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História My Queen (Imagine Rap Monster) - Capítulo 1


Escrita por: A-T-H-E-N-A

Notas do Autor


Depois de muito tempo....

Capítulo 2 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction My Queen (Imagine Rap Monster) - Capítulo 1

Acordei lentamente, meu corpo parecia dez vezes mais pesado, ainda não sei se o motivo disso é por que agora minha rotina se tornou mais desgastante, ou se é porque eu vou dormir muito tarde. Talvez até mesmo os dois, mas não importa. Abri os olhos e me espreguicei, sem me esparramar muito.

Olhei para o lado direito, onde ela dormir profundamente. Seus lábios estavam entreabertos e seu cabelo bagunçado, era engraçado como a expressão dela era séria até mesmo quando estava dormindo.

Afastando a cobertas, eu me levantei lentamente, tentando não fazer barulho para não acordar ela. Senti o ar gelado da manhã tocar meu corpo nu, me arrepiando, era inicio de outono e o frio estava chegando. Fui até o pé da cama e levantei um pouco do cobertor, me enfiando ali logo em seguida. Ela estava com as pernas um pouco abertas, mas era o suficiente.

Comecei dando beijinhos na parte interna de sua coxa e comecei a subir, ____ resmungou alguma coisa e se moveu, fechando as pernas para a minha frustração. Delicadamente eu as afastei e ela obedeceu, ela geralmente não tem um sono tão pesado, mas acho que a noite passada foi demais para ela.

Retomei meu trabalho, dessa vez indo direto para a sua intimidade. Primeiro dei um pequeno selar em seu clitóris, assoprando logo em seguida, depois comecei a sugar e lamber toda a sua extensão, desde a sua fenda até o clitóris. Ela voltou a se mover e eu tive que segurar as suas cochas para que ela não me chutasse.

— Hmmm, Namjoon...

Achei que ela tinha acordado, mas ela só estava resmungando. Me perguntei se ela estava sonhando comigo antes, ou depois que comecei o oral. Dei uma chupada forte em seu clitóris e depois mordi de leve os grandes lábios, o que foi a gota d’água para que _____ despertasse.

O cobertor sumiu de minha cabeça e o ar gelado se tornou presente mais uma vez, eu sabia que ela estava me olhando, mas mantive os olhos fechados. _____ flexionou os joelhos e abriu mais as pernas, facilitando em muito a minha vida.

— Aaaah! — gemeu _____ quando a penetrei com minha língua.

Abri os olhos para admirar suas expressões, ela me encarava com a boca um tanto aberta e o rosto contorcido de prazer. Senti meu membro ganhar vida conforme ela gemia meu nome.

— Joonie...

— Bom dia, meu amor. — disse me afastando de seu ponto de prazer.

_____ resmungou, visivelmente frustrada.

— Bom dia. — disse meio sonolenta.

Aos poucos ela começou a se remexer mais na cama, mordia o lábio para não gemer alto e segurava firme no lençol, buscando um meio de aliviar o prazer. Subitamente senti seu liquido invadir minha boca, _____ arqueou as costas ao atingir seu ápice. A medida que o efeito do orgasmo foi passando, seu corpo foi relaxando e sua respiração foi voltando ao normal.

— Papai, o que você está fazendo com a mamãe?

Dei um pulo na cama e em seguida me virei na direção de onde vinha a voz. Minjee estava parada na soleira da porta, sua mão esquerda segurava uma das maçanetas e a outra estava fechada no peito, como se pudesse segurar seu próprio coração. Ela usava uma camisola com o desenho de uma girafa (seu animal favorito) e seu cabelo castanho escuro estava parcialmente preso em um rabo de cavalo alto.

Engoli em seco.

— Aaah, bem...

— Namjoon! — chamou _____. Olhei para ela, que segurava as cobertas contra o peito, seus olhos estavam arregalados, uma mistura de pânico e raiva. — Se cobre!

Olhei para baixo e corri a procura da minha cueca. É claro que eu podia ter colocado uma cueca depois de termos transado ontem de noite, ou podia ter colocado mais cedo, mas ontem eu estava morto de cansaço e hoje meu foco estava em outra coisa...

