-Alô Baek? – liguei pra ele enquanto descia para portaria.
-(S/n)? Aconteceu alguma coisa?
-Sim, a Yujin me expulsou de casa será que posso ficar ai contigo hoje?
-Hoje? Você não pode ir pra casa do seu namorado? – perguntou hesitante.
-Você vai sair? Porque eu posso dormir sozinha não tem problema.
-É que eu não vou sair, mas também não vou estar aqui sozinho...
-Ah! Entendi. – falei sem graça - Tudo bem então.
-Vocês brigaram? É muito importante você vir pra cá?
-Não, eu só estava com preguiça, mas eu vou pra casa dele. Desculpa incomodar.
-Você sabe que nunca incomoda, mas é que hoje realmente não dá. Desculpa?
-Baek para com isso, você não precisa se desculpar. – ouvi a campainha tocar.
-Agora eu preciso desligar, beijos.
-Beijos. – ele desligou. Larguei minha bolsa no chão.
Droga porque sempre que preciso mesmo dos meus amigos eles me largam sozinha?
Não queria ir para casa do Suho e ter que olhar pra ele e não poder tocar, beijar, sentir ele. Aish, mas que escolha eu tenho? Se o Lay morasse um pouco mais perto eu iria pedir abrigo pra ele, apesar de que a Jihye não ficaria muito feliz com isso. Eu deveria ter pedido o endereço do Chen ou do Sehun, mas porque eu iria pra casa deles? Eles provavelmente estariam acompanhados e seria muito constrangedor. Aigoo é ruim não ter tantos amigos, agora estou sem opções de abrigo. A casa do Gikwang piscou em minha mente, mas lá é o ultimo lugar que eu posso bater, se o Suho descobre isso, me costura e depois castra o coitado do Gi.
É o jeito é ir para casa dele e sofrer mais um pouco com essa maldita greve.
-Precisa de alguma coisa senhorita? – o Sr Bang perguntou.
-Não senhor, eu já pedi um carro. – sorri pra ele.
-Acho melhor à senhorita esperar aqui dentro, já está tarde para ficar parada na rua sozinha.
Agora o senhor se preocupa com a minha segurança né? Mas na hora de deixar qualquer um subir para minha casa o senhor não pensou nisso.
-Eu vou ficar aqui sim. – sorri.
-O que esta fazendo aqui? – Channie perguntou quando chegou à portaria.
-Vou pra casa do boy.
-Quer uma carona? – ele perguntou vindo me abraçar e beijar meu rosto.
-Não precisa, o carro já esta chegando, e a Yujin me mataria se você demorasse a subir.
-Sabe o que ela tá aprontando?
-Não mesmo, ela me colocou pra fora, não sei de nada. – vi o carro parar na frente do prédio. – Meu carro chegou, Tchau.
-Tchau, cuidado tá? - concordei - Te amo! – ele beijou minha testa.
-Eu também. – mandei beijo pra ele e sai.
(...)
Abri a porta da casa do Suho e ouvi uma música vindo da sala, fui ao quarto trocar de roupa antes de ir falar com ele. Deixei minha bolsa e mochila no canto do quarto e peguei um short levinho e uma camisa de manga longa e desci. Quando cheguei à sala ele estava de costas para porta fazendo flexões, cruzei meus braços e fiquei o olhando. Ele estava vestindo um calção preto e uma regata branca. Permaneci em silencio me concentrando para não puxar ele para um beijo, mas confesso que está sendo difícil ver ele assim todo suado e não poder tocar é uma tortura. Ele se sentou e depois de beber um pouco de agua se deitou para começar a fazer abdominais e só então me viu ali.
-Que susto Jagiya, quando você chegou? – perguntou com a mão sobre o peito.
-Faz alguns minutos.
-Não aparece assim sem fazer barulho de novo, você quase me matou do coração.
