História My prisoners! - Novo lar.

Os ninjas da aldeia da folha rapidamente encontraram dois responsáveis pela estádia deles ali.

Eram os ninjas Grey e Lyon, eles foram designados como supervisores. Fariam o possível para que tudo ocorresse bem e estaria à disposição dos novos moradores.

Apresenta aos turistas, sua nova casa. A residência era grande, tinha 7 quartos, 1 cozinha, 2 salas e 3 banheiros. 

O local era tão rústico e cultural quanto o clã Uchiha. As cores eram neutras e a casa estava com os móveis necessários.

Cada um escolheu seu quarto aleatoriamente, visto que todos eram iguais.

Os quartos são lado a lado, o primeiro foi escolhido por Kiba, depois Sasuke, Naruto, Shino, Hinata e Sakura em seguida.

Os supervisores deixou os jovens descansarem. Eles tinham tido um longa viagem.

Algum tempo depois de todos terem tomados seus banhos, jantado e conversado bastante, aparece uma garota pequena, bonita, de cabelos brancos e com uma máscara no rosto.

- Ei, quem é você? - Shino indaga. - Sei que somos estrangeiros, mas não se pode entrar na casa assim sem bater antes. Isso é grosseria!

A menina parece se irritar com o tom grosso e sério.

- Eu entro onde quiser. - A voz era tão doce, que era impossível não ficar pensando no contraste com o que ela dizia.

- Garota, sai daqui! Aposto que sua mãe dele estar te procurando por aí, se perdeu foi? - Kiba zombou.

- Do que você está falando, seu esquisito? - Ela franziu o cenho. - Eu não te chamei na conversa.

Sakura se irritar e cerra os punhos.

- Garota, vaza daqui! Eu estou começando a ficar nervosa.

- Agora a testuda resolveu falar!? - A branquela zombou - O que vai acontecer quando você ficar nervosa? - Provocou.

- Eu vou te dar um murro muito forte e provavelmente, vai te machucar - Sakura sorriu.

- Então mostre... - A menina desafiou.

Não teve nem tempo de respirar. A Haruno meteu a mão na cara dela e começou a puxar a orelha e direita. 

A-a-ai! - A menina estava gemendo - Isso dói!

- Foi você que pediu - Sakura empurrou ela - Na próxima vez, eu vou ser mais agressiva.

Hinata chegou perto da menina.

- Quem é você? 

- Shion. - Murmurou.

- E por que está aqui? - A morena percebeu que era uma menina com no máximo 18 anos. E que era muito infantil. 

- Fiquei sabendo que havia chegado ninjas novos. Vim conferir! - Shion estava com o rosto emburrado, não olhava para a Hyuuga.

- Bom, somos nós mesmo. Prazer, Hinata Hyuuga. - A morena bagunçou o cabelo de Shion e sorrio. - Vou dormir agora. Boa noite! - A Hyuuga saiu para seu quarto.

O resto do grupo encara Shion com desprezo. E Sasuke está cochilando na cadeira. Nem presta atenção em nada.

Ela da língua para eles e sai.

O dia amanheceu rápido e 05:00 Sasuke e Hinata já estavam se ocupando com os trabalhos dali. Sasuke acordou primeiro e ela, em seguida.

Colheram ervas medicinais e frutas por um longo tempo. Foram várias vezes no laboratório da cidade entregar essas ervas. 

As frutas eram levadas a um depósito que fazia a distribuição para as padaria e Hortifrutis. 

- Hinata, você está pálida. - O Uchiha se aproxima da morena.

- Esse é meu tom de pele normal. - Ela zomba a si mesma.

- Pode até ser. Mas você está mais pálida que o normal. - Ele toca na testa dela. - Sem febre.

- Viu só? Tem dias em que estou mais pálida que o normal... - Ela sorriu. - Gosta de flores? 

Sentou na grama e bateu duas vezes no lado, para o Uchiha sentar também.

- Um pouco. - Ele sentou.

- Qual a sua favorita? - Ela deu uma risadinha.

- Antigamente, eram girassóis. Mas de uns dias para cá as minhas favoritas são as peônias. - Ele deu um sorrisinho bem pequeno e sugestivo. Algo interno.

- Eu também amo as peônias. Mas as tulipas são donas do meu coração!

- Lindas, também. - Ele murmurou. Sasuke levantou e sacudiu as roupas. - Vamos continuar o trabalho?

Hinata levantou com certa dificuldade e acompanhou o Uchiha no serviço.

Hinata achou um tomate. Ele estava fresquinho e maduro. Ela cheirou ele e chamou o Uchiha.

- Ei, Sasuke. Olha só como está fresco! - Quando o Uchiha viu aquele tomate fresquinho e maduro, de repente se sentiu faminto.

