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História My ruin - No fellings


Escrita por: Ali_

Notas do Autor


Boa leitura amores, prometo recompensar no tamanho!

Capítulo 13 - No fellings


-Obrigado por tudo, Cait. -Falei, dando um abraço nela e nos garotos.

-Apareça sempre que quiser. -Ela disse, me dando um sorriso enquanto eu andava ao lado de Justin até o carro.

Abri a porta, me sentando no banco do carona, acenando uma última vez para todos, enquanto Justin arrancava o carro.

Gracas a deus Caitlin tem uma secadora em casa, então minhas roupas tinham secado durante a noite.

Justin estava focado na estrada, enquanto eu observava o mar. A praia estava completamente lotada, por ser sábado de manhã.

O pier estava quase mais lotado do que ontem à noite. Realmente, deve ser um sonho morar neste lugar.

-Gostou do pessoal? -Justin perguntou, em um tom sério.

-Sim. -Respondi.

Eu não devia estar assim, mas me sentia confusa. Espero que ele tenha o mesmo pensamento que eu quanto ao o que estamos tendo.

Nada passa de atração física.

Mas era complicado saber como agir.

Meu grande medo era que ele pensasse que eu estava interpretando as coisas de maneira diferente.

Eu não sou uma garotinha estupida que pensa que vamos nos casar na beira da praia, e viveremos felizes para sempre.

Eu sei como ele é.

E eu já aprendi coisas demais com a vida para continuar pensando desta maneira.

Justin esticou sua mão, ligando o rádio. Uma música calma tocava, mas ao mesmo tempo a batida era bem forte.

Era diferente da maioria das musicas que eu escuto, mas preciso admitir que é muito boa.

All she hit me with is come and see me for once 

Come and see me for once 

You don't ever come to me.

You don't ever come to me.

-Gostou da música? -Bieber perguntou, parando na sinaleira, e se virando para me encarar.

Tinha certeza de que meus olhos estavam um pouco arregalados, porque eu nunca esperaria por esta pergunta.

-É diferente do que eu costumo ouvir, mas preciso admitir, é muito boa. -Confessei, e ele me lançou um sorrisinho satisfeito, arrancando o carro quando o sinal se abriu.

-E o que você costuma ouvir, senhorita? -Perguntou, em seu típico tom debochado.

-Uhm... Taylor Swift? -Falei, já sentindo minhas bochechas vermelhas.

Justin deu uma risada exageradamente alta, chegando a dar socos no voltante.

-É claro, como eu não adivinhei antes. -Falou.

-Você fala como se eu fosse surpreendente. Você parece aquelas pessoas que só escutam música clássica. -Falei, cruzando os braços.

-Você acha que eu sou um idoso, Olívia? -Perguntou, em um tom falso de ofensa.

-Você nunca mencionou sua idade, então presumo que tenha uns cinquenta talvez? -Falei, me virando para ver sua expressão. 

Ele é convencido demais para achar que eu estou falado realmente o que acho.

-E você tem quantos, Liv? -Falou. -Talvez quarenta?

Droga, será que eu definitivamente nunca viu superar ele murmurando meu apelido desta maneira? 

-Se eu te falar minha idade, você me fala a sua. -Murmurei, e ele concordou com a cabeça. -Vinte, quase vinte e um. Faço na próxima sexta, mais especificamente.

O maxilar dele estava travado agora, e ele parecia confuso e surpreso.

-Você está brincando? -Perguntou, e eu neguei com a cabeça, me sentindo um tanto ofendida.

-Nunca imaginei que você fosse tão nova, realmente. -Ele murmurou, me fazendo rir. -Eu tenho vinte e sete.

Bem, eu tinha quase acertado no meu chute.

-Como eu tinha pensado. -Pensei em voz alta, e ele soltou uma risadinha baixa.

-Parece que eu ando passando bastante por sua mente, não é? -Falou, e eu me encolhi um tanto no banco.

Você não tem ideia de como, Bieber.

...

O final de semana passou de maneira incrivelmente rápida. Só tinha visto Bieber novamente no almoço de domingo, quando nos encontramos no restaurante do hotel.

Ele tinha sentado comigo, mas eu já tinha terminado meu almoço e tinha prometido ligar para Anastasia.

De qualquer maneira, ele parecia bem ocupado o final de semana todo. Passava o dia todo ouvindo seus passos no corredor, entrando no quarto por poucos minutos e voltando a sair apressadamente.

