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História My Perdition - I seek you where you are


Escrita por: Nyyanmaru

Capítulo 7 - I seek you where you are


Fanfic / Fanfiction My Perdition - I seek you where you are

  Fui para meu quarto e separei minha roupa, nada exagerado, uma saia cintura alta azul marinho, uma blusa flare com um decote em "V" e saltos altos na cor nude.
  Me dirigi ao banheiro e tomei um banho demorado, a essa altura Shin já estaria vestido, ele possuía um quarto para quando vinha aqui, tinhas algumas peças de roupa na verdade quando eu digo algumas são muitas.
  Tem desde roupas sociais até roupas "descoladas", eu adoro quando ele faz uma mistura de ambos os estilos.
  Normalmente ele dorme na mesma comigo mas apenas dormimos, ele me acalma e enquanto conversamos eu acabo por sempre dormir com seu cafuné, eu pareço uma criança e ele meu pai, quem vê nosso " relacionamento " sempre imagina algo mais ou nunca desconfiam que ele é um funcionário meu, mesmo eu considerando mais do que isso, o considerado um amigo, meu único amigo.
  Sai do banheiro em meu roupão macio, me sentei na cama e depois de alguns minhota pensando na vida me coloquei a vestir minhas roupas.
  Passei uma maquiagem básica apenas exagerando no batom vermelho, me olhei no meu grande espelho ali, estava bom, muito bom na verdade, mas então ele me veio na memória, seu lindo sorriso, aqueles pequenos olhos, seu corpo, aquela bunda, as coxas, tudo nele, ele consegue ser a perfeição.
  Me sentei na cama novamente enquanto ele me vem na memória, nossa única noite juntos o que resultou em uma gravidez indesejada e o inicio dos meus problemas.
  Eu queria aquele filho, eu queria tanto mas eu não pude... Não sei quando comecei a chorar, lágrimas brotavam em meus olhos, minha visão embaçada.
  Como ele tem a cara de pau de querer saber de um filho, um a qual ele desprezou, a quem duvidou que ele seria o pai.
  E olha o que eu me tornei, eu sei que o meu eu de antes teria vergonha do que eu me tornei, teria vergonha do eu sou agora.
  Soluços escapavam de minha garganta agora enquanto eu com as mãos tentava abafar, não demorou muito e Shin entrou no quarto.
  - O que houve com você? - perguntou se aproximando, se sentou ao meu lado enquanto eu apoiei minha cabeça em seu peito e ele a afagar meu cabelo.
  - É ele Shin, por que ele tinha de voltar? Por que? Já não bastava o que ele me fez a seis anos atrás?
  - Eu sei princesa o que ele te fez foi horrível mas você já não acha que está na hora de perdoar e seguir em frente?
  - Eu não sei se consigo Shin, era pra eu ser mãe, eu ia ser a melhor mãe do mundo, a mãe que eu não tive mas gostaria que tivesse tido, eu amaria meu bebê, passaria noites acordada, trocaria fraldas, talvez eu não teria chegado onde cheguei agora mas eu saberia que pelo menos aquele serzinho me ama de verdade. Mas não eu só sou uma vagabunda que não sabe o que amar, que nunca teve nada nessa porcaria de vida.
  - Eu estou aqui não estou? - perguntou olhando em meus olhos e eu assenti - Então você tem alguma coisa e não fale assim da sua vida, ela é muito preciosa. Eu não sei o que seria de mim sem você.
  - Eu também amigo - falei sorrindo entre as lágrimas.
  Passei a lingua pelos meus lábios e pude sentir o sabor salgado das minhas lagrimas.
  - Agora pare de chorar, ta bom - eu assenti e ele passou a mão pelo meu rosto limpando as lagrimas - você vai ter que arrumar essa borreira, okay?
- Okay - Me levantei e retirei todo o restante de maquiagem do meu rosto e apliquei tudo novamente - vamos?  - perguntei e ele pegou em minha mão.
   Fomos para fora da minha casa e um taxi esperava eu olhei para ele que deu de ombros, entramos enquanto ele dizia o endereço ao taxista eu apenas observava, chegamos e ele insistiu que pagava já que convidou e eu apenas deixei.
  Saímos de dentro do taxi e nos dirigimos a entrada do restaurante, ele disse no nome de quem estava a reserva e a moça nos levou até nossa mesa, eu mantinha meu braço enroscado nos dele.
  Ele fez questão de puxar a cadeira para mim sentar, não deixando ninguém fazer isso, eu comecei a sorri - Você é um idiota.
  - Vou levar como um elogio.
  - Que bom por que é.
  Ele se sentou e  pegou em minha mão que estava em cima da mesa - Eu ainda prefiro meu apelido a você Princesa.
  - Então vamos escolher? - falei sorrindo pra ele - Melhor, você escolhe pra mim já que me conhece tão bem.
  Um grupo grande de pessoas entraram no restaurante mas eu não estava prestando a atenção.
  Ele pediu um vinho para nós dois bebermos enquanto esperávamos a comida, começamos a conversar coisas aleatórias, nunca tocando em algum assunto delicado, eu ria de suas piadas sem graça, até que nossa comida chegou e eu olhei para o lado, a pior coisa que eu fiz, o grupo estava ali, BTS estava ali, mais precisamente Jimin estava ali.
  - Princesa? - chamou Shin apertando minha mão delicadamente - Você está pálida.
  Então ele olhou para o mesmo lado que eu - É ele Shin - Sussurrei - de todos os lugares ele tinha que vir justo aqui.
  - Não deixe isso te abater certo? - ele perguntou e eu o olhei.
  - Certo, agora vamos comer antes que esfrie.
  - E assim que se fala.
  Eu estava tentando ser forte mas eu não eu era, a ultima coisa que eu sou no mundo é forte, a cada instante eu olhava para ele que me observava, observava cada gesto meu, meu coração ainda se acelera quando o vê, bate tão forte e rápido.
  Acabamos o jantar e fomos embora, chegamos em casa e bebemos, bebemos enquanto chorava e ria, tanto que nem sei a hora que apaguei.

