-Pra nós, nada mais é uma loucura, Lauren! -Vero riu.
-Bem... -Philip disse pensando. -Levando em consideração que estamos quase na Carolina do Sul, em uma van... Nós levaremos no mínimo 3 meses pra chegar à São Francisco.
-Estão dipostos a viver mais uma aventura? -A morena perguntou sorrindo.
-O que seria da vida sem ela? -Camila perguntou feliz.
-Então, próxima parada: São Francisco! -Philip disse rindo.
-Mas só depois de descansarmos bem lá em casa! -Troye pontuou tendo a concordância de todos.
Philip começava a dar sinais de sono, havia dirigido por mais de 5 horas. Suas mãos já doíam de segurar o volante, e Troye o observava atentamente.
-Quer trocar de lugar um pouco? Eu posso dirigir! -Troye se ofereceu. -Vamos, amor?!
-Estou bem, amor. O café está me ajudando a ficar acordado. -Philip sorriu e deixou um selinho casto nele.
-Eu acho melhor você trocar de lugar com ele, Phill! -Camila disse. -Café não é muito bom pra ser usado nessas situações.
-Tudo bem. -Philip cedeu encostando o carro no acostamento.
-SERÁ QUE EU POSSO DIRIGIR? -Vero pediu animada.
-Você sabe dirigir pelo menos?! -Todos perguntaram em uníssono.
-Ah, eu jogava muitos joguinhos de dirigir no fliperama, não deve ser muito difícil. -Vero deu de ombros. -Deixem, por favor?!
-Ah, vamos dar um voto de confiança pra menina. -Philip riu e entrou no banco de trás.
-O que pode dar errado?! -Troye riu.
[...]
-Multa por derrubar 5 lixeiras, carregar um canteiro de flores por 5km e por subir na calçada 6 vezes?! -Vero gritou indignada.
-Sim, senhorita. -O policial dizia sério.
-Mas eu só subi na calçada 5 vezes, apenas! -Ela reclamava. -Me desculpe se a minha habilidade com o volante não agrada vocês. -Bufou.
-Posso considerar isso como um desacato?
-Claro que não, senhor Policial tão educado e que eu considero pakas. -Sorriu amarelo. -De quanto é a multa?
-Cento e vinte dólares. -Disse sério.
-Aqui está. -Vero tirou duzentos dólares da carteira e entregou à ele. -Pode ficar com o troco, já estou de saída, certo?
-A senhorita está tentando me subornar? -Ele cruzou os braços.
-Nem um pouquinho, eu juro! -Ela respondeu aflita. -Não é, meu amor? -Deu uma cotovelada em Troye que assistia à tudo segurando o riso.
-Sim, minha vida. Senhor, apenas deixe-nos ir, temos que comparecer às bodas dos meus sogros. -Troye sorria cínico.
-Dirija você então, essa mocinha não está apta. -Ele cruzou os braços.
-Nos desculpe, o senhor deve saber como é ter uma esposa e querer fazer as vontades dela, né?! -Sorriu amarelo.
-Senhor.. Troye, eu sou gay. -Disse sério.
-Oh, desculpe! -Ele disse segurando mais ainda o riso.
-Algum preconceito?!
-Nenhum! Imagina? Eu? Preconceito? Jamais. -Disse sério.
-Boa viagem. -Disse entregando um papel à Troye.
Vero fechou a janela rindo e todos saíram debaixo dos bancos rindo altamente.
-A Vero dirige por meia hora e quase ferra todos nós ! -Lauren ria alto.
-O que tem nesse papel? -Vero perguntava.
-Se um dia se cansar dessa maluca, me procure na delegacia. Sei bem como dirigir desde vans, até caminhões. Gatinho! -Troye lia abismado.
-Meu Deus! -Camila gritava de rir. -Que policial safado! -Ela ria.
-Mas se bem, que era bem bonito! -Hailey mordeu o lábio inferior.
-Ela é muito safadona, ela! -Lucy ria apontando pra Hailey.
-Sai hétero! -Vero fez cara de nojo pra Hailey.
-Eu jamais serei hétero meu bem, meu caso é que cada dia eu avanço um nível, cada dia mais viada. -Ela riu alto.
-Acho melhor continuarmos essa viagem. -Troye riu pegando o controle da direção.
[Convento Sainte Rose, Wisconsin]
-Quem estava naquela van, Agnes? -As madres perguntavam à pequena que estava numa sala confinada.
-Eram vendedores ambulantes! E como eu sei que vocês não gostam que compremos nada de fora, eu os mandei irem embora quando vocês chegaram. -Agnes mentia.
A pequena chorava, e tremia. A sensação de estar sendo interrogada era terrível, ainda mais pelo fato de seus amigos terem fugido.
-Porque chora então? -A madre Teresa indagava.
-Porque vocês estão há duas hora me perguntando a mesma coisa como se eu fosse uma bandida. -Agnes cuspiu as palavras.
