História My Possessive Criminal - Third Season - Bônus 2 - Maybe it wasn't the end...

                             * Um ano depois*

A maior burrice que fiz em toda minha vida foi ter passado meu legado ao Jacob. Ele parecia interessado no começo, mas depois ele começou a relaxar, perdemos cargas, perdemos ate mesmo território, os quais dei meu sangue para conseguir. Mas, como todas as vezes que ele fez merda, eu e os caras tivemos que limpar, porque afinal, era disso que vinha todo nosso dinheiro e não podíamos deixar isso para trás. Conseqüentemente, tive que tirar Jac de algumas atividades e voltei à ativa, o que implicou em toda uma burocracia, mas claro que ele não iria ficar impune, o fiz ir comigo concertar cada erro ele, mostrei que mesmo ele não querendo teria sempre alguma coisa que envolveria ele nos negócios, mesmo ele saindo da chefia o nos negócios ele teria que fazer algumas coisas para mim.

         Com Brooke as coisas foram diferentes, ela até mesmo fazia coisas que nem era para ela fazer, a garota se esforçou para me mostrar que ela era uma garota, mas podia muito bem o trabalho que somente os homens da família faziam. Ela era boa com uma arma e melhor ainda com golpes. O que ela mais gostava era treinar com o Ryan, porque ele sempre acabava no chão ou com um olho roxo, e olhe que ele era o melhor de nós no mano a mano, talvez ele estivesse velho demais. Mas, ela ainda estava preferindo ficar somente administrando as coisas e só entrando em ação quando fosse realmente necessário.

        Jane havia entrado em uma faculdade assim que terminou o ensino médio. Pensei que teria que intervir e dar um incentivo aos reitores para que ela passasse a faculdade que queria, mas me enganei, a garota era um gênio e passou nas três melhores faculdades do estado. Bolsa cem por cento. Apesar de não ter dito muita coisa além de um mero elogio, eu senti um orgulho da porra por ela ser o cérebro da família, claro que as melhores escolas ajudaram, mas ela merecia todo o credito por ter estudado e se esforçado para, pelo menos nisso, não querer nossa ajuda.

         Eu realmente não tinha do que reclamar dos tempos atuais, meus filhos estavam sendo tão responsáveis quanto eu já fui na idade deles, os negócios estavam entrando nos trilhos novamente.

         Naquela noite, eu e Jac iríamos levar o Dylan em seu primeiro jogo de hóquei, o garoto nunca havia ido assistir a uma partida ao vivo, eu fiquei indignado, porque meu pai havia me levado assim que dei meus primeiros passos. O garoto estava tão feliz que não parou de falar uma vez se quer sobre o jogo e que ele queria aprender a jogar.

        – Dylan, a mamãe já entendeu que você está animado, mas você precisa colocar o casaco – Bonnie disse respirando fundo enquanto colocava o casaco nele que não parava quieto.

        – O vovô disse que vai me ensinar no próximo sábado – Dylan repetiu pela vigésima vez só naquela meia hora.

         Ri da cara que a Bonnie estava fazendo. Roubei um pouco de pipoca que a Brooke estava comendo enquanto assistia a TV e me sentei a seu lado no sofá para esperar os caras chegarem para irmos ao jogo.

       – Justin, a que horas acaba o jogo? – Cassidy perguntou passando na frente da TV e fazendo Brooke resmungar e tentar a empurrar com o pé.

        – Onze já estaremos aqui – dei de ombros.

        – Isso é tarde pro Dy – Bonnie reclamou – Talvez se vocês saíssem mais cedo do jogo...

            – Sem chances. E também não vamos matar o garoto, relaxa aí, não é como se nunca tivéssemos levado ele pra um passeio – olhei para meu relógio em pulso – Cadê o Jacob? Estamos atrasados – bufei.

             – Pai, você exagerou no perfume – Brooke murmurou enquanto fazia careta para o pote de pipoca.

             – Não exagerei não – franzi o cenho a vendo intensificar a careta de nojo e ficar meio verde, logo depois ela saiu correndo em direção ao corredor onde havia um banheiro – Que porra é essa? Ela ta doente ou algo assim? – perguntei para Cassidy.

           – Hm... Não deve ser nada grave – trocou um olhar com Bonnie – Ela só não está se sentindo bem hoje – soube que ela estava mentindo pelo seu sorriso nervoso e por ficar mexendo no cabelo. Semicerrei os olhos e assenti fingindo acreditar.

         – Se ela passar mal de novo, me liga antes de ligar pro médico ou levar ela ao hospital – pedi e ela assentiu indo, aparentemente, checar se Brooke estava bem – Bonnie, liga pro Jacob de novo, porque se eu ligar vai ser pra xingar ele – falei entre dentes, mas logo Jacob apareceu na porta sendo seguido por Chris e Ryan – Cadê o Chaz? – perguntei me levantando.

          – Sophie não deixou ele vir – Chris disse dando uma risadinha.

          – Ela disse que se ousássemos pisar na casa dela pra levar o Chaz pra noitada, ela matava a gente com nossa própria arma, e cara, eu não duvido daquela maluca – Ryan disse rindo.

             – Bando de cuzão mesmo, cão que ladra não morde – revirei os olhos.

             – Se a Cassidy dizer que você não vai sair, você também não sai – Ryan zombou.

             – Verdade Drew, agora você é todo a mercê dela – Chris completou rindo. Revirei os olhos. Eu só estava preferindo não brigar ou meter a mão na cara dela pra ela parar de me encher.

           – Tanto faz, vamos logo que já estamos atrasados.

