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História My salty passion - O amor tem gosto de bacon (Gijinka) - Pequena surpresa


Escrita por: SouTapioca

Notas do Autor


Eu oficialmente AMO esse SHIPP SUPREMO AEEEEGOOOO
Um capítulo de bom humor para vocês, não me julguem <33333

Capítulo 5 - Pequena surpresa


_Baconzitos_

 

Alguns dias se passaram, minha mãe estava muito feliz porque as vezes eu ficava para jogar futebol com meus amigos, e agora minha carteira “misteriosamente” aparecia com dinheiro sempre que eu acabava gastando pra comprar almoço antes de jogar; o que me motivava a não ir tão frequentemente, afim de economizar pra ela, claro. Depois do que aconteceu com o Doritos, eu acabei vendo ele muito mais vezes na escola, nas horas em que não estava na sala, talvez por agora saber distingui-lo dos outros alunos, mas nunca chegava muito perto e depois de perder algum tempo pensando nisso, cheguei à conclusão que seria idiota da minha parte falar sobre isso.

O Lays, Fofura e Mikão eram ótimos, mas as vezes sentia que eles tinham tantas piadas internas, segredos internos, que não me incluíam cem por cento nas conversas, mesmo assim eu não reclamava, porque faria isso? Amizade é uma coisa que se constrói, né? E também, eu tinha o Fandangos e até mesmo o Cheetos para conversar, algumas noites quando eles iam lá em casa. E foi para eles que contei o que tinha acontecido.

- Que legal! Você é quase popular agora, então? – Cheetos perguntou, comendo bolinho de queijo que minha mãe fez.

- Não acho que seja isso... – cochichei para o de cabelo laranja – Será que ele me escutou? – Fandangos deu de ombros.

- Que será que ele queria com isso? Não entendi foi nada, Ba.

- Eu não sei, eu pensei que... Talvez fosse coincidência... Eu na verdade não sei, já tentei entender muito isso.

- Cê não devia se preocupar, pense nisso como Deus ajudando por uma pessoa popular e agora tu tem quem te faz companhia na escola nova e parece que tudo tá ficando bom – ele colocou a mão no meu ombro – isso é uma recompensa por toda a ajuda que você dá à sua mãe sendo um bom filho.

Dei de ombros, Cheetos riu de boca cheia.

- Que nada a ver.... Eu acho que ele só fez isso pra você ficar intimidado e para os outros também ficarem. Não faz muito mais sentido? Ele é popular, do mal, quer ser o rebelde, desejado por todas, de uma vez só já deu lição em todo mundo, incluindo você. Foi um recado, pra você se afastar de vez das pessoas do grupo dele.

- Eu nunca nem cheguei perto delas.

- De vez – ele colocou mais bolinhas de queijo na boca.

Neste momento, decidi que esqueceria o episódio completamente, talvez Cheetos estivesse certo, e o melhor a fazer fosse me manter tão distante quanto antes, se não mais. Nos dias que se seguiram, Doritos nem parecia lembrar que eu existia.

Apesar de tudo, ele havia dito “nos vemos depois de amanhã” .... Não havia?

 

_Doritos_

- A qualquer momento, nos próximos minutos... – Nutella dizia cantarolando para o relógio, ao olhar pra mim.

Estávamos no quarto dela, eu me sentia à vontade lá, a gente conversa besteira, comia besteira e as vezes estudava. A cor predominante do quarto era roxa; paredes, cortinas, até mesmo a capa do notebook dela era roxa, ela gostava muito dessa cor. Não tinha nenhum pôster na parede ou coisas do tipo, mas dava para saber que era um quarto de adolescente. Eu estava de bermuda e camiseta, e meu cabelo estava um pouco assanhado, mas eu sabia que mesmo assim continuava bonito.

- Você está deprimente, parece um vândalo.

- Tanto faz.... – revirei os olhos – tem certeza que ele virá?

- Claro que ele virá, você tinha que ver como ele foi tão atencioso comigo.

- Como?

- Ciúme? – ela riu – Não precisa se preocupar, ele nem olhou pra mim duas vezes, ele só olhava meu rosto e sorria, ficou todo impressionado... Não é sempre que uma pessoa vai pedir ajuda para estudar a um bolsista, né? Quando eu dei meu endereço, ele prometeu que viria na hora marcada...

Olhando o relógio, constatei que na verdade ele estava um pouco atrasado.

