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História My Security - Party


Escrita por: emmylyx

Notas do Autor


Hehe... 👀 * Assopra e tira a poeira do teclado *
Minhas amoras! Como 'cês tão? Aproveitando os dias em casa? De boa na Lagoinha? 😆👀
As presses e macumbas de vocês foram atendidas e eu voltei... da minha cama. Hibernei. Sorry. Estudar de manhã não é fácil, é bom, mas não é fácil. Fico com quando eu não to fazendo lição, to dormindo e vice-versa. Pode parecer meio bosta esse "motivo" por eu ter desaparecido quase um mês, mais eu tentei. Tentei mesmo escrever a tarde e até a noite, só que eu sentia que não tava com sentindo algum (tudo que eu escrevo nunca faz sentido com nada mesmo kk) e acabava apagando e indo dormir meia noite, uma hora da manhã.

Mas, aproveitei esse lindo feriado pra duas coisas: Dormir & escrever.

O capítulo foi feito em duas madrugas diferentes, portanto, se não entenderem algo, estiver confuso, me perguntem. Okay? Okay ❤ (aqui n tem coração gótico. -.-)

❤ Boa leitura! ❤ (Revisado que nem minha cara 😊)

❄TEM PERGUNTA NAS NOTAS FINAIS❄

Capítulo 15 - Party



Baekhyun acordou sentindo um calor gostoso em baixo de si.


Conforme ia despertando do sono, conseguia sentir uma mão grande em seu quadril, como se o segurasse, uma respiração calma além da sua podia ser ouvida. Mesmo com a sonolência ainda presente, e levemente confuso, ele sabia que estava deitado com Chanyeol por que durante a madrugada sentiu falta de seus carinhos.


Deitado não, em cima do moreno aproveitando do seu calor, literalmente.


Era estranho porém não impossível, desde o dia que chegaram, aquela era a primeira manhã que o quarto estava com o clima mais ameno, o ar condicionado estava desligado. — Chanyeol tinha se levantado a algumas horas, deligando-o, alegando que estava ficando frio. Depois, pegou um lençol branco e da cama de Baekhyun e voltou a colocá-lo para dormir em cima de si, cobrindo ambos com o lençol.


Estava com frio sim, não iria negar, mas o corpo de Chanyeol parecia não ligar para o frio presente, continuava quentinho e confortável embaixo dele. Então, em vez de se levantar e pegar um cobertor decente, apenas ficou encarando o rosto do maior, que dessa vez, ele tinha certeza que estava no mundo dos sonhos.


Lindo, parecia um anjinho dormindo.


Passou os dedos de forma delicada por sua face, contornando os olhos e a boca naturalmente vermelha com o indicador. Sorriu antes de umedecer os lábios, a vontade de colar a sua boca com a do maior parecia não querer ir embora.

Com um pouco de dificuldade, por estar deitado no peito de Chanyeol, ele levantou seu tronco vendo no relógio que já passava das onze. Bufou. Novamente perdeu o café.


Olhou mais uma vez o rosto do maior, ainda com a carinha de bebê grandão dormindo, voltou a deitar sobre ele.


— Acorda… Chanyeol ~ perdemos o café ~ — Cantarolava, pressionado o dedo no lábio inferior dele.


Riu do modo como Chanyeol afastou a mão de sua boca, murmurando algo sobre a mãe dele deixar ele cochilar em paz, porque estava frio e não teria aula.


— Eu não sou sua mãe Chanyeol. — com a ajuda de seus braços, ficou mais perto do rosto do Park selando seus lábios devagar. — Sou eu, Baekhyun, poste idiota. — Sorriu.


Park se remexeu em baixo de si e logo os dois braços do maior apertavam sua cintura, ainda com os olhos fechados como se dormisse.


— Bolinha, me deixe dormir.


— Perdemos o café Chanyeol… denovo.


O outro resmungou.


