Tae’s POV
Posso dizer com toda a certeza do mundo, que hoje foi o melhor dia da minha vida. Eu não consegui um emprego qualquer. Mas um emprego na pastelaria do Jack! Meu Deus, não preciso de mais nada. Mentira, depois que eu der umas apalpadas no “flango” do Jack, aí sim, posso dizer que zerei a vida.
Além de admirar a nona maravilha do mundo – porque a oitava sou eu –, eu ainda tinha o direito a um salgadinho de graça! Nem posso acreditar que comeria algo diferente. Não aguentava mais coxinha. Claro que eu não ia deixar meu amigo na mão, então resolvi conversar com Jack, antes do fim do expediente para tentar desenrolar um salgadinho grátis pro meu brother.
– Ei, Jack! – Me sentei na mesa do canto, onde o Senpai, fazia umas contas.
– Sim, Tae. – Sorriu.
Ai Deus, que sorriso. Consegue brilhar mais que o macacão do Hoseok no sol.
– Eu tenho direito a comer aqui de graça, será que eu posso levar para o Jimin também? Pelo menos esse mês. Depois que eu começar a receber eu pago.
– Ah, não se pleocupe menino Tae! Pode leva... Jimin ficou magoado poque pedeu o emplego... acho que vai fica feliz com o salgadinho!
Jimin ficou triste mesmo, então espero que pelo menos comida boa e de graça, anime aquela criança.
Jimin’s POV
Se eu pudesse ver meus olhos eu diria que eles estavam brilhando. Era emoção demais ter Hoseok tão próximo, e além do mais, se importando comigo daquela maneira.
– Jimin? – Despertei quando ele estalou os dedos. – Tem alguém aí? – Riu, então ri de volta.
– Estou muito feliz de te ter como amigo. – Sorri, apesar da palavra amigo me dar arrepios quando associada à Hoseok.
– Eu também. – O mais alto sorriu e me encarou. Pigarreei constrangido, então ele prosseguiu – Bom, eu não posso demorar, mas antes de ir... trouxe isso para você. – Me entregou a coberta e os travesseiros. Quase chorei de emoção.
– O-obrigado, Oppa. D-digo, Hoseok. – Carambolas, eu parecia uma menininha apaixonada. Hoseok riu, provavelmente entendeu o “Oppa”, então fiquei ainda mais envergonhado.
– Tudo bem, é uma pena que eu não possa lhe oferecer nada além de uma coberta e travesseiros. Mas farei o possível para ajudar. – Sorriu triste.
Meu Deus, cada a tia Inês com seus conselhos divinos quando preciso dela? Não sabia o que dizer, então falei a primeira besteira que me veio à cabeça.
– Fico feliz por me dar o travesseiro, mas ficaria ainda mais se me desse seu traseiro.
Merda.
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