-É bom pra saber se você anda na linha, se tivesse fazendo alguma merda eu pegaria no flagra. – falei passando por ele e me deitando no sofá onde dava pra ver bem ele malhando.
-Você veio pra ver se eu estava fazendo algo de errado? – ele voltou a se sentar no chão para me olhar melhor.
-Não. - peguei uma almofada e fiquei mexendo nela.
-Então por que veio? Achei que ficaria com seus amigos.
-Eu vim, porque aparentemente todo mundo tem alguém com quem transar menos eu. – falei fazendo o Suho gargalhar.
-Você tem alguém com quem transar, só não vai fazer isso agora. – falou e voltou com seus exercícios, agora fazendo abdominal.
-É a mesma coisa. – suspirei e me virei para olhar pra ele. As caras que o Suho fazia enquanto fazia força para subir e descer seu tronco era excitante demais, coloquei a almofada entre as pernas e apertei minhas coxas. Seu corpo tinha uma fina camada de suor e algumas gotas escorriam por seus braços, seu cabelo estava grudado em sua testa e os suspiros que ele dava quando precisava retomar o folego era demais pra mim. Me levantei.
-Aonde você vai? – ele perguntou segurando minha perna quando passei por ele.
-Eu preciso de um copo de água.
-Pode trazer um pouco para mim? - ele passou a mão por minha coxa descendo até o joelho, me fazendo arrepiar.
-Achei que toques assim fossem proibidos. – falei tentando me manter forte, eu sei que ele esta fazendo isso porque gosta de me ver implorar, pra depois me deixar na vontade, mas eu não vou cair nessa.
-Eu disse que para chamar sua atenção, eu podia tocar. – ele sorriu sacana, peguei a garrafinha dele e fui para cozinha.
-Toma. – entreguei a garrafa depois que voltei da cozinha. – Porque você está malhando em casa? – voltei a me sentar no sofá.
-Faz tempo que só malho em casa.
-Porque isso? Achei que você fosse para academia e só às vezes fazia exercícios em casa.
-Eu só não gosto mais de ir até lá.
-Aconteceu algo lá, pra você não querer ir mais?
-Não... – ele voltou a fazer abdominal.
-Porque será que eu não acredito nisso? Vai amor me conta o que aconteceu lá pra você não querer voltar?
-Quer mesmo saber? – ele se sentou.
-Quero. – o olhei.
-É que eu já fiquei com a personal trainer de lá e não queria ter que ver ela de novo. – respirei fundo.
-Porque não, medo de não resistir e pegar ela de novo? – cruzei meus braços.
-Não, porque não queria que você sentisse ciúmes, e para evitar brigas simplesmente parei de ir, eu posso muito bem malhar em casa.
-Sério isso?
-Sim.
-E desde quando parou de ver ela?
-Eu já não saia com ela ha um tempo antes de ficar contigo, mas depois que começamos a ficar eu parei de frequentar a academia. – sorri.
-Ah eu queria poder te beijar agora.
-Porque não beija?
-Eu posso? – o olhei sorrindo.
-Não!
-Idiota! – joguei a almofada nele. – Você vai fazer mais exercícios?
-Sim, por quê?
-Acho que vou para o quarto.
-Não vai não. Fica aqui comigo. – suspirei.
-Tá legal eu fico. Mas desliga o rádio que eu vou assistir tv. - Voltei a me sentar e peguei o controle da tv, coloquei no youtube e coloquei Me like Yuh.
-Jay Park Jagiya? Sabe que não gosto desse cara.
-Shh, essa musica é boa. – falei e fiquei olhando a tv enquanto Suho fazia seus exercícios. Comecei a cantar junto.
-Ah não Jagiya, ser obrigado a ouvi-lo cantar já é ruim, agora te ouvir cantar junto é demais pra mim, muda isso.
-Suho vai à merda. – ele riu. Mudei de vídeo e coloquei GOT7 If You Do. Fiquei olhando eles dançando, e mordia o lábio concentrada no vídeo. Senti um pano molhado bater em meu rosto. – amor que nojo, porque fez isso?
