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História My prisoners! - Em rumo a aldeia do vento.


Escrita por: Biah-India

Notas do Autor


Opa, mas um capítulo revisado!

Boa leitura...

Capítulo 8 - Em rumo a aldeia do vento.


 

Hinata acordou com uma estranha disposição. Ela já havia viajado a missões várias vezes, mas desta vez era diferente.

Não havia nenhum prazo de volta recente. É claro que ela ficaria com saudades da família; o pai a estava ajudando com os treinos e a irmã sempre cuidava da alimentação dela.

Ela com certeza vai sentir faltar dessa parceria com eles.

Como sempre, foi rápida ao arrumar suas bagagens. Seriam apenas três. Não poderia levar mais que isso. Sentou na cama e respirou fundo.

Seu pai apareceu na porta e entrou.

- Por que está com essa expressão desanimada? - Como de costume, estava frio e seco. A voz soava como uma repreensão.

- Não sei, pai... - Ela lambeu os lábios. - De repente me senti triste. Eu vou ficar com muita saudades de vocês. 

- Hinata, sabe por que quero que vá a essa missão? - Hirashi indagou.

- Não.

- Essa é uma ótima oportunidade de você se desenvolver. E quando eu digo desenvolver, falo sobre força, equilíbrio, emoção, Chakra e mentalidade. - Ele tossiu. - Eu estou velho e sei que não vou durar mais tantos anos assim. Por isso, largue de dengo e venha dá um abraço no seu pai. 

Hinata levantou num pulo. Não perderia a oportunidade de abraçar o seu pai. Raras vezes pôde fazer isso. Ele era sempre tão impessoal!

- Agora estou que eu não quero mesmo ir. - Ela disse, enquanto o pai tentava soltar os braços dela. - Own, eu vou chorar muito. Já estou vendo...

Depois de alguns minutos preparando alguma lanche para levar, ela lembrou que precisaria de pão e frutas. 

Ah! A padaria tinha tudo isso...

Hinata rapidamente traçou seu caminho para a padaria. Ela sabia o caminho tão bem que poderia ir de olhos fechados.

Quando adentrou no lugar, deu uma tragada bem forte naquele cheiro que a drogava. Não era o cheiro dos pães, era o de Uehara...

- Bom dia. Seja bem vinda senhorita Hyuuga!

- Bom dia, Uehara. Você está bem? - Ela disfarçava a empolgação.

- Sim, sim. Só estou um pouco preocupado com o clima. - Ele franziu o cenho. - Nesse frio, a pele fica desidratada com muita frequência.

- Verdade. - Hinata sorriu. - Mas uma pele tão linda quanto a sua, fica bonita do mesmo jeito. - O rapaz soltou o ar pela boca e deu uma risadinha abafada. 

- Er... Obrigado? - Ele ria baixinho.

- Er... De nada. - Hinata estava se divertindo. - Você tem pães e frutas?

- Sim. Chegaram neste estante. Estão fresquinhas. - Ele apontou para a cesta com os pães e no lado, as frutas. - Vai querer?

- Sim, sim. A mesma quantidade de sempre.

- Um momento... - Ele começou a colocar os pães num saco. Depois, pegou as frutas e repetiu o mesmo processo. Entregou a morena. - Mas alguma coisa?

- Sim. Er... Você está muito bem vestido hoje. Vai sair?

- Sim. - Ele alargou mais ainda o sorriso. - Vou me encontrar com a minha mãe. Ela não mora aqui!

- Entendi. - Hinata concordou que já estava tomando muito o tempo do rapaz. - Eu tenho que ir agora. Obrigada!

- Eu que agradeço. Volte sempre! - Ele acenou e continuou sorrindo.

- Ah, pode deixar; eu volto sim! - A morena relutantemente saiu da padaria.

Quando Hinata estava voltando para casa, esbarrou com Sasuke, por que estava distraída.

- Oi. - Murmurou ele.

- Ah, Oi Sasuke! Está animado para viajar? - Indagou. 

- Muito. - Ele nunca esteve tão desanimado e preguiçoso.

- Er... Percebi! O que vai fazer? - Sasuke passou a língua pelos lábios. Aquela menina estava sendo muito intrometida e grudenta! Ele não queria mais uma louca atrás dele.

- Comprar algumas coisas para a viagem. - Ele foi curto e direto. Não precisava ficar dando muita informação.

- Quer ajuda?

- Não, obrigada.

- Eu posso carregar as coisas para você.

- Eu agradeço a oferta, mas não é necessário. - Ele ficou pensativo. - Mas se quiser ajudar mesmo, pode varrer a frente do clã para mim. Não vai dá tempo de eu varrer. 

