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História My Punk, My Princess - My Butterfly


Escrita por: larrysexualy

Capítulo 8 - My Butterfly


Segunda e terça-feira passaram-se rápidas e exaustivas para o garoto de olhos verdes que mal conseguiu respirar.

Hillary não saiu do seu pé e implorou de todas as formas para que ele votasse na chapa de uma das cheerleader's em vez de votar na chapa da líder do jornal da escola, a Mellanye, para presidente do grêmio estudantil.

Pelo amor, Harry ficou irritado com situação. O voto era dele e ele o daria para quem quisesse, okay? Não seria ela que o faria escolher quem ele não queria.

As marcas no rosto de Harry faltavam pouco para desaparecer, mas ele não dispensou a maquiagem por nenhum segundo. Hillary até percebeu uma quantidade um pouco exagerada na maçã da bochecha dele, porém, não o questionou e apenas retirou o excesso com cuidado. Ela sabia que ele havia se metido em encrenca, só não sabia com quem e por quê.

Na terça-feira, a senhora Clark o chamou em sua sala e mencionou que precisaria dar detenção como castigo a ele e Louis pela briga de sexta. Harry implorou para que não, mas a mulher não teve escolha porque naquele dia da briga seu supervisor estava com ela na sala e assistiu tudo incrédulo.

Quarta-feira começou o castigo, eles tiverem que ficar uma hora e meia a mais na escola até quarta da próxima semana. Harry achava que seria entediante ficar preso em uma sala com o professor Wilson, mas ele deu sorte que o professor estava de licença e a professora que o substituiu era liberal um pouco. Ou seja, a detenção resumiu-se em Harry e Louis trocando sussurros um para o outro o tempo inteiro.

E sim, a amizade dos dois estava dando certo. Por Deus, Harry estava feliz e Zayn mais ainda.

Na quarta-feira a noite Zayn foi na casa dos Styles e levou bombons para o amigo e o encheu de beijos porque ele e Liam haviam se beijando na noite anterior. Zayn faltou explodir em mil pedaços de tanta alegria e espalhar purpurinas pelo mundo. Ele realmente estava feliz.

E naquela mesma noite Zayn fez o cacheado dormi quase quatro da manhã porque ele não parava de falar o quão os lábios de Payne eram macios e de como suas mãos sabiam direito onde tinham que se encaixar. E se Harry ficou com inveja? É claro que ficou. Afinal, seu amigo podia ser quem ele era e havia encontrado alguém bom enquanto ele permanecia com pose de punk hétero arrogante.

E Anne, sua mãe, estava aérea com o tal Robin que a pediu em namoro nesse mesmo dia só que na parte da tarde. Ela disse que foi tão romântico. Ela contou tudo com muito detalhes quando ela chegou em sua sala no hospital em que trabalhava, com a mesma cheia de buquês de rosas vermelhas e brancas pelos cantos e ele ajoelhado no meio da sala com uma caixinha de veludo azul escura com suas alianças dentro. Harry ficou tão encantado.

Até sua mãe consegue arrumar alguém romântico em meados de dois mil e dezesseis e ele não. E não podemos se esquecer de Zayn, que conseguiu alguém com dezessete anos que é um cavaleiro.

Era quinta-feira e para a alegria do cacheado era feriado e ele poderia ficar até mais tarde na cama, mas também né, ficou acordado até as três da manhã com seu amigo.

O farfalho das cobertas ecoarem baixinho pelo quarto quebrando o silêncio, não só do quarto, mas como o silêncio que se estendia pela casa toda.

Harry estava suando debaixo das cobertas, mas não se levantou porque ele não estava em disposição ainda para fazer isso.

Sua camisola vermelha de seda deixava sua pele branca e alva destacada e mais aperitiva a quem visse, ainda mais com a luz fraca do sol que batia em seu corpo quando a cortina balançava. Seus cachos estavam levemente bagunçados e seu rosto e lábios inchados, e isso era por causa do cansaço por ter dormido demais.

Era quase meio-dia e meio e Harry mantinha seus dedos deslizando na tela do seu celular para alimentar o seu novo Pou, que ele havia baixado há alguns minutos. Sim, sim, Harry estava jogando Pou. Ele ama este aplicativo.

