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História My Security - You naughty


Escrita por: emmylyx

Notas do Autor


Antes tarde do que nunca!

Preparados para o meu comeback? Espero que sim e espero que vocês estejam com uma bombinha de ar ai, hehe ❤🌚

~kwai_swan, minha nova chuchu, leu a primeira parte do capítulo, inocente, kkk Que mundo pequeno não? Nos encontramos nos grupos da vida.

Não posso enrolar muito aqui, tenho um trabalho de física e inglês pra fazer -chora- então até as notas finais!

Quanto aos erros... relevem kk

Boa leitura! 😘❤

Capítulo 16 - You naughty



— A senhora de novo? — Chanyeol se levantou da areia, sem perceber, se colocando à frente de Baekhyun.


— Da licença. — A mulher com toda a delicadeza que não tinha, empurrou o maior para o lado. — O assunto aqui é com meu filho.


Baekhyun se levantou sem tirar os olhos de sua progenitora, tendo a atenção de Chanyeol totalmente em si.


— Que eu me lembre, senhora Byun, você deixou bem claro, assim como o seu marido, que eu deixei de ser filho de vocês assim que assumi que gostava de garotos e que queria ser cantor.


Jinah colocou as mãos na cabeça, negando. Fechou os olhos com força e se agarrou aos próprios fios.


— Cuidado pra não ficar careca, dona. — Chanyeol não perdeu a oportunidade, Baekhyun deu um sorriso de leve para ele, já sua mãe lhe olhou de modo fulminante.


— Podemos conversar a sós? O assunto é de família. — Sorriu de modo raivoso para o mais alto. Queria ele fora dali.


Antes de Park dizer alguma coisa, Baekhyun disse:


— Ele é meu segurança, Jinah.


— Não, deixa Baekhyun. — Chanyeol rapidamente puxou o pulso do menor, que tinha uma expressão confusa, para alguns metro longe de Jinah, fez um gesto com a mão para que ela esperasse.


Com uma carranca no rosto ela cruzou os braços.


— Chanyeol. — o loiro chamou sua atenção.


— Converse com ela Baekhyun.


— Que?! — Questionou de modo indignado, mas ainda em tom baixo. — Chanyeol, eu achei que você fosse me arrastar pra longe dessa mulher. — Sua voz afinou levemente, seus olhos ficando cheios d’água. — Eu não quero falar com ela, Chan. Por favor, me leva pro hotel. — Ele se agarrou ao maior, com as mãos em seu peito, apertando a camiseta que ele usava.


Chanyeol o abraçou, escutando os soluços do menor, ele sabia que o pequeno gostava de sua família, ele ainda gostava, mas ele tinha se cansado de escutar as ofensas da mesma.


— Me escuta, bolinha. — Afastou delicadamente ele de seu peito, limpando suas lágrimas com os dedos. — Eu quero te pegar no colo e te levar de volta pro hotel. Eu quero muito, mesmo. — Riu.


— Então me leva, Chanyeol. Eu não quero ficar perto dessa mulher, por favor!


O moreno mordeu o lábio inferior, concordando com a cabeça, não forçaria o menor a fazer algo que ele não queria.


Acariciou o cabelo deste, dando um beijo em sua testa, o abraçando novamente.


— Vamos voltar. Mas eu vou avisar ela primeiro, huh? Educação, não é?


— Você é muito idiota. — Sorriu enquanto passava a mão sobre os olhos, sentia os mesmos  um pouco inchados.


— Olha a ofensa. — Roubou um selinho dos lábios rosinhas. — Fique aqui, eu já venho.


— Não é melhor procurar o casal do fogo?


Chanyeol riu.


— Faça o que preferir… e ah! — Chamou a atenção do menor que já caminhava para ir atrás do outro casal. — Eu te amo. — Sua boca não emitiu som algum, mas foi o suficiente para Baekhyun ficar todo vermelho. — Agora pode ir.


E ele foi, correndo com tamanha vergonha que sentiu.


