1. Spirit Fanfics >
  2. My Precious Moon >
  3. Capítulo 5

História My Precious Moon - Capítulo 5


Escrita por: Camiziily

Notas do Autor


Chegay com o capítulo de sexta!
UHUUUUU!
Ok, espero que gostem!
Mais nada a declarar...
BOA LEITURA

Capítulo 5 - Capítulo 5


POV Camila

 

== 2 anos depois ==

 

Estou correndo pela floresta, mais especificamente subindo uma montanha, olho para trás e vejo dois olhos azuis brilhantes me seguindo, acelero, chego ao fim da montanha e paro. Segundos depois escuto passos atrás de mim, me viro e sorrio de canto.

 

- Ganhei! – exclamei.

- Estou ficando velha! – disse eu comecei a rir.

- Mas Luna você não envelhece! – digo e ela fecha a cara.

- Já conseguiu controlar algum elemento?

- Me saio bem com água, terra estou quase lá, fogo ainda queimo algumas coisas, e ar... bom esse está mais difícil. – digo.

- Quando você vai à cidade? Você não vai pra lá desde que acabou a escola. – disse Luna se sentando ao meu lado na ponta da montanha.

- Não sei, o mais próximo da cidade que eu chego é a ponte, como você sabe todos os dias eu estou lá, algo me atrai lá, como se meu pai ainda estivesse ali, me apoiando em minhas decisões, e o mesmo carro, com a mesma garota, com mesmo “Hey!”.

- Já sabe quem ela é? – perguntou e eu neguei.

- Estudamos juntas, nunca conversamos de verdade, e não sei o nome dela.

- Você pode acha-la, Mila você é a loba mais poderosa ainda viva, seu faro é mais potente que de um Alpha comum, sua audição é trilhões de vezes melhor que a de seu avô, que era um belíssimo Alpha. Você tem os poderes Elementares... tem noção do poder?

- O que eu tenho é medo de machucar as pessoas ao meu redor, tenho medo de machucar as pessoas que talvez eu vá gostar ou me relacionar. – digo.

- Você nunca vai saber se não tentar! – ela sorri – Tá com você! - ela sai correndo e gargalho e corro atrás dela.

 

Chego em casa e tomo um banho, visto as mesmas roupas neutras e pego meu livro e meu lápis.

 

- Já vou! – aviso.

- Vou caçar! - sorrio e aponto meu indicador pra ela.

- Fique longe dos humanos! – avisei e ela saiu.

- Se eu chegar perto eles saem correndo mesmo, lembra do rapaz de semana passada? Foi hilário, ele correu feito uma menininha!

- Ok Luna... boa caça! – dito isto ela saiu.

 

Fiz meu caminho até a ponte e me sentei na barreira, no mesmo lugar, encostada no mesmo poste, conversando o mesmo com alguém que não existe mais, mais que eu sei que ainda está vivo dentro de mim.

Sinto um cheiro familiar se aproximando, forço meus sentidos e escuto uma musica alta e uma garota falando, provavelmente no telefone.

 

- Ela me traiu Dinah! – reconheço sua voz. A garota – Nunca mais quero ouvir o nome Lucy! – ela grita e eu abro os olhos assim que escuto um barulho alto de pneus e um grito de desespero e medo.

 

Arregalo os olhos assim que vejo o carro deslizando no gelo, corro até o carro. Já transformada, é muita adrenalina, seguro o capo do carro com força até que o mesmo pare de deslizar pela pista e me encaro no capo meus olhos brilhando e uma pequena costeleta de pelos, quase imperceptível, na região do meu maxilar, tiro minhas garras que estão encravadas no capo do carro e respiro fundo, logo voltando ao normal, olho através do vidro e a garota me olha assustada. Com razão. O carro esta atravessado na pista, o que não impediu quando um carro bateu com tudo em sua lateral me atingindo também. Vejo ainda caída no chão o carro dando uma pequena ré e fugindo do problema. Levando-me e olho meus cortes, profundos, mas que já estão curando. Vou até o carro e vejo a garota deitada sob o volante com um pedaço de ferro que surgiu de sei lá onde enfiado em sua panturrilha, tiro seu cinto, mentira, rasgo seu cinto que não queria sair e a tiro de dentro do carro com cuidado e rapidez, vai que outro maluco apareça e bata novamente no carro, recolho minhas coisas e corro montanha acima com ela. Chego em casa e grito por Luna, em minutos ela chega.

 

­- Meu Deus o que é isso Mila?! - perguntou.

- Eu a salvei, mas não sei se ela irá viver, ela está perdendo muito sangue. – digo preocupada.

- A leve para o quarto de hospedes, limpe os ferimentos, e esse ferro... – ela entortou a cara – Faça alguma coisa!

- Ajudou muito...

- Use seus poderes!

- Eu ainda não sei controla-los direito Luna!

- Você vai saber o que fazer, agora leva logo ela pro quarto, ela está sujando tudo de sangue.

 

A levei pro quarto e antes de deitá-la na cama, tirei os lençóis, fui até o banheiro e peguei um kit de primeiros socorros, coloquei tudo sobre a cama e a observei. Vamos Camila faça alguma coisa. Pense! Coloquei uma das mãos sobre a sua panturrilha e a outra no objeto, respirei fundo e puxei devagar, soltei o objeto rapidamente assim que escutei um gemido de dor vindo da garota. Droga! Coloquei novamente a mão sobre sua panturrilha e me concentrei ao máximo, logo senti uma dor em minha mão e braço, vi veias pretas saltadas em meu braço, descobri que eu estava tirando sua dor, mas que para isso eu precisaria senti-la, e fiquei mal pela garota ao constatar que sua dor era intensa, durante o processo agarrei o objeto e o tirei de sua panturrilha, agradecendo pelo fato da garota não ter sentido nada, calmamente tirei minhas mãos de sua panturrilha. Mas o corte continuava lá. Peguei varias gases e limpei seus machucados com um antisséptico, cobri o grande corte em sua panturrilha com um pano e pressionei com as duas mãos, me concentrando ao máximo, eu tinha poder, sabia disso, só não sabia usá-lo direito, desta vez até minha cabeça doeu pelo tanto de esforço, assim que a dor parou tirei o pano de sua perna, dando de cara com uma pele branquinha sem machucado e sem cicatriz nenhuma, coloquei a garota em uma grande poltrona que tinha no quarto, enquanto eu colocava os lençóis, a coloquei na cama e a cobri, limpei o quarto e me retirei deixando que ela descansasse.

