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História My Precious Moon - Capítulo 11


Escrita por: Camiziily

Notas do Autor


VOLTEI!
Prometo nunca mais abandona-los, vocês são meus bolinhos!
Sobre esse capítulo... é fofinho.

Capítulo 11 - Capítulo 11


POV Camila

 

Me virei para ir embora, mas logo senti um puxão no meu braço e meu corpo ir de encontro ao de Lauren. Eu nada falei apenas olhei fundo em seus olhos, que meu Deus, estavam mais claros que o normal, era quase um azul. Eu sentia sua respiração quente ir de encontro ao meu rosto.

 

- Por favor, não fuja... – ela disse soltando um pequeno sorriso.

- Não estou fugindo, daqui a pouco a Lua surge, eu tenho que ir...

 

Me soltei lentamente de seus braço e me virei, caminhei em direção a floresta onde adentrei para ir até em casa.

 

- Então? – perguntou Luna.

- Que? – perguntei confusa.

- Você escutou o que eu disse? – neguei – Você anda meio avoada esses dias... o que está acontecendo?

- Nada, são só uns problemas...

- Tudo bem... Eu perguntei se você vai tentar a transformação hoje, daqui 1 hora a Lua Cheia vai surgir.

- Vou tentar sim! – falei.

 

== 1 hora depois ==

 

- Está na hora... Vai! – anunciou.

 

Assenti. Concentração. Respirei fundo a ponto de expandir meu poder. Senti. Estava acontecendo... a transformação. As garras começaram a crescer, os pelos começaram a surgir, com certeza meus olhos já estavam azuis...

 

- AHHHHHH!!!

 

Um grito. Eu conhecia aquela voz. Interrompi minha transformação e foquei no barulho. Escutei vários passos, alguém estava correndo, escutei mais passos, alguém estava fugindo de alguém. Não me importei, corri em direção aos passos, mais próximo parei. Observei, ao longe eu vi Lauren no chão, recuando lentamente enquanto um lobo se aproximava dela. Me coloquei na frente dela e rugi. O lobo recuou e sentou-se a minha frente, dei um rosnado e ele foi embora. Respirei fundo voltando ao normal, e me virei. Fitei Lauren que tinha um olhar assustado, ela tremia e eu sabia que não era frio e sim, medo. Me aproximei dela e foquei em sua perna tinha um enorme arranhão. Fitei seu rosto novamente, ela chorava. E merda! Essa cena fez meu coração se despedaçar em mil pedacinhos.

Calmamente a peguei no colo, ela passou os braços pelo meu pescoço e escondeu a cabeça na curva do mesmo. Caminhei cuidadosamente até minha casa, a cada passo ela chorava mais, eu sentia sua dor, meu pescoço junto a minha camisa, já estavam completamente molhados pelas suas lágrimas. Ao chegar em casa, abri a porta e entrei. Caminhei até o quarto de hospedes e a deitei na cama, recebendo um gemido de dor. Sentei ao seu lado e segurei seu rosto com as mãos, fazendo com que ela me olhasse.

 

- Hey, vai ficar tudo bem, ok? – ela assentiu – Vamos dar uma olhada nisso.

 

Fui até sua perna machucada e rasguei o tecido, ela soltou um gritinho surpresa. Fui ao banheiro e voltei com um Kit de primeiros socorros. Peguei gases e um anticéptico, molhando as gases com o mesmo.

 

- Isso vai arder muito! – avisei.

 

Rapidamente coloquei a gase sobre o enorme machucado. Ela gritou, faltou rasgar o lençol da cama e me deu um chute, mas consegui limpar o machucado. Ela respirou aliviada. Mas arregalou os olhos assim que tirei uma agulha e uma linha do kit. Pensei, e resolvi deixar o kit de lado.

 

- Não vai costurar? – perguntou em um fio de voz.

- Vou fazer melhor...