- Claro. - Ela saiu correndo.

Sasuke sentiu um pouco de remorso. Não queria ficar dando tarefas para aquela menina pequena fazer. 

 

Hinata não sabia porquê, mas queria fazer o possível para ajudar as pessoas. Quando chegou no distrito Uchiha, se sentiu trêmula.

Aquele clã era grande demais para ser limpo em algumas horas por uma pessoa comum. Ela teria, sem dúvidas, que usar seu poder para limpar aquilo em até duas horas de relógio.

Começou de dentro para fora. Varreu, passou pano e sacudiu cada canto da casa. A estrutura da casa era de fácil manuseio, mas o tamanho dela era vulgar.

O único problema que ela realmente teve foi com o cheiro. O distrito tinha uma fragrância que não saía facilmente. A Hyuuga teve de passar essência de peônias pelo menos três vezes nos mesmo lugares para enfim, o cheiro ser substituído.

Sorriu ao vê como o lugar estava diferente. Apesar de ser muito organizado, ele tinha um cheiro de casa abandonada. Agora, o cheiro era de peônias!

Ela saiu com um sorriso bobo no rosto.

Mais tarde, quando o Uchiha retornou e encontrou sua casa com outra essência, ficou desnorteado.

Era como se agora realmente ninguém mais existisse. Não havia cheiro de mãe, pai, irmão ou tio. O distrito estava preenchido por um cheiro de peônias.

As únicas e últimas lembranças que Sasuke tinha daquele lugar, eram o cheiro da sua familia. E agora? O que ele tinha?

E quem ele daria a culpa? Provavelmente a ele mesmo por ter alimentado em sua mente algo ilusório e abstrato.

 

Às 15:00 os ninjas chegavam ao ligar de encontro da fronteira com a aldeia do vento. A primeira a chegar foi Sakura.

Em seguida Kiba, Hinata, Naruto, Sasuke e Shino.

A corrida era longa. 

Eles foram conversando distraidamente.

Shino conversava com Sakura sobre insetos e besouros que poderiam auxiliar ela na medicina. A rosada nunca esteve tão animada!

Naruto contava a Hinata sobre as aventuras que teve quando estava na fronteira do Sul, revistando os imigrantes. A Hyuuga nem pregava atenção no que ouvia, só pensava na voz do loiro.

E Kiba estava contando a Sasuke a vantagem de se ter um cachorro bem treinado para ajudar nas missões. O Uchiha pensava seriamente sobre adotar um lobo para ser seu companheiro de luta.

Ao entardecer, eles pararam para descanso. Armaram barracas e fizeram uma fogueira. Iriam assar maxhimelos. Naruto havia levado uns 40.

Não demorou muito para todos ficarem cansados e resolverem ir dormir. 

No outro dia, às 05:00 todos estavam de pé. 

Decidiram as meninas seriam as primeiras a tomar banho. 

Sakura e Honra aproveitaram o banho por 18 minutos. Conversaram um pouco sobre hidratantes e flores cheirosas.

Por outro lado, a vez dos meninos foi mais bagunçada.

Naruto insistia em que Sasuke escova-sse às suas costas. Mas o moreno por vezes disse não.

Até que em um momento, o loiro se irritou e jogou água no ouvido do moreno. 

Aquilo foi o gatilho para a guerra que viria.

Formaram-se duas equipes. Sasuke e Kiba e Naruto e Shino.

O lugar estava fazendo um barulho muito alto. Os escândalos de Naruto, os besouros de Shino e os latidos de Akamaru faziam parecer que tinha ali, no mínimo 40 pessoas.

Depois de duas horas, quando eles finalmente saíram do banho, encontraram as meninas deitadas em cima das bagagens, dormindo.

- Naruto leva as duas. Ele que fez a gente demorar. - Kiba disse, irritado.

- Eu não! Meu braço está um pouco deslocado. Eu machuquei na missão. - Ele disse exagerando um pouco.

- E eu também não posso... Minha força física não é suficiente para carregar uma pessoa. - Shino defendeu-se.

- Droga! - Kiba olhou para Sasuke e disse antes que ele negasse também. - Eu carrego a Sakura, ela é mais leve e meus braços também estão doloridos. Você fica com a Hinata, Sasuke. Os meninos ficam com as bagagens.

Sasuke não disse nada. Apenas colocou a Hyuuga nas costas. Ela estava novamente com cheiro de peônias. 

O Uchiha estava querendo rir. A morena roncava bem baixinho. Parecia uma leoa filhote.

- Ela ronca... - Ele murmurou para si mesmo.


Notas Finais


Ei, tudo bem?
Acho que ficou legal... 😁


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