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História My Police - Encontro


Escrita por: JessBlack

Notas do Autor


Hello guys, obrigada aos coments e favs ❤. Desculpe qualquer erro, fiquei sem tempo de revisar. Sem mais delongas:

-Boa Leitura

Capítulo 6 - Encontro


POV Tony

     É normal sentir seu coração pular dentro de seu peito? Por que acho que é isso que está acontecendo agora. Sério ele está descontrolado. Olho no retrovisor e noto que Steve não está mais me seguindo. Dobro a esquina que leva para minha casa e estaciono na frente da mesma. Desci do carro trancando a porta e entrando em casa.

-Boa noite senhor Stark-disse Jarvis me recebendo na porta. Me aproximei dele e o abracei.

-Boa noite Jarvis-disse empolgado, ele me olhou confuso, enquanto eu o soltava e começava a subir as escadas para meu quarto. Entrei no meu quarto e fui logo para o banheiro tirando a roupa e entrando de baixo do chuveiro.

     A água estava morna do jeito que eu gosto. Passei o sabonete pelo meu corpo e logo tirei a espuma que havia se formado nele. Coloquei minha cabeça debaixo do chuveiro deixando a água molhar meus fios castanhos. Fechei o registro e enrolei uma toalha vermelha na minha cintura. Sai do banheiro e fui logo procurar uma roupa descente para me vestir.

     Optei por uma camisa social preta de mangas compridas, uma calça da mesma cor que fica um pouco apertada atrás e um sapato bem engraxado. Será que devo por uma gravata ou isso fica formal demais? Pensando nisso, acabei de notar que não faço ideia de onde levar o Steve. Talvez Jarvis tenha alguma ideia.

     Voltei para o banheiro escovando os dentes e passando uma colônia masculina. Olhei meu reflexo. Estou um gato. Sorri para mim mesmo e sai do quarto. Desci as escadas rapidamente e vi que Peter já estava na mesa jantando e Jarvis estava acabando de colocar seu prato. Que milagre, ele geralmente faz suas refeições em algum canto, mas nunca na mesa. Talvez Peter tenha conseguido fazer com que ele o fizesse companhia.

-Como está a janta, Peter? –Perguntei me aproximando da mesa, Peter me encarou com seus orbes castanhos e sorrio.

-Está uma delícia, o senhor Jarvis faz uma comida ótima-ele disse voltando a comer. Olhei para Jarvis que apenas sorrio.

-Eu irei sair essa noite, mas não faço ideia de onde leva-lo. Pode me ajudar Jarvis? –Perguntei ainda de pé. Jarvis parou de comer limpando sua boca com o guardanapo. Olhou para mim.

-Acredito que com quem o senhor for sair, gostaria que o levasse a algum lugar calmo, o parque perto daqui parece uma ótima ideia, se quiser preparo as coisas e podem fazer um piquenique lá-ele disse se levantando da mesa, sem ter terminado de jantar. Fiz sinal para que o mesmo voltasse a se sentar.

-É uma ótima ideia, obrigada Jarvis, mas pode deixar que eu faço a cesta e arrumo as outras coisas-digo, ele assente e se senta. Vou para cozinha e começo a escolher as coisas que irei levar para o piquenique.

POV Steve

     Eu liguei para ele, nós iremos sair. Por que me sinto nervoso? Não é como se isso fosse um encontro... ou será que é? Por que foi mesmo que eu aceitei? Eu poderia ter lhe dito que não daria por que... não tenho nenhuma desculpa para ter aceitado sair com Tony. Já havia enviado uma mensagem com meu endereço, agora era só me arrumar e esperar por ele. Sou tirado de meus pensamentos por batidas leves na porta.

-Entre-digo me levantando do sofá. Vejo a porta se abrir e Bucky entrar.

-Oi Steve-ele diz se aproximando e me dando um abraço. Abraço-o de volta e nos sentamos no sofá.

-Olá Bucky-digo quando nos separamos.

-Então está afim de tomar alguma coisa naquele bar? –Bucky disse. Será que ele iria se magoar se eu dissesse que irei a um encontro está noite?

-Bucky, olha é que eu vou sair hoje-digo juntando minhas mãos, ele olhou para elas e depois me encarou. Ele sabia que as vezes eu fazia isso quando ficava nervoso.

-Está tudo bem Steve, eu já ia indo. Nos vemos amanhã-disse se levantando, antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele saiu fechando a porta.

     Suspirei, não quero ficar brigado com Bucky. Ele sempre foi meu amigo e meu apoio. Desde que minha mãe morreu Bucky ficou comigo me dando suporte para continuar a seguir a vida. Ele que me ajudou a entrar na S.H.I.E.L.D., sorri me lembrando dessa época. Balancei minha cabeça tentando afastar esses tipos de pensamentos.