 

- Como ela está? – perguntou Luna.

- Descansando... – falei soltando um suspiro cansado e me sentando, não, me jogando no sofá.

- Você a conhece? – assenti.

- Ela é a garota, do carro de todos os dias e dos “Hey!” de todos os dias! – explico.

- O que vai fazer quando ela acordar? Ela te viu... transformada?

- Viu, e eu não sei o que vou fazer... – fico alguns minutos olhando para o nada pensando em tudo que aconteceu até que escuto um coração batendo aceleradamente e uma respiração ofegante – Ela acordou!

- Boa sorte! – desejou.

 

Me levantei e caminhei até a porta do quarto onde a garota está. Respirei fundo. Girei a maçaneta e entrei, ao me ver ela arregalou os olhos e se encolheu na cama. Me aproximei e me sentei a sua frente.

 

- Onde eu estou? – perguntou com a voz rouca e tremula.

- Na minha casa, você sofreu um acidente, bateu a cabeça... – menti - ... eu te ajudei e te trouxe pra cá, não se preocupe não foi nada grave.

- Eu me lembro do acidente... me lembro de alguém segurando o carro, esse alguém era você.

- Você realmente bateu a cabeça! – falei, mas não demonstrei diversão. Ela não acreditou, mas pelo que eu vi, deixou pra lá e se acalmou, minutos depois ela se pronunciou.

- Posso saber seu nome garota da ponte?

- Garota da ponte? – pergunto.

- Sim! Eu te vejo na ponte todos os dias, das 16:00 as 18:00 esse é seu horário, me lembro de você da escola e de quando você acertou aquela cesta da arquibancada, quando recusou o pedido de Dinah pra entrar no time de basquete, acredite ela ficou um pouco chateada, no primeiro jogo do ano quando a nossa escola perdeu, ela resmungou o caminho inteiro pra casa que se você estivesse no time, os nossos adversários iriam sair chorando da quadra. Lembro quando você terminou aquela atividade de matemática quase impossível em menos de 15 minutos, o que deixou muitos espantados, e me lembro da cara que o professor fez assim que viu sua atividade vendo que estava tudo correto. Mas, despois eu não vi mais você, somente no intervalo, isolada, eu não entendia o porque, mas não quis me meter.

- Uau...

- Qual seu nome? Sua idade? Por favor, me diz que seu nome não é mesmo K!

- São muitas perguntas... – ela abaixa a cabeça envergonhada – Camila... – ela levanta a cabeça e me encara confusa – Camila, meu nome é Camila! – ela sorri.

- Lauren! – ela diz estendendo a mão, eu encaro sua mão e depois a aperto – Que horas são? – tiro meu celular do bolso e olho as horas.

- 22:18. – digo.

- Você pode me levar pra casa? – ela pergunta.

- É tarde não é seguro, ficarei mais tranquila se você dormir aqui! – digo e ela sorri mordendo o lábio.

- Tudo bem! Posso pelo menos saber onde estamos?

- Pegue! - abro o guarda-roupa e lhe jogo um casaco preto – Consegue vir? – ela se levanta.

- Sim, por incrível que pareça não sinto tanta dor... – assinto.

- Venha! – abro a porta dando passagem pra ela – Feche os olhos. – ela os fecha.

 

A guio para o lado de fora e caminhamos até a ponta da montanha, pedi que ela sentasse e ela o fez.

 

- Pode abrir. – digo e assim que ela os abre, arregala os olhos.

 

Ninguém ousa dizer nada, apenas observamos a cidade iluminada, mais distante a lua, respiro fundo e sinto a calma que ela me traz, mesmo assim ainda sinto algo mais agitado. O poder.

 

- Camila? – ela diz com a voz tremula.

- Sim.

- Tem um lobo atrás de nós... – ela sussurra e se agarra ao meu braço.

- Junte-se a nós Luna! – digo e logo Luna se senta do meu lado.

- Acho que ela está com medo de mim... – diz.

- Não precisa ter medo Lauren, ela não fará nada, Luna essa é Lauren, e Lauren essa é a Luna, minha melhor amiga. – Lauren calmamente se solta do meu braço e me encara confusa.

- Você tem uma loba como amiga, agora entendo porque te chamam de estranha. – a encaro – Desculpe... não foi isso que eu quis dizer... é que é diferente ter um lobo de estimação.

- Luna não é de estimação, ela faz o que bem entender, ela é livre. – digo – Vamos entrar, está começando a ficar mais frio.

 

[...]

 

Deixo Lauren no quarto de hospedes e lhe dou uma toalha uma escova e uma muda de roupa. Vou para o meu quarto e tomo um longo e relaxante banho, saio do banheiro e já vejo Luna sentada em sua cama.

 

- Vai contar pra ela? Sobre você.

- Não confio nela o suficiente, vamos dormir! – digo e me deito, hoje o dia foi longo, dormi e um nome surgiu em meus sonhos.

 

Lauren.


Notas Finais


GOSTARAM?
DEVO CONTINUAR?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...