-Pra você parar, estava ai quase engolindo esses carinhas.
-O que posso fazer se eles são gostosos?
-Eu sou gostoso, você tem que olhar pra mim. – ele levantou e só então vi que o pano que ele jogou em mim era sua blusa, seu abdômen suado era a melhor visão de todas.
-Só olhar sem tocar não tem graça.
-Então porque está olhando pra eles?
-Porque já aceitei que nunca vou poder pegar neles, mas quando se trata de você aqui na minha frente todo suado... – olhei para ele e sua respiração ofegante marcava seu abdômen definido, senti meu sexo se contrair.
-Não vai terminar de falar? – desviei minha atenção para seu rosto quando ele chamou minha atenção.
-Amor está difícil te ver assim, eu tenho necessidades.
-Eu também, ou acha que está sendo fácil pra mim também? – ele se aproximou e segurou meu rosto.
-Então termina isso de uma vez. – segurei a mão dele.
-Não.
-E porque não?
-Porque está sendo divertido te ver assim, eu quero te deixar completamente necessitada por mim, que o mínimo toque te fará delirar.
-Acredite amor, eu já estou nesse ponto.
-Ainda não, só mais um pouco. – ele pegou minha mão e beijou rapidamente. Fiz um beicinho.
-Isso é muita crueldade.
-Eu sei que sim, mas no final vai valer a pena, você vai ver. – ele se afastou ficando de frente para mim e pegou uma corda e começou a pular. Suho queria me provocar isso estava nítido, ele tinha um sorrisinho sacana no rosto enquanto pulava. Mordi meu lábio o olhando. Se ele quer me provocar também será provocado. A música mudou e começou a tocar Mirror do Fiestar. Me levantei e ele apertou os olhos. – O que você vai fazer? – perguntou sem parar de pular.
-Nada. – comecei a dançar, fazendo os passos que eu sabia, e quando não sabia algum, improvisava uma dança sexy. Ele parou de pular e ficou me olhando, sorri de lado e me virei de costas rebolando para ele. Quando me virei de frente pra ele estava mordendo o lábio. – O que foi? – ele riu balançando a cabeça e voltou a pular corda. Comecei a dançar Don't Flirt – Winner cantando junto.
-Jagiya só dança. Você realmente não precisa cantar. – continuei cantando e dançando, aproveitei o fato do meu short ser de pano fino e quando passava a mão por meu corpo puxava o pano mostrando um pouco da minha bunda. – Chega de danças sexys. Vai dançar BigBang agora. – ele mudou a playlist e colocou Fantastic Baby. – Quero ver você conseguir me provocar com essa.
-Quem disse que eu estou te provocando?
-Ah não está?
-É claro que não você queria minha companhia e aqui estou eu.
-Sei... – ele me olhava desconfiado.
-Nanananana nanananana Wow, fantastic baby. – ignorei ele e voltei a dançar e cantar. Ele riu e voltou a pular corda. Dancei mais algumas musicas me movimentando da forma mais provocativa que conseguia.
Ele fingia não ligar, mas eu sabia que ele estava gostando do que via, o volume em seu calção o denunciava. Mas resolvi mudar de estratégia. Parei de dançar e peguei a garrafinha dele e bebi um pouco de água.
-Que foi cansou de dançar? – ele parou na minha frente e pegou a garrafinha da minha mão tomando um pouco da água.
-Dançar sozinha não tem graça.
-Você pode continuar assistindo, mas, por favor, não canta. – ele sorriu de lado.
-Deixa de ser chato. – falei e ele gargalhou - mas eu quero fazer outra coisa agora. – fiquei olhando ele beber mais água, algumas gotas de suor escorriam por sua testa e pescoço, respirei fundo mais uma vez tentando não avançar naquele pescoço.
-Que coisa?