     Comecei a me despir, enquanto caminhava para dentro do banheiro. Tirei a cueca e liguei a água no quente. Passei as mãos nos meus fios loiros os deixando úmidos. Peguei a pasta e coloquei um pouco na escova. Escovei os dentes debaixo do chuveiro mesmo. Quando terminei fechei o chuveiro e peguei a toalha azul marinho que estava pendurada no box do banheiro.

     Fui me secando até meu quarto e deixei a toalha em cima da cama. Olhei para dentro do meu guarda roupa e fiquei pensando no que iria usar essa noite. Se bem que eu não sei onde iremos...

     Comecei a vestir uma cueca marinho, uma calça preta, uma camiseta azul claro de mangas curtas e um sapato preto. É, até que não fiquei tão ruim. Procurei no meu armário no banheiro algum perfume descente. Ainda tem Malbec, presente de aniversário que Sam me deu. Gosto desse perfume. Passei um pouco.

     Olhei meu reflexo no espelho e peguei um pouco de gel na mão e um pente fino, comecei a pentear meus fios loiros o arrumando certinho. Quando terminei, guardei o pente e voltei para sala me sentando no sofá. Peguei meu celular colocando algum jogo aleatório do mesmo. Depois de algum tempo ouço batidas na porta. Sinto meu coração se acelerar em expectativa.

     Me levanto do sofá, guardando meu celular no bolso da minha calça. Vou até a porta, sentindo minha mão tremer levemente. Que isso? Estou parecendo um garoto. Respirei fundo pegando na maçaneta e abrindo dando de cara com Tony que me encarava com um sorriso. E que sorriso...

-Boa noite senhor Rogers, está encantador essa noite-ele disse pegando minha mão e dando um beijo na mesma, senti minhas bochechas esquentarem.

-Boa noite senhor Stark, obrigada você também está encantador-digo.

-Vamos? –Perguntou e eu assenti. Ele me deu passagem e eu passei fechando a chave e a guardando no meu bolso. Passamos pelo corredor e entramos dentro do elevador. Vi Luiz sair correndo do apartamento de Scott e entrar junto com a gente dentro do elevador, antes que as portas metálicas se fechassem.

-Oi Steve e cara que eu não conheço-ele disse com seu costumeiro sorriso.

-Olá Luiz-digo e vejo Tony assentir em sua direção.

-Vocês sabem da nova? –Eu neguei e olhei para Tony vendo ele fazer o mesmo.

-Então eu estava no bar bebendo com meu amigo Inácio, estava tocando uma música sertaneja, mas eu sou mais ligado no pop, aí ele disse “Cara ontem encontrei uma mina que era filé, filé e ela me disse que estava vendendo uma van”, aí ele disse que a mina disse para ele assim “Está afim de comprar? Faço baratinho para você”, aí ele sorri e disse “Aé? ” e a mina disse “É e sabe o que mais? Aquela van tem a mesma buzina do carro do Michael de Santa” ai o Inácio pediu o número dela e sabe o que eu descobri, quando ele me entregou o número? Que ela é prima de um cara que fez a voz de um personagem hippie do Pica Pau-ele contou tudo rapidamente e depois parou para respirar.

     Depois que elevador parou, despedimos do Luiz e fomos andando até o carro de Tony, que estava estacionado bem na frente do prédio. As portas se abriram sozinhas e entramos. Tony deu a partida e ficamos em silêncio, não aquele silencio aconchegante e sim aquele silencio desconfortável.

-Então para onde nós vamos? –Perguntei entrelaçando minhas mãos sobre minhas pernas.

-Gosta de piquenique? –Ele perguntou sorrindo e que belo sorriso, enquanto mantinha a atenção na pista.

-Gosto-respondi e ele assentiu.

-Então Steve, você está solteiro? –Mandou direto na lata. Desviei o olhar dele lá para fora.

-Estou-respondi baixo-Você está? –Perguntei o olhando de soslaio e o vendo assentir.

-Chegamos-anunciou parando o carro. Abrimos as portas e eu desci olhando o local. É meio escuro aqui.

     Dei a volta o carro e olhei para Tony que pôs o banco para frente e tentou pegar algo que eu não conseguia ver o que era, só que ele ao fazer isso praticamente empinava a bunda em minha direção e devo acrescentar, que bunda! Senti minhas bochechas esquentando pôr o estar vendo de tal forma e virei o rosto para o outro lado.

-Peguei –ele disse, me virei para ele e vi que segurava uma cesta de piquenique. Ele fechou a porta e logo ouvi o bip do carro.

     Ele sorria para mim, enquanto caminhávamos pela grama, sentia uma brisa gostosa atingir minha pele. Quando paramos notei que era algo como a beirada de um precipício, e a princípio fiquei com receio de Tony me empurrar da li de cima. Não o conheço tão bem, para concluir que ele não faria tal ação comigo.

