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História My Security - Good Night And Oh Sehun


Escrita por: emmylyx

Notas do Autor


Oiii 👀👀

Prometi q n iria demorar mais né, minha internet não gosta de colaborar cmg kk

Boa Leituraaaaa~~ ❤

Capítulo 7 - Good Night And Oh Sehun



Kyungsoo tinha acabado de receber uma mensagem do seu irmão, mandando o pequeno avisar para os pais que logo ele estaria indo visitá-los, pois teria uma folga em breve. Sabia que o irmão protegia um idol, só não sabia qual… Não poderia ser Kim Jongin?

Ah, só de pensar no moreno, os lábios fartos sujos com o sorvete da sobremesa, seu coração brincava de escola de samba. Kai era tão bonito, deixar aquele semideus grego andar por aí deveria ser um crime.

Suspirou pesado enquanto cortava sem muita pressa alguns legumes para um prato, o restaurante estava quase vazio, ou seja, menos trabalho.

— Ih, ‘tá suspirando que nem uma garotinha apaixonada. — Xiumin apareceu do seu lado com um sorrisinho sugestivo e aparência pós fodinha no banheiro. — Vai, diz aí, quem é o boy da vez? — Perguntou apoiando-se na pia. Observando o mais novo cortar os legumes.

— Boy da vez? — Indagou confuso.

— É gracinha, o boy da vez, o senpai, crush gostosão, o oppa molhador de cuecas, o macho alfa… Quer me contar quem é o causador dos seus suspiros criança?

Kyungsoo mordeu o canto do lábio inferior, contava ou não?

— Promete guardar segredo?

— Eu não abro minha boca para nada Kyunggie, a não ser para chup—….

— ‘Tá ‘tá, eu não quero saber da sua vida sexual não, okay? Enfim, é que meu irmão…

— Opa, incesto! — Minseok quase gritou para os outros cozinheiros ouvirem.

Apenas sentiu uma mão gelada cobrir sua boca enquanto mantinha seus olhos arregalados ao encarar o mais novo, que com a outra mão, segurava a faca com força, apontada em sua direção não desviando o olhar de si nem um segundo.

— Se você abrir a boca e falar mais uma merda dessas, eu juro que uso essa faca para cortar essa coisa ai atrás. Jongdae vai precisar de no mínimo dois paus de borracha para poder sentir algum aperto. — Ameaçou, tirando devagar a mão da boca do outro.

— Falar? Falar o que Kyunggiezinho? Eu não falei nada, você ouviu alguém falar alguma coisa? — Colocou a mão sobre o peito, piscando repentinas vezes, lhe dando uma aparência fofa.

— Falso. — Disse revirando os olhos enquanto colocava os legumes para ferver em uma panela cheia d'água. — Você sabe quem é Kim Kai não sabe?

— Lógico que sei! É aquele moreno com pele de paraíso que faz o dorama das nove! Ele é uma delicinha…

— Deixa só Jongdae ouvir você falando isso. — Riu — Voltando ao assunto, sabe no dia que você disse que queria chamar um médico pra mim? — O mais velho concordou — Então, naquele dia eu atendi ele! Ele provou da minha comida Minnie!! — Deu alguns pulinhos.

— Ele provou a sua perseguida? Como é?

Kyungsoo deu um tapa em sua cabeça.

— Ô velha surda, ele provou da minha comida. E não a outra coisa.

Deu um sorriso malicioso, enquanto observava seu namorado lavando a louça.

— Mas bem que você queria que ele comesse outra coisa. — Piscou para o amigo — E normal, outro dia Byun Baekhyun estava aqui. Esse lugar atrai pessoas lindas, e claro, ricas.

— Desisto de você. — Declarou enquanto pegava o frango, ainda cru, que estava dentro de uma bacia de inox.

— Qual é, e tem mais, o segurança dele era uma gracinha — Novamente piscou os olhos puxadinhos — ele era alto, bem alto mesmo, parecia um poste. Cabelos pretos, uma espinha aqui outra ali, lábios carnudinhos, covinha fofa. Uma gracinha, e talvez, sexy.

O outro revirou os olhos.

— Você acabou de descrever o meu irmão, só que de um jeito mais fofinho, eca — Pegou outra faca, e colocou o frango em uma tábua.

