História My Police - Parque de diversões

                     POV Tony

Abro meus olhos e vejo o teto branco do hospital, viro minha cabeça para o lado esperando encontrar Steve lendo um livro, mas ao invés disso vejo apenas um bilhete seu dizendo que ia falar com meu médico e já voltava. Quanto tempo eu estou aqui? Isso é muito entediante. Para onde eu vou depois que sair daqui? Talvez Steve tenha a resposta.

Por pensar nele, ouço a porta se abrindo. Assim que olho para a mesma esperando ver a face de Steve, vejo outra pessoa. Ele tem olhos azuis e cabelos escuros, ele não é um dos policias de onde o Steve trabalha? O que faz aqui? Espera... ele não o amigo do Steve que tinha sumido.

-O que quer aqui? -pergunto sentindo o clima meio tenso, ele nada diz apenas se aproxima de mim. Me sento na cama o encarando seriamente.

Ele então avança sobre meu corpo e usa suas mãos para apertar meu pescoço. Tento segurar elas que agora me sufocam, ele aperta mais e começo a me debater sobre a cama. Ar, preciso de ar. Vejo alguns pontos pretos começarem a surgir no meio da minha visão.

Ele então para e olha para porta de repente me solta e sai correndo abrindo a janela e pulando da mesma. Sugo o ar com força, engasgando logo em seguida. Steve entra e quando me vê arregala seus orbes cerúleos.

-Tony-Steve se aproxima colocando uma mão em minha costas, enquanto me olha com preocupação. Quando consigo respirar normalmente seguro sua mão.

-Ele estava aqui-digo e ele arqueia uma sobrancelha.

-Seu amigo tentou me matar-digo o olhando nos olhos.

-O que? Bucky? Ele voltou? -Perguntou e eu assenti.

-Por que ele iria querer te matar-ele soltou minha mão e foi se sentar na poltrona.

-Eu não sei, mas devíamos relatar isso ao seu chefe. Talvez tenha sido ele quem causou aquela bomba-digo e Steve me encara.

-Ele não faria isso-ele diz e eu cruzo os braços.

-Steve ele acabou de me sufocar-digo sério.

-Pode não ter sido ele-ele diz aumentando o tom de voz.

-Quer saber? Conversamos sobre isso depois, preciso de ajuda para decidir para onde iremos depois que sair daqui-digo descruzando meus braços

-Podemos ir para meu apartamento-ele diz e eu assinto depois disso ficamos em silêncio. Ouço batidas na porta e murmuramos um “Entre”. Logo meu médico entra.

-Senhores Rogers e Stark, o senhor Jarvis acordou, poderá receber visitar a partir de amanha e senhor Stark está liberado-diz o medico e rapidamente se retira. Olho para Steve que sorri para mim, faço o mesmo e jogo a coberta que me cobre para o lado e ponho minhas pernas para fora da cama.

Faço força com os braços e me levanto, sinto um fraquejo de leve nelas e ameaço cair. Steve me envolve com seus braços me ajudando a ficar de pé. Quando fico firme começo a andar com Steve sempre no meu encalço cuidando para que eu não cai. Pego algumas roupas que Visão deixou aqui para quando eu melhorasse e vesti. Do tamanho certo.

Depois disso saio do quarto e já caminho mais normal. Passo pelo quarto do Jarvis e vejo que ainda tem uns médicos conversando com ele. Sinto algumas lagrimas rolarem por minhas bochechas e Steve me abraça. Ainda bem que está vivo. Suspiro aliviado e volto a andar, enquanto Steve liga para um taxi vir nos buscar.

Logo um taxi chega e nos entramos, Steve diz nosso destino e nos começamos a andar. Em poucos minutos chegamos ao apartamento de Steve, ele abre a porta e me ajuda a descer. Ele paga o motorista e começamos a caminhar para dentro da residência.

Assim que entramos o recepcionista nos cumprimenta, fazemos o mesmo e vamos ao elevador. Depois de entrarmos eu toco no andar certo e as portas se fecham começando a subir. Pouco tempo depois as portas se abrem quando o elevador para, fomos para o apartamento de Steve e logo estavamos dentro do mesmo. Steve me ajudou a me sentar no sofá e foi pegar alguma coisa para comermos, peguei o controle ligando a televisão. Logo Steve voltou com um macarrão instantaneo, me pergunto como ficou rápido tão pronto. Ele se sentou ao meu lado e começamos a comer em silêncio.

               POV Pietro

Eu nem acredito que irei sair mesmo com Clint hoje. Depois naquele dia no parque ele me convidou para sair, nos vamos a um parque de diversões que inaugurou recentemente. Me levanto da cama quando termina de passar o filme que eu estava assistindo.