— Então me acorde na hora do almoço. — Fez um bico e apertou Baekhyun em seus braços.


O menor sorriu de modo bobo. Logico que estava com fome, muita para falar a verdade, e um pouco de frio, pois o lençol era fino, ele estava feliz. Chanyeol era muito fofo, ainda mais com sono.


Logo seus olhos também pesaram e ele deitou sua cabeça no peito do Park, a mão deste indo de encontro ao seu cabelo em um carinho gostoso, junto com um selo depositado, com um pouco de dificuldade, em suas madeixas.


— Está com frio? — Chanyeol perguntou, pois sentia os braços do Byun levemente gelados.


— Um pouco. — O maior ia se preparando para se levantar quando Baekhyun disse. — Mas está tudo bem, eu gosto de um friozinho de vez em quando. — Riu.


Chanyeol olhou para ele e quase riu, Baekhyun tinha os olhos  pedintes como se disse se: “ Não levanta, ou eu te mato”. Fofo, mas mesmo assim ele se sentou no sofá, enquanto Baekhyun permanência deitado.


— Minhas costas… — Choramingou ao se espreguiçar e as mesmas estralarem. — Me sinto uma pessoa de setenta anos.


Byun se pos de joelhos no estofado do sofá, com as mãos nos ombros do maior. Devagar, começou a apertar a região, sentindo o quão tenso Chanyeol estava, e pelo gemido baixo e grave que o Park soltou, estava realmente dolorido.


— Eu até sugeria para irmos fazer uma outra massagem naquele Spa, mas não gostei daquelas massagistas.


— Não? — Chanyeol perguntou de olhos fechados, aproveitando as mãozinhas delicadas de Baekhyun deslizando por suas costas ainda nuas. — Eu gostei… argh! Cuidado Baek. — Gruniu após o menor apertar com força seus ombros, quase cravando suas unhas curtas ali.


— Desculpa, foi sem querer. — Sorriu mesmo que ele não pudesse ver, sua voz saiu um pouco mais fina devido a sua mentirinha.


O maior não tinha culpa, seu corpo sim mais ele em si não. Aquelas atiradas que queriam aproveitar do seu corpo, como ele não tinha percebido? “se não tivesse esse sono de pedra” pensou. E como não queria se estressar logo “cedo”, voltou a massagear as costas do maior, apertando nos lugares que ele sabia serem os certos, escutando os murmuros e gemidos baixinhos de Chanyeol.


— Vamos, Chan. Eu estou com fome. — Beijou a bochecha do maior, saindo do sofá.


Tentou não olhar para o abdômen levemente definido mas seus olhos eram atraídos para la como imãs. O moreno ainda parecia dormir sentando, quando Baekhyun tossiu algumas vêzes, não porque estava sem graça mas sim por causa do frio.


— Vai tomar um banho quente Baek. — Chanyeol disse ao levantar. — Não quero que fique doente. — Selou seus lábios com os dele. — Depois eu tomo um banho também e ai podemos descer pra comer alguma coisa, ‘tá?


— Tabom.




♡●♡●♡●♡●♡




Ja estáva quase na hora da festa/luau do hotel.


Chanyeol terminava de colocar uma bermuda branca dentro do banheiro e Baekhyun se acupava em arrunar seu cabelo.


Já tinha tentado colocar ele de todas as formas e nada parecia bom. Irritado, bagunçou-o com ambas as mãos. Seu cabelo estava bagunçado e apontando para todas as direções possíveis.


— Pronto.


Segundos depois Chanyeol sai do banheiro, encarando o menor dos pés.


— Estilo “acabei de acordar”. Gostei, ‘ta lindo, bolinha. — Sorriu para o menor que assentiu levemente constrangido.


Chanyeol tinha que parar com essa mania de chama-lo de bolinha o mais rápido possível, odiava ficar corando de cinco em cinco minutos.


— Yixing e Suho já apareceram? — Park questionou.