Chanyeol parecia fazer isso de propósito.




♡●♡●♡●♡●♡




— Cadê meu filho? — Jinah perguntou assim que Chanyeol se aproximou dela.


— Boa noite para a senhora também. — Sorriu de modo irônico. — Baekhyun não quer falar com você senhora.


Ela abaixou a cabeça e massageou a têmpora com a mão. Parecendo triste. Seu corpo bambeou para o lado, quase caindo.


— Está tudo bem, senhora Byun? — Ele se aproximou, de forma preocupada, da mulher.


— Eu… foi só uma tontura. Vai passar.


Chanyeol levantou uma sobrancelha, desconfiado. Jinah estava estranha, estava mais branca, pálida e parecia que iria cair a qualquer momento.


— A senhora tem certeza de que está tudo bem? — Insistiu.


— Eu não estou surpresa… por ele não querer falar comigo. — Ignorou a pergunta do Park. — Mas estou triste, achei que a mim ele iria querer ver, conversar.


— Acho que depois de tudo o que eu escutei no bar, se aquilo for verdade, a senhora seria a última pessoa que o Baekhyun iria querer falar. — Olhou em volta e ao longe pode ver Baekhyun indo em direção ao hotel com Yixing e Junmyeon. — Ele ficou bem mal depois de te ver.


— Chanyeol, não é? — Perguntou.


— Sim.


— Eu preciso contar uma coisa a ele, é muito importante.


Havia um certo desespero em sua voz. Não sabia do que se tratava, mas tinha uma voz um sua cabeça que gritava que não era uma boa coisa.


— Baekhyun é uma boa pessoa, senhora Byun. Ele se machuca fácil.


— E é por isso que eu quero sua ajuda, por favor Chanyeol, Baekhyun é tão importante pra você assim como é para mim. Ou até mais.


Deu um risada nervosa.


— Eu não sei do que a senhora está falando. — Colocou a mão na nuca.


— Então aquela ceninha que eu vi quando cheguei era o que? — Ela cruzou os braços, o rosto ficando mais sério de repente, Park teve que concordar com o que ela disse antes. — Eu só preciso que me faça um favor… Me ajude.


Suspirou, sem saber o que fazer. Ele poderia sair dali e apenas ignorar a mãe de Baekhyun? Podia. Poderia jogá-la no mar, junto com o pai do menor e torcer para uma baleia engolir ambos? Podia, mas a mesma voz que antes dizia que aquilo iria dar merda, agora dizia que não custava tentar.


E também, Chanyeol já havia brigado com seus pais, sabia o quanto doia. Foram só duas horas sem se falarem, mas já parecia dois anos.


Ele queria que Baekhyun pelo menos escutasse o que Jinah tinha a dizer.


— Eu ajudo, mas eu não vou forçar ele a falar com você, o máximo que eu posso fazer é tentar convencer ele. Mas primeiro, eu quero saber o que a senhora tem a dizer.


Ela pegou uma pequena bolsa de mão, abriu e começou a procurar algo.


— Foi assim…




♡●♡●♡●♡●♡




Jongin não poderia estar mais feliz, uma noite conversando com Kyungsoo sem nenhum tapa, soco, membro quebrado ou simples xingamentos. Ele diria até perfeito, se não fosse por Lu Han lhe enchendo a paciência.


— ‘Tá bom, eu já vou Lu Han… não interessa… Não! Eu não tô… A vai pra puta que te pariu! — Desligou o telefone na cara do chinês.


Kyungsoo riu.


— O que aconteceu com o Lu?


— Parece que o Chanyeol ligou dizendo que ele e o Baekhyun vão ficar duas semanas a mais do que o previsto. — Voltou a se sentar na cadeira. — Ele falou que vai se cortar porque o Baekhyun abandonou ele aqui sozinho.


— Lu Han é dramático. — Disse se levantando e recolhendo as louças.


— Eu ajudo. — Jongin pegou um dos pratos junto com os talheres e um copo, já Kyungsoo levava também pratos, mais estes menores e duas xícaras para a cozinha.