-Malhar com você.
-É sério?
-Sim. Não posso?
-Sei lá você nunca quis, porque agora você quer isso?
-Já que não tem nada melhor pra fazer não custava tentar, mas já que você não quer me ajudar nisso, então eu vou para o quarto. – falei me virando de costas para sair e ele me puxou pelo braço me fazendo bater no peito dele.
-Você está falando mesmo sério? – segurou minha cintura. – Quer mesmo malhar comigo? – ele sorriu.
-Quero sim. Mas tira essa mão boba daqui. – Tirei as mãos dele na minha cintura. – Eu estou querendo malhar, não fazer outra coisa. – ele mordeu o lábio.
-Desculpa eu me animei, é que você nunca aceita.
-Vamos logo, o que eu tenho que fazer primeiro? Abdominal ou flexão?
-Não, primeiro você precisa se alongar.
-E como faço isso? – o olhei sorrindo.
-Primeiro você alonga o pescoço. Você segura seu pescoço assim e puxa ele para o lado. Assim – ele fez o movimento e eu repeti. – Agora os braços. – ele esticou o braço e segurando no cotovelo ele empurrou em direção do seu corpo.
-Assim? – fiz errado de proposito.
-Não. - ele riu pelo nariz – Vem cá me deixa te ajudar. - Ele me virou de costas para ele e me ajudou a fazer o movimento certo, vez ou outra ele roçava seu corpo no meu. Sorri com isso, mas quem dá as cartas aqui sou eu.
-E agora o que eu faço? – perguntei me afastando dele e me virando para olha-lo.
-Agora você precisa afastar as pernas. – ele me puxou pela cintura de novo me deixando de costas para ele. afastei as pernas como ele pediu. – e agora tem que tocar seu pé. Um de cada vez. – falou ainda segurando minha cintura.
-Por quanto tempo? – perguntei esbarrando meu corpo sutilmente nele, sentindo seu volume.
-15 segundos de cada lado. – ele tocou minhas costas para eu me inclinar para frente.
-15 não é muito? – perguntei me virando para ele.
-Jagiya só abaixa. – ele apoiou a mão nas minhas costas e eu me abaixei, Suho se aproveitou da minha posição para pressionar seu volume em mim, meu sexo voltou a se contrair com o leve toque entre eles. mas preciso me manter focada, assim ele não vai querer eu preciso deixa-lo sem escolha, a não ser quebrar essa greve. Me levantei depois dos 15 segundos.
-Esse eu já aprendi. – falei me virando de frente para ele. – Olha só. – fiz o mesmo movimento virando para o outro lado.
-Não está certo, me deixa te ajudar. – pediu me olhando.
-Não amor, chega de aquecimento. Eu quero começar logo. – ele resmungou algo, me segurei para não rir. – vamos começar com as abdominais?
-Não, eu quero que você comece com a corda.
-A corda?
-Isso, ela vai ajudar você a alongar o que ainda falta. – ele me entregou a corda.
-Tudo bem então. – comecei a pular, e ele ficou me olhando. Ele deu uma volta por meu corpo parando um pouco nas minhas costas e quando voltou a minha frente fixou seu olhar sobre meus seios. Parei de pular quando o vi passar a língua pelos lábios. – Não tá bom ainda?
-Não, você só pode parar quando eu disser. – voltei a pular a corda, parei de novo quando o suor já começava a escorrer por minha barriga. – Porque você parou?
-Eu estou suando, só quero tirar a blusa, ou não posso? – ergui uma sobrancelha.
-Deve. – ele falou e esperou que eu tirasse a peça, mordi meu lábio para conter meu sorriso. – Vai aonde?
-Beber água. – peguei sua garrafinha e deixei que um pouco da agua escorresse por meu pescoço, e seios. Vi ele morder o lábio e apertar seu membro.
Acho que hoje eu consigo.
-Agora já posso parar de pular corda? – perguntei com a mão na cintura.