— O que foi meu amor? — perguntou _____. Desisti de encontrar minha cueca e fui pegar uma nova no closet, tentando fazer o amiguinho dormir. — Teve outro pesadelo? Ou o tio Hoseok te acordou gritando de novo?

— Não é isso. — Voltei para o quarto e vi Minjee ao lado de ____. “Espero que o lençol não esteja sujo”, pensei. — É que hoje é o meu primeiro dia de aula.

_____ me olhou por um instante.

— Você não se esqueceu, não é mamãe?

— Não! Mas é claro que não! Eu só me distraí um pouquinho, acorda o Jin e pede pra ele fazer o café.

Minjee deu um beijo na bochecha de _____ e depois veio me dar um beijo na bochecha também. Mas quando ela fez isso eu a abracei e a enchei de beijos também, fazendo a minha pequena gargalhar. Eu amava tanto ela, cada parte dela era muito preciosa, o amor que eu sinto por ela aconteceu do mesmo jeito que aconteceu com sua mãe; foi a primeira vista.

Na semana em que nós marcamos a cesariana, um cliente internacional me ligou quero tratar de um assunto muito importante, mas para isso eu teria de viajar. Eu tentei remarcar para a semana seguinte, afinal minha filha poderia nascer a qualquer momento, mas _____ me convenceu a ir, já que era apenas uma reunião simples. Viajei na segunda-feira de manhã, já querendo voltar. O cliente, assim como muitos outros só queria me encher o saco, falando sobre seus concorrentes, que ele não queria que vendêssemos para eles, etc. É claro que nós conversamos sobre outras coisas, mas eram coisas que podiam ser resolvidas facilmente, usando toda a tecnologia que temos atualmente. Então quando ele falou os assuntos que queria tratar eu quase dei um soco na cara dele, mas me controlei.

Ainda naquela noite eu estava voltando, recebi uma ligação de Jin no exato momento em que o avião pousou. Se eu pudesse voar naquele momento eu o faria, mas tive que usar o carro mesmo. Quando cheguei no hospital fiquei aliviado em descobrir que _____ ainda estava m trabalho de parto, foi por pouco, mas consegui ver o nascimento da minha primeira filha.

Ver um criança nascer é tão lindo quanto nos filmes e nas séries de TV, talvez é até mais lindo porque é o seu filho, mas ninguém fala sobre o cheiro horrível. De qualquer forma, no momento em que eu segurei Minjee nos braços foi o momento em que eu percebi que era pai, que metade de mim estava ali, bem como todo o meu amor. Um amor que preenche meu coração de alegria e tem o exato tamanho que Minjee tem, por que é impossível não amar cada célula do seu ser, um ser que veio de mim e da ______.

— Quantas vezes eu vou ter que te dizer para trancar a porta? — disse _____, indo para o banheiro, me trazendo de volta a realidade.

— Ontem á noite você não parecia muito preocupada com isso. — segui ela até o banheiro e a encontrei ligando o chuveiro.

Entrei no box também, afastei seus cabelos da nuca e comecei a distribuir pequenos selares naquela região exposta, fazendo _____arquear as costas.

— Na-não Namjoon. — dissa a menor se esquivando de mim. — Eu tenho que sair.

Bufei de frustração.

— Minjee cresceu rápido. — comentou _____, enquanto aplicava shampoo nos cabelos. — Ainda não acredito que ela já está indo para o fundamental.

— Ainda não acredito que perdi meu anal.

— Namjoon!

— Ai! — _____ me bateu no braço, ela tinha uma mão incrivelmente pesada. — O que foi?

— Já faz sete anos, supere isso!

Tomamos banho juntos e enquanto nos vestíamos eu admirava o corpo de _____. Depois que ela perdeu a virgindade, começou a ganhar mais corpo e depois que teve a Minjee seus seios ficaram gigantes. Saber disso me deixava com mais desejo ainda, mas agora, infelizmente, não era a hora para isso.