— Porque eles vão ficar mais duas semanas lá? — Questionou, sentia saudade de Chanyeol, e se suas chatices.


— Suho sugeriu, quer dizer, ele disse que queria ficar mais duas semanas lá, Baekhyun e Chanyeol podiam vir, mas eles também quiseram ficar… estranho não?


— Não. Eles estão no Hawaii, eu moraria lá o resto da minha vida, se pudesse. — Chegaram a porta que dava acesso a cozinha e com o quadril, conseguiu abrir a mesma. — Mas eu não vou mentir, é um pouco estranho. Eu falei com o Chan duas vêzes por telefone desde que ele chegou lá, ele parecia mais… leve? — Formou um bico, incerto de sua fala. — feliz também.


— Chanyeol está sempre feliz. — Jongin apontou.


— Verdade. — Colocou as louças dentro da pia junto com Jongin. Observou a cozinha, arrumada, limpa, com exceção das louças que tinha acabado de colocar na pia, e o principal, sem barulhos de exorcismo.


O casal do coito já tinha ido embora.


— Procurando alguma coisa, Kyung?


— Minseok e Chen já foram embora. — Procurou a esponja para começar a lavar àquilo, o que menos queria era ter lavar alguma coisa assim que chegasse para trabalhar no dia seguinte.


— Como sabe?


— Sem barulho de coisas caindo na dispensa, isso significa que eles já devem estar em casa.


Jongin apenas assentiu, pegando um pano para secar a louça que o menor lavava, o pequeno o olhou de modo surpreso ao ver o moreno secando um dos pratos, o Kim não percebeu mas ele sorriu, começando a lavar os talheres sem a menor pressa.


Kyungsoo terminava de lavar o último copo quando sentiu um beijo quentinho na bochecha, depositado de modo calmo e devagar, travou.


— ‘Pra você não deve ter sido grande coisa, mas eu realmente amei essa noite.




♡●♡●♡●♡●♡




Faziam três dias que Baekhyun andava triste.


Chanyeol podia até desconfiar de que era por causa de sua família. Depois do encontro não tão bom que ele teve com sua mãe, foi a vez do pai, eles apenas se esbarraram no corredor. Taehyun olhou o garoto dos pés a cabeça, logo seguiu seu caminho, sem nem olhar para trás.


Park pensava o quanto isso feriu o loiro, o que o incentivava a conseguir convencer o menor a falar com sua mãe. Agradecia por Suho querer passar mais duas semanas naquele paraíso, apenas para olhar mais alguns pontos turísticos do local, sem ser apenas os arredores do Hotel.


Assim poderia ficar melhor com Baekhyun. Sem medo de alguém lhes dar “uma bronca”.


— Neném, o que você tem? — Chanyeol se jogou na cama do loiro, o encarando de modo carinho e levemente curioso.


Eram três da tarde e Baekhyun não tinha descido para tomar café, muito menos almoçar. Tinha apenas se levantado para tomar banho e tinha voltado para cama.


— Eu quero carinho. — Seu olhar se encontrou com o do maior, que quase apertou entre os dedos aquele biquinho que ele fazia. — Vem cá. — Chamou-o para mais perto e assim ele foi.


Encostou as costas na cabeceira da cama, trazendo o menor para o seu colo, com as pernas em volta de si. Ele deitou a cabeça em seu ombro e suspirou ao sentir um braço em sua cintura e uma mão em seus cabelos, fazendo um carinho.


— Você não pode ficar assim, neném. —Empurrou um pouco ele apenas para deixar um selinho na boca rosadinha.


— Eu estou triste, me deixa, por favor. — Pediu com a voz abafada, por estar com o rosto quase colado ao pescoço de Chanyeol.


— Não. Eu já disse e repito, você não pode se esconder nesse quarto até as férias acabarem.


— Eu posso sim.