— Me ensina a fazer um frango Kyung?

— Você trabalha em um restaurante e não sabe fazer um frango? — Perguntou surpreso.

— Saber eu sei, só não fica muito bom entende? — Disse sem jeito.

O cozinheiro novato assentiu e logo fez um sinal com as mãos para que o outro segurasse o frango.

— O primeiro passo é limpar o frango. — Disse.

— Oh, então vamos levá-lo para lavar?

Kyungsoo espalmou a mão na testa.

— Quando você e seu namorado estão fazendo coisinhas, não que eu queria saber detalhes, além daqueles que você já conta sem ninguém pedir, ele bate a sua cara na parede é? — Viu Minseok abrir a boca, e deu risinho nervoso — Okay, okay, não precisa responder. É o seguinte, coloca o frango em posição.

— E como se faz isso?

— O meu Deus! — Olhou para cima durante alguns segundos até responder — Quando tu vai trepar, em que posição geralmente você fica? Pelo amor de Jesus, não fala, só faz a mesma posição com o franguinho.

Xiumin riu e colocou o frango de volta em cima da tábua de madeira, abrindo suas perninhas.

— E agora como faz? — Deu um “tapa” naquilo que era para ser a coxa do frango.

— Ei! Não faça essas safadezas com meu frango — Beliscou o ruivo — Enfia a mão e limpa.

— Enfiar a mão? Onde?

— Ali. — Apontou com a cabeça.

Começou a balançar a cabeça várias vezes, negando aquilo.

— Eu não vou enfiar a mão no cu da galinha, Kyungsoo. — Disse choroso.

— Ué, Jongdae não enfia a mão em você? É a mesma coisa, agora vai que eu tenho hora.

Com certo nojo, começou a colocar a mão dentro do animal morto, o rosto se contorcendo em uma careta de puro nojo e desgosto, enquanto Kyungsoo ria.

— Isso, vai fundo — Dizia em meio aos risos — Ai aí, quem diria em Jongdae — Chamou a atenção do outro que até agora estava concentrado em sua louça — Sendo trocado por uma galinha, mas ô, veja o lado bom, ele está praticando para quando for a sua vez.

♡●♡●♡●♡●♡

O clima estava, desde que saíram da pequena lanchonete, agradável. Permaneciam em silêncio, vez ou outra comentando alguma coisa e rindo da mesma.

Para si ainda era estranho — quase anormal para dizer a verdade — ficar ao lado do ídolo sem receber insultos ou ameaças de processos. Eram tantas as “acusações”, que ele mal lembrava qual delas era a pior.

Mas ele admitia, estava adorando a calmaria.

Não queria pensar que depois dela viria a tempestade, mas sua boca não estava muito de acordo com seus pensamentos.

— Baek? — Chamou-o.

— Oi? — Respondeu distraído, já podendo ver a grande casa de Junmyeon.

— Posso fazer uma pergunta, assim, meio coisa particular sua?

Baekhyun franziu as sobrancelhas.

— Acho que pode, fala aí.

— É que… Antes de mim, você teve outro segurança não teve? Sehun certo?

Byun respirou fundo, não queria lembrar de Sehun logo agora.

— Na verdade — Começou — Antes de você tiveram mais cinco, e antes disso, o Sehun. Mas eu peço que não me pergunte dele, isso não é do seu interesse. Apenas se contente em saber que eu nunca gostei de pessoas no meu pé, então sempre dei um jeito deles desistirem. — Parou de falar ao chegar em frente à casa de Suho. Encarou o rosto do mais alto, antes de apertar a campainha. — E acredite, eu posso fazer o mesmo com você.

Chanyeol soube que naquele momento, estava voltando novamente à estaca zero

♡●♡●♡●♡●♡

— Vai, por favor!

— Eu já disse que não.

— Aí, para de ser chato Kyunggie. Eu enfiei a mão nas partes traseiras de um frango por sua culpa! O que custa fechar o restaurante para mim hoje?

— E isso para que? — Cruzou os braços, o rosto sério e a voz rouca, já de tanto dizer não ao mais velho. — Para ele preparar a sua retaguarda? — Brincou. Estava achando adorável o jeito como Minseok estava, quase desesperado.

Só queria zoar um pouco o mais velho.