          – Ih! O velho se revoltou com a verdade – Jacob disse me fazendo tacar uma almofada nele pra que ele calasse a boca.

          Depois do jogo, fomos para casa. Jacob carregava Dylan no colo enquanto ia para seu quarto. Quando passei pelo quarto de Brooke no primeiro corredor, ouvi vozes, eram sussurros como se não quisessem que ninguém ouvisse. Parei ao lado da porta e girei a maçaneta com cuidado para testar se estava aberta, estava destrancada, então abri uma pequena brecha e espiei dentro do quarto. Cassidy estava na ponta da cama e Brooke estava deitada em suas pernas corando. Antes que eu pudesse pensar em entrar e perguntar o porquê do choro, Brooke falou:

        – Mãe, eu não quero estar grávida. Aquele exame tem que estar errado – fungou. Fiquei estático e por um momento esqueci de respirar. Brooke grávida? Puta que pariu.

            – Você está e tem que aceitar. Agora, temos que arranjar uma maneira de contar para o seu pai. Já faz um mês que você está evitando isso Brooke, uma hora as blusas largas não vão esconder sua barriga, você já está de três meses. Ele vai acabar desconfiando – trinquei os dentes com essa informação. Então eu seria o ultimo, a saber, dessa vez? Ótimo, vou esperar elas virem até mim.

          Enquanto seguia meu caminho para meu quarto, fiquei pensando em quem seria o filho da puta que tinha engravidado minha filha. Esse sim iria se ver comigo, ninguém se mete com as minhas garotas e fica por isso mesmo. Peguei meu celular do bolso e liguei para o Ryan.

          – Fala aí, dude – a voz de Ryan soou na linha.

          – Ryan, preciso de ajuda e não posso pedir pros outros – falei baixo indo pra varanda me prevenindo se alguém entrasse no quarto.

          – Só mandar.

           – Seguinte, Brooke ta grávida e eu vamos socar a cara da Cassidy por me esconder isso – pausei esperando uma reação vinda dele, mas ele parecia chocado e se manteve quieto, então continuei – Por enquanto eu to tranqüilo, quero aquelas duas vindo falar na minha cara, eu só não mato a Brooke porque ela ta carregando uma criança – bufei passando a mão no rosto.

            – Puta que pariu, mais um neto? E da Brooke? Porra – falou e eu concordei ficando mais nervoso – E o que eu tenho que fazer? – perguntou.

             – Da um jeito de rastrear e grampear o celular dela, me informe se ela for a algum lugar suspeito, e quando ela falar com o pai da criança, descubra quem é, e quero falar com ele antes de ela vir falar comigo – dei as ordens e no mesmo momento Cassidy entrou no quarto – Me mantenha informado – desliguei antes dele dizer qualquer coisa.

           – Achei que iria chegar mais tarde – Cassidy disse vindo até mim.

           – Os caras não quiseram ir pra lugar nenhum depois do jogo, então viemos embora – dei de ombros entrando no quarto e tirando a camisa pra tomar um banho.

             – Fácil assim? Vocês normalmente viram a noite e digamos que ultimamente isso está sendo bem freqüente – deitou na cama com a bunda pra cima. Certo. Posso até estar bravo, mas minha mulher é muito gostosa pra não reparar – Que foi? – perguntou confusa por eu ter parado no meio do quarto para olhar para ela.

            – Nada – desconversei – Eu disse que ia chegar as onze, são onze e quarenta, já faz um tempo que cheguei – desdenhei a vendo dar de ombros – Por falar nisso, onde você estava? – fingi desinteresse enquanto tirava o relógio.

              – Quarto da Brooke – respondeu rapidamente, como se fosse automático. Analisei sua expressão enquanto ela olhava as unhas.

             – Hm... – assenti. Meu celular começou a tocar e era Ryan – Fala – atendi.                                                                                                                                                                                                      

             – Mano... Eu já sei quem é o cara, ele chama Sammy Wilk, mora no antigo bairro onde vocês moravam, parece que ele e Brooke se conhecem há um tempo. Bom, ela tinha o número dele salvo e eu invadi o sistema do celular pra consegui o número, além do nome e do endereço, consegui descobrir que o cara anda com uns manos nossos, Khalil mesmo conhece o garoto, parece que a galera que anda com ele compra com a gente, se é que me entende – relatou e eu assenti para mim mesmo.

           – Entendi. Amanhã cedo, vem aqui pra gente falar sobre isso – falei com ele concordando e desligando logo depois.

            – Quem era? – Cassidy quis saber.

           – Ryan. Tá rolando umas paradas e ele ta me ajudando – me aproximei da cama apoiando um dos joelhos no colchão e segurando seu rosto lhe dando um beijo rápido – Vou tomar um banho, você vai me esperar pra dormir? – beijei seu rosto seguindo para seu pescoço. Eu adorava seu cheiro, era inebriante. Cassidy suspirou parecendo aprovar a carícia, logo depois mordendo minha clavícula, de leve.

            – Você poderia tomar banho depois – sussurrou ficando de joelhos na cama e passando os braços em volta do meu pescoço mordendo os lábios e sorrindo maliciosa. Sorri de volta fitando seus lábios.

            – Com certeza o banho pode esperar – ataquei seus lábios, apertando sua bunda com força e a deitando sob a cama. Sua camisola foi a primeira a sair de seu corpo e pude perceber que ela usava somente uma calcinha minúscula. Sorri malicioso – Já estava nos seus planos, não é? – puxei seu lábio inferior com os dentes a ouvindo gemer baixinho. Estava prestes a arrancar minhas roupas quando...

             – MÃE!!

                                                    Continua...