-É uma bela vista não? –Tony disse parado ao meu lado. Olhei com mais precisão o horizonte e constatei.

-É lindo-murmuro, vendo as inúmeras luzes acessas.

     Sinto uma movimentação do meu lado e vejo que Tony está estendendo uma toalha de piquenique branca e vermelha com fitas da mesma cor. Me sentei perto da ponta da mesma e ele fez o mesmo, pegando as comidas e espalhando por toda a toalha. Quando terminou, olhei a variedade que dispunha ali.

-Tem certeza que será só nos dois? –Brinquei e ele riu pegando um morango e comendo.

-Gosto de me precaver-disse após mastigar. Sorri esticando a mão e pegando um morango e comendo. Acho que esse é o morango mais gostoso que já comi.

-Trouxe chocolate e chantilly, não sabia qual gostava-disse abrindo dois frascos em spray de seus respectivos conteúdos.

     Peguei um morango, pegando o frasco de chantilly e passando por cima. Enfio em minha boca. Que combinação dos deuses, olho para Stark do meu lado que faz o mesmo e desata a rir.

-Qual a graça? –Perguntei franzindo as sobrancelhas, enquanto o encarava e ele apenas riu mais. Fiquei olhando incrédulo para ele, que se aproxima mais de mim.

-Está sujo aqui-ele diz passando o dedo indicador no canto dos meus lábios, depois que limpa ele chupa seu próprio dedo. Que cena mais excitante... tento afastar os pensamentos impróprios de minha mente e encaro seus orbes castanhos profundos, é como se eles me chamassem...

     Noto que ele está se aproximando e começo a fazer o mesmo, lentamente sinto sua respiração quente bater em meu rosto e se misturar com minha respiração. Passo um braço por sua cintura e o seguro firmemente, enquanto sinto sua mão tocar minha nuca. Estamos cada vez mais próximos e quando eu acho que vamos finalmente encostar os lábios eu ouço um grito:

-URSINHOS DE PELÚCIA, URSINHOS DE PELÚCIA QUEM VAI QUERER COMPRAR. CASALZINHO DO PRECIPÍCIO COMPREM MEUS URSINHOS DE PELÚCIA-com o susto me separei rapidamente de Tony e me virei para o senhor que gritava, mantendo Tony atrás de mim.

    O senhor é um idoso que usa um par de óculos escuros. Ele tem um bigode branco e fios mesclado de brancos e cinza. Trajava uma blusa de lá vermelha e uma calça bege, com sapatos normais pretos.

-Quem é você? O que quer? –Perguntei com a mão em cima da proteção da minha arma, ele pode ser um idoso, mas ainda assim pode tentar alguma coisa.

-Calma rapaz, eu só estou vendendo ursinhos de pelúcia-ele comentou. Arquei uma sobrancelha em dúvida.

-Que lugar mais estranho para vender ursinhos, só tem nós três aqui-ouvi Tony comentar e se colocar ao meu lado. Olhei ao meu redor, de fato só havia nos três ali.

-Tive um dia difícil filho, mas então vão querer comprar? –Ele disse, parecia meio cansado. Peguei minha carteira de couro e peguei dez dólares.

-Quanto custa? –Perguntei me aproximando do carrinho que ele empurrava.

-Cinco dólares, vai querer quantos? –Ele perguntou começando a mexer no carrinho cheio de ursinhos.

-Dois-respondo e ele assente.

-Sei bem qual irá agradar vocês-ele disse e eu assenti, me virei para Tony que já havia voltado ao seu lugar comendo algo que parecia estar gostoso. –Aqui está-me virei para o senhor que me entregava duas pelúcias vestidas com uma roupa vermelha e outra azul.

-Obrigada –lhe entreguei o dinheiro e ele sorrio guardando no bolso e voltando a empurrar o carrinho. Me aproximei de Tony me sentando no chão.

-Toma-lhe estendi o ursinho com roupa vermelha, parecia uma armadura. Era dourado e vermelho. Ele pegou o ursinho e sorrio. Se aproximou e me deu um beijo na bochecha. Senti minhas bochechas quentes com tal ato. Sorri.

-Obrigado Steve-disse se virando para as estrelas. Olhei para ele e depois voltei meu olhar para o céu estrelado.

-Não há de que Tony-digo.


Notas Finais


Bem foi isso, desculpe se a parte em que o Luíz aparece não ficou tão legal, sério vocês não tem noção do quanto foi complicado escrever essa parte em geral. Que senhor é esse que atrapalha o momento Stony? Estou enrolando muito? Se estiver me desculpem, é que se eu não for com calma é capaz de amanhã a fic já ter acabado. Bem, espero que tenham gostado, não deixe de comentar. Nos vemos em alguma madrugada de sábado. Kisus.


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