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História My Queen (Imagine Rap Monster) - Capítulo 4


Escrita por: A-T-H-E-N-A

Notas do Autor


Eu sei, eu sou um ser humano horrível que tem que parar de prometer as coias pq sabe que não vai cumprir. Mas em minha defesa, eu tive um baita bloqueio.

Capítulo 5 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction My Queen (Imagine Rap Monster) - Capítulo 4

A explosão retumbou nos meus ouvidos. Um barulho agudo ecoou nos meus ouvidos, parecido com o que tive segundos antes, porém dez mil vezes pior. Coloquei o braço na frente do rosto e me encolhi contra o chão por puro reflexo. Uma grande bola vermelha alaranjada se formou no que um vez um carro. Mesmo da distância que estava eu podia sentir o calor.

Em um milésimo de segundo que se seguiu depois da explosão, tanto eu quanto Hoseok e Taehyung corremos até Jin. Ele estava desmaiado e grande parte de seu corpo possuía pequena chamas que se espalhavam rapidamente. Hoseok e eu tiramos nossos casacos para apagar as chamas enquanto Taehyung usava as próprias mãos, fazendo o melhor que podia.

O calor era insuportável. Em pouco segundo eu já estava suando, assim como os outros dois. Olhei de relance para o carro, as chamas devoravam a carcaça, no banco do motorista, uma massa negra se desintegrava.

— NAMJOON! — ouço o grito de _____.

Olha para  esquerda e vejo ela descendo a ladeira, sendo seguida de Jungkook, ambos estavam chocados e apavorados.

— FIQUEM AÍ! — gritei.

Hesitante os dois pararam.

Hoseok apagou a última chama. As chamas haviam desintegrado grande parte das roupas de Jin e chegado até a sua pele. A visão fez meu estomago embrulhar. Sua pele estava muito avermelhada e em grande parte sangrando.

— Vamos tentar levar ele para dentro, rápido. — coloquei minhas mãos por baixo do tronco de Jin e Taehyung fez o mesmo enquanto Hoseok o segurava pelas pernas. Tentamos carrega-lo do melhor jeito possível, sem tocar nas feridas.

Levamos ele até a casa e o colocamos em cima da mesa de jantar, já que a dispensa estava sendo ocupada.

— _____ pegue uma pomada de queimaduras, — imediatamente ela sumiu pela cozinha. — Hoseok ligue para o doutor, — disse para o mais velhho, entregando meu celular. — Jungkook ligue para o Yoongi e mande ele voltar, Taehyung dê um jeito de tirar aquele carro da frente do portão e se certifique de que ele está devidamente trancado.

Todos foram fazer o que eu lhes ordenei. _____ voltou com um pote verde-menta nas mãos, rasguei os trapos que sobraram das roupas de Jin para que ela pudesse aplicar a pomada. _____ pegou uma grande porção em dois dedos e o colocou sobre o omoplata do loiro. Assim que a pomada fez contato com a pele danificada, Jin começou a se debater e a gritar, despertando de seu desmaio.

— Ei ei. — chamei a atenção do mais velho, seu rosto estava contorcido em uma careta de dor. — Eu sei que dói mas temos que fazer isso, ok?

Mas o loiro não me respondeu. Então percebi que de sua orelha esquerda havia um pouco de sangue. Rezei para que aquilo não significasse o que eu estava pensando. Me debrucei sobre o corpo de Jin e segurei seus braços, fazendo sinal para _____ continuar a passar a pomada.

Jin não era muito forte, mas com a dor era difícil segurar ele sozinho. Pedi para _____ fazer uma pausa, quando já tinha coberto uma boa parte, foi nesse momento que Hoseok voltou.

— O doutor já está a caminho. — falou.

— Ótimo, me ajude a segurar o Jin.

O moreno se dirigiu para o lado direito, ao lado de _____, e segurou o braço do loiro que ofegava e chorava silenciosamente. Depois de alguns segundos, _____ recomeçou o trabalho na pele danificada de Jin, agora com Hoseok ajudando a segurar ele, era muito mais fácil para ela passar a pomada. _____ já tinha coberto a metade da pele quando uma vozinha me chamou.

— Papai?

Olhei por cima do ombro. Ao pé da escada, no último degrau, Minjee olhava para nós com o rosto preocupado, a mãozinha sobre o peito e o outro braço agarrado no bichinho de pelúcia favorito.

— Meu amor... Papai precisa que você fique no quarto... Está bem? — falei, com certa dificuldade pela força que tinha que usar para segurar Jin

— O tio Jin ‘tá bem? — perguntou, tão baixinho que quase não ouvi.

