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História My precious good and my doom - Capítulo 2


Escrita por: Lay_xavier

Capítulo 2 - Capítulo 2


Esperei anoitecer para poder preparar o meu equipamento para mais tarde, mas antes tinha que arrumar minha bagunça que fiz noite passada com a Brenda, estava quase parecendo um lixão, o quarto estava com o chão com várias camisinhas e as embalagens, em cada canto da casa cheia de garrafa, nem me lembro quantas garrafas tomei, e algumas bitucas  de cigarro pelo sofá e perto do pé da mesinha de centro de vidro. Limpei tudo, do teto até o chão, não gosto de sujeira, sou uma pessoa organizada. 

Já marcavam 19:00 horas, sinal que já era hora de entrar em ação. Entrei novamente no meu quarto peguei a minha mala com meu equipamento escondido em um fundo falso do meu guarda-roupa, peguei minhas roupas escuras e luvas pretas para não deixar para trás nenhuma digital no local do crime. Depois de pronto procurei pela casa toda pela chave do meu carro, mas não achava. Revirei as gavetas do criado-mudo e nada, olhei no armário da cozinha e em cima da pia que tinha um pouco de mania de colocá-lo ali, nem a sombra... Mas ai lembrei que deixei em cima do sofá, então voltei para a sala de estar e peguei a chave em cima do móvel. Antes de sair da sala, senti algo encostar na minha cintura e me virei para ver o que era, com meu ato escutei algo bater no chão, um bang. Olhei para baixo, no entanto me arrependi, pois ao perceber o que caiu, subiu um pouco de raiva e tristeza ao mesmo tempo. Era o meu porta retrato favorito com ela. Sempre que me lembro o que aconteceu me sinto culpado, ou melhor dizendo, eu fui o culpado na história toda, se eu tivesse largado da profissão mais cedo nada daquilo teria acontecido. Segurei o porta retrato firmemente na mão, percebi porque estava com a mão um pouco tremula, toda vez que olho para aquela foto que foi o dia mais feliz da minha vida. Coloquei a fotografia no lugar a onde sempre esteve, mas caída para baixo para que não visse aquela imagem novamente. Fechei os olhos e suspirei pesadamente, sentindo um aroma puro no ambiente,  depois de tanto pensar, peguei os equipamentos e segui caminho até a porta da sala, mas antes de abri-lá e sair pela mesma me virei para dar uma última olhada em direção da mesinha onde se encontrava a foto. Mas não sei o que houve que olhando para o porta retrato virado para baixo, senti meus pelos da nuca se arrepiarem, parecia sinal de pressentimento, acho que era sinal para que não fosse para o serviço, talvez fosse perigoso. Mas quer saber de uma coisa? Eu não ligo se eu morrer, pelo menos vou morrer fazendo uma coisa que amava fazer. Matar pessoas que me pediam para fazer a sujeira, com a condição de que sejam pessoas que não são boas. E também se morresse, me reencontraria com a minha garota. Depois disso fui embora.
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O endereço que Urahara havia me passado era de um bar muito movimentado onde minha vítima estaria. Tinha que ficar por lá circulando até ele ir embora. Depois que entrei no local, senti meu celular vibrar dentro do meu bolso da minha calça preta. Liguei o aparelho e vi que era uma foto que Urahara me mandou. Era o meu alvo. O cara que eu deveria matar. A aparência  parecia de um cara bem novo, diria no máximo 19 anos, loiro, olhos verdes escuros e a pele bem branca quase pálido, tinha aparência de ser filho rico de alguém. Mas ele estava acompanhado e isso poderia complicar o trabalho. 

Então, para esperar, disfarcei em ser um cliente, me sentei na frente da bancada e chamei o barmen que possuía ter uns 25 anos. 

- O que o senhor deseja? 

- Eu quero um wisk  bastante concentrado e com gelo, por favor! - pedi me ajeitando na cadeira, aproveitei uma bebida para acalmar a ansiedade de ver a cara de pânico daquele garoto. 

