1. Spirit Fanfics >
  2. My Police >
  3. A estrela vermelha partiu

História My Police - A estrela vermelha partiu


Escrita por: JessBlack

Notas do Autor


Oi galerinha, demorei? Talvez um pouco, como foi o Natal e Ano Novo de vocês? O meu foi meio tediante, então... bem obrigada aos coments e favs que a fanfic está recebendo, sério amo vocês. Bom fiquem aqui com mais um capitulo que talvez os faça me odiar, ou não.

-Boa Leitura.

Capítulo 12 - A estrela vermelha partiu


... quando o filme terminou deixamos a sala de cinema lada a lado. Fiquei olhando disfarçadamente para ver se encontrava o Frandal, mas felizmente não o achei. Suspirei aliviado, enquanto começávamos a caminhar para o carro. Assim que chegamos ele abriu a porta para mim e eu entrei, já pondo o cinto.

-Podemos ir? –Ele me perguntou pondo o cinto e a chave na ignição. Assenti e ele deu a partida. Ficamos em silêncio, o que para estava ótimo, até que ele abriu a boca e eu sabia que por aí iria vir perguntas, talvez sobre Frandal.

-Então... quem era aquele? –Ele perguntou, sabia que mais cedo ou mais tarde ele acabaria perguntando sobre aquele idiota.

-Não é ninguém-respondi meio amargo virando meu rosto para janela, contemplando a vista.

-Eu estava pensando aqui comigo, será que você aceitaria ir ao parque amanhã? Sabe apenas andar, conversar. Talvez tomar alguma coisa-ele disse, pensei por um pouco. Tem alguma coisa para amanhã? Ah claro, não acredito que esqueci dele.

-Eu gostaria, mas não dá. Amanhã é aniversário do Heimdall e marcamos de passar o dia juntos-digo o encarando e ele assente, vejo um pequeno sorriso triste em seus lábios.

-É seu namorado? –Perguntou desviando o olhar da estrada para me encarar.

-Não, é meu tio. Trabalhamos juntos na livraria-digo e ele assente. Eu sei que me tio não está muito afim de sair, mas é uma data especial.

-Então quem sabe outro dia-ele diz e assinto.

     Ficamos em silencio o resto do percurso o que para mim foi um alivio, estou querendo me jogar na cama e dormir. Encosto a cabeça no encosto do carro e espero estarmos de volta a minha casa. Quando chegamos ele parou o carro, tirou o cinto e desceu. Antes que ele pudesse abrir minha porta eu mesmo o fiz.

-Eu me diverti hoje-digo sendo sincero.

-Eu também-ele diz sorrindo, vejo o se aproximar de mim e acabo prendendo a respiração. Fecho os olhos e sinto seus lábios tocarem levemente minha bochecha. Sinto as mesmas ficarem quentes.

-Boa noite Loki-ele diz e eu abro os olhos vendo ele voltar para dentro do carro

-Boa noite-digo. Ele sorri e dá a partida. Vejo o carro sumir depois de alguns segundos.

     Sorri, abracei meu braço e entrei na livraria, fechei a porta atrás de mim. Fui caminhando entre as prateleiras e entrei no corredor. Passo no quarto do meu tio Heimdall e bato na porta, o mesmo diz um baixo entre. Eu entro e vejo que ele está lendo um livro com o abajur ligado.

-Como foi? –Ele pergunta sem tirar os orbes do livro.

-Foi ótimo-digo me sentando em sua cama-Está preparado para amanhã?

-Ainda acho que não é uma boa ideia, podemos passar o dia aqui mesmo. Não vejo necessidade de deixar a livraria-ele fecha o livro e o deixa em cima da escrivaninha.

-Vai ser legal-digo e ele assente, levanto de cima de sua cama e saio do quarto. Vou para o meu, onde eu tiro a roupa ficando apenas de cueca e deito. Pego meu tapa-olho verde musgo e tapo meus olhos, logo o sono me invade.

POV Steve

     O dia foi meio cheio hoje e durante todo ele, não vi Bucky, na verdade não o vejo desde que eu disse que tinha um encontro. Será que ele está bem? Espero que sim. Ainda estou na S.H.I.E.L.D. esperando o Sam terminar de guardar alguns documentos. Batuco os dedos na mesa a qual estou apoiada.

-Eu também não o vi essa semana, é como se ele tivesse sumido misteriosamente-ele diz para mim, depois que eu digo sobre o sumiço do Bucky.

-Acha que foi sequestrado? –Pergunto sentindo um arrepio na espinha me atingir.

-Não, ele não deixaria ser sequestrado-ele diz quando termina de arrumar os documentos.