-Não, ainda falta mais uma sessão de pulos.
-Você quem manda. – Voltei a pular e ele a encarar meus seios agora cobertos apenas pelo sutiã. Depois de uns dois minutos pulando ele veio para perto de mim.
-Acho que já chega de pular.
-Quero aprender abdominais agora, faz primeiro para eu ver? – pedi o olhando, quase inocente. Ele só confirmou com a cabeça. E se deitou no chão, dobrando os joelhos.
-Você pode prender meus pés para me dar apoio? - Me ajoelhei na sua frente e colei meu corpo na canela dele, pressionando meus seios em seus joelhos.
-Assim?
-Isso. Quantas você quer que eu faça?
-15. – sorri.
-Ok! – ele colocou as mãos na nuca e impulsionou seu corpo para cima, chegando seu rosto próximo ao meu. – Você tem que subir todo o tronco. – falou olhando em meus olhos. Voltou a se deitar – e não pode esquecer de respirar. – ele subiu o corpo de novo. – entendeu?
-Entendi. Agora faz as suas. – sorri. Ele fez o que eu pedi e eu encarava seus olhos enquanto ele ignorava completamente meu rosto e só focava em meus seios pressionados contra ele.
-Agora é a sua vez. – ele falou ofegante devido ao esforço físico.
-Se eu fizer errado não ria de mim.
-Não vou rir, eu vou te ajudar. – ele falou prendendo meus pés entre seus joelhos e segurando meus joelhos.
-Posso?
-Pode. – respirei fundo e tentei subir meu corpo, mas não consegui. – Calma você precisa respirar. Não é força é jeito. Agora tenta de novo. – tentei de novo e consegui subir, ficamos com o rosto bem próximo um do outro. – Isso agora mais uma. – fiz outra. E mais uma, e quanto mais eu repetia o exercício, mais ele apertava minha perna, na sexta vez sua mão desceu por minha coxa e a apertou.
Foco (s/n), Foco! Não vai se distrair agora, ele está quase caindo.
-Amor, quantas ainda faltam?
-Só mais algumas. Não para agora. – ele falou pressionando seu volume em minhas pernas. Me concentrei para conseguir subir meu corpo mais uma vez.
-Isso é muito difícil. – falei com o rosto bem próximo ao dele, senti sua respiração pesada se misturar com a minha.
-Você não sabe o quanto. – ele falou, e eu sabia que não era da abdominal que ele estava falando.
-O que foi? – perguntei encarando ele depois de mais três abdominais feitas.
-Porra (s/n)! - ele falou antes de me empurrar para me deitar no chão. – você não sabe o quão gostosa está agora. - Ele abriu minhas pernas e se encaixou entre elas, roçando nossos sexos. Sua boca foi de encontro a meu pescoço. Agarrei seu cabelo puxando com um pouco de força quando ele sugou mais forte a pele extremamente sensível a qualquer toque. Com as mãos livres ele tratou de agarras minhas coxas a apertando com força, me fazendo gemer seu nome. – Eu não queria fazer isso agora, mas eu... – falou olhando em meus olhos.
-Shh! – coloquei o indicador sobre seus lábios - Não pensa em nada, só me fode amor. – pressionei meu quadril contra o dele. Ele engoliu em seco e afastou nossos corpos para retirar meu short. Quando seus dedos entraram por dentro dos panos ouvimos a campainha tocar repetidas vezes fazendo Suho sair de cima de mim. – A não amor volta. – falei puxando ele pelo pescoço tentando beija-lo.
-Não! – ele tirou meus braços de seu pescoço. – Eu preciso atender a porta. – se levantou ofegante e foi em direção à porta.
Mas que inferno! Eu juro que se for a Sekyung dessa vez eu mato!
Me levantei com raiva e vesti minha blusa.
-Jagiya! – Jongdae gritou quando me viu, e veio na minha direção me abraçando forte.