Quando descemos até a cozinha encontramos Minjee brincando com Jungkook de “desenhar” com o dedo alguma coisa na palma da mão do outro, que, sem enxergar, deveria adivinhar o que era. Essa brincadeira foi inventada por _____ em um noite qualquer, depois de termos feito amor três vezes seguidas, mas não queríamos dormir.

— Ultima chance! — anunciou a pequena.

Minjee desenhou mais uma vez alguma coisa na palma de Jungkook.

— Um cachorro? — chutou o moreno.

— Um gato!

— Como que eu posso saber, se o desenho é quase igual?

— Isso não é desculpa!

“Hora de intervir.” Pensei.

— Hoseok e Taehyung surgiram, o mais velho estava animado como sempre e o mais novo com a típica cara de quem acordou com o pé esquerdo. Jin colocou o açucareiro e o café na meã e todos nós nos sentamos para comer.

— Jimin e Yoongi não vão tomar café? — perguntou _____.

— Yoongi disse que quer dormir mais um pouco e Jimin não voltou para casa. — respondeu Taehyung.

— Como assim? — perguntei. — Onde o Jimin se enfiou?

— Bem, — disse o ruivo com um sorriso malicioso. — ele foi numa festa e não voltou.

— Ele foi numa festa no início da semana? E ainda não voltou?

— Será que ele está bem? — perguntou Minjee com  inocência, era fofo ver a preocupação em seu olhar.

— Ah, com certeza ele está bem. — respondeu Hoseok rindo, mas ao ver o olhar de reprovação de _____ tornou a ficar sério.

Depois do café Hoseok foi levar _____ e Minjee para a escola, Jungkook e Taehyung foram para a faculdade onde cursavam administração e artes cênicas, respectivamente, Jin foi para uma ONG onde fazia trabalho voluntário ensinando crianças carentes a cozinhar e eu fui chutar a bunda daquele preguiçoso do Yoongi.

Subi no segundo andar e fui até a primeira porta que ficava em frente a escada e entrei no quarto de Yoongi e Jimin. Encontrei o, agora então, loiro na cama da esquerda, não pude contar o riso ao ver que ele estava dormindo em posição fetal.

— Ei! Yoongi! — chamei me aproximando di mais velho. — Acorda, a gente tem que trabalhar!

Sacudi um pouco o loiro, que resmungou alguma coisa, mas não demonstrou sinal algum de ter acordado. Então eu comecei a sacudir seu ombro com mais força.

— Vai se ferrar Jimin. — disse sonolento, sua voz estava mais grossa pela falta de uso.

— Errou.

Ao ouvir minha voz o loiro se sentou na cama, com o cabelo todo bagunçado e a cara amaçada. Soltei um riso nasalado.

— Que horas são?

— Hora de trabalhar, vamos! — disse saindo do quarto.

Depois que Yoongi tomou café, nós fomos para a fábrica. Hoje iria chegar um caminhão com materiais novos e nós deveríamos estar lá quando chegasse, mas antes eu teria uma reunião com alguns chefes de setores.

Era nove da manhã quando chegamos, alguns minutos depois estávamos eu Yoongi e mais três dos quatro chefes com quem marquei a reunião. Era inicio do mês, então provavelmente toda essa reunião se basearia em relatar o andamento da produção e venda do mês anterior.

— Onde está Charlie? — perguntei.

Charlie era o cientista chefe, responsável por criar novas armas, ele era estrangeiro e estava sendo procurado por vários países, então eu ofereci segurança e uma boa vida para ele, desde que ele trabalhasse para mim.

— Ele não responde as ligações. — disse Yoongi dando de ombros.

Suspirei.

— Bem, vamos começar sem ele então.

— Certo... — disse o chefe financeiro, Do, enquanto folheava sua pasta. — O número de compradores no exterior aumentou muito nos últimos meses, estamos ganhando uma certa fama, mas eles tem comprado muita munição, que é consideravelmente mai barato. Se continuar assim os lucros podem cair.

— Esse é o problema de se fazer algo durável, — comentei. — mas também devemos considerar que não somos os únicos a vender armas para os nossos clientes. Vamos ter que desenvolver novas armas, mais interessantes, mas que durem menos.