— Já. Falaram que daqui a pouco passam por aqui.


— Então ainda temos um tempinho…


Baekhyun saiu de frente do espelho e pendeu a cabeça para o lado, confuso.


— Tempinho? Já estamos prontos…


Chanyeol deu alguns passos até estar próximo do baixinho.


— Eu não falei nesse sentido Baek.


— Em qual então?


Park sorriu largo, passando a língua sobre os lábios, capturando assim a atenção do cantor para aquela área.


— Eu queria aproveitar um pouco da minha bolinha antes de desceremos.


Apesar de seu sorriso não ser malicioso, sua voz era. Baekhyun aregalou os olhos e ficou vermelho novamente. O moreno estava muito abusado… onde será que tinha ido parar o Chan bobão de sempre?


Mas ele tentava não focar nisso, e sim no fato de Chanyeol te-lo chamado de “meu” mesmo que de uma forma feminina e constrangedora. Deu um sorrisinho tímido, ao mesmo passo que Chanyeol passava os braços ao redor de sua cintura, com certa possessividade, mas ele sabia que mesmo assim continha o carinho que só Park tinha.


— Eu posso te beijar, Baek? — Ele perguntou olhando em seus olhos, a cabeça um pouco inclinada para que pudesse sustentar o olhar com o menor.


Byun mordeu o cantinho dos lábios quando se deu conta da proximidade, seu nariz quase encostava no do maior.


— E você a-ainda pede? — disse envergonhado, causando uma risada do maior que aproximou mais os dois corpos.


— Tenho que ser educado com meu bebê sempre.


Encostou seus lábios nós do menor que já tinha os olhos fechados, aproveitando a maciez da boca do Park na sua.


Aos poucos, Chanyeol aproximava mais os corpos, chegando a um ponto de precisar encostar Baekhyun na parede, beijando-o de modo mais sedutor do que costumava ser, constantemente mordendo e chupando o lábio inferior do menor, que ofegava toda vez, adorando aquilo.


— Baekhyun?!


As mãos do maior apertaram mais a cintura com um pouquinho mais de força quando ouviram as batidas na porta, a voz de Suho chegou ao ouvido de ambos mais parecia que manter seus lábios juntos era muito maus importante. E de fato, era.


— Baekhyun?! — E novamente ele bateu na porta e chamou pelo cantor.


Baekhyun gemeu insatisfeito durante o osculo.


— Temos que ir. — Disse Park.


— Suho tem o Lay, ele não vai ficar sozinho Chan. — Baekhyun disse manhoso, quando Chanyeol parou de beija-lo, dando um selinho na boca vermelhinha.


— Nos já estamos indo! — Chanyeol gritou. — Baekhyun ainda está no banho! — Mentiu.


Escutaram Suho bufar.


— Okay. Avise pra ele se apressar Chanyeol, antes que acabe com a água do mundo!


— Pode deixar!


Quando escutaram os passos do outro ficarem mais distantes, até cessarem, ambos se olharam de modo travesso.


— Me agradeça, consegui mais uns minutos pra nós. — Sorria convencido.


— Você não tem jeito Chanyeol.




♡●♡●♡●♡●♡




Kyungsoo dava os últimos toques no prato que seria o último da noite, antes do restaurante fechar.


Assim como em todos os outros dias, a comida era para Jongin, que sempre chegava quando o movimento no local era menor até sobrar apenas ele. E, assim como da primeira vez que pisou ps pés naquele local, esperava pelo que seria seu jantar no andar de cima, via de la Kyungsoo trazer seu jantar em uma bandeja, com rosto sério. Não permitindo que o moreno ao menos tentasse decifrar o que se passava com ele.


Estranhamente o baixinho de olhos grandes, desde que chegará, não havia lhe tratado de modo indiferente ou lhe xingado de alguma coisa. Ele até sorriu!


— Sua comida. — Kyungsoo colocou o que tinha pedido em cima da mesa. Nem tinha notado quando ee havia chegado.