  No dia seguinte...

  Abri meus olhos com dificuldade, meus olhos ardem com a claridade, minha cabeça doi, minha visão está embaçada, meu estômago está se revirando, estou tão enjoada.
  Me levanto com dificuldade e vou para o banheiro, coloquei tudo que o tinha e o que não tinha no estômago pra fora, dei a descarga e comecei a tomar meu banho, fiz minhas higiene e voltei para o quarto.
  Peguei um vestido leve e me perfumei, desci e não encontrei Shin, logo ele apareceu entrando pela porta.
  - Onde você estava? - perguntei sorrindo.
  - Fui para casa e pedi para não fazerem seu desjejum porque eu trouxe café e bolinhos pra nós dois - falou erguendo o saquinho e os cafés.
  - Obrigada - nos sentamos no sofá e começamos a comer.
  - Eu vou precisar ir pois tenho de terminar alguns acertos sobre o vestuário daqui a pouco - falou quando terminamos.
  - Obrigada por tudo - sorri.
  - Me acompanha até a porta?
  - Claro - o levei ate a porta e me despedi dele.
  Não sabia o que iria fazer o dia todo, talvez me afogar em álcool em pleno domingo as, olhei pro relógio, as 13:00.
  Alguém bateu na porta e eu atendi - O que você esqueceu dessa vez Shin? - falei abrindo a porta com um sorriso mas morreu nos meus lábios.
  - O que faz aqui Jimin? Como o segurança te deixou passar? - tentei fechar a porta mas ele impediu.
  - Eu sou Park Jimin você acha mesmo que eu seria barrado por um segurança?! Pois ele me deixou entrar é óbvio.
  - Ótimo saber que agora ele vai entrar pro grupo de desempregados.
  - Você teria coragem de fazer isso? Você não tem mais coração?
  - Mas é claro que eu tenho, você acha que quem bombeia o sangue artéria proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue venoso, que depois retorna a quem? Isso mesmo, coração, até os pulmões, onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente. Acho que isso responde a sua pergunta.
  - Não era isso que eu quis dizer e você sabe muito bem disso.
  - O que você quer? - fui direto ao ponto.
  - Você. - ele me olhava com intensidade, meu corpo todo tremia.
  - Me esquece, pode ir embora porque eu não te quero - falei com pouca convicção.
  - Não é isso que seu corpo diz- disse chegando perto enquanto eu me afastava.
  - Você sabe que dia é hoje?
  - Dia 13 - abri minha boca em surpresa.
  - Você se lembra não é mesmo? - eu assenti - Que tal você me dar meu presente?
  Ele me prensou no sofá - Q-que presente? - perguntei gaguejando.
    Ele chegou perto do meu ouvido e sussurrou - Me diga onde está nosso filho.
  Eu comecei a chorar e a empurra-lo - Eu já disse que não tem filho nenhum, me deixa em paz.
  - Não - ele gritou mas depois seu tom foi abaixando se tornando sedutor - Eu quero você, você não entende que você é minha, foi uma tortura te ver com Namjoon e com aquele tal de Shin, ver seu sorriso morrer no rosto quando viu que era eu e não ele - ele pegou em ambos meus braços, você é minha, só minha.
  - Me solta - eu não conseguia conter as lágrimas.
  - Você me ama eu sei que me ama, me diz que me ama.
  Eu comecei a rir entre as lágrimas - Eu não te amo, não existe amor.
  - Você já me disse que me ama uma vez, eu irei fazer você me dizer de novo, eu vou fazer você me amar de novo.
  - Você não sabe o quanto eu me arrependo amargamente ter dito que te amo.
  - E você não sabe o quanto eu sofri pelo que te fiz.
  - Pois eu não acredito, eu só quero que você me deixe em paz.
  - Tudo bem, eu vou embora porém não antes de ter pelo menos um beijo seu - ele pe puxou pela nuca e grudou nossos lábios, eu cedi ao seu beijo intenso, nossas línguas travavam uma guerra enquanto exploravam cada canto de nossas bocas, não sei quanto tempo ficamos daquele jeito mas se separamos quando a falta de ar se fez presente.
Ele me olhou intensamente enquanto se afastava, tive de escorar ainda mais no sofá pra não cair enquanto o via partir mas então ele parou e me olhou - Você vai ter que ir em minha festa hoje, te passo o endereço por mensagem e se você não aparecer ate as 20:00 eu virei te buscar pessoalmente.
  - Isso se eu estiver aqui né.
  - Dessa vez eu procuro onde você está e te busco - e se foi.



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