— Não, não pode. Vamos sair, aproveitar o mar, ir em algum restaurante aqui perto, Suho me falou que tem um fliperama não muito longe daqui.


— Chanyeol, eu só não quero ter que dar de cara com aquelas pessoas denovo. É difícil ‘pra mim.


— Sobre aquele homem, eu até concordo, mas converse com sua mãe, ela disse que queria conversar com você, não é mesmo?


— É…


— E você falou com ela amor?


O menor encarou diretamente Chanyeol, abrindo um pequeno sorriso.


— Não… — Continuou sorrindo.


— Ué, porque você ‘ta sorrindo assim? Não que eu não goste, na verdade eu amo muito, mais você estava em uma mini depressão a vinte segundos atrás. — Sorriu também.


— Você me chamou de amor. — Baekhyun disse envergonhado.


Chanyeol não resistiu e apertou-o em seus braços.


— Não é a primeira vez. — Disse.


— Sendo a primeira vez ou não, eu gostei. — Selou os lábios com os do maior. — melhor do que bolinha.


— Prefiro bolinha.


— Deixa de ser besta, Chanyeol. — Riu. — Enquanto a aquela mulher… Você acha mesmo que eu deveria falar com ela?


— Eu não acho nada Baek. Mas algo me diz que é importante, só que falar com ela ou não sempre vai ser uma decisão sua. — Beijou a bochecha do loiro. — Agora, vamos mudar de assunto.


— Vamos falar de que?


— Eu tenho uma boca, você também… isso só pode ser uma mensagem do universo, dizendo que é para darmos um beijinhos, huh? — Arqueou as sobrancelhas de modo insinuativo.


Baekhyun riu alto, e mesmo com as bochechas vermelhas de pura vergonha, colocou a mão nos ombros do maior, apertando de leve ali, enquanto se arrumava no colo deste, dando um sorrisinho ao ver o outro fechar os olhos.


“opa, encostei em alguma coisa…” pensou. Desse modo a sua vontade de rir só aumentou.


Grudou os lábios aos do Park de modo que ele parasse de graça e o beijasse com gosto e assim foi feito. Chanyeol segurou com mais firmeza sua cintura, apertando de leve ali com a ponta dos dedos. Puxou entre os dentes o lábio inferior do menor, fazendo-o sentir uma pontinha de dor, logo tendo a língua de Chanyeol dentro de sua boca, acariciando sua semelhante com avidez.


Byun passou as unhas de leve sobre a parte de trás do pescoço do moreno, quando este passou a chupar sua língua, ambos gemeram baixinho.


Uma das mãos de Park foi parar em seu pescoço enquanto a outra permaneceu segurando a cintura bonita do pequeno, virou seu corpo e colocou-o na cama, ficando por cima dele com cuidado, sem parar de beijá-lo.


Aos poucos, Baekhyun e Chanyeol perdiam o fôlego, suspirando pesado durante os poucos segundos em que se separavam. O moreno soltou os lábios do loiro que até o momento eram mordidos de uma forma gostosa, para ir até o pescoço dele, distribuindo uma série de selares ali, escutando suspiros abafados do menor.


Seus lábios latejavam de leve, por culpa das mordidas de Chanyeol, mas aquilo estava longe de ser ruim.


Quando o maior chupou uma parte de seu pescoço e logo em seguida mordeu, Baekhyun gemeu mais alto, tendo um sorriso satisfeito direcionado a si.


— C-Chanyeol… — Suspirou novamente, agarrando um dos braços dele, apertando.


— Quer que eu pare? — Parou o que estava fazendo, olhando para menor de modo preocupado.


Ele tinha se empolgado um pouco mais do que deveria.


Baekhyun riu da expressão de Chanyeol, que mais parecia um cachorrinho com a expressão de pura culpa em seu rosto.


Acariciou a bochecha do maior com as duas mãos, olhando diretamente em seus olhos, vendo que a qualquer momento ele começaria a pedir desculpas sem parar. E estava certo, baixinho ele murmurou:


— Me desculpa… Eu não deveria ter feito isso. — Fez menção de se levantar mais Baekhyun segurou-o pelos ombros.


