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História My Police - A morte veio novamente


Escrita por: JessBlack

Notas do Autor


Olá galera como estão vocês? Viram o Golden Globe Awards 2017? Viram o Andrew Garfield e o Ryan Reynolds? Eu ainda não creio que aquilo aconteceu, foi tipo "OMG SPIDEYPOOL É CANON", nossa. Amei essa cena. O nosso eterno Loki também ganhou um prêmio assim como nosso Maximoff. Enfim, desculpa não ter respondido nenhum comentário, muita falta de consideração minha, eu sei. Mas mesmo assim obrigada a todos eles e aos favs. Hoje teremos duas atualizações, por que não vai dar para postar semana que vem e possivelmente na outra também não, mas até lá talvez já tenho capitulo. Bem sem mais delongas:

-Boa Leitura.

Capítulo 13 - A morte veio novamente


POV Autora

     Alguns dias depois...

     O Sol nascia no horizonte em mais uma manhã de segunda-feira. Os pássaros começavam com seu canto, enquanto voavam livremente pelos ares. Em um apartamento um homem se sentava na cama coçando os orbes. Notou que não havia ninguém do seu lado, como de costume.

     Se levantou preguiçosamente e seguiu para a privada perto do quarto, onde logo fez suas necessidades e saiu do cômodo. Foi para pequena cozinha onde pegou um copo de leite e bebeu. Olhou para o apartamento vazio e suspirou. Viu que na porta da geladeira havia um bilhete, pegou o mesmo em suas mãos e leu o conteúdo.

     Bom dia Wade, espero que tenha dormido bem. Não sei se você lembra, mas tinha uma viagem para hoje. Quando você acordar já terei saído. Tem chimichangas no micro-ondas caso fique com fome, volto em alguns dias. Beijos.

                                                                                                                                ASS: Vanessa S2

     Depois que terminou de ler a carta sorrio. Foi tomar um banho e começou a se arrumar para seu trabalho. Quando já estava pronto arriscou olhar no espelho, ao ver sua cara completamente fudida desviou o olhar e colocou sua máscara.

     Desceu os degraus até a portaria, onde passou pelo porteiro que lhe desejou um bom dia. Ele retribui a fala e vai para rua. Vê que um taxi se aproxima e chama o mesmo. Quando o veículo de cor amarela para perto de si ele entra se sentando no banco do fundo.

-Para onde senhor? –Pergunta o taxista indiano.

-Para a mansão Stark-ele diz ao taxista que logo gira a chave na ignição e dá a partida.

     Wade fica olhando pela janela, vendo a paisagem a fora. Ele encontra uns panfletos no banco e pega um, tão logo dobrando e enfiando no bolso da sua roupa. Depois de um tempo começa a ficar entediado com a demora.

-Da licença-ele diz passando para o banco da frente, empurrando um pouco o motorista que ri levemente –Ai, é muito solitário lá trás

-É, ah me chamo Dopinder –se apresenta o motorista sem desviar os olhos da estrada.

-Pool, Dead –se apresenta Wade para o moreno.

-E por que está de terno e mascara senhor Pool? –Ele pergunta acelerando um pouco o carro.

-Ah Dopinder, é por que tenho um chefe que não me deixa usar o meu uniforme-ele diz olhando para o moreno que assente. Os dois ficam quietos por segundos até Wade começar a falar de novo.

-Gostei-disse Wade apontando para algo perto da chave que estava ligada na ignição.

-Eu também gosto desse aromatizador-Dopinder diz com um sorriso.  

-Não o aromatizador, a garota-Wade diz apontando para a foto de uma mulher vestindo um sári vermelho com detalhes dourados.

-Ah, Gueta-disse Dopinder se recordando da outra.

-Sua namorada? –Perguntou se sentando de lado no banco.

-É não, ela foi roubada pelo meu arque inimigo, Bandu. Ele é tão desonrando quanto atraente-Wade levantou uma sobrancelha por debaixo da máscara de questionando sobre Dopinder –Mas eu vou conseguir conquista-la de volta.

-Tem certeza que é ela que quer conquistar? –Perguntou Wade com um sorriso malicioso por debaixo da máscara, Dopinder apenas deu de ombros não entendo onde o outro queria chegar.

     Depois disso nenhum dos dois trocou nenhuma palavra, Dopinder ainda tentava entender o que o outro havia falado aquela hora, mas nada vinha a sua mente. Quando chegou a mansão Stark o moreno parou o carro bem na porta da mesma.

-Deu dezessete dólares e noventa centavos-disse Dopinder calculando no relógio do carro. Wade começou a vasculhar sua roupa atrás de sua carteira, até lembrar que a deixou em cima da cômoda para pegar depois.