— Basicamente isso.

— Que nojo. — Colocou a língua para fora, como se fosse vomitar.

— Mas tudo pode mudar, nada garante que eu não vá preparar aquela bunda lin—…

Kyungsoo o interrompeu.

— Me poupe dos detalhes sórdidos. — Jogou o pano de prato no rostinho fofo do ruivo — Agora vai antes que eu me arrependa.

O baixinho sorriu, mostrando os dentinhos pequenos e brancos, enquanto saltitava serelepe até a saída. Não se importando muito com os olhares que recebia.

Ele estava assim apenas porque teria uma noite de foda?

Espantou esses pensamentos e concentrou-se em terminar mais um prato, o especial do dia. Nem ele sabia mais o que preparava, sabia apenas que envolvia muita pimenta e frango.

Olhou rapidamente a receita, apenas para ver se estava tudo nos conformes e finalizou o prato, dando para o garçom.

Aquele era o último prato da noite, ao que parecia, poucos clientes ainda estavam ali e logo que fossem embora, fecharia o restaurante sozinho, pois tanto os garçons quanto os cozinheiros e funcionários no geral, se arrumavam para irem para suas casas.

A palavra “Casa”, para si, parecia distante. Tudo o que queria era sua cama.

Lavava o resto da louça, quando ouviu a porta ser aberta e um dos garçons entrar, o mesmo que tinha levado seu último prato. Não deu muita atenção ao que ele dizia, aparentemente para si, até escutar a seguinte parte:

—… Aí ele disse que seu frango estava seco e sem gosto.

Quase quebrou o prato ao largá-lo dentro da pia, sua comida era ótima! Ele nunca conseguiu realizar tal acusação.

Perguntou a mesa que havia dito isso e desamarrou seu avental, saindo pela porta dupla com uma raiva quase palpável. Subiu até o segundo andar, praguejando até a quinta geração da pessoa que tinha criticado sua comida.

O segundo andar estava vazio, com a exceção de uma única mesa. Estava óbvio que era aquela pessoa.

De costas para Kyungsoo, o cliente sentiu uma presença no local junto a passos pesados. Abriu um sorriso largo, feliz. Logo este murchou ao sentir o cozinheiro ficar cada vez mais perto.

— Então quer dizer que o senhor é a pessoa desprezível, mal amada e infeliz que reclamou da minha comida? — Não queria e nem ao menos tentou ser delicado, ou simplesmente educado.

Kyungsoo suportava críticas, quando essas não eram dirigidas a sua comida.

Ao ver o cliente levantar a cabeça e o encarar com o semblante sério, Kyung sentiu seu corpo tremer.

— Sim, fui eu. — Jongin disse, apoiando suas mãos na mesa. — Não gostei, poderia me trazer outra?

Seu rosto ferveu de ódio.

Se antes seu corpo tremia por, novamente, ver ser tão amado ídolo, agora tremia de raiva.

— Outra?

— Sim, outra.

Deu uma risadinha descrente.

— Olha senhor, nós estamos quase fechando e eu tenho horário a cumprir. — Tentou deixar sua voz mansa.

— Pelo que descobri, você não pode sair até o último cliente comer e estar satisfeito. — Disse calmamente, sem parar de encarar o baixinho, que parecia descontar sua raiva na roupa, apertando-a entre os dedos.

— Como assim, descobri? — Indagou. Sua raiva estava mascarando sua timidez, o ajudando a não ficar calado.

— Isso por acaso te interessa? — Arqueou uma sobrancelha, sorrindo de lado ao ver que o menor estava se segurando para não voar em seu pescoço. — Traga minha comida, que eu lhe deixo em paz.

Kyungsoo pegou o prato com raiva, o que mais queria fazer com aquilo era quebrá-lo na cara de Jongin.

Mas aquele moreno era muito lindo para ficar machucado.

— Sim senhor. — Quase rosnou as palavras antes de virar as costas e andar a passos firmes até as escadas.

Jongin sorria ao observar o menor saindo dali, com a raiva brotando de seus poros.

Como o garçom havia dito, Kyungsoo era uma gracinha com raiva.

♡●♡●♡●♡●♡

— Chanyeol! Seu casaco, está frio!

— Obrigado, Yixing. — Agradeceu ao chinês, dando lhe um abraço e um sorriso antes de sair pela porta.