-Assim espero-digo abaixando minha cabeça, é tudo culpa minha.

-Ele vai voltar Steve, não se preocupe tanto-ele diz dando uns tapinhas nas minhas costas, assinto e fico em silêncio. Saímos da delegacia, Sam pega o carro e acenando some de vista.

     Subo em cima da minha moto, ponho o capacete e dou partida. Sinto uma brisa gostosa atingir minha pele, o que me faz sorrir. Vou dirigindo pelas ruas pouco movimentadas até chegar na grande casa do Tony.

     Estaciono a moto na frente da residência e desço da mesma.  Tiro o capacete colocando-o no guidom da moto. Caminho lentamente e enquanto faço isso sinto o cheiro de flores invadir meu sistema. Chego na porta e toco a campainha perto da mesma. Logo a vejo a abrir.

-Olá senhor Rogers-diz o garoto, Peter. Sorri para ele que retribui.

-Olá Peter o Tony está? –Pergunto e ele me dá passagem, entro e ele começa a andar pela casa.

-Está sim se eu não me engano no quarto dele-ele diz e eu assinto começando a subir as escadas.

     Estou pensando em sair com o Tony, dar um passeio com minha moto. Será que ele topa? Queria que ele também conhecesse minha casa, já que até agora ele não foi nela. Termino de subir os inúmeros degraus e paro na porta. Antes que eu pudesse bater na mesma, ouço algumas coisas vindas lá de dentro.

     Sei que não é certo espionar, ele é meu namorado eu devia confiar nele. Tento olhar pelo buraco da porta, mas tem algo cobrindo e não consigo enxergar nada. Colo meu ouvido na porta e tento ouvir algo que se passa lá dentro.

-Isso vai, ahh mais forte Jarvis. Isso é bem aí hmm-isso são gemidos? Espera ele disse Jarvis, será que eles estão... não. Me recuso a acreditar nisso, mas... e se for verdade? Respiro fundo fechando os olhos, pego na maçaneta e giro abrindo a porta.

-Ahh-ouço mais um gemido de Tony, acho que ele chegou no ápice. Abro meus olhos para a realidade e vejo algo completamente diferente do que eu esperava.

-Boa noite senhor Rogers, se me der licença preciso terminar de arrumar a cozinha-Jarvis diz passando por mim. Olho para Tony que está somente com uma cueca box vermelha no corpo e que está deitado de barriga para baixo.

-O que aconteceu aqui? –Pergunto me aproximando dele que abraça o travesseiro.

-Eu estou ficando velho Ste, eu estava tirando a roupa para ir dormir e dei um mal jeito. Senti um dor horrível e gritei pelo Jarvis que veio aqui e me fez uma bela de uma massagem-ele disse e virou o rosto para mim, me aproximei dele beijando sua testa.

-Está melhor? –Pergunto e começo a fazer carinho em seus fios castanhos.

-Estou obrigado-ele diz se sentando na cama.

-Quer sair? Talvez conhecer meu apartamento-digo começando a afagar seu rosto.

-Claro, vou trocar de roupa-ele se aproximou de mim, dando um beijo em minha bochecha esquerda e saindo de perto para vestir algo.

     Vi que quando ele foi pegar sua roupa ele rebolava sua bunda, mordi meu lábio inferior quase o machucando. Por que ele me provoca dessa maneira? Ele se abaixa para vestir a calça de moletom preta e sua bunda arrebita em minha direção. Sinto meu pênis pulsar levemente dentro de minha cueca.

     Ele veste um casaco azul escuro e se vira para mim, enquanto calça um tênis simples. Quem diria que um dia veria ele vestido de maneira tão... simples. Sorri quando ele se mostrou estar pronto. Me levantei de sua cama e seguimos para fora do quarto.

-Jarvis, Peter estou saindo com o Steve e talvez não volte hoje à noite. Boa noite- ele disse se despedindo, vi Jarvis assentir, enquanto ia para a cozinha.

-Tenham uma boa noite-ele disse.

-Boa noite-digo indo até a porta esperando por Tony, que beija a cabeça de Peter.

-Boa noite garoto-ele bagunça seus cabelos e vem ao meu encontro. Pego em sua mão, que está quente e deixamos sua residência.

-Vamos de moto? –Ele pergunta quando nos aproximamos do meu veículo. Assinto para ele que me solta e sai correndo para uma outra porta perto de sua casa, desde quando aquilo está ali? Ele entra e depois de alguns segundos volta.

-Seu capacete? –Pergunto e ele assente, vejo que o mesmo é em um tom vivo de vermelho e tem detalhes em dourados. Realmente é muito bonito. Coloco meu capacete e vejo ele fazer o mesmo.