— Ele vai ficar meu amor... O papai e a mamãe vão cuidar dele... Agora sobe, por favor.

— Esta bem. — disse tristonha.

— Boa menina. — sorri para ela, antes que nossos olhares se descruzassem.

Foi nesse momento que Jungkook surgiu na sala, chamando nossa atenção.

— Ei! Yoongi disse que está... — o moreno deteve a sua fala ao parar ao meu lado, seus olhos se arregalaram ao ver o estado de Jin — a caminho. —completou.

— Certo, agora vá ajudar o Taehyung. — falei com urgência, sempre tentei evitar ao máximo que os mais novos não tivessem que conviver com esses momentos.

Jungkook assentiu e deu meia volta, saindo da casa em direção ao portão. Nos minutos que se seguram, _____ finalmente terminou se passar a pomada, não só nas costas como também nos braços e pernas.

Era horrível ver meu amigo naquela situação.

Eu me focava em manter a calma, explodir de raiva pelo culpado de tudo aquilo não adiantaria em nada. Meus anos de vida me ensinaram que não se pode ser mais agressivo do que o fogo que você está lidando.

— Vou buscar um remédio para a dor. — disse _____.

— Seria melhor se a gente trocasse remédios para a dor por anestesia. — comentou Hoseok.

Um barulho de caminhão se fez presente ao fundo, mas crescia gradativamente, sinal de que o mesmo se aproximava. Nós dois deixamos _____ cuidando de Jin e fomos até a entrada da casa no exato momento em que um caminhão de ferro velho se dirigia para a nossa garagem, com a carcaça do taxi atrás. O caminhão deu marcha ré e parou na frente da casa, para em  seguida começar a despejar a carcaça no local.

— ESPERA AÍ! — gritei, me aproximando da janela do motorista, que por causa dos degraus de diferença, ficou na altura perfeita para que eu pudesse ver o motorista. — O que você pensa que está fazendo?

O motorista do caminhão, que aparentava uma certa idade e possuía um pouco de calvície, me olhou com um olhar confuso.

— CHEFE! — pela esquerda Taehyung vinha correndo, sendo seguido por Jungkook.

— O que significa isso? — perguntei gesticulando para o motorista e seu caminhão que continuavam a colocar o carro carbonizado na frente da minha casa.

— Ele não quer de envolver, disse que da última vez que recolheu um carro que não sabia de quem era e se deu muito mal. E digamos que ele não confiou muito na gente quando viu o corpo queimado. — disse Taehyung fazendo uma careta.

— Ok, mas por que ele está colocando essa merda na frente da minha casa?! — disse indignado.

— É só até amanhã, ele me deu o telefone de um ferro velho da cidade vizinha. — disse Jungkook.

Encarei os dois, estava puto da cara por ter mais esse problema.

— Ele disse que os caras não fazem perguntas. — completou Taehyung.

Revirei os olhos.

— Mais essa agora. — observei o homem terminar de colocar o lixo e vi que o corpo do taxista ainda estava no mesmo lugar. — Tae e Hoseok, limpem o corpo e se livrem dele.

E assim os dois fizeram. Pegaram o que sobrou do corpo e levaram para a garagem, lá eles iriam tirar tudo o que pudessem para impedir o corpo de ser reconhecido futuramente.

— Vai virar estatística. — comentou Jungkook, com um tom de tristeza na voz, enquanto nós subíamos para o segundo andar.

Parei na frente da escada ainda de costas para Jungkook, que parou também. Cerrei meus punhos.

— Eu não sei qeum fez isso, mas você pode ter certeza que ele também vai virar estatística. — me virei para o mais novo. — Seja lá quem for, claramente não conhece os Bangtan.

Jungkook assentiu, ainda triste.

Me virei e caminhei até o quarto de Minjee, bati na porta, duas vezes seguidas, uma, e mais uma, depois novamente duas vezes seguidas. Nosso código secreto. Em seguida a porta foi aberta e minha filha me encarava preocupada, com seus olhos redondinhos brilhando.

Sorri para ela e entrei.

— Oi, meu amor.

— O tio Jin ‘ta bem? — perguntou segurando a barra da camiseta que usava para ficar em casa.

— Sim, agora ele está descansando, ok? Logo mais ele vai acordar e você vai poder ver ele.

Ela assentiu. Olhei ao redor, buscando qualquer coisa para mudar de assunto.

— O que você está fazendo? — olhei para a mesinha de estudos e vi vários papeis rabiscados. — Está desenhando?