— Calma Chan, você não nada de mal. — Selou os lábios do maior.


— Como não? Você está mal, não quero que pense que eu me aproveitei disso.


— Eu nunca iria pensar em uma coisa dessas, amor. — Repetiu aquela palavrinha que tanto amou escutar dos lábios alheios.


Esperava que ele tivesse a mesma reação.


— Eu te amo. — Abraçou o menor, deitando-se no ombro dele. Um sorriso bobo enfeitando os lábios cheinhos.


— Eu também te amo, e muito. — Riu baixinho quando Chanyeol se aninhou a ele, esfregando seu corpo de modo que ficasse mais confortável.


Esse era um lado que ele nunca tinha visto do maior.


Abraçou-o também, mas ao sentir algo roçar em sua coxa ele instantaneamente congelou.


Chanyeol estava excitado.


Ele não sabia se jogava o maior no chão e saia correndo para dentro do banheiro, com vergonha.Ou ficava ali apenas sentindo aquela coisa que parecia ser enorme, roçando em sua coxa. Não que ele também não tivesse ficado um pouco mais animado com os beijos e mordidas de Chanyeol, mas era estranho.


— Já que eu cortei o clima. — Ele riu, levantando um pouco apenas para encarar o menor, sem perceber a carinha levemente apavorada dele. — Vamos dormir um pouquinho? Depois eu peço para trazerem nossa comida.


O loiro apenas concordou com um balançar de cabeça.


Park se levantou, sem se preocupar com uma certa coisa marcando bem sua bermuda de moletom, foi ligar o ar condicionado para deixar o quarto com um clima mais frio.


Baekhyun desceu o olhar pelo corpo do maior, seus olhos foram de maneira rápida até o volume formado na bermuda.


— Ai meu Jesus… — Disse baixinho.


Chanyeol voltou para a cama, dessa vez com um cobertor. Cobriu a si e Baekhyun.


— Vamos dormir. Quer dizer, você dorme primeiro, depois eu vou para o sofá. — Abraçou-o por trás.


Baekhyun quase gemeu ao sentir àquilo em sua bunda, meu Deus! Como ele conseguiria dormir daquele jeito? Chanyeol de pau duro e ele idêntico ao maior, aquela posição não estava ajudando.


— Chan…


— Hum? — Murmurou.


— V-v-você… err… — Tossiu algumas vezes, o rosto ficando mais vermelho do que nunca. — Chany… você quer que eu, r-r-resolva isso pra você?


A forma inocente como Baekhyun perguntou àquilo fez Chanyeol abrir os olhos, confuso.


— Resolver o que?


— Isso. — Curvou um pouco as costas, de modo que ficasse com a bunda mais perto do membro desperto de Chanyeol.


Mexeu o quadril levemente, como se estivesse rebolando.


Chanyeol fechou os olhos, agarrando a cintura dele com força, reprimiu um gemido. Baekhyun também fechou os olhos, mas não se importou em gemer em voz alta.


Até que Chanyeol o fez parar.


— Não Baekhyun.


— Mas Chan… — Tentou argumentar.


— Agora não. — Ele se levantou da cama e foi em direção ao banheiro, se trancando lá.


Segundos depois Baekhyun escutou o barulho do chuveiro e suspirou cansado, envergonhado e com medo. Porque ele tinha que fazer àquilo? Chanyeol nunca havia falado tão sério consigo ou simplesmente olhado de modo firme para ele.


— Droga…


Chanyeol não podia se afastar.




♡●♡●♡●♡●♡




Dois dias depois.


Tudo estaria normal e perfeito, se não fosse por dois pequenos detalhes: Primeiro, Chanyeol estava lhe evitando, toda vez que o maior entrava no quarto e via Baekhyun ele abaixava a cabeça, pegava alguma coisa e saía novamente. O que levava ao outro detalhe: Chanyeol não parava dentro do hotel. Toda a hora o maior saía, avisava ao menor por um bilhete que voltaria mais tarde e se quisesse sair lhe mandasse uma mensagem que ele voltaria mais rápido.


