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História My Queen (Imagine Rap Monster) - Prólogo


Escrita por: A-T-H-E-N-A

Notas do Autor


pra você que estava esperando pela segunda: agora já é segunda na Coreia! FELIZ ANIVERSÁRIO NAMJOOOON!!!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction My Queen (Imagine Rap Monster) - Prólogo

Eu me lembro da primeira vez que o vi, como se fosse ontem. Eu era jovem, mas me lembro muito bem.

Nós estávamos em algum evento de gala, meu pai comemorava 70 anos de fábrica. Eu deveria ter uns 14 anos na época e estava irritado por estar ali, sozinho. Era um salão de festas de um hotel de luxo, havia um grande palco, uma pista de dança e varias mesas ao redor, Fiquei sentado em uma mesa muito exposta, o que me irritava ainda mais, me deixaram ali, sozinho, quase o tempo todo. Meu pai conversava ao longe com alguns “amigos”, tudo parecia muito animado e tranquilo. A cada cinco segundos eu olhava para o relógio em meu pulso, esperando, implorando, para que o tempo passasse, mas nada. Comecei a observar as pessoas em volta até que alguém chamou a minha atenção.

Era um rapaz, ele tinha os cabelos negros e oleosos a ponto de refletir a luz da lâmpada, seus olhos profundos me encaravam sem vida. Tentei ignorar o fato de que ele me encarava o tempo todo, mas não era como se estivesse hipnotizado, se fosse assim eu nem me importaria, mas ele me olhava com um ódio visível. Naquela época eu era muito irritado e me estressava com tudo, tentei demonstrar isso para ver se ele parava, mas parecia que o mesmo se divertia com isso.

Em um determinado momento, depois de me questionar várias vezes se deveria ou não, eu me levantei. Fui até o rapaz, o mesmo se encontrava sozinho na mesa. Me sentei próximo a ele, mantendo a distância de uma cadeira, o mesmo observava cada movimento meu. De perto, eu podia notar que ele era mais velho que, na casa dos vinte talvez.

— Por que você está me encarando? — perguntei, direto.

Ele sorriu levemente, como se a minha pergunta, as minhas atitudes o divertissem.

— Algum problema?

— Eu é que te pergunto.

Houve um minuto de silêncio, onde nós apenas nos encarávamos, o moreno se inclinou, apoiando os antebraços na mesa. Seus olhos desceram para os meus pulsos e permaneceram ali enquanto ele falava:

— Seu relógio parece ser bem caro, bem como seu terno.

“Esse cara é muito estranho”, pensei.

— E?

— Você deveria se envergonhar disso.

Soltei um riso nasalado.

— Por quê?

Ele voltou a me encarar.

— Porque tudo o que você tem não é seu, não foi conquistado com o seu suor e muito menos da sua família.

É impressionante como ás vezes você sai da posição de ataque para a posição de defesa, mas ás vezes você nãosabe como se defender.

— Do que você está falando?

Ele voltou a sorrir, um sorriso perverso que me fez engolir em seco.

— Sua ignorância sobre seu próprio passado é lamentável, mas compreensivo. Afinal, ninguém gosta de lembrar das coisas ruins do passado, dos seus pecados, mas nós não esquecemos. A verdade é que o seu trono foi construído sobre sangue inocente, Kim Namjoon.

Um arrepio percorreu meu corpo, desde as coxas até o coro cabeludo, eu queria muito acreditar que era por causa do frio, mas não era.

— Namjoon! — hesitante, desviei minha atenção do rapaz.

Meu pai me chamava, havia um casal ao seu lado, provavelmente alguém que ele gostaria que eu conhecesse.

— Vá. — disse o rapaz, olhei para ele novamente. O mesmo se encontrava recostado na cadeira, totalmente relaxado, com uma perna cruzada sobre o joelho.

— Quero conversar mais sobre isso, quero saber o que você sabe.

— Não se preocupe com isso. Você irá descobrir, é um menino inteligente.

— Mas... — queria insistir mais, queria que ele me contasse tudo e se não estivesse disposto a colaborar, eu estava disposta a fazer com que ele colaborasse.

Ouvi meu pai me chamar novamente, um pouco mais alto.

— Apenas, — me interrompeu o mais velho. — lembre-se que o passado mal resolvido se torna o futuro. Agora vá... seu pai está lhe chamando.

Era óbvio que ele não iria falar mais nada depois disso, e insistir nisso seria apenas uma perda de tempo. Me levantei indo até meu pai, o mesmo parecia um pouco irritado, mas logo a sua expressão se suavizou. Agora ele estava acompanhado não só do casal, mas também de um menino, que parecia ser o filho deles. Ele era mais baixo que eu, e também aparentava ser alguns anos mais novo, tinha o cabelo perfeitamente penteado e um sorriso gentil no rosto.

— Namjoon, — meu pai se inclinou para sussurrar em meu ouvido. — o que você estava conversando com aquele homem?

— Ele só estava me perguntando sobre a escola. — menti. — Disse que me chamou porque eu estava irritado por estar sozinho.

Meu pai olhou para longe por um segundo, eu sabia que ele estava olhando para ele. Seja lá o que meu pai estivesse pensando ele deixou passar, mas a sua expressão de preocupação estava nítida em seu rosto.

— Namjoon, — a voz de meu pai mudou completamente ao ficar ereto. — Estes são o senhor Son Chungho, sua esposa Yangmi e seu filho Chanyuk, eles são a família real mais antiga.

— Muito prazer. — disse fazendo uma pequena reverencia.

Eles também fizeram uma pequena reverencia, me cumprimentando. Meu olhar foi de Yangmi para Chungho, ambos sorriam para mim, como se fossem tios que me viram uma vez, apenas quando eu era um bebê. Chanyuk, foi diferente, me lembro que ele não era nem um pouco parecido com os pais, e quando eu o encerei, o mais novo tinha no rosto um olhar sério, quase sem vida.

Me lembro de ter a sensação de precisar muito sair daquele lugar. Eu não queria ficar perto daquele garoto, seu olhar me incomodava de uma forma que eu não conseguia explicar. Era um olhar de quem desejava a morte de alguém. Até hoje aquele olhar me deixa inquieto, é sempre o mesmo olhar. Mas ele era exclusivamente para mim.


Notas Finais


Espero que vcs não me matem, desculpem por fazer vcs sofrerem. Amo vcs <3 de verdade.


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