Minjee sorriu, quase fazendo seus olhos sumirem.

— Sim, o senhor quer ver?

— Mas é claro!

Minje se antecipou e correu para se sentar na cadeira na frente da mesa, seguida mesma e me sentei ao pé de sua cama, que ficava ao lado da mesa. Minjee me mostrou desenhos de borboletas, árvores, pássaros... Um sorriso de orgulho se formou nos meus lábios, minha filha sempre desenhou muito bem para a idade, sabia de sua paixão pela arte.

— Eu desenhei você também! — disse animada, revirando as folhas em busca do tal desenho.

— É mesmo, me mostra.

Então ela puxou uma folha e me mostrou o desenho, onde eu e Jungkook estávamos um do lado do outro.

— Ah, você desenhou o JungKook também, ele vai ficar feliz.

— Não é o Kookie. — disse Minjee, enquanto ria alto, fazendo o meu sorriso desaparecer aos poucos.

— Então, quem é? — perguntei, tentando fazer o sorriso voltar.

— É o seu amigo de hoje de manhã.

Sua resposta me deixou sem reação. Uma batida na porta me fez desviar o olhar de Minjee.

— Chefe, — disse Jungkook, colocando a cabeça para dentro do quarto. — o doutor chegou.

Assenti e me levantei em seguida.

— Fique aqui em cima ok? Se quiser ficar no meu quarto para ver TV, pode ir.

— Sério? — disse abrindo um sorriso gigante.

— Sim. — sorri de volta e juntos saímos do quarto.

Observei minha entrar no quarto quase correndo e fechar a porta em seguida. Desci a escada junto com Jugnkook e encontramos o doutro examinando Jin, mas no ouvido?

— Olá doutor. — disse para chamar a atenção do homem.

O senhor olhou para mim sobre os óculos, mas ignorou meu cumprimento e começou a falar:

— Seu amigo vai sobreviver. Sua esposa fez bem em colocar a pomada o mais rápido possível, agora só devemos repetir o mesmo processo toda vez que a pomada secar e claro devemos colocar gazes para evitar que pegue uma infecção. Sugiro movê-lo para a dispensa, já que seu amigo só está dormindo. — concluiu, fazendo um gesto para o corredor que levava para a cozinha e também para a dispensa, bem como a lavanderia e para a garagem.

— Claro.

Gesticulei para Jungkook e Hoseok que retirarem Jimin de lá, de um jeito meio desajeitado, o colocaram no sofá. Em seguida, com a minha ajuda e a de Taehyung, nós levamos  Jin até a dispensa.

— Eu preciso lhes dizer uma coisa... — disse o doutor, na batente da porta assim que colocamos Jin na maca, todos olharam para o mais velho em alerta. — Se acalmem, não é nada demais. Mas os ouvidos dele estão bastante danificados e por isso ele não escuta direito, vou trazer um aparelho que pode ajuda-lo a se recuperar, mas por hora tomei cuidado com o barulho e deixem sempre um algodão nos ouvidos.

Todos concordamos.

— Ele pode ficar surdo? — perguntou Taehyung.

— Não sei ao certo.

E com isso saímos, para que o doutor terminasse de examinar o nosso irmão mais velho.

— Você subiu para ver a Min? — perguntou _____, assim que surgimos na sala.

Ela estava sentado no tapete, ao lado de Jimin, enquanto acariciava seus cabelos tingidos de vermelhos. Os meninos se largaram pelos cantos, finalmente descansando devido a tanto estresse. Era quase como estar numa montanha russa.

— Sim, ela está bem. — disse sentando ao seu lado, mas de costas para o sofá. Um curto silêncio se seguiu até que eu comentei: — Ela me desenhou com ele.

_____ franziu o rosto.

— Com quem?

— Com o cara que foi visitar ela no colégio e disse que era meu amigo. — passei as mãos pelo cabelo. — Ela nos desenhou lado a lado.

Seu rosto se suavizou, mas ainda permanecia preocupado.

— Você acha que isso pode ser uma espécie de sinal?

Sorri nasalmente.

— Pior que parece, não parece?

Ela concordou e tornou a olhar para Jimin, que dormia tranquilamente, sem saber a confusão que deixava passar.

— Isso é tão estranho. — a voz de Hoseok se fez presente, ele estava numa das poltronas encarando o teto. — Quem faria isso com a gente? Nem Chulmoo seria tão idiota.

— O pior é que parece que é apenas um jogo. — disse Taehyung.

— Eu aposto que esse desgraçado, — disse Jungkook, que estava de pé olhando para a cidade através da porta de vidro. — seja lá quem for, deve estar se divertindo muito.