Olhava em direção ao cara que se encontrava sentado em uma mesa um pouco no fundo bar junto com uma tremenda gata morena de olhos cor de mel claro, o corpo cheio de curvas... Naquela hora uma idéia surgiu na minha cabeça. Me levantei e caminhei em direção do "casal" que estavam meio que se agarrando sem se preocupar se tinha gente vendo ou não. Peguei mais uma garrafa com o barman e o paguei deixando uma gorjeta, e comecei a me fingi estar bêbado. 

- Oi gatinha. Como é que vai? - falo com um tom de voz embriaga, sentei do lado da garota e fiquei a paparicando. 

- O que você está fazendo!? - perguntou ela meio assustada com a minha reação repentina. Envolvi o meu braço esquerdo na sua cintura, puxando-a para mais perto do meu corpo, com meu ato, o cara filhinho de papai me puxou da cadeira, me pegou pelo colarinho e me socou no rosto do lado esquerdo. Se isso não fizesse parte do meu teatrinho, esse cara já estaria com os ossos da cara quebrados, chegando até pular fora do rosto. 

Cai no chão e quase automaticamente coloquei minha mão na boca e senti algo molhado no canto, olhei para a minha mão e percebi que era sangue. Encarei aquele cara que estava sendo contido pela garota de cabelo preto. Me levantei e fui em direção a bancada e continuei a minha brincadeira. 

- Me desculpe cara. Pensei que você deixaria repartir a gata gostosa do seu lado. - disse com um sorriso irônico no rosto, porque a reação do filhinho de papai depois que eu falei isso foi hilária e ao mesmo tempo imbecil, pois ele parecia um homem idiota com ciúminho quase se soltando do abraço da namorada pra tentar me socar novamente. Peguei minha carteira e paguei minha conta deixando uma gorjeta para o barman e sai do bar. Atravessei uma rua depois do bar e me escondi atrás de um poste. Ao lado do poste tinha uma lixeira, entre eles tinha uma caixa de papelão onde escondi minha mala com meus equipamento, abri e peguei meu casaco preto com capuz, luvas preta e me vesti, e ainda pequei uma arma com um silenciador e depois carreguei por completo. Fiquei por lá escondido até que eu pudesse ver o cara loiro sair do bar que isso aconteceu em mais ou menos cinco minutos, a cena me deixava vontade de rir daquele baka, o cara todo se achando gritando "Cadê aquele bêbado imbecil?", "Ficou com medo de enfrentar quem realmente é um homem?", que idiota mesmo. Depois que ele se acalmou, o mesmo acompanhou a garota de momentos atrás até um Uno modelo de 2012 preto, beijou ela e em segui a gatinha foi embora, com isso o cara pegou um caminho um pouco escuro, onde eu o segui de longe para ficar despercebido o que acabou ocorrendo. 

O filhinho de papai me atravesso a rua passando quase em frente à um beco fechado, percebi que aquela era a minha oportunidade, cheguei atrás do cara dei uma gravata no mesmo e o puxei até entrar no beco jogando-o no chão e depois antes de querer matá-lo resolvi me vingar pelo soco que me dera mais cedo. Comecei a dar várias seqüências de socos um em segui do outro, o cara tentava por a mão direita na frente do rosto que em consequência resultou em braço quebrado, pois estava com tanta raiva que na hora que o valentão colocou o braço em modo de defesa peguei o seu antebraço, torci com força e pisei com tudo até ouvi um estralo alto vindo junto com o grito do garoto. Soquei o cara mais algumas vezes até ele quase desmaiar, ai sim que parei, coloquei minha mão por trás pra pegar a arma na minha cintura e mirei bem na testa do cara entre as sobrancelhas. 

- P-por f-fa-favor! Nã-não m-m-me m-ma-mate! - ele chorava soluçando na minha frente, o cara que antes era um valentão cheio de marra. Com essa cena sorri bem aberto feito de um psicopata. 

- E por que não deveria te matar? - perguntei sarcástico. 