-Oi Chen, tudo bom? – o abracei. A raiva ainda estava ali, mas ao menos não seria dessa vez que eu cometeria um crime.
-Já falei que não é para chamar ela assim. – Suho falou cruzando os braços.
-O que é que tem, ela gosta que eu a chame assim, não gosta Jagi?
-Gosto. Deixa ele amor.
-Eu estava com saudade de você. – ele falou sorrindo e reparou como eu estava – Vocês estão tão suados. – apontou para Suho e eu – não me digam que eu atrapalhei vocês a... – ele fez uma carinha engraçada.
-Na verdade você...
-Chegou na hora certa. – Suho me interrompeu. – Eu estava prestes a cometer um erro e você me salvou. – Suho me olhou sorrindo de lado - Estou te devendo essa.
-Você sabe que amigo é para essas coisas. – Chen falou sorrindo e eles bateram as mãos.
-Que mal lhe pergunte Chen, mas o que você veio fazer aqui agora?
-Eu vim pedir abrigo ao Suho, eu estava voltando do trabalho e meu carro quebrou, como eu moro um pouco longe e estava perto daqui resolvi vir dormir aqui. – falou sorridente.
-Ele vai dormir com a gente hoje, não é legal? – Suho sorriu.
-Muito legal! – forcei um sorriso e caminheiro em direção as escadas.
-Aonde você vai? – Suho me perguntou.
-Tomar um banho gelado. – falei com raiva e ele riu.
-Ela não parece ter gostado da minha visita. – Chen falou não tão baixo quando esperava enquanto eu me afastava deles.
-Não é bem isso. Lembra do que eu contei para vocês? – ouvi eles falando enquanto subia as escadas. Entrei no quarto do Suho xingando o Chen de todos os nomes que eu conheço. Ele é um cara incrível, mas tinha que aparecer logo agora?
Acho que o universo está conspirando para minha seca ser eterna. Não é possível sempre chega um para atrapalhar.
Depois de reclamar, e choramingar sozinha retirei minhas roupas e tomei um banho bem gelado. O que não adiantou nada. Estou tão necessitada que acho que podem me mergulhar nas águas do polo norte que nem assim essa vontade passaria. Vesti um short soltinho e uma camisa cinza de manga curda do Suho e desci, eles estavam conversando animados na sala.
-Finalmente acabou o banho. – Suho falou. Passei direto por ele e me sentei no sofá oposto que eles estavam. – Agora que ela chegou eu vou tomar meu banho. Não vou demorar tanto. – ele falou e subiu.
-É o Suho me contou o que eu atrapalhei.
-Ele contou é? – falei desanimada mudando os canais.
-Me desculpa mesmo, se eu soubesse não teria vindo aqui. Só não fica com raiva de mim Jagi.
-Você não tem culpa Chen. Eu não vou ficar com raiva de você, eu tenho raiva é do seu amigo. Onde já se viu homem negar isso a namorada. Parece até que é a mulher da relação. - Cruzei meus braços.
-Suho sempre foi meio exagerado mesmo. – ele falou rindo.
-Eu percebo isso. – ouvi um barulho estranho – O que foi isso? – perguntei rindo.
-Isso é meu estomago anunciando que está com fome. – ele sorriu sem graça. – Será que tem algo pronto ai para eu comer?
-Pronto acho que não, mas nos armários nunca falta lámen. – falei sorrindo. – Vamos a cozinha porque eu também estou com fome. Não tanto quanto você, mas também quero comer algo. – falei rindo.
-Não me zoa Jagi, eu só almocei hoje. – ele falou sem graça alisando a barriga.
-Não precisa ficar com vergonha. – fomos para cozinha e eu coloquei a agua para ferver.
-então quando você vai me convidar para ir a sua casa comer brigadeiro de novo? – ele se sentou a mesa.
-Não sei quando você estiver disponível. A gente pode marcar. Mas eu vou te apresentar a algo novo.