-Vem –o chamo subindo em cima da moto, ele faz o mesmo e sinto seus braços envolverem minha cintura com uma certa força.

     Dou a partida e começo a acelerar, até que arranco de sua casa e vou dirigindo pelas ruas agora completamente vazias. Sinto o peso de Tony em minhas costas e sorrio. Isso é muito bom. A leve brisa atinge meu rosto.

      Quando noto que já estamos chegando perto do meu apartamento, vou diminuindo a velocidade. Paro em frente a porta. Desço da moto assim como Tony. Seguro o capacete e a seguro para guia-la para dentro da portaria, na realidade uma sala dentro dela que aluguei para guardar a moto.

-Steve, oi será que eu posso pegar sua moto? Por favor, Cassie precisa de mim-Scott surge abrindo a porta com a respiração ofegante, assinto lhe dando meu capacete.

-Valeu cara-ele diz dando uns tapinhas apressados nas minhas costas. Sorri, enquanto ele pega o capacete o colocando na cabeça e subindo na moto, tão logo saindo. Tony vem para perto de mim, segurando seu capacete.

-Vamos? –Pergunto para ele que assente.

     Abro novamente a porta e entro, Tony vem logo atrás de mim e entramos no elevador. Aperto o botão do meu andar e ficamos em silencio, apenas ouvindo uma música que parece ser da década da minha avó. Quando o elevador para no meu andar nos descemos.

     O guio até a porta do meu apartamento, mesmo que ele já tenha estado aqui para me levar para um encontro antes. Pego a chave do meu bolso e insiro na fechadura tão logo a virando e abrindo a porta. Dou passagem para Tony que adentra meu apartamento, entro em seguida e fecho a porta.

-Sei que não é algo que esteja acostumado, mas bem-vindo-digo abrindo meus braços apresentando minha casa, jogo as chaves no chaveiro perto da porta, na verdade é apenas um pote verde escuro onde coloco as chaves.

-É aconchegante Steve, e para mim qualquer lugar com você é perfeito-ele diz finalmente se aproximando de mim, seus braços rodeiam meu pescoço nos aproximando. Envolvo sua cintura com meus braços encurtando mais a distância. Colo nossas testas.

-Já disse que você é um policial muito sexy? –Ele diz passando a mão pelo meu peito.

-É mesmo? –Questiono levantando uma sobrancelha, começo a dar passos em direção ao sofá e ele me segue, sem deixar que nos afastássemos.

-Hunhum-ele concorda, chegamos no sofá e Tony se sentou. Ele ficou me encarando mordendo o lábio inferior. Confesso aquilo foi muito excitante. Me sentei em seu colo, dessa vez abraçando seu pescoço e sentindo suas mãos quentes envolverem minha cintura.

-Por que não trocamos de lugar dessa vez? –Ele sugere e eu paro para pensar “Pode ser gostoso”. Sorri rebolando levemente sobre seu corpo.

-Acho uma ótima ideia-digo e vejo um sorriso em seus lábios. Puxo sua nuca e selo nossos lábios.

     Nossas línguas começaram a traçar uma guerra interna por espaço. Conseguia ouvir o barulho obsceno que nossas cavidades bucais causavam. Chupei sua língua com uma certa força e ouvi um leve gemido deixar seus lábios. Suas mãos que antes estavam na minha cintura desceram para minha bunda onde eu o senti aperta-las com força, me fazendo gemer levemente.

     Sinto ele sorrir durante o ósculo, só para provoca-lo rebolo com um pouco de força para baixo e sinto algo cutucar minhas nádegas. Tony para de beijar meus lábios e começa a distribuir beijos e chupões pelo meu pescoço, seguro seus cabelos com uma certa força, enquanto ele me marca.

     Suas mãos sobem para a barra da minha camiseta e ele a puxa para cima, eu a tiro com sua ajuda e a jogo em qualquer parte da sala. Voltamos a nos beijar, dessa vez mais selvagemente. Agarro a barra do seu casaco o puxando para cima e juntos o tiramos. Encaro seus orbes castanhos e sorrio.

     Beijo seus lábios mais uma vez e começo a descer marcando seu pescoço. Ouço sua voz se tornar ofegante perto do meu ouvido. Chupo com força seu pescoço e vejo sua pele ganhar um tom de vermelho, assim como minhas bochechas devem estar da mesma cor. As mãos de Tony voltaram para minha bunda onde ficou apertando com vontade. Estava não bom ficar aqui com ele, mas as vezes algo interrompe.

-Oi Steve eu pensei que a gente poderia beber algumas então eu vim aq...-ouço a voz de Bucky, logo me separo de Tony e vejo meu melhor amigo parado na porta segurando um engradado de cervejas.