Vou ao banheiro e começo a me despir, quando termino abro o chuveiro e entro de cabeça no mesmo. Pego o sabonete e começo a passar no meu corpo, quando termino o devolvo para o lugar. Molho minhas mãos e começo a passa-las em meus fios platinados para arruma-lo.

Desligo o chuveiro e saio do mesmo, pegando minha toalha e amarrando na minha cintura, saio do banheiro voltando para meu quarto. Abro o guarda-roupa e fico parado decidindo que roupa irei vestir, por fim opto por usar uma calça jeans, uma camiseta de manga comprida azul e meus tênis cinzas com uma listra verde da Nike.

Termino de me trocar e volto para o banheiro para escovar os dentes, assim que termino pego o frasco de perfume e começo a espirra-lo em meu pescoço e nos meus pulsos. Quando termino olho meu reflexo no espelho e sorrio. Ouço a campainha tocar e saio correndo do quarto, não sem antes meu celular e minha carteira.

Desço de dois em dois degraus a escada e vejo que ninguém foi atender a porta ainda. Quando chego na porta, paro pra regular minha respiração e arrumar minha roupa, dou uma ultima arrumada no meu cabelo e seguro na maçaneta girando-a, finalmente abrindo a porta. Clint está aqui, está de costas pra mim, ele então se vira e me olha com um sorriso.

-Oi Pietro-ele diz colocando as mãos nos bolsos.

-Oi Clint-digo sorrindo.

-Vamos? -ele pergunta e eu assinto, me virando para trás.

-ESTOU INDO WANDA, VISÃO CUIDA DELA-grito e me volto para Clint que começa a andar assim que fecho a porta atrás de mim.

-Iremos de moto, tudo bem? -ele perguntou quando paramos perto do veiculo de duas rodas.

-Está bem-digo. Ele monta na moto colocando o capacete, enquanto me entrega o outro. Monto atrás dele e seguro em sua cintura quando ele arranca com a moto em direção a estrada. Sinto o fraco o vento que adentra no capacete, me refrescar. Sinto minhas bochechas quentes pela proximidade do meu corpo com o do Clint.

Posso sentir seu coração batendo, sorri fechando os olhos. Não sei quanto tempo se passou, mas a moto parou. Abri os olhos e comecei a ver as muitas pessoas que se divertiam dentro do parque, assim como os gritos das pessoas que se divertiam dentro dos brinquedos. Clint deixou a moto no pequeno estacionamento e descemos caminhando para dentro do parque.

-Onde quer ir primeiro? -ele perguntou indo em direção a barraca que comprava fichas para usar nos brinquedos. O segui.

-Não sei, o que sugere? -perguntei quando paramos na fila da barraca, que milagrosamente não estava cheia embora o parque parecesse bem cheio.

-O que acha de montanha-russa? -perguntou quando era a nossa vez de comprar fichas. Assenti para ele que pegou a carteira para pagar, não contestei já que pretendia pagar o lanche.

Logo fomos para fila da montanha-russa, que estava mediana. Ficamos em silêncio esperando nossa vez de entrar no brinquedo, o que não demorou muito a acontecer. Senti meu coração acelerar, enquanto caminhávamos para o brinquedo. Entrei nele e logo em seguida, Clint fez o mesmo ficando do meu lado.

Colocamos o “cinto” e logo o brinquedo começou a andar. Estava indo devagar, até que começou a pegar velocidade, começamos a dar voltas e loops que faziam meu coração disparar fortemente dentro do peito. Sentia minhas mãos começarem a suar devido ao nervosismo que eu senti.

Quando descemos com tudo deixei que um grito de pânico escapasse da minha garganta. Olhei para Clint que estava com um sorriso divertido nos lábios. Mais uma vez o brinquedo iria descer, essa queda sendo maior que a outra, antes de descer agarrei a mão de Clint e estão descemos com velocidade. Fechei os olhos e só os abri novamente quando o brinquedo parou, não conseguia me mover. Foi muita adrenalina.

-Ei Pietro, nos já paramos. Venha, vamos dar uma volta- ele disse, abri meus olhos e sai do brinquedo meio tremulo.

-Está tudo bem? -ele perguntou tocando minhas costas, assenti levemente.

-O que acha de irmos em algo mais calmo, roda gigante? -ele perguntou.

-Sim-respondi achando uma boa ideia, Clint tinha comprado fichas para esse brinquedo, então logo fomos para fila do brinquedo.

Pouco tempo já estávamos perto do brinquedo. Assim que ele parou nos subimos na cabine, me sentei e logo Clint fez o mesmo se sentando do meu lado. Logo o brinquedo começou a rodar de forma lenta. Ouvi Clint bocejar e passar o braço sobre meus ombros me puxando para mais perto.

     Senti minhas bochechas quentes e me arrumei abraçando sua cintura por trás. Ficamos assim em silêncio apenas aproveitando a noite, enquanto o brinquedo girava lentamente. Foi uma melhores noites da minha vida.