O problema era que o loiro tinha vergonha de ter qualquer contato com o moreno, ainda por aquele incidente. Seria tão mais fácil se não tivesse feito aquilo, ele achou certo dar um mínimo de prazer para Park na hora, só não sabia que ele ficaria… irritado? Sim, ele parecia estar sempre de mal humor.


Tinha dois dias que ambos não trocavam uma simples palavra e pela primeira vez Baekhyun estava sentindo falta de Suho, pelo menos com o seu empresário ele poderia descontar todas as suas raivas, e tristezas.


Ele estava decidido que faria Chanyeol voltar a lhe tratar de modo normal novamente, e ele já sabia até como.




♡●♡●♡●♡●♡





Eram duas da manhã e Chanyeol tinha chegado a poucos minutos e ido direto para o banheiro tomar banho.


O menor fingia estar dormindo, quando o maior entrou no quarto apenas com uma toalha branca amarrada na cintura. Abriu apenas um olhos de modo discreto para que pudesse admirar aquele corpo tão lindo.


Quando o maior se vestiu, sendo observado por apena um olho do baixinho, se deitou no sofá e apagou as luzes.


Ele bem que poderia ter se vestido de frente para o menor, assim ele teria uma visão muito melhor. Mas por hora, estava satisfeito em ver apenas a bundinha branca de Chanyeol.


— Ahm… — Baekhyun gemeu, se remexendo na cama.


Ele iria fingir que não estava se sentindo bem, assim, quem sabe, Chanyeol não fosse correndo para perto dele.


Se remexeu mais na cama, com as mãos na barriga, como se sentisse alguma dor. Gemendo baixinho.


— Baekhyun? — Quase congelou ao escutar a voz de Chanyeol, mas continuou. Murmurou um “hum?” cheio de manha. — Baekhyun, você ‘ta bem? — Park se levantou do sofá e acendeu a luz, indo até a cama do menor.


— Dói…


Ele fez o menor se sentar na cama, e lhe deu um copo com água.


— Você quer vomitar? — Ele negou com a cabeça. — Você comeu alguma coisa diferente?


— Não.


Para falar a verdade, ele não comia nada tinha dois dias.


— Quer que eu chame algum médico, amor? — Ele estava tão aflito, que mal reparou no sorriso que Baekhyun deu ao escutar a palavra amor.


— Não. — Ele rapidamente se recompôs, desfazendo a careta de dor, encarando Park. — Porque você esta me evitando, sua lombriga?


— M-mas, v-você não estava passando mal?


— É claro que não. Mas parece que esse é o único jeito de te fazer falar comigo, se eu estiver morrendo.


— Não é bem assim…


— Não é bem assim uma ova, Chanyeol. — ele ficou de joelhos na cama, se aproximou o suficiente do maior para que sua respiração batesse no rosto alheio. — Porquê você ‘ta assim? Tudo isso porquê eu…


— Baekkie, entenda, eu não quero que você se sinta obrigado a nada entendeu? Eu não sabia como reagir. É que é estranho ver o meu neném — selou os lábios alheios. — todo safadinho.


— Chanyeol! — Bateu no maior, que começou a rir de seu rosto vermelho.


— Desculpa por ter me afastado, eu sinto muito mesmo.


— Não vou dizer que está tudo bem, porque não está. Você me deixou muito triste se afastando assim. — Passou as pernas em volta do corpo dele, colocando as mãos em seus ombros. — E tem mais uma coisinha que eu queria perguntar.


— Pergunta.


— Porquê você tem saído tanto? Não que eu seja ciumento nem nada disso, mas…


— Eu queria que soubesse agora.


— O que?


— Promete não ficar com raiva?


— Não, eu não prometo mas você vai falar do mesmo jeito. — Cruzou os braços.