- Se é por causa do que aconteceu, me desculpe, por favor!!! Eu lhe imploro! Se você estivesse no meu lugar teria feito a mesma coisa para proteger a sua namorada. - naquela hora me deu um ódio em mim mesmo depois que ele disse isso, o dia em que ela morreu veio como um relâmpago na minha cabeça. 

- Relaxa, isso não é pessoal pra mim. Mas sim o cara que me contratou para esse serviço então não me leve à mal. Mas fica tranquilo que na sua namorada eu não ponho a mão. - disse sério. 

- Cara é melhor pra você não fazer isso do que pra mim. O m-meu p-pai v-vai acabar com você. - fechei meus olhos refletindo no que ele disse pensando numa boa resposta para dá-lo. Abri novamente os olhos e olhei bem no fundo dos dele bem abatidos com medo e um pouco esperançosos. 

- Estou acabado faz três anos, se me matarem pouco me importa porque a três anos perdi a garota que eu amava. - disse frio e no segundo seguinte apenas se viu o corpo do cara ser jogado no chão pelo impacto da bala que atravessou sua cabeça.  

Durante cinco segundos fiquei olhando para seu corpo no chão, depois só pude ouvi um grito se espalhar quase igual a um eco por aquele beco fechado, por um instante minha atenção pelo corpo foi quebrado pelo dono daquele grito, ou melhor dizendo... dona. Na entrada daquele beco se encontrava uma garota de altura baixa com cabelo moreno com olhos violetas arregalados que acabaram de presenciar um assinado à sangue frio. Naquele momento senti um arrepio dentro de mim mas não o demonstrei e nem fiquei surpreso. 

Sai dos meus devaneios quando a garota começou a correr se afastando de perto do beco, mas graças a minha rapidez, corri atrás dela e agarrei o seu braço esquerdo e puxei o seu corpo que suas costas acabou batendo no meu peito, segurei seus punhos com uma mão e a outra tampei sua boca ainda com a luva preta que a mesma abafava ainda mais as suas tentativas de gritar. Imobilizada, levei a garota até o beco escuro com suas tentativas falhas de escapar de mim, joguei a garota no chão e olhei friamente para seus olha grandes violetas que por um instante achei encantadores, parei de pensar nisso e rapidamente saquei minha arma novamente e  mirei bem na sua cabeça e continuei olhando em seu rosto inocente, com medo, uma garota jovem aparentando ser mais nova que eu, e muito atraente, mas o que me assustava era o seu olhar, é como se já tivesse ter visto antes. Aquela garota de algum modo me chamou a minha atenção, mas num momento crítico como esse deveria descartar essa garota junto com o corpo do homem que ainda se encontra jogado naquele chão, mas fiz algo mais estúpido na minha vida mas não me arrependo. 

Abaixei minha arma e coloquei de volta na minha cintura e depois me agachei para ficar na altura em que ela se encontrava ainda no chão. 

- O-o quê você vai fazer comigo? - perguntou com uma voz trêmula quase querendo chorar. Apenas fiquei em silêncio por alguns instantes mas logo respondi. 

- Se você quiser evitar de ser morta deve vir comigo. - ameacei. 

Com minha resposta dada, aquela garota tentou fugir novamente mas a prensei no chão segurando seus pulsos acima da cabeça e não com muita força, bati sua cabeça no chão deixando ela desacordada. Peguei ela e coloquei dentro do carro e voltei para o beco para jogar gasolina no corpo, mas antes disso conferi se ele ainda não estava vivi, depois puis fogo que começou baixo mas segundos depois se tornou intenso. 

Entrei no carro, olhei no lado do passageiro só para dar uma conferir se ela não estava muito machucada e se não exagerei na força, mas estava tudo em ordem. Coloquei o meu cinto de segurança, olhei meu relógio de pulso e já marcavam 00h 45min, sai logo do local e evitei de pegar ruas em locais que tivessem câmeras por perto, evitando assim suspeitas e voltando logo para a minha casa com a linda garota estranha,  a razão do começo dos meus problemas. 

 

Continua...
 


Notas Finais


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