-Nossa esqueci a carteira, mas eu posso te pagar com uma batida super gostosa. Bate aqui-Wade estendeu a mão para Dopinder bater.

-Ta neh-disse o moreno dando de ombros, enquanto batia sua mão na do mercenário.

-Feliz dia alguma coisa-ele diz fechando a porta do carro e se dirigindo para entrada da mansão, tão logo tocando a campainha.

-Tenha um ótimo início de segunda-feira senhor Pool-falou Dopinder em um tom alto, quase gritando para Wade. Logo saiu da li indo pegar outro cliente.

     Wilson apertou a campainha e logo a porta foi aberta, por ninguém menos que Peter. O mesmo trajava uma camiseta meio larga vermelha que era sua e um short meio curto azul escuro. Por debaixo da máscara que usava, Wade mordeu seu lábio inferior.

-Oi Wade-disse Peter dando passagem para que o mercenário tagarela entrasse.

-Olá Petey-disse o loiro, o moreno apenas revirou os olhos indo para seu quarto se arrumar para ir a escola.

     Wade seguiu os passos de Peter com seus orbes, vendo como a cintura do moreno mexia. Ele balançou a cabeça, espantando qualquer tipo de pensamento inapropriado que tivera. Foi para a sala onde se sentou no sofá à espera do seu chefe. Logo viu o mesmo descendo terminando de dar o no em sua gravata.

-Wade, vamos-disse o moreno chamando o outro, enquanto pegava um café para viagem que Jarvis havia feito para si.

-Claro-disse Wade se levantando do sofá e seguindo o moreno para a porta de entrada, onde eles passaram e entraram no carro esportivo laranja. Stark logo deu partida dirigindo com o carro em direção a sua querida empresa...

     Algumas horas depois...

     Já era de noite quando Tony e Wade saíram da empresa, o moreno estava exausto. Tivera uma grande e importante reunião hoje. Depois de horas de discursão ela acabou. Stark parou o carro em frente à mansão e ambos desceram.

     Entraram, Tony subiu as escadas e Wade foi para sala onde Peter assistia algo qualquer na televisão, usaria isso como uma distração já que estava esperando o moreno mais velho dizer se tinha mais alguma coisa ou se já poderia ir para seu apartamento.

     Logo o celular do mercenário começou a tocar, ele retirou o aparelho do bolso vendo que era uma chamada desconhecida. Meio hesitante atendeu a ligação e levou o aparelho aos ouvidos.

-Alo? –Disse.

-Alo, senhor Wilson? –Uma voz ligeiramente grossa disse do outro lado da linha.

-Sim? –Perguntou colocando a perna sobre a outra.

-Eu sinto muito senhor Wilson, o voo em que a senhorita Vanessa estava sofreu um pouso forçado e infelizmente não ouve sobreviventes-disse o homem do outro lado, rapidamente o coração de Wade se apertou dentro do peito.

-O... que? –Perguntou sentindo um enorme nó se formar em sua garganta, Peter que estava ao seu lado ouvia a conversa atentamente, mesmo que demostrasse interesse no que se passava na tela a sua frente.

-Eu sinto muito senhor-disse o homem desligando a ligação. Wade deixou o celular escorregar de suas mãos. Sua mente se recusando a aceitar o que havia acontecido.

-Não-Murmurou baixinho, começou a sentir lágrimas formando abaixo de seus olhos.

     Nos sentimos muito Wade

     Isso pode ser um truque

     Acredito que seja real, olha a TV

     Depois que as vozes sussurraram em sua mente ele olhou para tela e viu que estava no jornal e se passava uma notícia de última hora, um avião havia feito um pouso forçado e não havia nenhum sobrevivente, certo talvez aquilo fosse coincidência. Mas no fundo ele sabia que não era.

     Pronto. Havia perdido a pessoa que mais amou na vida. Começou a soluçar conforme a dor da perda o consumia. Peter que estava ao seu lado abriu seus braços e logo o mercenário o abraçou com força, enquanto chorava na dobra do seu pescoço.

-Eu sinto muito-disse Peter afagando as costas do outro. Tony desceu as escadas e estava prestes a chamar Wade quando viu a cena na sala.

     Ele se aproximou dos dois no sofá e se sentou do lado do Wade, virou a cabeça para o lado vendo Peter o sugerir com o olhar que também o abraçasse. E foi o que ele fez, logo Wade estava envolvido com dois pares de braços e vieram mais dois. Jarvis o abraçava meio agachado a sua frente.

     Ficaram assim por minutos apenas ouvindo os soluços que escavam dos lábios do mercenário, aos poucos ele foi parando. Quando parou, Jarvis se levantou para preparar um chá de camomila. Tony o soltou, mas permaneceu sentado no sofá ao seu lado, enquanto sua mão afagava levemente as costas do mercenário.

