa.

 

Foram a subir as escadas, agora rumo ao terceiro andar. Onde ficava os quartos, somente os quartos reais, os de vossa majestade e alteza.

O garoto lembrava-se de ter subido somente uma vez, e fora a ultima. Aparente até hoje. Por que? Porque somente as criadas poderiam cuidar dos quartos e ele era um mordomo, o que impedia tal feito.

 A esquerda ficava o quarto do príncipe e a direita o quarto do rei, fora alguns de hospedes importantes.

 

Enquanto subiam as longas e largas escadas a mulher seguiu com as instruções.

- De acordo com as instruções do rei, teremos que reformar e redecorar todo um dos quartos, e você ficara responsável pelo conservamento das novas roupas. Compreende.- o azulado apenas deu um acenar de cabeça como resposta afirmativa.

- No segundo andar como pode ver Kuroko-kun, estamos arrumando dois dos quartos, pois aparentemente teremos moradores novos no castelo sem tempo determinado.

 

Ao chegarem no topo da escada restavam apenas duas direções e o azulado tinha intuito sobre qual quarto era, mas duvidas apareciam. A madame dobrou a esquerda....   Bom, ainda restavam três quartos, tinha esperança de que.... e elas se foram. Assim que Kuroko e a senhora pararam em frente a porta que estava aberta, não restava duvidas. Era o quarto que conhecera, mas estava tão diferente. Não, na verdade irreconhecível. Tudo que já antes era branco, agora era tabaco, as paredes azuis agora negras, cortinas longas e grossas marrons igualadas ao tabaco, cama que nunca tinha visto tão grande com também lençóis negros de seda, reconheceu o garoto grassas as aulas e conversas junto das criadas.

 

Embora estivesse totalmente paralisado, e muito hesitante em entrar, entrou. Pode observar melhor que todos aqueles brinquedos que antes dominava o quarto haviam desaparecido, ao invés disso livro, jogos e escassa mobília decoravam o local.

Aquele não era o quarto de quem conhecia, não era o quarto de ...... estava se enganado, esperava o que de si mesmo, ele tinha crescido também.

Aquele que conheceu quando criança provavelmente já não existisse mais, agora ele teria que arrumar o quanto não de seu amigo ou de uma criança. Ele iria arrumar o quarto de Akashi Seijuurou, vossa alteza e futuro Rei de Hokkaido.

 


Notas Finais


Atenção, não nos responsabilizamos por:

• Infância destruída;
• Perda da inocência;
• Depressão;
• Surtos emocionais
• Demora ao postar um capítulo;
• A escala de loucura aumentar;
• Perda da sanidade;
• Antissocialismo;
• Feições pelo BDSM <3

Agradecemos por ler a fanfic!
Até sexta que vem okay!


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