— Obrigado Kyung. — Agradeceu com um sorriso, esperava outro de volta, mas não foi bem isso o que aconteceu.


Porém tentou ver pelo lado bom, afinal, gostava de valorizar as coisas simples, pelo menos ele não tinha tacado a comida na sua cara.


Infelizmente, isso já tinha acontecido, algumas vezes.


Quase deu um pulo da cadeira ao ver o menor se sentar na cadeira a sua frente, só então notou uma xícara de café também na bandeja, que o Park mais velho logo fez questão de pegar e degustar em pequenos goles a bebida quente, sendo observado pelos olhos atentos de um certo moreno.


— Algum problema, Jongin? Porque me olha desse jeito? — Riu de modo acanhado.


Kim arregalou os olhos e tossiu algumas vezes, se engasgando com a comida, em surpresa. Nem pra secar Kyungsoo discretamente ele servia.


— Jongin? Jongin! Meu Deus! — Se levantou da cadeira as pressas, largando seu café de qualquer jeito na mesa, indo até o outro, dando alguns tapas em suas costas, alguns fracos outros nem tanto. Quando o moreno respirou fundo e seu rosto pareceu mais aliviado, foi a hora de Kyungsoo perguntar. — Sua mãe não te ensinou a comer não?! — Colocou as mãos na cintura. — Quase me matou do coração. — Voltou para sua cadeira.


Jongin queria muito sorrir, e até rir do modo de Kyungsoo, mas um pequeno desconforto em sua garganta não deixava.


— F-ficou preocupado é? — Sua voz falho, devido ao incidente de segundos antes.


Kyung fez a famosa cara de paisagem.


— Claro. Vai que você morre ai engasgado, e do jeito que as pessoas são poderiam dizer que eu envenenei sua comida. Eu não quero passar minha vida dentro de uma cela, sendo assediado por homens estranhos, apenas porque alguém não sabe comer. — Arrastou o ‘alguém’ olhando diretamente para o Kim, antes de abaixar o olhar e voltar a beber seu café.


— Sei la. — Deu de ombros. — Só não estou acostumado a ser tratado de modo “normal” por você. É estranho. — Admitiu voltando a comer.


O cozinheiro riu.


— Eu só posso fechar o restaurante quando o último cliente sair daqui. Então que diferença fazia esperar na cozinha ou aqui? — Jongin já estava a ponto de sorrir quando ele completou. — Faz diferença na parte que tem um casal de ninfomaniacos se atracando na dispensa e eu não to afim de escutar palavras de baixo calão, já basta a nossa vizinha e seu marido aos berros. Então te aquieta ai garoto.


De fato, Minseok e Jongdae estavam na dispensa, agora o que estavam fazendo ou deixando de fazer ele preferia não saber. Mais que tinha uns barulhos estranhos vindo de lá, tinha.


Jongin riu, negando com a cabeça.


— Eles tem um fogo, que… nossa. Minseok então, puff, ele precisa de um bombeiro.


O menor concordou.


— Sei bem a mangueira que ele precisa. — Suspirou, escutando o riso abafado do Kim. — Mas se eu fosse o Jongdae, em vez da mangueira, eu usaria uma bíblia.


— Uma bíblia? — Perguntou confuso.


— É, ‘pra ver se saí o bicho que encarnou naquele corpo. Eu heim. Parece que tem alguma coisa nele, eu escuto coisas caindo la, batendo contra a parade, caindo no chão.


Jongin riu mais ainda, quase se engasgando novamente.


— Conheço um bom padre sabe. — Riu. — Eu atuei com um… — Jogou o assunto no ar, como  quem não quer nada, mas sabendo que Kyungsoo, acima de tudo era um fã seu, logo iria perguntar algo sobre o assunto carreira.


E foi exatamente o que aconteceu.


