História My perfect life - Reencontro

Nada, não havia o nome da pessoa que me trouxe para esse lugar. Okay, não vai adiantar bater a cabeça ou se desesperar por isso... Porque eu não consigo seguir meus próprios conselhos? Minha cabeça está doendo agora. Okay, vamos parar, e raciocinar. Algum bruxo maluco me trouxe pra um mundo ou uma dimensão que eu não conheço mas a minha vida é tudo que eu sempre quis, ou seja, para mim, perfeita. Agora... Isso é muito bom ou é muito ruim? Meus pensamentos foram interrompido por uma vozinha infantil gritando por aí.:
- Nããããããããããããão, não quelo, não quelo, não quelo.
Com isso um garotinho de cinco anos anos no máximo apareceu correndo no final de um corredor. Ele era muito fofinho e usava roupas de escolinha. Ele correu até mim e parou ao lado da cadeira que eu estava sentado, ao olhar para ele algumas lembranças de coisas que eu não me lembro de terem acontecido vieram na minha mente:  Exame de gravidez, sexo do bebê,escolher nome, loja de bebê, parto, primeiros passos, primeira palavra, aniversário de um ano, aniversário de dois anos, anirversário de três anos,  primeira vez na escolhinha, aniversário de quatro anos...
Então esse é meu filho... Pelo menos eu fiz ele direito. Olhei para ele novamente, que me olhava de volta. Por instinto o peguei no colo o deixando sentado em minhas pernas. Ele deu um sorriso fofo. Acho que colo era oque ele queria.
-Mãmãe, o papai não sabe pentia o meu cabelo.
Ele disse isso com os olhinhos agitados. Olhei para os cabelinhos compridos que estavam... Bem, não vamos comentar.
-Não sabe mesmo não.
Disse passando a mão pelos cabelinhos sedosos tentando abaixa-los. Mas aquela voz(maravilhosa) que avia me acordado apareceu novamente, me deixando tenso.
-Eu sei pentear seu cabelo sim.
 -Não sabe não, fica igualzinho a um... um...
Ele parecia confuso sobre oque seu cabelo parecia.
-Como é que você fala mesmo mamãe?
Okay, eu não sabia oque eu falava(ou falo, sei lá, vocês entenderam) para essa criança, mas eu sei que nesse momento parece um mini ninho de rato.
-Ninho de rato?
mais perguntei que respondi.
-ISSO. Papa, quando você pintia meu cabelinho ele fica palecendo o ninho do ratinho.
-Você já viu um ninho de rato por acaso?
O meu ''marido'' pergunta olhando para o ''nosso filho'' com uma cara de quem sabe que está certo.
-Não...
O serzinho no meu colo responde com um biquinho SUPER FOFO e olhando para baixo.
-Bem... Eu também não. Mas.... Sei lá, Baek, diz alguma coisa.
-Porquê? Me deixa de fora disso.
Digo me assustando com a palavra dirijida a minha pessoa.
-Calma, você esta bem? Mais cedo estava no mundo da Lua, agora está tenso. Está se sentindo mal?
Ele diz parecendo realmente preocupado, se debruçou sobre a mesa e colocou sua mão sobre minha testa provavelmente para medir minha temperatura, isso, por um motivo desconhecido por mim, fez minha respiração acelerar. Logo ele retirou a mão de minha testa e se sentou na cadeira em frente a minha. ouvi ele murmurar um: ''Que alivio, você não está doente.''  Senti duas mãozinhas em meu rosto oque me fez acordar de meu transe.
-Mamãe 'tá doente?
-Não bebê.
Disse sem pensar, ainda estava meio ''fora de órbita''. Ainda com a cabeça vazia, peguei as mãozinhas minuscúlas em meu rosto as cobrindo com as minhas o abraçando, consequentemente trazendo o corpinho pequenho para perto do meu antes de apoiar meu queixo na cabecinha dele. Continuei com a mente vazia enquanto o pequeno brincava com meus dedos, até que fui acordado com dedos sendo estalados em frente ao meu rosto.Levantei o olhar e vi o meu ''marido'' me estender um prato com torradas com creme de amendoim de um lado e nutela no outro, colocou na minha frente junto com uma xícara de cappuccino e uma tijela colorida de mingal de aveia com uma colherzinha infantil cheia de desenhos de ursinhos. Peguei a xícara com uma mão com a outra fui ajudando o Joshua a comer o mingal com pedacinhos de morango e mirtilo. Sentia o olhar cuidadosso e cauteloso do ruivo sobre mim, come se ele estivesse com medo de que eu fosse desmaiar a qualquer momento. Quando ele terminou o mingal eu ja tinha terminado a mistura de café, leite e chocolate em minha mão. Ele levantou a cabecinha me olhando com aqueles olhinhos brilhantes.