A madre Inês adentrou a sala com braveza no olhar.
-Quero saber quem lhes deu autorização para confinar a Agnes e fazerem perguntas desnecessárias? -Disse séria.
-Mas Madre, estava tudo muito suspei.. -Teresa dizia sendo interrompida.
-Como ela já disse, eram vendedores ambulantes e ela tinha a minha autorização para comprar alguma coisa deles. Já chega dessa palhaçada, vão arrumar o que fazer. -Disse séria.
-Não entendo como você acoberta umas coisas tão suspeitas, Inês. -A madre Teresa dizia inconformada.
-Não sei se você ainda se lembra, mas eu sou dona desse convento. Sei o que é certo e errado, eu tenho o controle de tudo o que acontece aqui. -Disse séria.
-Não me esqueço disso. -Teresa disse séria.
-Acho melhor que não. -Disse e fechou a porta. -Agnes, acalme-se. -A madre a abraçou fortemente.
-Mas é que...
-Eu sei que todas foram embora, e esperava que você também tivesse ido! -Disse confusa.
-Você sabe?! -Agnes respondeu assustada.
-Não há nada que eu não saiba sobre esse convento, meu bem. -Sorriu. -E porque você não foi?
-Eu não sei o que deu em mim, eu juro. Eu estava pronta pra ir, mas eu senti que deveria ficar e proteger a ida do resto. E além do mais, eu amo esse convento. Seria difícil pra mim, ir embora. -Sorriu fraco.
-Você será recompensada por todo esse amor. -Inês disse e saiu da sala deixando uma Agnes confusa pra trás.
[Carolina do Sul]
A van estacionava em frente à uma casa enorme, em um bairro bem florido. As meninas desceram eufóricas de dentro da van ao ver tamanha beleza do lugar.
-Meu corpo dói tanto. -Camila resmungava.
-Deixa eu ajudar. -Lauren disse a pegando no colo e passando pelo portão.
-Tá vendo? Porque você não faz essas coisas? -Vero distribuía tapas no braço de Lucy que ria.
-Porque você não namora a Lauren então? -Lucy deu língua pra Vero.
-Opa! Que essa aqui é só minha! -Camila ria no colo de Lauren.
-Vem aqui, vem. -Lucy disse suspendendo uma Vero emburrada do chão.
-Já disse que eu te odeio, Lucy Vives?
-Muitas vezes. -Lucy disse deixando um beijo casto na boca da menor.
Philip e Troye se beijavam animadamente dentro do carro, enquanto Hailey estava sentada na calçada olhando para o nada.
-O que foi, Haizz? -Lauren que voltava da porta da casa, perguntou.
-Vejo todas vocês felizes, e me falta a Aggie. -Suspirou derrotada.
-Talvez em um canto desse qualquer, você encontre sua nova Agnes. -Lauren disse simples.
-Mas ninguém vai poder substituir ela, esse é o problema. -Disse triste.
-Eu sei, meu amor. Mas ela quis ficar pra nos proteger, pense que ela estará bem lá. -Lauren tentava confortá-la. -Já sei! Minha conta do Twitter está logada no meu telefone! Mande uma mensagem pra ela! Aqui deve ter um computador. -Lauren sorriu.
-Você é incrível, Lauren! -Hailey sorriu grande.
-Vocês me fazem ser. -A morena a corrigiu.
Philip e Troye saíam de dentro do carro sorrindo e abraçados. Os cabelos bagunçados e as bocas inchadas denunciavam o que estavam fazendo na van.
-Ugh! Vocês são nojentos! -Lauren fazia cara de nojo.
-Pensa que enfiar os dedos e a língua dentro de alguém não é? -Philip desdenhou dela.
-Só não te dou um beijinho agora porque sua boca deve ter encostado em uma coisa que eu não gosto. Eca! -Lauren riu e saiu correndo.
Troye ria e pegou as chaves para abrir a casa. Ao empurrar a porta, todas fitaram o interior da casa maravilhadas. Era grande, tinha muito espaço e uma piscina nos fundos, visível graças à uma enorme porta de vidro.
-Que casa incrível! -Camila gritava animada. -Dá pra fazer tanta coisa! Festas, shows, comidas, rolar no chão, chamar pessoas, festas, sexo de montão, montar um parque, festas! -A latina demonstrava sua animação pulando pra todo lado.
-Acalme-se Camila! -Lauren ria.
-Isso só pode ser um sonho, Lolo! -Camila ria feliz.
-É o nosso sonho. -Lauren disse.
-Bom, podem fazer o que vocês quiserem, a casa é de vocês. Descansem e comam bastante, eu e Philip estaremos ocupados. -Troye disse risonho.
-Ugh! -Todas disseram em uníssono.
-Vocês pensam que a gente não sente nojinho do que todas vocês com certeza vão aprontar pelos cantos dessa casa? -Troye disse rindo.