- Como você está planejando fazer isso? Quer dizer... Ele vai vir aqui na minha casa esperando me ver e você vai aparecer dizendo o que, exatamente?

- Que ele é meu – eu disse sorrindo de lado.

- Nossa, vai funcionar super, que ideia genial... Sério, me diz o que você vai fazer?

- Eu só preciso que você saia na hora que ele chegar.

- Qual é.... Isso não é justo comigo! – protestou.

- É muito justo... você que... – nesse momento, a campainha tocou, nós dois corremos para a janela espiar a porta, já que estávamos num primeiro andar; ele estava parado, com uma roupa arrumadinha, blusa vermelha – é ele! Vai lá!

- Odeio dever favores pra você – ela disse saindo do quarto e resmungando – devia ter instalado uma câmera no meu quarto...

No fundo, bem no fundo, eu estava um pouco nervoso, talvez porque a minha amiga servia mais para me fazer pressão do que para ajudar. Tudo bem, ela tinha arranjado nosso “encontro”, mas... Parecia tão estranho, todo esse esquema para brincar um pouquinho com ele, eu já estava começando a me arrepender, e a Nutella fazia todo esse drama, como se eu estivesse tentando me declarar ou coisa assim.... Não, eu queria deixar bem claro que não era isso: ele era ingênuo, bonito e delicado, eu tinha ajudado ele no que talvez fosse a salvação para sua vida social, e agora só queria cobrar um pouquinho de volta... Não arrancaria nem um pedaço, e com certeza não evoluiria para algo mais. Definitivamente não.

Ainda podia ouvir Nu me perguntando:

- Porque esse interesse nele, assim, do nada? Eu já sei que você não conhecia ele até a Fit e a Palha te contar o plano ridículo delas, mas você levou isso tão pro pessoal, porque?

- Porque sim – respondi, como um menino emburrado. Ela disse que estava torcendo pela gente. Torcendo pela gente! Não tem jeito mesmo, depois que percebeu que eu dei um tempo nos "contatinhos", tenho certeza que estava esperando o momento certo para empurrar outra pessoa pra mim.                        

Nós combinamos que ela mandaria ele subir na frente, dando alguma desculpa dizendo que subiria depois. Eu estava sentado quando ele abriu a porta, sem livro ou caderno nas mãos para disfarçar, sentado de costas.  Gostaria de ter visto a reação dele, mas não ouvi ele andar então deduzi que ele ficou parado na entrada. Girei a cadeira.

- Boa tarde – sorri.

- B-boa tarde, Doritos.

Ele sabia meu nome! Mas todo mundo sabia, né?

- Você pode entrar, fique à vontade.

- Eu não sabia... que você estaria aqui. Não fazia ideia que você era amigo da Nutella...

- Sou sim, e desde quando você é? Sendo chamado pra cá, subindo assim no quarto dela?

- Não é isso – ele corou, olhando o chão – ela pediu para eu ajudar a estudar para a prova do professor Lay, porque ela soube que eu tirei 10 nas últimas provas...

- Quer dizer que você está aqui por causa disso? Pra ajudar ela?

- Sim...

- Ela está te pagando? Ou melhor, vocês estão se pegando? – cheguei mais perto.

- Não, de jeito nenhum! – ele falou alto – eu fico feliz de apenas ajudar.                       

Fiquei em silêncio.

- Falando nisso – ele continuou – obrigado... eu suponho, por me ajudar naquele dia, eu acho que não teria te agradecido antes, mas como estamos sozinhos, eu queria dizer que muito obrigado.

Droga, ele era tão fofo, e agora estava tocando no assunto que eu queria, facilitando as coisas pra mim.

- Sabe, Baconito, você é muito tolo por não cobrar por suas aulas... – ele ficou em silêncio – pessoas que crescem na vida nunca deixam de cobrar os seus serviços.

Aproximei dele ainda mais, encarando-o, ele não tirava os olhos do meu rosto, surpreso e ainda corado.

- O que você quer dizer... com isso? Eu não pedi que você me ajudasse – ele recuou um pouco, batendo na porta, o que a fez fechar fazendo barulho, ele olhou pra aquilo espantado.

- Mas você gostou, não gostou? Da minha ajuda?

- Sim... Obrigado – ele voltou a me encarar, um pouco desafiante dessa vez, mas seu rosto ainda estava rosado.                       

- Você já agradeceu com suas palavras, agora me deixe mostrar como eu gosto de cobrar por meus serviços.

