História My Punk, My Princess - Your fingertips so touchable and your eyes, irresistible

Harry abriu seus olhos com lerdeza e fez com que os mesmos percorressem pelo quarto escuro. Ele ainda estava na casa de Louis e estava sozinho naquele cômodo que cheira a molho de macarrão, provavelmente, Louis estaria cozinhando algo para eles.

O cacheado pegou seu celular, vendo que tinha uma mensagem de Gemma e sem delongas abriu a mesma o mais rápido possível.

"Harry, eu e Els tivemos que voltar para NY porque houve alguns problemas e todos alunos teriam de voltar hoje para até a manhã estar lá. Desculpe, não esperá-lo para se despedir, mas foi preciso sair o mais rápido possível de Londres. Mas nos veremos em breve! E quero que sempre me ligue pelo skype, você anda muito relaxado quando o assunto é me ligar!"

" PS: Eu e Eleanor deixamos um presente para você! Mamãe, me contou que você teria um lugar para ir e bom, como nos não estariamos para ajudá-lo a escolher o que usar, fizemos isso para você."

Harry franziu o cenho se perguntando à o quê ela se referia, ele não se lembrava de ter algum lugar para ir. Ele estava um tanto confuso, mas depois ele perguntaria à Anne. Ele respondeu a mensagem de Gemma e resolveu se levantar, só então notando que estava nu. Havia um vestido e uma calcinha que Harry esquecera na casa de Louis em cima da cama e uma camisa longa de Louis  também, provavelmente, ele a deixou ali para se caso Styles quisesse tomar banho.

O cacheado pegou uma toalha dentro do guarda-roupa e entrou no banheiro quarto, apenas encostando a porta e deixando a toalha no empedurador antes de deixar a água quente do chuveiro bater contra seu corpo e relaxar-lo por completo. Ele não demorou muito do banho e logo se encontrava vestido e com seus cabelo molhados arrumados. Seus passos até a cozinha foram silenciosos, ele não queria perder a chance de ver seu namorado concentrado ao fazer comida. Aquele tipo de cena era incrível.

Ele encostou seu ombro no batente da porta e ficou admirando Tomlinson mexer algo em uma das panelas que estava no fogo  enquanto, às vezes, dava uma olhada na outra . Louis cantarolava uma canção bem baixinho, quase inaudível e aquilo era tão adorável.

— Oh... Harry. — Ele disse surpreso ao olhar para o lado e ver seu garoto parado na porta o admirando. — Durmiu bem?

O cacheado apenas balançou a cabeça concordando, adentrando o cômodo e se sentando em cima da bancada como de costume. Louis voltou a se focar no molho que fazia, o mais novo não desviara por nenhum segundo sequer seu olhar do corpo de Louis. Era tão lindo e... Sensual.

— Ahn... Harry? — Louis chamou e o garoto automaticamente acordou de seus pensamentos, murmurando um "Oi?" — Estive pensando sobre o baile e bom, você pensa em ir?

O baile, aquele maldito ou maravilho baile. Harry queria ir nele e não era novidade para ninguém, mas tinha aquela típica vergonha de dizer que só iria se Louis fosse e o convidasse. Ele não se imaginava entrando no ginásio com outra pessoa ao seu lado, não se imaginava dançando com outra pessoa, não mesmo. Precisava ser Louis.

— Eu... Eu não sei. Talvez, sim... Talvez, não... E... Realmente, não sei. — Ele se enrolou em suas, fazendo com que Louis risse enquanto desligava o fogo que esquentava o molho que fazia. Ele se aproximou de Harry e pegou suas duas mãos, percebendo que as mesmas estavam um pouco suadas.

— Você está me deixando um pouco confuso. — Louis riu do nervosismo de seu namorado e deixou um beijo na testa do mesmo. — Bom, e se eu te convidasse para ir comigo, você ficaria nesse: "Talvez sim, talvez não"?

Okay, Harry queria socar Louis por estar dizendo aquilo, seria mesmo possível daquilo ocorrer. Porque se fossemos analisar, Harry é visto com um galinha homofobico que odeia Louis e Louis é visto como um nerd estressadinho que odeia Harry mais do que tudo. Seria um choque os dois aparecerem lá de mais dadas.  Mas eles tinham um pequena carta na manga, a festa era a fantasia e teriam de usar máscaras. Talvez fosse um pequena sorte que os dois tinham para ir no baile sem que alguém soubesse quem eram.

— Se você me convidasse... Certamente, eu iria com você.  — Harry murmurou, dando um sorriso tímido. E como ele iria com Louis.

— Então, que tal, você Harry Edward Styles, minha bela princesa punk, acha de ser meu par para o baile? — Louis fez o convite olhando nos olhos de Harry. E aquilo era demais para o coração de Styles, que parecia que pararia de bater a qualquer momento.

— É claro que eu aceito, Louis! — O cacheado faltou gritar aquelas palavras e se jogou nos braços de Louis, que o abraçou pela cintura com força e deixou um beijo em seus cabelos.

Agora ele precisaria mais do que tudo de Zayn e Niall para ajudá-lo na escolha da fantasia, mas ele queria ainda mais que sua irmã e Eleanor estivessem para ajudá-lo. Seria tudo melhor. Louis voltou a por Harry sentado em cima da bancada da cozinha e lhe deu um rápido selinho.

— Ah, já estava me esquecendo. Irá comigo no casamento de minha mãe, certo? Ela está ansiosa para apresentá-lo para toda família e espero que vá preparado, minha família é enorme. — Louis brincou e todo aquele nervosismo que o cacheado sentia voltou com força. Ele conheceria a família inteira de Louis, aquilo era bom, mas assustador.