E depois, de ter alimentado o seu pou,ㅡ que, no qual, ele apelidou carinhosamente de fluppyㅡ, ele resolveu se levantar sonolentamente até seu banheiro e retirando sua camisola antes de entrar de baixo do chuveiro.

Harry queria tomar banho gelado para poder se despertar melhor, mas quando a água gélida bateu contra seu corpo, ele pulou para fora do boxer e desligou o chuveiro. A água estava muito gelada.

Ele pensou por alguns instantes e olhou para sua banheira, ali seria uma ótima forma de se despertar e relaxar ainda mais.

Após se decidir, a banheira foi enchendo aos poucos enquanto o cacheado arrumava seus cabelos longos em um coque, em seguida, colocando um pouco de sais de banho e pétalas de rosas dentro da água.

Seu corpo se relaxou aos poucos a cada segundo após ele ter entrado na banheira, mas ele relaxou tanto que acabou cochilando ali dentro e sonhando mais uma vez:

ㅡ Babe, não é para abrir os olhos agora! É surpresa, se você olhar estragará tudo! ㅡ Louis grunhiu arrumando a venda no rosto de Harry e o mesmo fez aquele típico beicinho que ninguém é capaz de resistir.

ㅡ Mas eu estou curioso, Lou. ㅡ Choramingou manhoso. ㅡ Eu estou perambulando com você usando essa venda a muito tempo. E minhas pernas estão doendo de tanto subir escadas!

ㅡ Calma, princesa. Já estamos chegando, falta pouco. ㅡ Louis assegurou.

Harry não entendia mais nada. Seu namorado havia o tirado de casa para fazê-lo cruzar a cidade e fazê-lo subir escadas e mais escadas para... Nada? Talvez...

ㅡ Chegamos, senhor curioso. ㅡ Louis anunciou empurrando uma porta de ferro enferrujada e, em seguida, pegando seu namorado no colo para que ele não se machucasse ao ter que pular um dos degraus. ㅡ Pode tirar a venda, amor.

E assim, Harry a tirou, ficando boquiaberto com tudo. Era tudo tão lindo e ele sentia que explodiria a qualquer momento porque tinha a melhor pessoa ao seu lado.

ㅡ Oh, meu Deus, Lo-... ㅡ Harry sentiu as palavras sumirem de sua mente ao olhar em volta e não ver o seu quase namorado. ㅡ Louis!? LOUIS!? LOUIS!?

Harry despertou de seu sonho de uma forma tão brutal que ele faltou bater sua cabeça no mármore da banheira.

O que havia sido aquilo? Por que cargas d'água ele está sonhando com Louis mais uma vez? E como os dois haviam se tornado tão próximos ao ponto se Louis chamá-lo de "babe" e "princesa" e ainda pegá-lo no colo? Só podia ser sonho mesmo, porque isso está tão fora de cogitação.

Mas o porque dele sonhar com o Louis dessa forma? A primeira vez foi os dois transando e agora isso? Harry não entendia mais nada. Talvez estivesse ficando louco.

Harry se enrolou em seu roupão lilás e saiu do banheiro rapidamente, ao passar para o seu quarto, o mesmo apoiou seus braços em sua escrivaninha e respirou fundo.

O sonho parecia tão real. E em algum lugar no interior de Harry, ele desejava que fosse real. Porque porra... Louis parecia tão cavalheiro e cuidadoso com ele, e encontrar isso hoje em dia é mais difícil do que encontrar trevos de quatro folhas em um canteiro qualquer.

Um suspiro de Harry ecoou pelo local ao escutar seu celular vibrar. O garoto se arrastou até o criado-mudo e pegou seu celular, vendo que era mensagem de Zayn.


Zayn: "Topa ir ao tatuador hoje?"


Há um tempão que Harry não vai a um tatuador, mas sempre que vai, volta com várias tatuagens e algumas sem sentido algum. Porém, ele queria fazer uma.


Harry:"Sim, só irei me arrumar"
Zayn: "Coloque roupas masculinas, então. Louis, Liam e Niall irão com a gente."


Harry não sabe o porquê, mas só de ter lido o nome do garoto de olhos azuis, seu coração bateu forte e rápido, e aquilo o fez unir suas sobrancelhas e encarar a tela do celular por alguns instantes. O que era aquilo?