-Você pode dormir aqui se quiser-disse o Stark mais velho. Peter assentiu para Wade, que a essa altura já tinha a máscara toda molhada de lágrimas.

-Obrigado-disse baixinho, Tony lhe deu alguns tapinhas e se levantou indo para seu quarto.

-Vamos eu te levo para o quarto de hospedes-disse Peter e Wade assentiu, o mais novo pegou na mão do mercenário e isso fez com que ambos sentissem um choque com o contato. Peter arregalou os olhos começou a puxar Wade pela mansão.

     O mesmo apenas deu de ombros para o choque que sentiu e permitiu ser guiado até seu quarto oferecido. Assim que chegou Peter abriu a porta e ambos entraram. Wade sentou na cama e o moreno ficou perto da porta.

-Meu quarto é aqui do lado, caso precise de mim basta bater lá. Boa noite Wade-disse Peter andando até a porta.

-Boa noite Petey-disse o outro, o moreno sorrio e saio do quarto fechando a porta.

     Wade olhou ao seu redor e decidiu que tomaria um banho, precisava daquilo. Viu que no quarto tinha outra porta e se dirigiu para lá. Abriu a mesma e entrou notando ser um banheiro grande muito bonito. Ele olhou fascinado para tudo. Por mim começou a tirar suas vestes. Já despido abriu a torneira para encher a banheira.

     A última peça que sempre tirava era sua máscara. Quando viu que a banheira já estava bem cheia ele abriu um frasco de fazer espuma e despejou todo o conteúdo na água. Fechou a torneira e começou a mexer com as mãos dentro da água fazendo inúmeras bolhas se formarem.

     Ele pôs um pé e depois o outro e foi descendo, até que todo seu corpo estivesse debaixo d’água.  Ele soprou fundo e viu as bolhas voarem ao seu redor. Wade riu bobo com aquela cena, mesmo que seu coração ainda doesse. Batidas foram ouvidas e o homem na banheira se virou para mesma.

-Entre –Disse. Jarvis entrou no banheiro que já estava ficando quente como uma sauna e colocou uma pilha de roupas em cima da tampa do vaso sanitário.

-Acredito que esse tamanho servirá no senhor, senhor Wilson. Eu deixei uma xícara de chá em cima da cômoda perto da cama. Tenha uma boa noite-disse se retirando antes que o outro pudesse responder.

     Wade encostou sua cabeça na banheira e ficou olhando para o teto, o que iria fazer sem Vanessa? Sua vida iria continuar, mas não seria a mesma coisa. Nunca é quando perdemos alguém que amamos.

     Você deveria se matar

     Ou apenas ficar sozinho durante um tempo

      Disseram as vozes na sua mente e Wade assentiu, se virou de lado na banheira e ficou olhando a espuma ao seu redor. Depois de alguns minutos decidiu que iria sair dali. Se levantou, ficando de pé. A água outra hora quente escorria pelo seu corpo desnudo.

     Ele saiu da banheira e foi molhando o chão até chegar perto do vaso sanitário onde tinha uma toalha vermelha em cima da descarga. Wade a pegou e foi se secando, a toalha era tão macia que ele ficou relaxado com ela. Após se secar olhou para roupa e pegou a cueca também vermelha.

     Depois de vestir aquela única peça, pegou as outras no braço e as levou para o quarto. Viu que no mesmo tinha um guarda-roupa e foi até o mesmo, colocando as roupas que Jarvis lhe dará dentro do armário. Voltou-se para cama onde deitou e suspirou, ao sentir como aquele colchão era incrível comparado ao seu.

     Permitiu seu corpo se afundar até onde dava, para depois se sentar na cama e pegar a xícara de chá perto da mesma, levou a bebida aos lábios e sorrio. Aquilo estava ótimo. Quando terminou de beber deixou a xícara ao lado da cama e voltou a se deitar. Sentiu-se sozinho em uma cama tão grande, mas teria que se acostumar.

     Abraçou o travesseiro com cheirinho de amaciante concentrado. Fecho os olhos e se esticou na cama, tentando achar uma posição confortável e quando finalmente achou. Adormeceu.


Notas Finais


Descanse em paz Vanessa, ai vocês me perguntam o por que ela precisar morrer? Só não queria que ela atrapalhasse, mas mesmo assim ele tivesse um romance com ela que duraria o máximo que o destino permitiria. Eu queria uma morte mais trágica, mas como não consegui pensar em nada vai essa mesmo. Espero que tenham gostado do capitulo, apesar de meu triste. Está ruim? Está bom? O que vocês acham que irá acontecer no proximo capitulo? Sugestões? Podem mandar. Nos vemos daqui a alguns minutos. Kissus.


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