Talvez ainda estivesse resolvendo questões da obra, já que iriamos embora na segunda no início da tarde.

Não posso dizer que fiquei feliz com ele não me procurar, mas fiquei um tanto aliviada. Os rumores estavam se espalhando com tamanha rapidez que era impossível para mim andar pelos corredores do hotel sem ouvir cochichos.

As noites foram tranquilas, meus pesadelos não voltaram mais.

-Olívia, está liberada. -O chefe de obras falou.

Lhe lancei um sorriso, indo até os armários e deixando meu equipamento de segurança.

Tinha sido uma ótima experiência trabalhar nesta obra, mas eu não via a hora de voltar para casa. 

Peguei minha bolsa, dando uma última olhada para o prédio antes de seguir pela rua, até a parada de ônibus.

Esperei a linha que levava até o hotel, o que não demorou muito.

O ônibus estava vazio, por ser final de manhã. Sentei nos últimos bancos, na janela, sentindo o vento forte soprar pelos meus cabelos.

Realmente, espero voltar para este lugar várias vezes.

Em poucos minutos, já tinha chegado a parada do hotel.

Desci junto com mais algumas garotas que também eram da empresa, indo até o saguão do hotel e chamando o elevador.

Assim que se abriu no meu andar, senti meu corpo todo congelar.

Justin estava parado, usando seu terno impecável, com uma expressão séria.

Assim que me viu, leva tou uma de suas sobrancelhas.

-Estava te procurando, Olívia. -Falou calmamente, enquanto eu saia do elevador. -Quer voltar comigo?

-Como? -Perguntei, não entendendo muito bem o que ele queria dizer.

-No meu avião particular, quero dizer. -Falou, me lançando um sorriso.

Claro, é óbvio que ele teria um avião particular.

-Não posso aceitar. -Falei rapidamente, e ele franziu a sobrancelha. -Você sabe o que estão falando por aí.

-Eu sei bem. -Falou, sério. -E não dou a mínima.

Engoli em seco.

-Não quero que pensem que estamos namorando, ou que estou dormindo com você por interesse. -Murmurei.

-Ambas coisas são mentira, não é? -Falou, e eu apenas concordei com a cabeça. -Então não tem motivos para se preocupar com fofocas alheias.

Continuei negando com a cabeça, e ele bufou, visivelmente aborrecido.

-Como quiser, Olívia. -Falou, entrando no elevador.

-Justin! -Gritei, colocando minha mão na porta do elevador, impedindo que a mesma se fechasse. 

Ele me encarava com uma expressão de raiva e descontentamento.

-Me desculpa, ok? -Murmurei da maneira mais calma que pude.

Sua expressão se suavizou um tanto, mas ele não pronunciou uma palavra se quer.

Me afastei da porta, lhe lançando um sorriso largo.

Entrei no quarto, pegando a minha mala, que já estava pronta.

Coloquei minha bolsa no ombro, pegando o celular de dentro da mesma, e ligando para minha irmã enquanto atravessava o corredor, de volta para o elevador.

-Liv! -Ela atendeu eufórica. -Me diga que você vai conseguir vir amanhã.

Engoli em seco, respirando fundo. Era aniversário de catorze anos dela e não, eu não conseguiria ir.

-Eu não... -Comecei, ouvindo ela soltando um suspiro. -Me desculpa, Tasia.

-Eu já disse que odeio quando você me chama assim, inferno! Desde que você terminou seu ensino médio tem fugido da nossa cidade como o Diabo foge da cruz!

Se ela ao menos soubesse...

-Eu sinto muito, eu te avisei que viria para Los Angeles... -Murmurei, sem saber muito o que falar para reconfortá-lá.

Eu podia pedir uma folga para Jack amanhã e ir vê-la, com certeza, mas este não era o grande problema.

Eu não teria dinheiro para a passagem de avião. Tenho me matado para conseguir pagar a faculdade e o aluguel do apartamento, uma despesa de última hora assim seria impossível.

Mas eu não podia falar a verdade para ela, por que ela contaria para o papai que eu não iria pois estava com problemas financeiros. 

E meu pai, tendo que sustentar ele é Anastasia com a sua apodrentadoria, faria de tudo para conseguir comprar a passagem.

-Eu comprei um presente para você, em uma loja de maquiagem bem legal. Te mandei pelo correio, deve chegar hoje. -Falei, tentando soar animada.