— Tem certeza de que não quer nenhuma blusa minha emprestada Baek? — Preocupado, perguntou ao cantor.

Baekhyun negou mais uma vez, antes de puxar a manga da blusa fina que vestia, até cobrir parte de suas mãos.

— Obrigado, mas nós vamos de carro, eu não vou passar tanto frio Xing.

— Se você diz. — Aproximou-se do outro, abraçando-o de forma calorosa, como se se fosse uma mãe, antes de lhe dar um beijo na bochecha. — Nos vemos amanhã na empresa para o ensaio, e não se preocupe, darei um jeito de tirar o Suho da sua cola enquanto você prática. — Piscou para o menor.

— Obrigado Xing hyung.

Quando saiu da casa do amigo, sentiu o vento gelado soprar seu rosto e bagunçar seu cabelo, seu corpo tremeu e sentiu todos seus pelinhos se arrepiarem. Viu Chanyeol parado perto da calçada, com as mãos no bolso e o rosto sério.

Baekhyun sabia que tinha sido indelicado com o maior, mas ele apenas não gostava de falar naquele assunto.

E isso parecia o motivo perfeito para Park lhe ignorar durante todo dia.

Suho chegou a perguntar de seu carro, mas rapidamente os dois disseram que como ali não tinha como estacionar, deixaram no estacionamento de uma lanchonete. Bom, não estava lá, mas estava perto.

— Vamos buscar o carro? — Perguntou ao estar perto do segurança, que apenas assentiu e começou a andar na sua frente.

Bufou e correu para alcançar Chanyeol, que com aquelas pernas compridas e tortas, já estava longe.

Enquanto caminhavam, diferente de mais cedo, Baekhyun olhava o céu. Nuvens escuras cobriam todas as estrelas e o céu, que pela hora — onze da noite — estaria azul escuro. Uma bela vista.

Mais uma vez o vento soprou forte e Baekhyun tremeu, passando a mão pelos braços em uma tentativa falha de se aquecer. Sentiu também pequenos pingos de água molharem seu rosto, pouca coisa, mais indicava que logo choveria.

Quase gritou ao sentir uma mão quentinha envolver a sua, de tamanha distração por saber que logo uma chuva cairia.

Baekhyun sentiu um carinho leve em sua mão, vindo do polegar de Chanyeol. Percebeu como a mão do mais novo era maior que sua, e que naquele simples contato sua mãozinha quase sumia em meio a do Park, logo sentiu um calor em uma certa área do rosto, até ligaria para isso se não estivesse morrendo de frio.

Foi cortado de seus pensamentos ao sentir o maior lhe puxar levemente, andando a passos largos e rápidos.

— Vamos rápido, antes que chova e… — Ele parou do nada e Byun apenas assentiu, seu olhar se encontrou com o do moreno por um momento e engoliu em seco. — Sua mão, está gelada… — Viu a outra mão do segurança vir de encontro ao seu rosto, na região das bochechas, novamente sua mão estava quentinha, seus olhos iriam se fechar como se fossem apreciar melhor o toque.

Era tão bom.

Mas ela saiu de seu rosto e assim que abriu totalmente os olhos, só pode sentir algo quentinho lhe acolher.

Chanyeol arrumou o casaco por cima dos ombros do Byun e o mesmo lhe encarou uma expressão de dúvida, se segurou para não mordê-lo e quase riu ao pensar o quando o menor ficava fofo assim e o quanto ele estava doído por pensar em morder o baixinho.

Com a mão ainda junta a do pequeno, quase correram até a mecânica, antes que a chuva chegasse.

O mecânico terminava de arrumar um outro carro quando viu Chanyeol entrar lá sem Baek, já que este preferiu esperar do lado de fora. Pagou pelo serviço o mais rápido que pode e já saiu de dentro da oficina dentro do carro.

Ouviu quando Baekhyun entrou e apertou o cinto, mais branco que o normal.

— P-Pode dirigir, não quero chegar perto de um volante tão cedo. — Admitiu e Chanyeol abriu um pequeno sorriso, ao ver o ídolo apertar a barra do seu casaco.

Ouviu um trovão e de relança viu Baekhyun se assustar, encolhendo se no banco do passageiro.