-Bucky...-tento dizer alguma coisa, mas ele nega com a cabeça, põe o engradado no chão e depois se vira para mim, noto que algumas lágrimas escorrem por seu rosto, mas ele logo limpa.

-Desculpe atrapalhar, com licença-ouço sua voz emaranhada, ele abaixa a cabeça e sai do apartamento fechando a porta atrás de si. Olho para Tony que faz sinal para ir atrás dele.

-Mas...-tento dizer e ele apenas sorri dando um beijo na minha bochecha.

-Se ele é seu melhor amigo vá-ele diz com um sorriso carinhoso, dou um pequeno selinho nos seus lábios, visto minha camiseta e saio correndo do apartamento. Desço as escadas apressadamente.

    Assim que chego na rua uma lufada de ar frio invade meus pulmões. Olho para todas as direções a procura do Bucky, mas não encontro nada. Olho para baixo e vejo um pingente de uma estrela vermelha no chão. A estrela do Bucky. Me ajoelho pegando o mesmo e levando ao meu peito. Eu ainda me lembro de quando lhe dei de presente...

Flash Back

     Eu tinha dezoito na época e aquele dia era especial para mim, por que era a aniversario do meu melhor amigo. Bucky estava completando seus vinte anos de idade. O tempo passou voando para nos.

     Ele não queria fazer festas, então combinamos de passar o dia juntos. Já que eu só tinha ele e ele só tinha a mim. Foi divertido, na época nós morávamos juntos no meu apartamento. Eu me lembro de ter acordado ele e o chamado para o café, assim que tomamos saímos na rua.

     Aquele ano nós fomos ao parque de diversões que tinha aqui perto, compramos bilhetes Vips para passar o dia se divertindo e foi o que a gente fez. Me lembro de quando fomos a montanha russa e eu fiquei com tontura, ele me abraçou e disse que ficaria tudo bem.

     Depois de irmos em todos os brinquedos e em todas as barracas, gastamos o resto do dinheiro que tínhamos em lanches, acho que nunca fiquei tão cheio na minha vida. Fomos embora do parque quando já estava de noite e os autofalantes já estavam anunciando o fechamento do parque.

     Caminhamos silenciosamente pelas ruas até voltarmos para nosso apartamento. Me lembro que fiquei preocupado ao não achar minhas chaves em meus bolsos. Olhei para Bucky e ele e apenas sorrio balançando as chaves na minha frente e dizendo que eu precisava tomar mais cuidado.

     Entramos no nosso apartamento e ficamos jogando conversa fora por horas, tinha cervejas na geladeira. Eu não era muito fã, mas era uma data especial então eu cedi. Depois quando achávamos que já tínhamos bebido o bastante por uma noite fomos deitar.

     E foi naquele momento que eu me dei conta. Eu não havia lhe dado um presente de aniversário. Pensei em algo, mas nada me pareceu bom suficiente. Fiquei inconformado com meu esquecimento.

     Sentei em minha cama e fiquei olhando a minha volta, até que me levantei e fui até a janela e vi que um senhor vendia algo brilhante. Talvez aquilo o agradasse. Vi que Bucky estava entretido com algo na televisão da sala. Peguei minha carteira e pulei a janela. Me segurei no cano ao meu lado que era grosso e desci até o solo.

     Tinha me aproximado do senhor que vendia estrelas. Me interessei por um par de estrelas, uma vermelha e outra prata. Era um colar. Não sou de usar essas coisas, mas aquilo era tão lindo.

     Peguei a peça em minhas mãos e sem mais esperar comprei do senhor que sorrio me entregando a mercadoria e saindo gritando para as poucas pessoas da rua, quase vazia, comprar suas lindas joias.

     Depois disso escalei a parede perto do cano e voltei para dentro do meu apartamento. Me lembro de ter visto Bucky sentado na minha cama me olhando curioso. Me aproximei dele e lhe entreguei a estrela vermelha.

    Ele sorri agradecendo e me pedindo para por. Eu coloquei a peça em seu pescoço e ele se levantou me dando um abraço. Ele me ajudou com a minha e ficamos encarando nossas estrelas e desejando que nossa amizade nunca acabasse.

Flash Back


Notas Finais


Bom o que acharam do capitulo? Eu gostei desse, Bucky tinha que interromper o lemon neh? Nem para deixar rolar, oh coitado nossa estrela vermelha foi embora, ele vai voltar? E o Steve como vai ficar? Por que será que a Cassie precisa do Scott? E aquele senhor do Flash Back? Mais uma coisa e aquela massagem que o Jarvis estava fazendo no Tony, seria o moreno muito escandaloso?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...