-Novo?
-Sim, se chama coxinha. É um salgado recheado com frango desfiado.
-Não vejo a hora de provar, parece delicioso.
-O que parece delicioso? – Suho perguntou se juntando a nós.
-Coxinha. A Jagi, disse que vai fazer para mim.
-Coxinha o que é isso? E porque vai fazer para ele e pra mim nunca fez?
-Ih ciumento. Eu vou fazer o bastante para todos comerem, é um salgado feito com frango.
-Deve ser bom mesmo. Nós três jantamos e ficamos conversando por um bom tempo, até que deu a hora de irmos dormir.
-Boa noite Jagi, boa noite Suho. – Chen falou na porta do quarto do Suho.
-Boa noite Chen. – falei e fui para o banheiro escovar os dentes, Suho fez o mesmo e quando saiu do banheiro pegou o travesseiro dele.
-Vai fazer o que? – perguntei já deitada.
-Eu vou dormir no outro quarto.
-Por quê?
-Porque a imagem de você malhando não sai da minha cabeça, e se eu dormir aqui, minha greve vai para o espaço.
-Então fica, vamos dormir juntos.
-O Chen está aqui, você não vai ficar com vergonha dele ouvir seus gemidos?
-Eu não me importo. – falei e Suho gargalhou.
-Você esta mesmo desesperada por isso não é?
-Você sabe que sim.
-Então eu realmente preciso dormir em outro quarto. Boa noite Jagiya. – ele saiu do quarto.
Aish Suho! Pra que dificultar as coisas.
Tentei dormir, e não conseguia, rolava de um lado para o outro da cama e nada do sono vir. Fiquei pensando no que ele disse. Se ele foi para outro quarto por medo de não resistir talvez se eu fosse até ele, conseguiria convence-lo a largar a greve de vez. é isso que vou fazer. Me levantei e sai do quarto. parei no corredor, a casa dele tinha quatro quartos.
Aigoo, em qual quarto ele está?
Abri a porta do lado, mas o quarto estava vazio.
E agora em qual eu vou?
Pensei um pouco e acabei escolhendo a porta da esquerda. Ouvi ele dar um suspiro. Resolvi não ligar a luz, pois se ele acordasse talvez me colocaria para fora, preferi chegar de surpresa. Caminhei na ponta do pé, para não acorda-lo. Não conseguia enxergar nada. Quando cheguei a beira da cama tirei a coberta do seu corpo e ele não se moveu, coloquei uma perna para cada lado do seu corpo e me sentei sobre seu colo, seu quadril se ergueu em resposta, inclinei meu corpo para frente e beijei seu pescoço, ele se moveu despertando do sono. –Shh! Fica quieto, não vamos querer acordar seu amigo. – sussurrei em seu ouvido, e voltei a beijar seu pescoço, me movendo em seu colo.
-Jagi, o que você está fazendo? – Chen perguntou ligando a luz do abajur. Dei um grito quando me dei conta de que estava no quarto errado.
-O que foi? – Suho abriu a porta do quarto assustado. Pulei para o lado da cama gritando pelo segundo susto que o Suho me deu ao chegar do nada no quarto.
-Eu não estou entendendo nada. – Chen falou meio sonolento – A Jagi, sentou no meu colo e falou para eu ficar quieto.
-Você fez o que? – Suho me perguntou nervoso.
-Amor eu pensei que fosse você. Eu não sabia qual quarto você estava, queria te pegar de surpresa para você não escapar.
-E você não viu que era meu amigo? – ele ainda estava nervoso.
-Eu não liguei a luz, não queria que você acordasse e me expulsasse do quarto. – fiquei em silêncio morrendo de vergonha e o Suho tentando assimilar o que aconteceu. Quando o Chen começou a rir do meu lado. – Do que você esta rindo?
-Vocês são o casal mais estranho do mundo. Suho, acho melhor você acabar logo com essa greve, ou a Jagi vai acabar enlouquecendo.