Segurei o rosto dele, senti seu calor na minha palma, ele era bem menor que eu. Baconzitos fechou os olhos com força, talvez esperando que eu fosse agredi-lo, ele nem tentou se mexer. Aproveitei seus olhos cerrados e beijei seus lábios, com as mãos ao redor do seu rosto, o levando em direção a parede. Senti a surpresa dele, que levou um pé para trás, vacilante. Forcei meu beijo mais intensamente, ele correspondia talvez por não ter opção, pois imprensava ele na parede e minha mão já subia por debaixo da sua blusa.                       

Eu só o soltei quando a blusa dele estava quase toda levantada, a pele do corpo dele era tão macia, tinha uma cor tão linda. Eu estava me abaixando para lamber seu peitoral quando ele me perguntou, baixinho:

- O que... você... está fazendo, hm...?

Olhei seu rosto, estava vermelho e surpreso, seus grandes olhos de amêndoa me encaravam.

- Você não está gostando?

- Isso é estranho, por favor... pare. Eu não sei porque você está fazendo isso, mas pare... Peça qualquer outra coisa de mim...

- Você não devia dizer isso, existem contatos mais íntimos que um beijo.

Ele congelou, balançando a cabeça.

- Não... assim.... eu prefiro os beijos...

- Você também não devia dizer isso...

Passei meus dedos pelo seu cabelo macio, segurando-o para trás, deixando seu pescoço livre para beijar e passar a língua, depois procurei sua boca, para beija-lo um pouco mais, peguei suas mãos que estavam soltas e guiei para segurar minhas costas, mas ele não segurou e elas desceram até minha bunda, o que fez ele se assustar e ir para trás, batendo de leve a cabeça na porta.

- Desculpa, desculpa, eu não pedi nada disso e faço qualquer coisa para ser de outro jeito.

- O que ser de outro jeito?

- O pagamento, que você... quer...

- Porque não pode ser assim?

- Eu não entendo porque você quer me beijar.

- Porque você é bonito, e eu gosto de pessoas bonitas.

Ele corou.

- Então... goste de mim de verdade sendo só meu amigo... você diz que eu sou bonito, mas eu também te acho bonito... E mesmo assim não quero te beijar.

- Não quer mesmo? – ele cerrou os lábios e balançou a cabeça, negativamente.

- Tudo bem, foi divertido – me afastei, ele suspirou aliviado.

- Então tudo bem mesmo?

- Isso te desapontou?

- Não! Eu só... não quero ter uma surpresa desagradável depois, na escola...

- Relaxe – eu ri – eu te beijei, então somos pelo menos amigos agora, né? Ou você acha tranquilo beijar inimigos?

Ele sorriu de volta.

- A Nutella... sabia disso?

- O quê?

- Que você queria... que você beija... beija rapazes?

- Sim! – eu ri alto – ela sabe sim...

- E ela acha isso... tudo bem?

- Sim – ele olhou surpreso pra mim, depois suspirou e virou o rosto. Ficamos um tempo assim, parados um na frente do outro, então tive uma ideia para que ele ficasse mais à vontade, e não fosse embora correndo de mim.

 - Você quer mesmo dar aula para a Nutella? Ela é meio esquecida, então acho que não seria ruim umas aulas extras, como forma de pagamento, seria, amigo? – pisquei.

- Seria ótimo! Ótimo!

Olhei para seu rosto sorridente, seus lábios ainda estavam bem vivos e brilhantes, abertos assim, ele era muito... bom. Respirei fundo.  É errado querer que ele também queira me beijar?

- Eu vou lá.


Notas Finais


MEU DEOOOS O QUE FOI ISSO
Eu fico com vergonha de ler as coisas que escrevo, alguém me diz se ficou bom? hahaha ><
Gente, Fandangos é muito puritano sim, Cheetos resolve isso logo plmddssss
UM CAPITULO DESSE BIXO
O ruim de ter essa parte narrada pelo Doritos, é que ninguém sabe o que o Baconzitos estava pensando, palpites???? Quero saber o que vocês acham xDD
Eu acho que ele é um fofo que confia demais nas pessoas <3333 Isso pode ser triste depois :'(
Doritos é muito convencido, eu nem gosto de Doritos e todo mundo ama pqqqq
Sabe o que eu tava pensando? Qual seriam os signos deles? Pra quem gosta de astrologia, deixa a opinião aí em baixo também!
OKAY OKAY, acho que é isso, tô ansiosa pra saber o que vocês acham :3333


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