— Por falar em atuar… — Deu uma risadinha nervosa. — Fala a verdade, quando é que a Junhyun descobre que você ta de olho na prima dela? Fala serio, aquela é a esposa mais cega que eu já vi.


— Não posso te contar, é segredo Kyungsoo. Vai ter que esperar até a semana que vem pra poder descobrir.


Nunca achou que uma companhia que fosse tão agradável que nem a de Kyungsoo, rude e até um pouco grosso, ele era uma pessoa legal de conversar, sem xingamentos ou sem precisar quebrar um membro seu para poder ter um atençãozinha. Kyungsoo era divertido assim como Chanyeol, só que, claro, muito mais bonito que o quilômetro parado.


— Quem sabe se eu te jogar da escada denovo… você mude de idéia.




♡●♡●♡●♡●♡




Baekhyun estava amando a festa, amando mesmo. A decoração, a comida, as pessoas, e o clima agradável.


Tudo ali parecia tão leve, calmo e sereno. Mesmo com tanta gente. Iria se lembrar de, no final da noite, agradecer a Suho pela ideia maravilhosa de passarem suas férias ali, mesmo sabendo que o empresário nunca pensaria em tal coisa, a idéia mesmo tinha partido de Yixing. De qualquer modo, agradeceria aos dois.


A única coisa que não gostava era servir de castiçal.


Chanyeol tinha saido para buscar algum coquetel para os quatro e deixado o menor sozinho, na companhia do casal chiclete. Se na Coréia, ainda com todo aquele preconceito, eles já eram grudados, imagine em um lugar onde as pessoas não se importam com isso? So faltavam fundir seus corpos em meio a beijos.


Quase riu desse pensamento. Quem era ele pra falar de casais chiclete? Ou beijos mais quentes ? Ele e Chanyeol eram iguais, o beijo que eles trocaram antes de descer para a praia ainda rondava sua cabeça, deixando sua bochechas quentes. Ele, nem mesmo em pensamento, poderia falar do casal de amigos, ele e o Park eram um casal igual a eles, e se duvidasse, pior. Apenas não se trocavam carícias em público, a timidez de ambos era alta para isso ainda.


Casal… Chanyeol e ele eram um casal? Quer dizer, eles trocaram beijos, carinhos, até umas pequenas declarações, mas nada que dissesse: “ Olha, agora somos um casal”.


Sabia que não tinha o direito que achar que eles eram um casal. Como era que a secretaria de Suho dizia?


"Eu fico com quem eu quero... passo o rodo em geral mesmo."


Não era isso.


“Ficar é tipo... ficar. Não tem o que explicar. É tipo você ter um amigo, colega, conhecido, até um desconhecido memo e quando você quer sair da seca, liga pra ele ou vai em uma balada da uns beijos, ou uma transa talve. Em fim. É sem compromisso entende? É só naquela hora e pronto, acabou. Você é livre."


Tá, ele não gostou de lembrar das palavras daquela maluca. Mas bem que ela tinha razão.


Chanyeol não tinha “oficializado” nada. Nem um lance! Muito menos um namoro. E mesmo que isso o deixasse triste, ele não queria forçar nada. Se Chanyeol uma hora cansasse de ficar apenas com ele, não iria contestar, pois seria sua vontade certo?


Tentou imaginar o que Luhan faria no seu lugar. Certamente já teria colocado uma coleira no pescoço de Park, com uma plaquinha, número, endereço e namorado/ficante. E deixaria claro que quem chagasse perto dele seria degolado.


Não seria bem isso, mais chegaria perto.


— No mundo da lua é senhor Baekhyun? — A voz de Yixing o tirou de seus pensamentos.


O chinês estava sentado ao seu lado agora, Suho também parecia ter sumido.


— Acho que vou passar a ir mais la, te fazer umas visitas. — Brincou.


— Ahm?


Baekhyun riu. Yixing era uma gracinha, ele entendia o motivo por Suho ter pedido ele em casamento e sempre o tratar do modo mais cuidadoso possível. Lembrava até o modo como Chanyeol agia consigo.