Colocou o veículo na estrada e logo disse:

— Isso vai passar logo. — Tentou confortar o menor.

Negou com a cabeça.

— Não, isso não vai passar. Eu quase provoquei um acidente grave, poderia ter me matado, ou te matado.

— Eu até poderia partir dessa para melhor, mas não deixaria você morrer.

Byun arregalou os olhos e sentiu suas bochechas vermelhas, mesmo assim atreveu-se a olhar para seu segurança, que mantinha os olhos na estrada sem expressar muita coisa, praguejando baixinho ao ver que começava a chover. Ligou o para-brisa e fechou a janela do lado de Baekhyun por um pequeno botão na porta do veículo.

Só poderia ter escutado errado, ou pelo menos ele desejava isso. Poderia ser o costume, afinal, Chanyeol era pago para protegê-lo. Nada mais que isso.

Com o passar dos minutos, a chuva tornou-se mais forte, Baekhyun viu apenas o carro encostando perto do que parecia ser uma doceria aberta, porém com todos os vidros fechados por causa da ventania.

— Vai comprar algum doce? — Indagou curioso.

— Não. — Respondeu, desligando o carro e acendendo uma pequena luz em cima do teto do carro. — Mas a ideia é tentadora. — Riu — A chuva ‘tá forte, é melhor esperar ela passar um pouco.

O menor concordou.

— Chega de acidentes por hoje. — Murmurou.

Chanyeol soltou o cinto e esparramou-se sobre o acento, o colocando para trás. Fechou os olhos e respirou fundo, seu corpo só queria descanso.

— Vai dormir? — Byun perguntou também soltando seu cinto.

— Não, eu acho. — Respondeu.

Alguns segundos se passaram até uma ideia surgir na cabeça do Byun.

— Chanyeol… — Cantarolou o nome do segurança, recebendo um “hm?” como resposta. — Você ainda quer saber quem é o Sehun?

As sobrancelhas se franziram, em confusão. Abriu apenas um olho, encarando o pequeno, que parecia tímido enquanto esperava uma resposta.

Voltou a fechar o olho.

— Você deixou bem claro que isso não era da minha conta, Baekhyun. — Respondeu baixinho e rouco, a seriedade do outro fazendo Baek encolher se um pouco.

— Mas… Mas eu quero contar! — Disse convicto, como uma criança manhosa. Depois, como um gatinho tímido acrescentou. — S-Só para você, se v-você ainda quiser saber. — Mordeu a pontinha da língua, já estava quase se arrependendo quando Chanyeol se sentou e arrumou seu banco.

— Vai contar por livre e espontânea vontade? — Assentiu. — Eu ainda quero saber.

Passou a mão pelas coxas, desviando o olhar para então começar.

— Acho que eu já deixei bem claro que não gosto de seguranças certo? Não sei como você ainda está aqui e não voando pela janela do meu apartamento. — O maior riu, concordando. — Eu não precisava de nenhum segurança grudado em mim até um ano atrás, mas quando minha música explodiu e eu passei a ter mais reconhecimento, também vieram mais fãs, e claro, mais gente para me odiar. — Deu um suspiro. — Um dia eu tinha saído do meu apartamento para ir comprar comida, eu podia ter pedido por telefone mas queria andar, era verão sabe? Eu achei que fosse derreter se ficasse mais um segundo naquele lugar. — Mordeu o lábio inferior, tudo sobre o olhar atento e curioso de Chanyeol. Não gostava muito dessa parte, porém, não era a pior de toda a história. — Dois caras me pararam antes de um chegar no restaurante, eles não pareciam serem algum fã meu, e garanto que o que eles menos queriam era um autógrafo. Eles começaram a me encurralar numa parede, um deles cheirava a bebida e segurava uma garrafa, já o outro uma venda. Enfim, resumindo, eu quase fui sequestrado. Eu contaria o resto se esse fosse o foco principal da sua curiosidade, o que eu sei que não é. — Chanyeol concordou, um pouco impressionado. — No dia seguinte SuHo apareceu no meu apartamento com um cara, ele era chinês, Hu… Huang Zitao, se não me engano. Ele era especialista em artes marciais, mas era uma pessoa bem doce sabe? Mas nem isso me fez o querer por perto, em quatro dias ele saia do meu apartamento acompanhado do Junmyeon em direção a uma clínica psiquiátrica. Dizendo que eu tinha deixado ele doido.