— Sua mãe me procurou, ela quer falar com você.


No mesmo o menor descruzou os braços e encarou de modo perdido o maior.


— Se ela quer falar comigo, porque ela te procurou?


— Você não quer falar com ela, meu amor. Então ela achou que conversando comigo, eu poderia te convencer a conversar com ela. E eu digo, você deveria falar com ela.


— O que ela te disse? — Perguntou desconfiado.


— Isso, Baek, você vai ter que escutar da boca dela.




♡●♡●♡●♡●♡





Não tinha sido fácil, mas finalmente ele tinha conseguido convencer Baekhyun a falar com Jinah.


No momento ambos desciam até um restaurante a pé, o loiro agarrava sua mão como se dependesse daquilo para viver. Fora o combinado, ele só chegaria perto de sua progenitora novamente se estivesse acompanhando do maior.


— Está com medo? — Chanyeol resolveu quebrar o silêncio.


— ‘Pra ser sincero, estou. — Ele mordeu o canto dos lábios ao avistar o pequeno restaurante, já próximo. — Não dá ‘pra voltar, né? — Os olhinhos pequenos miraram os do Park, que riu.


— Não, não dá. — Apertou a mão entrelaçada com a sua. — Fica tranquilo, ela não vai te fazer nada.


O menor assentiu, esperava que Chanyeol estivesse certo.


Poucos minutos depois, ambos já estavam na frente do restaurante, cerca de quinze minutos atrasados, graças a Baekhyun e seus passinhos like a tartaruga.


— Vamos, você primeiro, chuchu. — Abriu a porta para que ele passasse.


— Meu Deus, Chanyeol. Que coisa brega. — Reclamou com ele ao passar pela porta, mas seu sorriso logo morreu ao avistar uma certa mulher, em uma das cadeiras mais afastadas do local.


— Vamos lá, ela não vai te morder. — Passou o braço por cima do ombro do menor, caminhando de modo calmo até a mulher.


Jinah tinha os olhos marejados, seu filho estava a poucos metros de si. Ele realmente iria escutá-la.


— Como vai senhora Byun? — Chanyeol perguntará antes de se sentar, puxando uma cadeira para seu pequeno.


— Estou bem, na medida do possível. — Sorriu. — E você?


— Estou legal. — Sentou-se.


— E você filho, está bem? — Dirigiu a palavra ao menor, que agarrou a mão de Chanyeol por debaixo da mesa, Jinah percebeu.


— E-eu estou bem. Mais tenho certeza que não é para perguntar se eu estou bem que a senhora me chamou aqui. — Foi rude mas sua mãe não ligou muito, ele tinha esse direito depois de tudo o que aconteceu.


— Tem razão. — Ela colocou as mãos sobre a mesa, olhando para Chanyeol que tinha o rosto sério, mas lhe dava força para contar àquilo que ele já sabia, ao filho. — Você lembra de quando ainda morava conosco, não é?


— Infelizmente eu não posso apagar àqueles anos da minha memória.


— Então… — Continuou, meio desconcertada. — Você lembra o quanto seu pai me culpava por você ser gay, e em alguns momentos eu também cheguei a me culpar por isso. Tanto que eu acho que sou a maior responsável por você ter saído de casa, e por ter abandonado você naquele país, sozinho.


Ela parou o seu relato, quando o garçom trouxe os três copos de suco pedido por ela assim que viu os dois homens chegarem ao restaurante.


Quando ele foi embora, continuou:



— Quando eu e seu pai fomos para o Japão, eu não aguentava ele jogando todos os dias na minha cara que a culpa de você gostar de garotos era minha. Eu achava que sumindo de lá, ele não veria mais você, não te xingaria ou viraria o rosto ao te ver pela rua, mas eu me enganei. As coisas no Japão ficaram ainda piores, ele sempre falava de você, falava que um dia voltaria para a Coréia para te dar uma… lição. — Uma lágrima desceu o rosto de ambos os Byun’s. — Eu dei a idéia de irmos embora porque eu tinha medo do que ele podia fazer com você, mesmo não tendo digerido completamente a idéia de que você era gay e queria ser cantor, eu ainda tinha você como filho. E ainda tenho.