 

Coloquei as mãos sobre o ferimento e pressionei, fazendo ela gemer de dor, me concentrei o máximo possível e abri os olhos os vendo azuis pelo espelho, olhei para minhas mãos e veias pretas começaram a saltar e uma dor invadiu meu braço, mordi os lábios pra não gritar. Assim que não senti mais nada tirei minhas mãos da perna dela e ela arregalou os olhos ao ver sua perna livre de qualquer arranhão.

 

- Como? – ela perguntou, ela ainda estava fraca.

- Descanse ok? Tem roupas no closet e a escova que você usou da ultima vez ainda está no banheiro, juntamente com a toalha, eu já volto.

 

Sai do quarto e fui para o meu. Entrei no banheiro e tomei um longo banho e desliguei o chuveiro deixando as gotas de água escorrerem pelo meu corpo, passei lentamente a mão em meus cabelos tirando o excesso de água e sai do chuveiro alcançando a toalha na qual me enrolei, sai do banheiro indo para o closet, vesti um short de moletom e uma blusinha de manga comprida que deixava parte de minha barriga amostra.

Sai do meu quarto e fui até a cozinha onde preparei um sanduiche, uma salada de frutas e fiz um suco. Coloquei tudo em uma bandeja e levei até o quarto de hospedes, dei duas batidas na porta e ouvi um “entre”. Ao entrar encontrei Lauren com uma calça de moletom e uma regata preta, ela me olhou de cima a baixo o que deu certo desconforto.

 

- Ehh... fiz um lanche pra você... – ergui a bandeja e ela sorriu.

- Obrigada! – falou quando eu coloquei a bandeja sobre seu colo.

 

Assenti e me virei pra sair do quarto.

 

- Espera! – me virei – Fique! Quer dizer... é que eu não quero ficar sozinha.

 

Me aproximei e me sentei ao seu lado na cama.

 

- Suas amigas sabem que você está aqui? – perguntei.

- Acabei de mandar uma mensagem dizendo onde estou... – assenti e ela colocou um pedaço de maçã na boca – Obrigada... – pediu assim que engoliu.

- Não foi nada...

- Foi sim, se não fosse por você eu teria sido devorada por um lobo! – soltei um pequeno sorriso.

- O que veio fazer aqui na floresta?

- Não sei, eu só senti que precisava te ver... – vi suas bochechas corarem, foi impossível não sorrir.

- Hum...

- Gosta de filmes? – perguntou.

- Sim, mas não assisto com frequência.

- Quer assistir um? – ela apontou para a estante cheia de livros e filmes.

- Fique a vontade!

 

Ela se levantou e foi até a estante, ela procurava um filme com paciência e atenção, como se precisasse escolher o melhor. Ela tirou um dos filmes da estante e foi até o DVD onde inseriu o mesmo. Ela voltou a se sentar do meu lado.

 

- Gosta de filmes de terror? – perguntei ao ver o filme que ela tinha escolhido.

- Uhum, digamos que eu sou apaixonada por esse tipo de filme...

 

Uma hora depois ela já estava dormindo com a cabeça em meu colo, mesmo dormindo sua mão fazia um carinho fraco em minha coxa, antes dela dormir comecei a fazer carinho em seus cabelos e não parei até agora. Ao tirar minha mão de seus cabelos ela parou com o carinho em minha coxa.

 

- Continua... – pediu manhosa.

- Achei que estava dormindo!

- Não gosta que peguem você em momentos carinhosos? – perguntou erguendo a cabeça para me encarar.

- Eu não tenho momentos carinhosos...

- Vou fingir que acredito... – silêncio – Quando vai me contar o que você é?

- Talvez um dia.

- Você ainda não confia em mim né? Fica tranquila Camz eu nunca contaria nada pra ninguém...

- Camz? – perguntei.

- É um apelido, não gostou? Se quiser posso continuar te chamando de Camila.

- Não, tudo bem... eu gostei...

- Então, vai continuar com o cafuné? – perguntou e eu sorri.

- Você vai dormir? – perguntei.

- Juro que sim! – falou.

- Tudo bem... – me dei por vencida.


Notas Finais


Então?
Daqui algumas horas eu volto!
É uma promessa.


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