— Isso pode ser arriscado. — disse o chefe de qualidade, Kim. — Somos conhecidos justamente porque nossos produtos não falham.

— Talvez devêssemos investir em produtos com menos custo de produção, mas que sejam tão eficazes quanto. — sugeriu o chefe de produção.

Subitamente o celular de Yoongi começa a tocar, o loiro então sai da sala para atender a ligação.

— O Charlie sugeriu que começássemos a desenvolver equipamentos de espionagem. — disse o chefe de produção.

— Absolutamente não! — exclamou Do. — Não temos uma base financeira boa o suficiente para investir nisso, além do mais...

Mas o chefe Do não pode concluir sua fala, pois bem na hora Yoongi entrou na sala de supetão, com a respiração ofegante. O loiro veio até a ponta da mesa onde eu estava sentado e cochichou em meu ouvido:

— Chefe, o caminhão que estava trazendo os novos materiais foi saqueado.

Respirei fundo tentando me acalmar, tentando manter a aparência de estava tudo sob controle.

— A reunião está encerrada. — disse me levantando.

Os chefes foram pegos de surpresa, mas eles não eram os únicos.

— Mas nós ainda não... — o chefe Do começou a reclamar, e com razão, mas eu não estava com paciência para isso.

— Nós nos reuniremos outro dia. — dizendo isso eu e Yoongi saímos porta a fora.

— O que aconteceu? — perguntei enquanto nós descíamos a escada até o estacionamento.

— O caminhão estava prestes a chegar no nosso território quando aconteceu o ataque.

— Minho tinha me garantido que nada disso aconteceria.

— Na verdade senhor, ele tinha garantido que não iria interferir, ou seja, foi outra pessoa.

Quando finalmente descemos os seis andares, chegamos ao estacionamento e, praticamente correndo, entramos nos carro. Liguei o automóvel e arranquei tão rápido que fiz os pneus cantarem.

— Você tem algum nome? — perguntei.

— Ainda não.

— Mas que droga Yoongi!

— Desculpa, mas eu acabei de ficar sabendo.

Saímos da fábrica em direção a um dos subúrbios da cidade, onde ainda era meu território. Esse era uma área onde eu tinha que tomar muito cuidado, além de fazer fronteira com o território de Chulmoo, eu sempre tinha que manter homens ali para impedir os traficantes de corromperem a comunidade local.

— Tem mais uma coisa. — disse Yoongi.

— Mais? — não queria descontar minha raiva no meu amigo, mas era difícil.

— É... — Yoongi hesitou por alguns segundos, me fazendo ficar mais irritado ainda. — Charlie foi envenenado.

Se eu não estivesse com tanta pressa eu teria parado o carro para quebrar alguma coisa na rua.

— Já ligou para a Barata?

— Não, mas ela já sabe que estamos indo.

Depois de vinte minutos chegamos ao nosso destino; um prédio abandonado, parcialmente destruído. A entrada é restrita, há uma grade alta, além de arame farpado no topo, existe um cerca elétrica, tudo para impedir que o prédio seja ocupado por desabrigados. Parei o carro na entrada, onde havia um portão duplo fechado com cadeado e corrente reforçados, entreguei a chave para Yoongi, que desceu em seguida. O loiro abriu o portão e eu estacionei o automóvel dentro do prédio, longe de olhares curiosos, e esperei pelo mais velho ali. Quando Yoongi surgiu, nós dois fomos até o interior do prédio e paramos em uma das poucas paredes que ainda estavam intactas. Contei até cinco e, como sempre, a parede se abriu para nós, revelando uma escadaria que levava ao subterrâneo. O final da escadaria se dava em um ambiente amplo, iluminado artificialmente. Eles batizaram aquele lugar de O Buraco.

Era basicamente uma casa, uma casa muito simples. Ao entrar no local, nos deparávamos imediatamente com um sofá branco de couro e uma pequena mesa preta no centro, ambos sobre um tapete cinza claro felpudo e na parede havia uma televisão de plasma. A esquerda havia uma cozinha com uma pequena mesa, onde poderiam comer no máximo quatro pessoas, seguindo para a esquerda, havia um pequeno corredor com duas portas de cada lado, onde eu supunha que era os quartos de Rato e Barata. Na diagonal se encontrava um grande mesa, quase em forma de U, que estava cheia de computadores, da última vez que eu estive ali havia dez, agora eles tinham aumentado para quatorze.