— Ah, isso eu acredito. — Chanyeol riu, mas parou ao receber um olhar reprovador do menor. — Perdão, continue.

— Como eu ia dizendo, ele saiu de lá direto para a clínica. Só que Suho não desistiu, depois de Tao, vieram mais seis homens e até uma mulher se eu não me engano. — Riu, como se lembrasse de algo. — Ela foi a mais fácil, saiu em menos de dois dias depois que eu fiz o secador dela pegar fogo. E então veio o Sehun… — Sua voz sumiu após pronunciar o nome do antigo segurança, tossiu um pouco. — No começo eu fiz de tudo, tudo mesmo, para ele ir embora. Eu nunca vi moleque mais persistente. Ele não ia embora de jeito algum, passou uma semana, duas, e logo três, e nada. Eu nem tinha percebido em que momento eu tinha parado de provocar ele ou de tentar matar ele com a chapinha, quando eu dei por mim já estávamos “amigos”, ele me tratava bem sabe? Carinhoso, me protegia, uma vez ele até tentou cozinhar pra mim… Depois daquele dia a cozinha precisou ter um extintor de incêndio. Depois de um mês, nós acabamos nos… Nos… Envolvendo. — Seu rosto ficou vermelho, Chanyeol soube rapidamente em que sentido de “envolver” ele estava falando. — Mesmo depois disso, ele continuava a me tratar do mesmo jeito, eu achava que e-ele gostava de mim. — Sua voz falhou e ele logo sentiu seus olhos encherem de lágrimas. — Como ele era atencioso, carinhoso e fofo comigo, eu me apeguei a ele. Com dois meses, eu já tinha aceitado que estava apaixonado pelo Sehun. Eu pretendia me declarar em um jantar, onde iriam alguns amigos nossos. - Uma lágrima escapou de seus olhos e desceu por sua bochecha, logo sendo limpa pelo polegar do maior. — Só que, enquanto jantávamos, uma mulher chegou. Sehun disse que era sua amiga, já uma de seus colegas disse que era sua n-namorada. — Fungou baixinho, sentia seu rosto sendo banhado pelas lágrimas.

— Pode parar, isso parece doer muito para você Baek. — Acariciou a bochecha dele. — Eu já presumo o que aconteceu. Você não precisa continuar, para falar a verdade, eu não deveria mesmo me envolver nisso. Desculpa. — Pediu, sentia-se mal, muito mal. Ele tinha feito Baekhyun chorar…

— V-você não é o motivo das minhas lágrimas. — Disse rápido, como se estivesse lendo os pensamentos do segurança. — Por isso não peça desculpas. Mas eu preciso contar… — Disse sôfrego, seu tom dando a impressão de estar agoniado. Soluçando algumas vezes. — E-Eu só co-contei isso para um amigo e ele nem mesmo pode me consolar, ele está na China. Luhan não pôde vir porque tinha que cuidar de sua avó. E hoje em dia, ele apenas não vem me visitar e passar mais do que um dia comigo, porquê acha que eu estou bem e já consegui superar…

— E você conseguiu?

— E-eu… Eu acho que não. — Abaixou a cabeça e sentiu um toque suave em seus cabelos.

Chanyeol estava lhe dando um carinho.

— O que aconteceu depois do jantar? — Perguntou com o tom suave. Baekhyun queria falar, então ele apenas escutaria o resto da história.

— Nós voltamos para o meu apartamento e começamos a brigar, ou melhor, eu comecei mas ele terminou a ela. Dizendo o quanto eu era fútil, falso e vazio. Que eu era um mimado que estava acostumado a ter tudo o que queria. Ele não disse nada com nada, o que isso tinha haver com ele me esconder que tinha uma namorada? Depois disso ele subiu e se trancou no quarto, eu fiquei na sala sozinho. Soora viu e ouviu tudo, ela escutou meu choro sem perguntar o que tinha acontecido antes. Eu acordei com o barulho da porta lá de baixo batendo. Desci e não vi ninguém, mas não demorou muito para eu ver que ele tinha me deixado.

— Me desculpa por fazer você relembrar isso.

