História My prisoners! - Um passo na relação.

O resto da noite havia sido fria e barulhenta. 

O jantar estava delicioso e Kiba havia comprado licor. Todo mundo bebeu um copo do licor e jantou animadamente.

Shion, aparecia toda hora para dizer que Sakura era feia e que Hinata tinha olhos olhos estranhos.

A rosada fazia os meninos rirem quando jogava os talheres na branquela.

Hinata logo se sentiu indisposta e foi pro quarto. Em seguida Shino, Naruto, Sakura e Kiba foram dormir. 

Sasuke ficou para guardar as coisas, varrer a sala de jantar e lavar as louças. Ele odiava ir dormir com a casa estando suja.

Quando se dirigia para seu quarto, resolveu passar no da Hyuuga para vê se a mesma estava bem. 

Bateu duas vezes na porta.

- Entre. - Ela disse lá de dentro.

Quando o moreno entrou, a avistou na cama sentada. O rosto vermelho e olhos entreabertos.

- Ah, é você Sasuke! - Ela disse risonha.

- E estava esperando quem? - Ele ergueu as sobrancelhas.

- O Tomoe, ou o Haru... - Ela brincou.

- Você parece estar bêbada... - Ele disse se aproximando.

- Estou mesmo. - Ela deu risada e sussurrou com os olhos fechados e o rosto inclinado para o lado. - Fuja antes que eu te ataque. 

O Uchiha franziu o cenho e sentou ao lado dela. Iria desafiar o ataque dela.

- Me atacar como? - Ele se fingia de desentendido.

- Literalmente. Arranhar seu corpo, chupar o seu pescoço e o que mais conseguir imaginar... - O Uchiha ficou perplexo.

Sasuke imaginava que ela diria algo ousado, visto que estava bêbada, mas não pensou que diria uma coisa tão vulgar. Ela era totalmente desbocada!

- Deus que me perdoe por estar achando isso excitante. - Ele murmurou. - Duvido que faça isso. Você não é uma garota impulsiva. 

Hinata deu uma risadinha rouca e levantou da cama. Sentou no colo do Uchiha. Passou as mãos frias no abdômen dele por debaixo da camisa. Fungou o pescoço do moreno e murmurou algumas insinuações.

Sasuke estava tenso e excitado ao mesmo tempo. Aquilo era real? Ela realmente estava em cima do colo dele? 

Ele não correspondeu às carícias, mas também não se afastou. Ele fechou os olhos, praguejou e deixou a morena conduzir ele naquela experiência marcante.

Quando o dia amanheceu, Hinata sentia um pouco de dor de cabeça e estava com o corpo um pouco dolorido.

Se espreguiçou lentamente e suspirou alto. 

- Poxa, dessa vez eu tive um sonho muito, muito quente! - Ela falava, esticando os braços e as pernas. Deu uma risadinha.

- Foi para completar a noite que foi muito, muito quente. - Sasuke murmurou ao seu lado.

Hinata ficou imóvel e começou a fechar os olhos.

- Não, não, não, não, não, não, não. Acorda desse pesadelo Hinata! - Ela dizia colocando dois dedos na nuca. 

- Pesadelo? - O Uchiha indagou sorrindo. - Você não estava achando ruim. Aliás, se eu soubesse que você estava tão desesperada assim para passar as mãos nos meus bíceps e abdômen, teria deixado.

- Meu Deus, o que foi que eu fiz? - Ela colocou as mãos na cabeça e choramingou.

- Sexo. E fez muito bem - O moreno zombou mais uma vez. - Acho melhor você encarar a realidade e parar com esse drama. - Ele ficou sério - Vou tomar café. 

Sasuke levantou da cama nu, vestiu a roupa e saiu.

E só então Hinata lembrou que também estava nua. Ela queria morrer de tanta vergonha!

- Eu. Não. Acredito. Que. Fiz. Isso! - Ela choramingava. - Logo com ele! 

Durante o dia, Hinata evitou ao máximo chegar perto do Uchiha. Nem mesmo olhava para ele.

Em certo momento, Sasuke se irritou com aquilo.

Quando Hinata passava na floresta para colher mais frutas, ele puxou-a pelo braço e a prensou numa árvore.

- Ei! O que está tentando fazer? - Ela perguntou, perplexa.

- Hinata, você não está me dando muitas opções. Acha que pode passar a noite me seduzindo, me arranhando com as unhas, chupando meu pescoço e durante o dia ficar correndo de mim?

- Quando foi que eu chupei seu pescoço? - Perguntou baixinho para ninguém escutar. 

- Aqui, ó. - Sasuke levantou o cabelo e mostrou uma marca que a Hyuuga havia deixado ali.

- Senhor, o que foi que eu fiz? - Ela choramingava de novo. Sasuke revirou os olhos.

- Você não é mulher suficiente para assumir as consequências de suas atitudes? - Ele perguntou, irritado.

- Sou. - Ela levantou o queixo e ergueu as sobrancelhas. - Quais foram as consequências?

- Uma somente. Eu estou louco por você.