Tirando a parte do casamento, é claro.


— Nada não.


— Hm… Baekhyun, eu sei que eu posso ser bem avoado as vêzes… avoado significa distraído não é? Junmyeon sempre diz isso. Bom, é que eu queria perguntar uma coisa.


— Pergunta querido.


— Na verdade não é uma pergunta, a mais uma afirmação, suposição, suspeita, eu não sei. Eu acho que o Chanyeol gosta de você. — Baekhyun levantou as sombrancelhas de modo surpreso, era óbvio assim? Tudo bem que depois daquela declaração na mesma praia ele já sabia, mas achava que ninguém tinha percebido nada.


Para até Yixing ter notado, a coisa deveria estar a níveis alarmantes.


— P-p-por que acha isso?


— Eu já vi ele olhando pra você várias vêzes. Qualquer coisa que estamos falando ele sempre chega no assunto “você”. E fala com um brilho nos olhos, sempre preocupado. Ele te trata como um neném. Eu sei porquê é a mesma coisa que Suho faz comigo.


— C-como?


— Ele olha pra você como o Myeon olha pra mim. Com carinho sabe?


Baekhyun assentiu, ele sabia bem.


— Yixing, você não pode contar isso pra ninguém. — Quase implorou.


— Junmyeon não vai brigar com você Baek, ele até te apoiaria. Porquê assim nos poderiamos sair juntos e você não ficaria sobrando, ou segurando vela.


— Obrigado pela delicadeza.


— Que isso. — Sorriu. Mas ao ver o rosto ainda preocupado de Baekhyun, ele murchou. — O que te preocupa?


— Eu sei que Suho não se importaria com o fato de, possivelmente, Chanyeol sentir algo por mim além do profissional. O problema seria se a impresa descobrisse, Yixing, ele iria perder o emprego e poderia nunca mais conseguir algum trabalho. Já eu seria processado por quebra de contrato.


— Quebra de contrato?


— Sim. No seu e no Junmyeon não tem essa cláusula por vocês não serem cantores, atores ou algo do tipo. Agora no meu, existe. Está lá, bem claro, eu não posso me envolver com absolutamente ninguém enquanto meu contrato durar. Entendeu agora porque você tem que ficar quieto Yixing? Eu não temo nem por mim, mais sim pelo Chanyeol. Ele precisa muito desse emprego.


O chinês assentiu calmamente, processando o que tinha acabado de escutar.


— Não se procupa Baekhyun. Isso pode ser apenas coisa da minha cabeça, e mais, você nunca daria muita bola pro Chanyeol de qualquer jeito.


— Vamos esquecer esse assunto não é? — Quando o outro concordou, abriu um sorriso levemente forçado. Se tinha uma coisa que não conseguiria fazer naquele momento era esquecer de tudo àquilo. — O que você ‘tá achando das férias Xing? Está aproveitando muito?


— O que eu mais aproveitei, até agora, dessas ferias, com toda certeza foi minha cama e a do Junmyeon. E alguns frascos de cereja e chantilly.


Byun abriu a boca.


— Que pouca vergonha, Yixing.




♡●♡●♡●♡●♡




Junmyeon esperava, junto ao segurança de Baekhyun, as bebidas dos quatro ficarem prontas, outra vez.


Havia ido atrás do maior, para saber o porquê de estar demorando tanto. E que ele encontrou fora de errepiar os pelos do corpo.


Chanyeol estava discutundo com um casal. Mas não era qualquer casal, e sim os pais de Baekhyun. O resultado fora todas as bebibas que iria levar, jogadas em cima do casal. E um soco no rosto do pai do pequeno.


Park poderia ser bem agressivo quando queria.


— Está mais calmo, Chanyeol? — Suho perguntava com receio.