Ela ficou em silêncio por alguns instantes.

-Se a mamãe estivesse viva, ela não teria te deixado ir embora. Eu perdi ela e você.

Ela desligou a ligação, e eu senti meu coração sendo dilacerado em milhões de pedaços.

Atravessei o saguão do hotel, me apoiando na parede ao lado da porta de saída, torcendo para que ninguém me visse naquela situação.

Eu sabia que ela sempre tinha achado que eu tinha abandonado ela e papai, mas aquelas palavras nunca tinham saído de sua boca.

Eu sabia que ela não falaria algo assim só para me machucar. Realmente, era o que ela pensava.

Guardei meu celular na minha bolsa, engolindo o choro que subia pela minha garganta. Se eu deixasse uma lágrima escapar, ficaria horas soluçando.

Arrastei minha mala pesada até a van, que já estava quase cheia.

Assim que me sentei nos primeiros bancos, algumas mulheres que estavam atras de mim começaram a cochichar.

Mas, desta vez eu não me importava nem um pouco.

Não tentei, nem por um segundo, ouvir o que elas falavam. Meu coração estava bem longe, no Texas.

...

Quando o avião aterrissou, era uma noite fria, bem atípico para setembro em Nova York.

Peguei um casaco em minha bolsa, andando até o desembarque com os demais passageiros.

Peguei minha mala na esteira, logo vendo Cassie parada nos portões de desembarque.

Fui até ela com um sorriso grande em meus labios, lhe dando um abraço forte.

-Você tem bastante coisas para me contar, safada! -Ela gritou, me dando um tapa na bunda. -Quem diria que você fisgaria aquele baita peixão?

Dei um tapa em seu braço, não conseguindo conter algumas risadas. Não importa o quanto as coisas estejam complicadas, Cassie sempre deixa tudo leve.

-O que acha de jantarmos naquela pizzaria maravilhosa enquanto você me conta suas aventuras em Los Angeles?

Concordei com a cabeça, enquanto ela começavam a arrastar minha mala até o sol portões da saída.

...

-Você o que? -Gritou.

-Da pra falar mais baixo! -Falei, dando um soco no braço de Cassie enquanto enchia minha boca de pizza.

Mesmo sendo Cassie, minha cara estava um pimentão.

-Vocês dormiram juntos três vezes? -Perguntou, e eu concordei com a cabeça, engolindo a comida.

-Mas não transamos. Bem, não especificamente. -Falei, revirando os olhos.

-Mas rolou alguma coisa que você me falou por mensagem! -Ela disse, me lançando uma cara maliciosa, que acabou por me fazer rir.

-Rolou, você sabe. -Murmurei. -Será que vocês pode falar sobre outra coisa?

-Na verdade, não. Você gosta dele? -Ela perguntou, desta vez dando um sorriso fofo, como fazia quando falava sobre seus namorados no ensino médio.

-Não, não é isso. -Falei. -Eu não vou envolver sentimentos nisto, Cass. Eu não posso, até por que ele nunca corresponderia.

-Você não pode ter tanta certeza disto. Ele fez todo aquele esforço só para você usar aquele vestido no baile. -Ela murmurou, rindo.

Revirei os seu olhos.

-Eu não estou pronta para ter um relacionaste, e muito menos me magoar de novo. -Falei, e ela concordou com a cabeça.

-Eu sei, Liv. Só espero que você não seja cabeça dura o suficiente para negar sentimentos, casa apareçam algum dia. -Falou. -E convenhamos, com um homem daqueles vai ser difícil nunca aparecerem.

...

Desci do ônibus calmante, sentindo o sol da maravilhosa manhã de Nova York em contato com meu rosto. 

O clima estava muito bom, nem frio, nem calor.

Atravessei a parada, começando meu típico caminho até a empresa.

-Sabia que ia te encontrar aqui. -Uma voz conhecida falou atras de mim, me fazendo arrepiar até a espinha.

Minhas pernas travaram no lugar, e meu coração bateu rápido. Mas não era um rápido bom. 

Era o mais puro pavor.

Me virei para trás lentamente, vendo o último rosto que desejava ver para começar minha terça feira.

Mark tinha uma expressão séria em seu rosto, que estava quase todo coberto por um capuz preto.

Era como se meus pesadelos de algumas noites atras estivesses vivos, bem na minha frente.

-Parece que você evoluiu como vadia, Olívia. Esta dando para o chefe agora?


Notas Finais


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