— Já estou procurando. — anunciou Barata, quanto digitava freneticamente em seu único teclado.

— Eficiente como sempre. — disse me aproximando.

Olhei para as muitas telas que havia ali, a maioria estava sob um suporte de ferro, que as permitia se elevar sobre a mesa. Havia algumas que mostravam códigos nos quais eu não entendia, mas a maioria era de câmeras de seguranças, por onde Barata podia ver e saber tudo o que acontecia na cidade.

Conheci Barata e Rato a mais ou menos dois anos atrás. Eles sempre foram pobres e estavam quase morrendo de fome, então começaram a fazer trabalhos como caçadores de recompensas. Eles começaram a ganhar muito dinheiro, Rato era responsável por ir atrás das coisas e Barata era responsável por ir atrás de informações. Em pouco tempo os dois começaram a ganhar fama e muitas pessoas, inclusive outras famílias queriam contratar seus serviços. Eu me surpreendi muito quando os dois praticamente bateram na minha porta oferecendo seus serviços em troca de proteção e tecnologia. Então eu os permiti ficar no meu território, trabalhando para a população e até mesmo para a polícia.

Barata era uma menina de mais ou menos dezenove anos, pelo menos era isso o que aparentava ter, era pequena e usava o cabelo curto sempre preso em um rabo de cavalo alto. Eu nunca soube seu nome e nada sobre a origem dos dois irmãos, a única coisa que sabia é que meu pai havia ajudado a mãe deles, e por isso eles ofereceram seus serviços para mim e não para qualquer outra família.

— Ta bem, — disse a menina apontando para um monitor acima de sua cabeça. — a única coisa que eu sei é que eles apareceram literalmente do nada. Eu não sei como eles se comunicaram, os satélites que hackeei não captaram nada.

No monitor apareceu a gravação de uma câmera, onde mostrava um caminhão parado em uma rua quase deserta, subitamente outro caminhão surgiu e com ele também surgiram várias motos. Seja lá quem eram aquelas pessoas que estavam com os rostos cobertos, eles além de roubarem meus materiais, mataram todos os homens que eu designei para proteger o caminhão.

— Eu tentei encontrar câmeras que tivessem gravado o local onde eles se reuniram, — continuou Barata. — mas não encontrei nada. Apenas um áudio de uma ligação, foi alguns minutos antes do saque, ao meu ver a conversa é um pouco suspeita.

— Me mostre. — pedi.

A morena digitou alguma coisa e então em um dos monitores surgiu uma aba de ondas sonoras, que se moviam conforme os homens falavam:

— Tem certeza que você quer começar com isso? — disse um deles. — Não acha que deveríamos começaram com mais agressão? Quer dizer, eles merecem!

— Paciência. — disse o outro homem na linha. Por alguma razão, senti que aquela voz me era familiar, mas como o áudio estava um pouco ruim, eu deduzi que era só impressão. — Certas coisas precisam ser feitas com paciência.

Depois disso a ligação foi encerrada.

— Conseguiu rastrear? — Yoongi perguntou.

Eu ainda estava com a sensação de que já tinha ouvido aquela voz.

— Não. — disse Barata negando com a cabeça. — Havia alguma coisa que me bloqueava, acho que eles deveriam ter algum dispositivo que impede esse tipo de coisa.

— Então foi proposital. — falei, ainda olhando para a aba do áudio. — Quem quer que tenha feito isso, deixou você ouvir a ligação dele de propósito.

Olhei para Barata e a menina me encarou com os olhos arregalados, a pele do rosto, que continha duas bochechas vermelhas, agora estava branca.

— Você acha que ele sabe sobre mim e Rato?

— Provavelmente.

A menor olhou para as mãos no teclado.

— Ei, calma. — pousei minha mão sobre seu ombro, tentando acalmar ela. — Eu prometi a vocês minha proteção, agora eu preciso que você continue fazendo o seu trabalho, com toda a sua eficiência, para que nós possamos pegar ele.