O moreno respirava pesado enquanto tinha os braços apoiados no balcão do bar, olhando para baixo e vez ou outra rangendo os dentes.


Parecia prestes a atacar alguém.


— Olha bem pra minha cara de quem está calmo, Suho. — Quase gruniu as palavras, não conseguia controlar.


Suho piscou algumas vezes.


— Me explica o que aconteceu e o como você sabia que aquele casal eram os pais do Baek. — Não pediu mas também não mandou. Demorou alguns minutos até ele finalmente levantar o olhar e encarar o mais velho.


— Eu não sabia. — Bagunçou os fios de cabelo com a mão.  — Baekhyun já tinha me contato sobre os pais dele uma vez.


— Contou tudo?


— Não com muitos detalhes, mais contou.


— Isso responde uma parte da pergunta, continue.


— Eu não sei como tudo aconteceu. Eu vim, pedi as bebibas e me sentei, depois um casal sentou do meu lado, eu não sabia que eles eram os pais do Baek, até porque eles não se parecem e sabe… eu não reaparo muito em casais héteros. — Não era intenção mais mesmo assim Junmyeon riu. — Então eles começaram a falar, e não foi preciso eles falarem muito alto pra eu conseguir escutar.


— Também, com essas orelhas. Acho que você consegue ouvir até se uma pena cair no chão… p-perdão, continue.


— Foi assim…


“— Você tem certeza do que viu, Jinah? — Taehyun perguntava com descrença a sua mulher. — 


— É claro que eu tenho. Eu vi o Baekhyun na praia, junto de outro garoto. Ele não mudou nada... — Murmurou. 


 Taehyun riu.


— Por favor, será que em todo lugar que nós passarmos a sembra desse ingrato irá nos acompanhar? — Sua voz estava levemente alterada, não pela bebida, mais sim pelo nervosismo. — E ainda por cima, como se não bastasse nos dar aquele imenso desgosto que era querer virar um artista, ele está se agarrando com outro homem? — Riu. — Isso é repugnante, Jinah. 


— Eu não disse que ele estava se agarrando com ele, disse apenas que estava conversando com um rapaz.


 Taehyun negou com a cabeça. 


— Está tentando defendê-lo? Não se esqueça que foi idéia sua colocá-lo para fora, do mesmo jeito de que foi você a ter a idéia de irmos morar no Japão. 


Ela passou a mão pelos dios negros, sua paciência não estava uma das melhores. 


O homem continuou. 


— Você poderia ter me dado um filho que fosse homem de verdade. Ele seria um grande investigador, poderia até ser um advogado, mas não, você me deu uma bicha, uma mulherzinha, que ainda por cima é um cantorzinho de merda. 


— Eu sei que é minha culpa, ta bom?! — Alterou-se. — Você acha que eu não sei? Baekhyun não foi um dos seus maiores orgulhos, Taehyun, eu sei disso. Mas...


— Mas nada. — Apontou o dedo para a esposa. — Você não tente defender àquilo, ele não é mais nosso filho a partir do momento que assumiu ter àquela doença. Não tente se e me convencer do contrário(...)” 


— Eu não vou terminar, porque eu não quero ter que relembrar o que eles disseram. Apenas tenha uma idéia do que eu senti.


— Os país do Baekhyun sempre foram muito conservadores. — Observou. — E depois disso? O que aconteceu?


— Eles falaram mal do Baekhyun, várias vezes. Eu não aguentei, eu não consegui escutar eles falando mal do Baekhyun Suho. — Seu rosto começou a ficar vermelho e seus dentes trincaram.