— Parem de pensar nisso, — falei. — temos que nos concentrar em acha-lo. Depois a diversão será nossa.

— Yoongi chegou! — exclamou Jungkook. Tão repentinamente que nós custamos a processar a informação.

Nos levantamos enquanto o carro preto entrava e parava na frente da carcaça do Taxi. Yoongi saiu de lá e antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele se antecipou dizendo enquanto nos empurrava:

— Entrem rápido.

Nós fizemos o que ele pediu, entrando novamente e nos sentando na sala.

— Primeiro de tudo: o que é aquela merda ali? — disse, apontando o dedão por sobre o ombro.

— A carcaça do Taxi que eles explodiram. — respondeu Jungkook.

— Ok, — Yoongi passou a mão pelo rosto. — segunda coisa: o que diabos a gente ainda está fazendo nessa casa?

Todos nós continuamos a encarar Yoongi sem entender nada.

— Sério que estão me olhando com essas caras?! — Yoongi falava alto, era impressão minha ou ele estava nos dando uma bronca?

— Como assi... — começou Taehyung, mas foi interrompido pelo mais velho, que olhou para mim e disse:

— Desculpa chefe, mas você emburreceu com os anos? Você sabe o que esse lance todo com o Jin significa? Significa que eles sabem onde moramos e...

— A nossa localização não é bem um segredo de Estado. — tentei replicar.

— Mas não é só isso, essa foi a segunda mensagem. Qual vai ser a terceira? Talvez eles venham para matar a Minjee se você continuar a vacilar assim!

— Acalme a sua boca. — adverti, vendo o mesmo se acalmar. — O que você descobriu?

Então Yoongi puxou seu celular e em seguida me entregou, mostrando um vídeo. Os demais se juntaram para poderem ver também. Dei play. Era uma câmera de segurança, mostrava o que parecia ser um armazém, mas não conseguia identificar direito. Um carro surgiu e um homem saiu do mesmo, em seguida apontou algo para a câmera e o vídeo acabou.

— O que significa isso? — perguntei, encarando Yoongi novamente. — É uma das fitas de segurança da fábrica da Coca-Cola aqui da cidade, foi gravada a quase dois meses atrás. Barata está procurando identificar o homem, mas esse aparelho que ele usou faz com que o vídeo que a câmera grava seja “quebrado” e mandado durante até meia hora para qualquer lugar da dep web, e faz pensar que a câmera parou de funcionar, também é possível alterar para pegar cenas de antes o aparelho ser usado, como esse vídeo.

— E como ela descobriu isso.

— Barata tem muitos contatos na dep web, hackers que lutam contra a escravização, etc, eles sempre compartilham informações que encontram na dep web, — Yoongi deu de ombros. — para o caso de ser útil em algo e no caso foi.

— Ok, isso é suspeito, mas não explica como o veneno foi parar numa única Coca-Cola que matou, coincidentemente, o Charlie.

Yoongi pegou o celular novamente, fez algo e depois me entregou novamente, mas a imagem da câmera estava pausada e ampliada no exato momento em que o homem apontava o aparelho para a câmera. Mas a imagem não estava ampliada no homem, e sim no interior do carro, onde a luz noturna deixava a mostra uma mão, com uma tatuagem de estrela.

— Barata conhece essa tatuagem, nesse mesmo lugar. — disse o mais velho.

— Quem é? — perguntei junto com _____.

— Ninguém sabe o nome dele. Chamam ele de O Vidente, Barata disse que ele é o maior estrategista do mundo. Poucos viram seu rosto, ele trabalhou para milhares de países em troca de proteção e fugia deles sempre que se tornava uma ameaça para os mesmos e seus segredos, e por isso a muito os registros oficiais sobre ele não existem mais.

— Ainda não entendi. — disse Jungkook, verbalizando o que todos queriam dizer.

— As pessoas o chamam de Vidente, pois ele praticamente vê o futuro. — explicou Yoongi. — Ele é capaz de calcular mais 1 milhão de possíveis variáveis em um plano para envenenar alguém.

— Está me dizendo que eles entraram na fábrica da Coca-Cola, colocaram veneno em uma das mais de 500 garrafas, só porque um homem disse que essa seria a que Charlie iria comparar. — perguntei, olhando para Yoongi sem acreditar no que ele sugeria.

— Loucura né? Mas não estou brincando, bem que gostaria de estar. O cara fugiu até mesmo de Alcatraz, usando, basicamente, apenas a matemática.