-Mamãe me ajuda a escovar os dentinhos?
Ele me pediu me encarando com um sorrisinho.
-A mamãe não terminou de comer Josh...
O pai dele começou mais eu realmente queria sair daquele silêncio desconfortável e fugir daquele olhar analítico que me era direcionado.
-Não, eu ajudo, sem problemas, eu não estou com fome.
Dito isso o pequeno pulou do meu colo e saiu correndo e eu fui atrás sentindo aquele olhar sobre mim até o corredor, fui até a porta entre-aberta onde o pequeno me esperava. Dentro do quarto fui até o banheiro claramente infantil e o vi parar em frente a uma pia estrategicamente mais baixa para ficar da altura certinha dele. Peguei a escovinha e a pasta infantil. Quando estva quase teminando de escovar os dentinhos dele ouvi a voz do... Ah, vou chamar ele pelo nome. A voz do Chanyeol soou pelo cômodo.
-Estou esperando vocês no carro, Baek, a mochila do Joshua e seu uniforme estão comigo.
Dito isso ele saiu. Ao terminar de escovar os dentes do Joshua sou ''puxado'' por ele até a porta, ele ficava na pontinha dos pés para apertar o botão ao lado da porta. O levantei o deixando apertar o botão. Peguei a bolsa de pequeno tamanho que estava pendurada antes de entrar no elevador com a criancinha entusiasmada que me ''puxava'' pra lá e pra cá. Ele apertou um botão depois de eu o levantar novamente. Quado as portas abriram novamente estávamos em um estacionamento, vi ele correr até uma S-guard da Mercedes-Benz onde Chanyeol estava esconstado, logo o pegou no colo e o acomodou na cadeirinha. Eu me sentei no baco da frente do carro e passei o cinto de segurança do carro sobre meu corpo. Estava tenso novamente, mas eu tinha uma professora que dizia:Se você não sabe oque esta acontecendo, pegue na mão de alguém que saiba e siga. Acho que e mais ou menos isso que eu estou fazendo agora. Abaixei uma aba do teto do carro revelando um mini-espelho. Com o qual eu apssei o brilho labial que em algum momento eu guardei no bolso da calça. Com o espelho dava para ver o Joshua que estava entretido com um desenho na televisão embutida na parte de trás do carro. Por isso mantive abaixado. O único barulho era do desenho infantil que passava no visor, e as risadas infantis que Joshua dava de vez em quando. Olhei minimamente para Chanyeol e vi seus olhos levemente franzidos pelo sol em seu rosto. Sem pensar abri o porta-luvas e encontrei dois óculos de Sol, um masculino da gucci, que eu peguei e coloquei sobre os olhos dele para que o mesmo pudesse deirigir com mais segurança, e o outro um pouco mais delicado mais ainda assim um tanto ousado que no estojo tinha a marca ''Louis Vilton'', eu coloquei sobre meus olhos, fiquei olhando a criança no banco de trás em silêncio. Até que paramos em frente a uma creche, Chanyeol o tirou na cadeirinha o trouxe até mim, ele deu um beijinho em meu rosto antes de ser posto no chão e correr para dentro do prédio colorido. Sem uma criança no carro, Chanyeol parecia se sentir mais confortável para dirigir livremente, assim chegamos mais rápido ao destino. Saimos do carro e eu o segui para um prédio onde, depois que adentrei, percebi ser um restaurante. Seguimos para a cozinha que ficava no último andar, onde os funcionários se preparavam para começar o dia. Mais um ser loiro corria em minha direção... Ele parecia o... Luhan? É, era ele mesmo, uma versão levemente mais alta do Luhan, mais era ele mesmo.

-Bom dia chef.

Cumprimentou Chanyeol e se virou para mim.

-Porque está me olhando com essa cara de peixe-morto? anda, precisamos de você.

Chanyeol me entregou um uniforme e eu fui arrastado pelo chinês loiro que era um dos meus melhores amigos da faculdade para um canto mais afastado da cozinha.