Styles só vira a mãe de seu namorado uma vez na vida e ela já o apresentaria para todos. Era muita coisa para processar em sua mente. E se eles não gostassem de Harry?

— O almoço está pronto, está com fome? — Harry apenas balançou a cabeça em confirmação, com um sorriso fraco nos lábios. — Hey, não se preocupe, okay? Eles todos te amarão, você é uma pessoa maravilhosa, sim? — Louis disse como se tivesse lido os pensamentos de Harry, em seguida, beijando-o com calmaria.

Os dedos de Harry brincavam timidamente com os cabelos da nuca de Louis, enquanto o mesmo tinha sua língua sendo massageada por seu namorado. Louis se afastou rapidamente antes que não conseguisse se controlar e fizesse amor com Harry ali mesmo na cozinha, sem se importar com as coisas. Ao que Harry sentiu a falta de contanto, seus lábios formaram um pequeno beicinho e seus olhos transmitiam um pouco de tristeza pelo fato de Tomlinson ter parado o beijo.

— Não me olhe desse jeito. — O mais velho acariciou a bochecha macia de Harry, em seguida, colocou a franja do garoto atrás de sua orelha que insistia em cair de seus olhos.

— Não paro. — Harry insistiu com sua expressão na intensão de provocar Louis o máximo que poderia.

— Harry... Por favor. — Pediu fechando seus olhos por alguns instantes, mas quando os abriu, Styles estava abaixando a alça se seu vestido, mostrando uma boa parte de seus ombros e de algumas tatuagens que haviam ali.

Era impossível resistir aquilo, aquele garoto o fazia perder tanto a cabeça. Aqueles cachos que caiam em seu rosto tampando um pouco seus olhos verdes que transmitiam excitação e luxúria, aqueles lábios rosados sendo mordidos e ficando em um tom mais rubro que o normal, aquela maldita pele macia com aquelas malditas tatuagens bem desenhadas que destacavam ainda mais sua pele branca. E aquela cintura? Por deus, ela parece ter sido feita especialmente para as mãos de Louis apertá-las, sem contar naquelas coxas e bunda, o levava tanto a loucura. Ele tinha que resistir.

— Harry, amor, eu adoraria transar com você agora, mas eu quero comer.— Louis murmurou tentando ser forte o máximo para não olhar para a personificação do céu e inferno que tinha em sua frente. — E comer comida, para ser mais exato. Vamos deixar isso para mais tarde, uh? Você aproveita e dormi agarradinho comigo. — Propôs enquanto pegava seu namorado e o tirava de cima da bancada.

O cacheado revirou os olhos, arrumando a alça de seu vestido e logo, sentou-se na cadeira da mesa, olhando para Louis com uma expressão séria.

— Me sirva, Tomlinson. — Harry disse, empinando seu nariz como uma madame, esperando ser servido.

— Com todo prazer, majestade.

♤

— Okay, mãe. Boa noite para você também e eu também te amo. — Harry despediu-se de sua mãe e desligou o celular no mesmo instante.

Harry e Louis já haviam jantado e estavam prontos para dormi, bom, pelo menos era o que o mais velho pensava. Styles aproveitou que o outro estava no banho e correu para pegar aquele bela mala com objetos conhecidos e desconhecidos por ele. Talvez, fosse a hora de provocar um pouco seu namorado, não seria má ideia.

Suas mãos foram para as algemas e ele não pensou duas vezes antes de prender uma das duas em seus tornozelos. Em seguida, colocou a outra sobre o travesseiro e voltou a mexer na mala, pegando um chicote e o olhando. Ele se perguntou se ele doeria de mais e resolveu experimentar em si mesmo, dando uma chicotada em sua coxa e faltou gritar de dor, se arrependendo profundamente daquilo. Talvez, se Louis fizesse aquilo por ele, seria melhor.

Ele preferiu deixar o chicote ao lado das algemas, ele encontrou uma coleira preta com uma espécie de círculo prateado e resolveu colocá-la; lembra-se do filme que havia assistido onde a mulher submissa usava uma daquelas. Quando foi buscar para ver mais coisas ali, ele ouviu o chuveiro ser desligado e no mesmo instante, se jogou na cama e se arrumou nela, ficando de quatro.

Ele levantou um pouco a seu vestido para deixar suas nadegas que estavam cobertas por sua calcinha a mostra e afundou seu rosto no travesseiro. Ele adentrou sua mão em sua calcinha, começando a massagear sua entrada lentamente enquanto soltava gemidos baixos.

Quando Louis abriu a porta do banheiro, ele sentiu o espaço em sua boxer desaparecer ao ver a cena que tinha em sua frente. Pobre garoto, não tinha mais forças para conseguir se segurar ao ver aquilo. A única coisa que se passava em sua cabeça era retirar suas calças e foder Harry até aquela cama começar a ranger sem parar e os vizinhos começar a reclamar.

— L-Louis, por favor. — Harry pediu entre gemidos abafados, enquanto adentrava dois de seus dedos de uma vez em sua entrada, a seco.

Tomlinson não conseguia apenas observar aquela cena, ele precisava fazer algo a respeito e ele faria, e como faria. Sua princesa imploraria ainda mais por ele, imploraria para ter a língua de Louis em seu corpo, imploraria para ter seu corpo completamente marcado para que todos soubessem que ele tinha um dono.