Baekhyun sorriu, um sorriso fraco.

— Eu lembro disso todos os dias, mas é a primeira vez que eu falo.

— Devo agradecer por ter a honra de saber um pouquinho mais de Byun Baekhyun, além daquilo que está escrito em sites de fãs? — Sorriu e olhou pela janela, ainda chovia forte quando teve uma ideia. — Que tal um docinho?

— Olha, tô aceitando, minha vida está mais azeda que um limão. — Confessou.

Chanyeol riu.

— Eu vou dar um jeito nisso, não se preocupe.

♡●♡●♡●♡●♡

Pelos corredores do luxuoso Hotel, Baekhyun ria até não aguentar mais, enquanto mordia seu cupcake de morango. Chanyeol tinha um bico enorme nos lábios, odiava ser o motivo das zoações do menor, mas o preferia rindo do que chorando.

— Eu ainda não acredito que uma velhinha roubou o meu bolinho. — Dizia ainda com um bico. Procurando as chaves do apartamento do pequeno.

— E ainda quer ser meu segurança, você não pode nem com uma velhinha. — Ainda ria, quando viu Park tirar as chaves de seu apartamento de dentro do casaco que ainda vestia. — Para de bico, ô, eu te do um pedaço do meu ‘tá? — Sorriu antes de atacar o doce do mais velho. — Ei! Eu disse um pedaço do cupcake e não da minha mão. — Reclamou, Chanyeol ia dizer alguma coisa quando reparou em uma coisa. — Chanyeol, quando saímos, você deixou a luz acesa?

— Não…

Baekhyun estranhou, pela fresta da porta, dava para ver com clareza que a luz estava acesa.

— A noona está de volta então?

— Duvido muito. — Chanyeol disse e Baekhyun ouviu um barulhinho e olhou para o lado.

Chanyeol tinha em mãos uma arma.

— C-Chanyeol… — Chamou-o assustado.

— Calma, é só por precaução. Eu posso usá-las okay? Você deveria saber que eu ando armado, afinal, tenho que proteger a donzela aqui do perigo, não é? — Perguntou e apenas recebeu um aceno positivo com a cabeça.

Colocou algumas balas no revólver.

— Fica aqui tá bom? — O menor concordou. Mas não obedeceria por muito tempo.

Chanyeol abriu a porta com a chave e logo entrou, Baek ficou encostado na parede, terminando seu doce, quando ouviu a voz de Chanyeol.

— Quem é você?!

Rapidamente tratou de olhar pela porta, o restante de seu bolinho escorregou de suas mãos até parar no chão.

Entrou em seu apartamento, incrédulo.

Chanyeol olhou para trás, vendo Baekhyun.

— Baekhyun, eu mandei você ficar lá fora!

O menor pareceu não lhe dar ouvidos, andando devagar, pediu.

— Abaixa a arma, Chanyeol. — Pediu olhando para a pessoa em pé, com as mãos na cabeça. A voz suave causando estranheza em Chanyeol.

— Mas… Mas… Mas…

— Abaixa a droga da arma.

Frustrado, abaixou a arma, mas mantinha seus sentidos em alerta máximo.

— O que você está fazendo aqui Sehun?

— Sehun?! — Chanyeol gritou, à medida que arregalava os olhos e voltava a apontar a arma em direção ao antigo segurança do menor.

Seu sangue ferveu e automaticamente trincou os dentes, sentindo uma vontade imensa de fazer Oh Sehun de peneira.


Notas Finais


Olha quem deu as carasss 🌚

Pra vcs terem uma idéia, eu estou a quase DUAS SEMANAS com esse cp. Pronto e n consigui postar 😭

ATENÇÃO

As pessoas q comentaram no cp. Anterior.

As que chegaram mais perto foram: @ThaliaLaLooth @Austinsmile @HarleyQsugar @

ENFIM.

Quase td mundo acertou, tava óbvio kkk

Se eu esqueci de alguém q acertou, pfvrrr me avisem!!

Meu Whats: 11 9 57 87 19 88 Me chamem lá, vou fazer um grupinho com as pessoas q acertaram e vamos decidir a One-shot!!!!

E quem quiser me chamar mesmo sabe, to aceitando kkk amo conversar.

Beijosss que eu to com sono, bye 😘😘😘


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