Encarei o celular, onde a imagem da mão tatuada permanecia, até se tornar a luz começar a se apagar e por fim o aparelho se bloquear.

— Chame Minjee aqui. — disse para Taehyung, que estranhou meu pedido, mas concordou e subiu as escadas correndo.

Nisso o doutor surgiu e disse que Jin ficaria bem, tronando a relembrar o cuidado com o ouvido e que traria o tal aparelho e também um remédio para que a audição melhore. Por fim, disse que lhe deixou um remédio mais forte para dor e que agora estava dormindo.

Quando o homem saiu Minjee e Taehyung surgiram. A pequena correu para nós e se sentou no colo da mãe, sorrindo. Mostrei o celular para ela e disse:

— Min, você lembra se o amigo do papai tinha essa tatuagem na mão?

Minjee se inclinou, avaliou a tela e por fim disse:

— Tinha sim! — exclamou, meu olhar se encontrou com o de ______. — Mas não era nessa mão, era na outra. — disse tocando a mão direita. — Nessa aqui.

“Ótimo!”, pensei, “Quando finalmente começamos a chegar em algum lugar descobrimos que ainda estamos na estaca zero.”

— Será possível que a gente vai ter que ficar nisso por mais tempo?! — disse Taehyung, sua raiva ainda mais notável do que antes.

Subitamente um telefone começa a tocar, o som saia abafado. Surpresos e temerosos devido aos últimos acontecimentos, nós nos encaramos rapidamente, buscando a origem do toque, até que _____ disse:

— Acho que é o meu, Yoongi pegue a minha bolsa no lado da TV.

E assim ele fez.

Sem dúvida era o telefone dela que tocava. Depois de revirara a bolsa pelo menos duas vezes, ______, finalmente conseguiu achar o aparelho, mas estranhou ao ver o identificador de chamadas.

— É a Yangmi. — disse, antes de atender. — Alô?... Sim! Vocês já estavam sabendo... Agora?... Ah meu Deus!... Ok, estamos indo. — dizendo isso desligou a ligação e tornou a me encarar.

— Qual é a bomba da vez? — disse, sem querer me referindo ao que aconteceu com Jin mais cedo.

— O Bonhwa...

— O irmão mais novo do Taeyang? — perguntou Hoseok.

— Ele faleceu agora.

— Agora?! — disse Yoongi.

— Sim, parece que ele foi pego numa emboscada... Morreu a caminho do hospital. — disse _____.

— Será que tem alguma ligação? — perguntou Jungkook.

— Muito provável que sim. — respondi.

— Agora não é hora para isso. — disse _____, tirando Minjee do colo e se levantando. — Eles estão cientes do que aconteceu com Jin e vão se reunir agora mesmo. Temos que ir Namjoon.

Assenti, fazendo o mesmo.

— A onde vocês vão? — perguntou Minjee, puxando minha calça.

Me agachei para conversar no mesmo nível que ela:

— Mamãe e papai já voltam, os teus tios vão cuidar de você, esta bem?

Minjee assentiu, fazendo a habitual carinha de triste, sem esquecer o beicinho, na tentativa de me convencer a não ir. Uma verdadeira tortura deixar uma parte do meu coração para trás.

— Hoseok, Taehyung, cuidem dela. — disse _____, eu podia ter certeza que ela confiava mais nos dois do que em mim para cuidar de Minjee, e as vezes até mesmo eu, confiava mais neles para cuidar de uma criança do que em mim mesmo.

Yoongi jogou suas chaves para mim e nós nos dirigíamos até a porta da frente.

— Ei! — uma voz familiar nos chamou, virei para trás e vi Jimin com o rosto todos amassado, olhando para nós, sem entender nada. — Onde vocês vão? — perguntou, se espreguiçando como uma criança, mas ao perceber que todos nós estávamos incrédulos, fez outra pergunta: — Eu perdi alguma coisa importante, não é?

Mas para me poupar da fadiga eu apenas olhei para Hoseok e disse:

— Cuide dele também. — em seguida, eu e _____ saímos de casa, entramos no carro de Yoongi e partimos direto para a tal reunião.


Notas Finais


Primeiro: Eu não sou uma expert em tratamentos médicos então desculpem qualquer coisa.
Segundo: não foi dessa vez que eles descobriram quem está por trás de toda essa treta, mas quem sabe no próximo capítulo??
Acho que é só isso por hora, qualquer coisa coloco um PS. Ah! São tipo 5h da manhã, desde a 1h da manhã até agora eu já escrevi mais duas mil palavras, to muito morta, então apenas me amém. Não revisei.

EXOEXO


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