Baekhyun foi amparado por Chanyeol, que o abraçou, passando a mão por suas costas enquanto chorava.


— Tem mais, Baek, escute o que ela tem a dizer. — Chanyeol disse.


Ele continuou do mesmo modo, apenas com o rosto virado para sua mãe.


— A uns três meses eu vinha sentindo uma fraqueza muito grande, junto com dores de cabeça muito fortes. Taehyun disse que poderia ser o estresse do trabalho, por isso resolvi viajar, primeiro eu fui para Paris, depois aos Estados Unidos. Mesmo com todo o descanso que eu tinha, minhas dores não passavam, então eu resolvi passar em um médico lá.


— V-você está d-doente? — Perguntou em um fio de voz.


Jinah sorriu.


— Se gravidez for doença… — Ela sorriu ainda mais ao ver os olhos de Baekhyun se arregalaram, e ele largar Chanyeol, ficando estático na cadeira. — Eu estou grávida de três meses e duas semanas. Taehyun ainda não percebeu por causa das roupas, eu sempre procuro disfarçar usando roupas mais largas, só que eu sei que eu não posso esconder isso ‘pra sempre, mas até onde puder eu vou levar.


— Por que ainda não contou para ele? Ele sempre quis ter outro filho.


— Este é o problema Baekhyun, a muitos anos Taehyun e eu não nós amamos mais, nosso casamento ainda está de pé por pura fachada. A muito tempo nós não nos deitamos juntos, naquele sentido. E eu me envolvi com outro homem a algum tempo também, do mesmo jeito que ele se envolve com outras mulheres, que eu sei. Uma vez eu peguei ele falando com uma dessas mulheres que se, algum dia eu tivesse outro filho, ele só esperaria ele nascer para se divorciar de mim e pegar o meu filho.


Baekhyun está em choque. Seu pai era uma pessoa horrível.


— Mais ele não pode tomar a criança, ele não é filho dele!


— Eu também já pensei por esse lado, a questão e que de todo jeito ele pegaria meu bebê. E poderia até me matar se descobrisse que o filho não é dele, ele poderia matar nós dois.


— A senhora não está pensando em abortar, está? — Questionou, mas ele sabia que ela não teria coragem para isso.


— Claro que não. Eu jamais faria isso. Minha gravidez é de risco, Baekhyun, eu poderia morrer se tentasse abortar. Do mesmo jeito que isso pode acontecer se eu sofrer alguma emoção muito forte.


— Mãe…  


— Baekhyun, eu vou fugir, fugir pra bem longe, ainda essa semana, antes que Taehyun descubra. Eu só quero que me prometa duas coisas. Vocês dois.


Ambos assentiram.


— Primeiro, não contem a ninguém sobre isso, eu vou manter contato, Chanyeol tem o meu número, assim como o número do meu médico no Canadá, qualquer coisa, ele irá avisar vocês. — Pegou a bolsa na cadeira ao lado, colocando-a no braço. — Segundo, eu preciso que se algo acontecer comigo, vocês cuidem do meu filho. Eu sei que eu não tenho o mínimo direito em pedir isso, mas eu não tenho em quem mais confiar.


— Nós prometemos, mãe.


— Sim, senhora Byun. Nós prometemos. 


Notas Finais


~kwai_swan, estou esperando seus surtos, okay? Okay.

Teve uma semi-putaria!!! Aleluia! 😂❤🙌

Agora uma coisa que eu queria esclarecer: A mãe do Baek não era boa, não muito. Mais ela amava muito o filho e se arrependeu depois okay? Baekhyun é uma pessoa boa, amável e perdoou ela, eu não faria isso, faria cu doce kkk

O que acharam chuchu's?!❤

Beijão e até o próximo capítulo!!! ❤


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