Styles ignorou o ponto de interrogação martelando em sua mente e foi até seu closet para pegar as roupas que usaria hoje. Ele optou por uma camiseta do Royal Blood e sua, infelizmente, inseparável calça skinny. Porra, como aquilo o apertava.

Harry ajeitou o coque havia feito durante o banho e passou o perfume forte que costuma a usar quando está vestido como um babaca.

Os passos do cacheado até a cozinha foram rápidos e quando chegou no cômodo, encontrou um bilhete de sua mãe grudado na geladeira por um ímã.


"Deixei dinheiro para a comida em cima da mesinha de centro e também deixei seu café da manhã pronto. Coloque para esquentar no micro-ondas se preferir. E chame o Zayn para cá caso não queria ficar sozinho, não faça muita bagunça! Me mande mensagem caso precisar, te respondo assim que eu puder, filho.
XxxAnne"


Harry sente tanto orgulho de sua mãe por ser quem ela é. Ela deixa tudo de lado apenas para salvar vidas e há algo que o deixa mais orgulhoso de ser filho de quem é. Ele nunca se importaria de ficar sozinho um dia inteiro se sua mãe estivesse salvando vidas.

Anne é tão batalhadora, criou ele e Gemma sozinha e os educou da maneira certa, sem precisar de nenhum homem a seus pés e ela se valoriza tanto por não ter desistido de tudo. O que aconteceria se Anne tivesse desistido? Quem Harry seria? Quem Gemma seria? Quem ela seria?

Harry sorriu para o bilhete e deu um beijo no mesmo. Ele é tão sensível e amoroso quando o assunto é sua mãe salvando vidas.

Harry tomou seu café rapidamente enquanto assistia ao jornal e realmente o acidente havia sido feio. Um prédio em construção desmoronou e havia várias pessoas passando no local, de acordo com o jornal: muitas morreram, algumas ficaram levemente feiras, algumas tiverem feridas graves e terão membros do corpo amputados e outras, felizmente, saíram ilesas. O que uma falha em uma construção não faz?

Harry enviou uma mensagem avisando para sua mãe que ele sairia com Zayn e para que ela tivesse forças. Anne sempre fica mal quando alguém que é atendido por ela morre, ela sente como se tivesse falhado ou pudesse ter feito e se esforçado mais para que essa tal pessoa pudesse sobreviver.

Zayn chegou minutos depois que a mensagem foi enviada e o garoto não parou de buzinar até Harry entrar no carro. Estava apenas Zayn e Liam ali e algo cutucou no peito de Harry, o trazendo desconforto.

ㅡ Olá, dudes. ㅡ Harry disse assim que se sentou no banco traseiro.

ㅡ Hey, Harry. Já sabe o que irá tatuar? ㅡ Zayn perguntou dando partida no carro.

ㅡ Uhm... Eu queria fazer uma borboleta no estômago. ㅡ O cacheado murmurou e Liam sorriu.

ㅡ Borboleta no estômago? Por que uma borboleta? ㅡ Payne perguntou e Harry mordeu os lábios.

Ele não poderia dizer o real motivo para querer tatuar aquilo, deixaria tudo tão óbvio, ou talvez, ele não percebesse.

ㅡ Não sei. ㅡ Mentiu. ㅡ Apenas quero.

Liam apenas o olhou confuso, mas deu de ombros, pegando na mão de Zayn e entrelaçando seus dedos. E porra, Harry sentiu seu coração apertar porque seu amigo tinha alguém e ele não, e para piorar tudo, ele acabou lembrando do seu sonho com Louis.

Harry passou o pequeno percurso de sua casa até o estúdio de tatuagem calado enquanto olhava de vez enquando para as mãos dos seus amigos entrelaçadas e tentava desembolar o enorme bolo de sentimentos que ele tinha em seu interior.

Quando ele teria alguém para amar e para amá-lo? Quando ele poderia ser quem ele é? Quando as coisas se encaixariam em seus devidos lugares?


Notas Finais


Queria pedir desculpinhas pela demora para atualizar, mas olha: Fiz att dupla e manhã atualizarei aqui novamente. Obrigado pelos favoritos e comentários, isso me influencia bastante <3. A fic daqui a pouco chegará a um 1k. To gritando em 439805894 idiomas.

Bjinhus, amo vuceis.


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