— Calma. — Apertou de leve o ombro do segurança. — Apesar de sua função ser proteger o Baekhyun e não a imagem dele, foi… legal da sua parte. — Não soube se estava perguntando ou afirmando. — Porém não deixa de ser errado, Baekhyun não vai gostar de saber disso. — Os olhos de Chanyeol se encontraram com os de Suho, o mesmo sentiu um pequeno arrepio. — E-e é p-por isso que eu não vou contar nada a ele. — Abriu um sorriso forçado quanto pegava duas das quatro bebidas que o barmen já tinha colocado a um tempo sobre o balcão. — Depois eu quero conversar direito com você Chanyeol, mais, por hora, vamos voltar. Yixing e Baekhyun devem estar preocupados. — O maior assentiu. Cumprindo o lhe fora pedido. — Se acalma, você ta parecendo um touro… okay, okay, não é hora pra piadinhas.



♡●♡●♡●♡●♡



Baekhyun estava quase tendo um ataque de preocupação quando Chanyeol e Junmyeon chegaram com as bebidas.


— Myeon! — Yixing se levantará da areia, abraçando o maior, quase derrubando a bebida de ambos. — Estava ficando preocuoado.


Baekhyun observou o casal trocar algumas carícias e torceu o nariz.


— Sua bebida de morango, Baekkie. — Sorriu ao escutar a voz de Chanyeol ao seu lado.


— Obrigado. — Tomou alguns goles pelo canudinho, apreciando o gosto adocicado. — Você ta estranho… aconteceu alguma coisa?


— Estranho? Estranho como? — Questionou.


— Parece… tenso. — Observou, colocando uma das mãos nos braços do maior, que relaxou um pouco. — Esta bem?


— Estou Baekkie. — Roubou um selinho da boca do menor, sorrindo ao ver sua cara assustada.


— Chanyeol! Eles podem ver! — Apontou discretamente para o casal ao lado.


— Acho que o Junmyeon ‘ta mais preocupado em arracar a alma do Yixing pela boca do que com nos dois.


Baekhyun olhou para o lado e novamente torceu o nariz, eca…


— Eu quero te contar um segredo Chan. — Baekhyun terminou de tomar sua bebida e chamou a atenção do moreno.


— Pode dizer. — Encarou o menor, que retribuiu o olhar.


— Eu acho que te amo, sabia?


Chanyeol sorriu de modo levemente envergonhado e segurou a mão pequena do loiro.


— Pois eu tenho certeza que te amo.


O loiro apertou sua mão com a do Park, sorrindo largo, não se importando com o crescente calor em suas bochechas. Chanyeol olhou para o lado e Yixing parecia carregar Suho novamente ao bar, esbarrando em algumas pessoas da festa pelo caminho, sorriu e mordeu o lábio antes de aproximar seu rosto do de Baekhyun.


Aquela noite estava sendo perfeita. Chanyeol, seus carinhos, areia, calma e alguns beijos roubados.


Não poderia ficar… melhor.


Antes que pudesse encostar os lábios nos semelhantes do cantor, algo os interrompeu, ou melhor, alguém.


— Nós podemos conversar, Baekhyun?


O menor gelou. Desviou o olhar de Chanyeol com muito custo para cima, com medo do que poderia encontrar.


M-mãe...


Notas Finais


Vou parar na parte tensa sim porquê eu sou má.

O capítulo ta bem mais ou menos, eu não gostei muito dele já seria o terceiro que eu iria apagar então... espero que tenha ficado bom >.<

Quase não teve coisa engracada 😒 (como se eu escrevesse algo cômico kk)

❄ PERGUNTA: Hey meu povo, como já perceberam(ou não) as coisas vão começar a esquentar...🌚 Ou seja, ja já tem LEMON, pra alegria de vocês, né nom? E eu to em dúvida gente, a fanfic é bem fofinha(?) e cheia de frufru. Então, Lemon Cute Cute ou Lemon Estilo Pornô ? 🌚 A CRITÉRIO DE VOCÊS ENTÃO VOTEM!!! Okay trufinhas? ❤

Corujinha, vote também, se não eu tomo meu gato devolta! 🌚 hehe.

Vou responder os comentários do outro capítulo agora, beijão!!! ❤ Até o próximo capítulo!!! 😘❤


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