História My Promiscuous Baby - Hiatus - Capitulo I

Três anos atrás

Era uma noite quente de sexta-feira, Jimin havia acabado de encerrar seu plantão no hospital quando recebe uma ligação de seu namorado Jeon Jungkook , convidando-o para um jantar. Mas Park o recusa por estar exausto, ser residente não era tarefa fácil e o dia havia sido muito agitado, como se todos de alguma forma tivessem adoecido naquele dia em especial.

—Jeon, você poderia dormir comigo la em casa, não acha? Me fazer companhia a noite inteira. Meus pais estão viajando..

—Ah, hyung...

—É pegar ou largar.

—Chego em 5 minutos, seu chantagista. —Jimin gargalha e desliga.

Ao abrir a porta Jungkook já o aguardava no sofá, com um sorriso estampado ao ver seu amado, a sala estava à meia luz, iluminando apenas uma parte dela. 

Jimin se encaminha aos braços do moreno que o beija intensamente, sentindo o gosto de menta nos seus lábios, enquanto era aconchegado em seus braços fortes na tentativa de matar toda saudade que sentia, sabia que era dentro daquele abraço que  queria estar o restante de sua vida, não importando a exaustão do dia, sentia-se protegido quando estavam juntos.

—Estava com saudades. —diz ele sem retirar seus lábios de perto dos de seu hyung.

—Eu também, amor.. —aquelas palavras eram tão fáceis de serem pronunciadas por ele, quase dava pra sentir o gosto delas.

Eles se direcionam ao quarto de Park, enquanto trocavam beijos e caricias ardentes, era possível ver as chamas entre os dois.

Ao chegarem no quarto a intensidade dos gestos aumentou, e consigo a insanidade de ambos. Mas para a infelicidade geral, os pais de Jimin chegaram mais cedo em casa.

Guiados pelos sons de gemidos vindo do quarto de seu filho mais novo, eles inicialmente ficaram "orgulhosos" ao saber que seu dongsaeng estava fodendo alguém, mas esse sentimento se fora ao ouvi-lo gemer o nome de um rapaz.

—Ah.. Jun-Jungkook.. Nã-não para! —gemia Jimin com dificuldade.

 A ira de seu pai fora tanta que ele arrombou a porta do quarto, ao ver a cena que se encontrava lá dentro, a unica reação que Seungkwan teve foi a de tirar Jeon pelos cabelos de cima de seu filho e instintivamente começou a soca-lo repetitivamente, ainda segurando as madeixas negras do mais novo — que tropeçou nos próprios pés caindo de costas no chão — sentiu um peso em cima de seu abdômen mas ao olhar pra aquela parte de seu corpo recebeu outro golpe, dessa vez em sua boca, o gosto metálico do sangue tomou conta, tentou pedir inúmeras vezes para que o mais velho parasse, tentou se proteger com os braços livres porém de nada adiantou, foi ignorando, assim como estava fazendo com sua esposa e filho, desesperados tentando contê-lo mas todas as tentativas eram em vão. O máximo que Jeon conseguiu fazer foi rezar pra que tudo acabasse logo, um zumbido se fez presente em seus ouvidos a escuridão cobriu seus olhos. Sentiu a mágoa tomar conta de sí e jurou, caso saísse vivo dalí não olharia nunca mais na cara de Jimin.

Ao perceber que o rapaz estava quase desacordado conseguiu recobrar o controle e sair de cima do moreno, deixando-o ensanguentado e gemendo de dor no chão frio e nu.

Seungkwan virou-se encarando Jimin e a única coisa que conseguiu pronunciar foi: —Você é uma vergonha para essa família, Park Jimin!

Sua mãe, Sojin, não pronunciara sequer uma palavra, apenas retirou seu pai do cômodo, lançando um olhar marejado e preocupado com o filho.

—Kookie! —sussurra Jimin, enquanto caminha rapidamente até seu amado, tetando tomá-lo em seus braços.

—Me larga Park! 

—C-como assim amor?

—Você é surdo? Cego por acaso? Viu o que aconteceu comigo? P-por amar você? -disse Jeon com dificuldade.

—A-amor..

—Me larga, jimin! ta surdo, porra?! —gritou

Park se afasta abruptamente, enquanto Jeon se veste rapidamente e sai pela porta sem olhar pra trás, deixando apenas vazio e dúvidas no coração de Jimin.

Dias se passaram e nada de contato entre os dois, dando a entender que tudo havia acabado naquela fatidica noite.

Dias atuais

—Senhor? —chama sua secretária pela terceira vez.

—Sim Minji?

—Precisamos do senhor urgente no centro cirurgico, um rapaz com fratura na sétima vertebra da cervical precisa dos melhores para esse procedimento. Ordens diretas do presidente da instituição.

—Ah, tudo bem já estou indo, mas antes me diga, qual o nome do paciente mesmo?

—Jeon Jungkook senhor. 

Jimin encara sua secretária incredulo enquanto um ar gelado toma conta de sua espinha.