A menina assentiu e respirou fundo. Pela primeira vez eu me lembrei que Barata era, afinal de contas, uma criança, e como tal, possuía muito medo.

— Agora voltando aos últimos acontecimentos. — disse Yoongi. — Você tem alguma informação sobre a morte de Charlie?

Imediatamente, Barata começou a digitar em seu teclado, como se nada tivesse acontecido. Primeiro a moreno mostrou o exato momento em que Charlie ingeriu o refrigerante. Ele estava a poucos metros de casa, quando abriu o refrigerante e tomou um gole, um único gole, deu dois passos e caiu no chão, morto.

— Ainda não sei qual o veneno que foi usado, pois os resultados dos testes ainda não estão concluídos, mas é óbvio que o veneno estava na Coca-Cola. Eu refiz todo o caminho dessa Coca-Cola. — Barata mostrou em seus monitores as gravações das câmeras correndo de trás para frente, ela mostrou desde o momento em que o cientista chefe tomou o primeiro gole, até o momento em que o refrigerante saiu da fábrica. — Eu não consegui encontrar nenhuma prova concreta em qual momento essa garrafa foi envenenada, mas... — ela hesitou.

— Mas...? — perguntamos eu e Yoongi ao mesmo tempo.

— Mas eu acho que foi no momento da fabricação.

Um minuto de silêncio se instaurou no ambiente.

— Isso é impossível. — disse Yoongi primeiro.

— Por que você acha isso?

— Por que um funcionário Park Jungsoo, — Barata mostrou uma foto de um homem na casa dos quarenta anos. — da mesma fábrica de onde a garrafa saiu, pediu demissão hoje de manhã e se suicidou logo em seguida. — então ela mostrou a manchete do jornal local, onde falava sobre a morte do homem.

— Mas o que te faz pensar que eles saberiam exatamente qual garrafa Charlie iria comprar? — perguntou Yoongi.

— Eu não sei, é a única hipótese que tenho.

O silêncio se tornou presente novamente, acredito que não só a minha mente, como também a dos dois ao meu lado, estavam tentando processar todas as informações e também fazer elas se encaixarem. Era mais que óbvio que as duas coisa tinham alguma relação, eu só me perguntava quem teria feito e isso e o que ele queria. Se divertir? Chamar atenção? A morte? O primeiro nome que me veio a mente foi o de Chulmoo, era o meu único inimigo, mas nós não cruzamos o caminho um do outro desde a morte de Gaein. Por que ele estaria querendo briga agora, depois de sete anos? Não fazia o menor sentido tudo isso.

— Onde está o Rato? — perguntei por fim.

— Foi procurar os carros utilizados no saque, ver se encontra alguma coisa.

Assenti.

— Me ligue se souber de alguma coisa.

Dizendo isso, eu e Yoongi saímos d’O Buraco em direção ao carro. Subitamente meu celular começa a tocar, o aparelho vibrava enquanto eu tento tirar do meu bolso. Olhei para tela e vi que era uma ligação de _____. Tentei me acalmar e não deixar transparecer nenhuma irritação ou preocupação na minha voz quando atendi o celular.

— Oi meu amor...

— Namjoon! — _____ praticamente gritou no meu ouvido. — Por que não me atendeu? Eu te liguei mil vezes!

Um sentimento de inquietação e nervosismo tomou meu coração, saber que alguma coisa estava fazendo minha mulher ficar desesperada do jeito que ela estava me deixava preocupado.

— Desculpa, o lugar onde eu estava não tinha sinal. Mas afinal o que aconteceu?

— O Jimin sumiu.


Notas Finais


Vocês acharam que eu estava brincando?

Vocês gostaram do nome Minjee? Eu acho que soa meio bosta, mas significa inteligencia e pá (pelo menos era isso o que disse no site). Quero ver quem que consegue pegar a referencia do Rato e da Barata hehehehe. Espero que tenham gostado, até o próximo capitulo!

EXOEXO

PS: Já tenho todos os capítulos planejados #quedelícia


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