-Eu concordo. – falei fazendo bico.
-Agora se vocês puderem me dar licença eu quero voltar a dormir.
-Desculpa por isso. – pedi envergonhada.
-Tudo bem, eu entendo o motivo de você ter feito isso.
-Que vergonha! – falei ao sair do quarto.
-Como você não notou que não era eu? – Suho me perguntou quando passei por ele.
-Amor, desculpa eu estou tão desesperada por um toque que eu nem prestei atenção nisso, e foi tudo tão rápido que nem deu tempo de nada.
-Você beijou a boca dele?
-Não, se não eu teria reconhecido na hora. – ele suspirou.
-Não sei o que faço com você.
-Eu sei. – mordi o lábio.
-Você não esta merecendo, ainda mais depois disso.
-Amor foi sem querer.
-Não importa, vai para o quarto que temos que acordar cedo.
-Aish!
-Sem reclamar. – ele falou e ficou no mesmo lugar até eu fechar a porta.
(...)
-Bom dia! – falei entrando na cozinha, os dois já tomavam café.
-Bom dia Jagiya! – eles responderam juntos. E Suho bateu na nuca do Chen.
-Você dormiu bem? – Chen perguntou contendo uma risada. E levou outro tapa na nuca. – Aish Suho.
-Mas respeito. – ele pediu.
-Não vamos falar sobre isso Chen. Que vergonha. – falei me sentando e me servindo.
-Eu só achei engraçado. No começou eu me assustei achei que você quisesse mesmo ficar comigo.
-Porque achou isso? – Suho o olhou.
-Ela chegou falando para eu ficar quieto pra não acordamos meu amigo, mas quando eu liguei a luz ela quase me matou de susto com seu grito. – ele voltou a rir.
-Não foi engraçado, eu estou mesmo com muita vergonha.
-Relaxa essas coisas acontecem.
-Acho melhor mudarmos de assunto. – Suho pediu. Terminamos de tomar nosso café e saímos. Suho deu uma carona para o Chen até o trabalho dele, que ficava pelo caminho.
-Tchau Jagi, estou ansioso pelo convite, quero muito provar as coxinhas. – ele falou ao descer do carro.
-Pode deixar, eu vou ver um dia para fazermos isso. – sorri pra ele.
-Tchau Suho. – ele acenou pra gente e seguimos até a faculdade.
(...)
-Já acabou? – perguntei enquanto Yujin gargalhava após eu contar o que havia acontecido na noite anterior.
-Ainda não. Eu só vou rir mais um pouquinho. – ela falou entre risos – eu queria ter visto a cara dos três naquele momento.
-Para Yujin, eu estou realmente com vergonha do que aconteceu. – empurrei ela pelo ombro.
-Eu vou parar. – ela se concentrou para parar de rir. – Mas falando sério agora. – ela limpou algumas lagrimas que caíram.
-O que?
-O Chen é grandão?
-Aish Yujin. Não falo mais nada contigo. – sai de perto dela e fui em direção à sala de aula, estávamos no banheiro e o sinal do fim do intervalo tocou.
-Hey, me espera. – ela veio correndo e encontramos com o Suho no corredor.
-Que cara é essa?
-A Yujin que ficou rindo do que aconteceu ontem.
-Se não fosse você eu também riria. – ele trincou os dentes – Oi Yujin. – falou quando ela nos alcançou, caminhamos juntos para sala.
-Oi Suho. Então tudo combinado com o Lay para amanhã?
-Sim, amanhã a gente passa na casa de vocês para buscar a (s/n), você vai estar lá ou no Chanyeol?
-Acho que vou chamar o Channie para nossa casa para ficar mais fácil.
-Tudo bem então. –ele falou – Agora as duas para seus lugares que a aula já vai começar.
-Sim senhor. – falamos as duas e fomos para nossos lugares.
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