- ...

Ele amava tomates. Era o que ele mais gostava de comer. Mas nunca contou para ninguém, a única pessoa que sabia era a sua mãe. Mas, não estava mais viva!

Hinata mordeu o tomate e sorriu com prazer. Sasuke continuava encarando. Ela pensou que era por que ela estava comendo sem oferecer para ele.

- Você quer um pouquinho? - Perguntou sabendo que a resposta era não. Mas tinha de ser educada.

- Quero. - Ele respondeu sem mover o rosto.

- Quer? - Ela repetiu, confusa.

- Quero. - Ele confirmou mais uma vez.

Hinata franziu o cenho e resolver se certificar de que não estava ouvindo errado.

- Você quer, mesmo mordido?

- Sim, eu quero.

- Pode ficar então. - Ela deu nas mãos dele e sorriu. O Uchiha Murmurou um 'valeu' e saiu comendo.

A parte de Sasuke e Hinata estava feita. O resto da equipe fazia manutenções básicas em algumas casas e Sakura curava algumas pessoas.

Hinata sente-se tonta no caminho de volta para a casa. Sasuke segura a cintura dela.

- O que está sentindo? 

- Sei lá. De repente fiquei um pouco tonta. - Ele suspira e a coloca nas costas.

- Eu te avisei que não estava bem.

Leva a Hyuuga até o quarto dela e a por na cama. Senta numa cadeira perto da cama; e cruza as pernas.

- Não me olhe assim.

- Assim como? 

- Sei lá. Como se só agora tivesse percebido que sou pesada. - Ela disse, fazendo expressão de descaso.

- Não é isso. Estou somente meditando em como você sempre cruza o meu caminho. A alguns dias atrás eu nem te conhecia direito e agora, te vejo todos os dias.

- Não tente entender isso. - Ela riu. - Se chama destino. - Zombou.

- Você parece que entende bastante sobre isso.

- Sim, sim. Isso já aconteceu comigo várias vezes. Com você não?

- Não.

- Bem, tinha um mocinho quando eu era mais nova que eu nem sabia o nome. Ele se chama Tomoe, eu via ele todos os dias na escola. Rolou um clima entre a gente e tal...

- A é? Quantos anos vocês tinham? - Ele perguntou, com a sobrancelha arqueada.

- 9 ou 10... - Ela respondeu, pensativa.

- E 'rolou um clima'? - Ele indagou, achando aquilo divertido - Um clima com duas crianças?

- Não foi nada muito sério, mas teve sim; Com beijinhos e mãos dadas. - Sasuke deu uma risada abafada. 

- E depois, quando cresceu? 

- Aí, encontrei o Haru, ele era o menino mais bonito da turma. Tinha um abdômen perfeito com apenas 16 anos. Ele me deu uma tulipa uma vez. Aquele e foi o começo da minha paixão por ele. Nosso relacionamento foi bem quente. - Ela dizia pensativa. Depois tapou a boca com as mãos e arregalou os olhos. - Esqueça essa parte que eu disse.

Sasuke por outro lado, estava achando aquilo interessante demais para esquecer. Enganava-se quem pensava que aquela morena dos olhos perolados era sem graça e acanhada.

 Apesar de ter sido muito tímida na infância, ela não era puritana. Tinha seu histórico e era grande.

A Hyuuga era muito intensa em tudo que fazia e dizia. E mesmo que isso fosse algo irritante para o Uchiha, ele conseguia facilmente lidar com a chatisse dela.

Era como se ela se importasse com a opinião dele uma hora e em outras não estivesse nem aí para o que ele pensasse. Afinal, qual das meninas que gostava do moreno teriam coragem de contar tão abertamente suas experiências amorosas passadas? Como se ele fosse só mais um.

- Então, foram 2 namorados? - Ele perguntou, curioso.

- Foram 5 no total. Todos eles eram um sonho de consumo. - Ela dizia sorrindo.

- E depois se tornaram o pesadelo do consumidor? - Ele alfinetou, sentindo uma pontada de raiva por ter soado tão ofendido.

- Não, na verdade ainda são um sonho de consumo. Mas eu acabava me sentindo entediada, sabe? - Ela deu de ombros. - Eles me davam atenção, eram gentis e tinham ótimas qualidades. Mas, acho que eram bons demais para mim. 

- Verdade. - Sasuke disse áspero. - Eles são bons demais para você. Deveria ficar sozinha - Alfinetou novamente.

Nessa hora que ela responderia, Naruto berrou de lá de baixo que o jantar estava pronto. A morena sorriu e levantou da cama.

- Me sinto muito melhor. Vamos comer? - Sasuke levantou também e a acompanhou.