Lauren tampou uma almofada nos dois que saíram rindo pro andar de cima.
[...]
O clima na casa estava bom. Lauren, Camila, Lucy e Vero estavam na piscina brincando de briga de galo. Hailey lia um livro qualquer nas espreguiçadeiras. Troy fazia bebidas no bar ao lado da piscina, e Philip colocava música alta o suficiente para a diversão de todos.
-Essa casa é um paraíso. -Vero comentava.
-Eu estou completamente apaixonada por ela. -Lucy disse.
-E por mim? -Vero resmungou emburrada.
-Mais ainda. -Lucy disse selando os lábios das duas.
Camila sentou nos banquinhos que haviam dentro da piscina, e esticou a mão para pegar uma das bebidas caprichadas de Troy. O rapaz de olhos azuis e belo sorriso, estendeu uma batida dentro de um abacaxi para a morena que sorriu.
-Você quer, Lolo? -Camila ofereceu.
-Só se for agora. -Lauren respondeu com certa malícia.
Ao se sentar ao lado da latina, Lauren fitou as pequenas gotículas de água em sua clavícula. A morena sorriu vendo a latina ficar corada com os olhares dela.
-Lolo, acabou. -Camila mostrou o abacaxi vazio.
-Mas já?! -Lauren disse assustada.
-Sobrou um pouquinho aqui, olha.. -Camila disse mordendo os lábios e mostrando o líquido que escorria pelo vale dos seus seios.
-Eu posso?! -Lauren perguntou rindo.
-Só se for agora.
A morena abaixou o rosto e pincelou o vale dos seios da latina levemente com a língua. Camila fechou os olhos ao sentir os toques da maior que aumentava a frequência e a força das lambidas.
-I-isso é tão bom, Lolo. -Camila sorriu inebriada.
-Jura que vocês estão prestes a transar na piscina, e no meio de todo mundo? -Vero ria.
Lauren bufou e levantou o rosto. Todas riram ao perceber a volta da boca da morena inteiramente vermelha. Camila riu e fez questão de limpar o local com beijos quentes.
[...]
-Temos quatro quartos aqui, então dá certinho pra todos nós, certo? -Troye comunicava à todas.
-Certíssimo. -Vero ria um pouco alterada.
-Amanhã cedo nós iremos partir novamente, ok? -Philip perguntava.
-Por mim, ok. -Lauren se pronunciou.
-Por mim também. -Hailey disse sem desgrudar os olhos do notebook.
-O que Hailey tanto olha nesse notebook desde que chegou? -Troye perguntou rindo.
-A Aggie! Está falando comigo! -A menina sorriu grande.
-Oh meu Deus!! Que legal, vamos fazer skype?! -Camila pulava animada até demais.
-Como não pensei nisso antes? -Hailey deu um tapa na própria testa.
Em poucos minutos o rosto de Agnes apareceu na tela para a alegria de todas.
-Aggieeee! -Hailey gritava animada.
-Oi meus amores! Eu estou morrendo de saudades! Onde vocês estão?
-Viemos para a Carolina do Sul, mas amanhã seguiremos viagem para São Francisco! -Lauren dizia feliz.
-3 meses na estrada?! Vocês são malucos?
-Somos jovens, Aggie. E queríamos você aqui. -Hailey disse tristemente.
-Algo me disse que era melhor eu ficar, e proteger vocês também.
-Aconteceu algo com você? -Vero perguntou.
-Não, a madre Inês me protegeu da irmã Teresa. Sua vó é o máximo, Lauren! Ela está morrendo de saudades!
-Queremos vê-la! -Lauren pediu.
-E se ela pegar seu celular?
-Ela não vai. -Lauren garantiu.
-MADREEEEEE! VEM AQUI! -Agnes gritou do jardim. Em poucos minutos uma figura baixinha apareceu atrás dela.
-Olha lá, minha neta! -Inês apontava pra tela.
-OI VÓ! -Lauren ria. -OBRIGADA VÓ!
-Meu amor, que bom que vocês estão felizes! Onde vocês pensam em ir?
-Ah, eu quero voltar pra São Francisco e reencontrar minhas amigas. Eu preciso disso. Depois nós nos ajeitamos em outro lugar.
-Eu tenho uma casa em um lugar que você vai amar... E você até já foi lá quando menor!
-Sério..? -As duas conversavam sem parar.
[...]
-Acordem cambada de sapatonas, temos que seguir viagem! -Troye gritava batendo numa panela.
-Nossa mas que bosta. -Vero reclamava de ter que acordar.
-Cale a boca, você somente vai entrar naquela van e vai apagar de novo. -Revirou os olhos.
-Você tem razão! -Disse sorrindo e correndo pra fora do quarto.
Lucy estava embolada no meio das cobertas que Troye deu um jeito de por à baixo. A menina reclamou além de deixar um pisão no pé esquerdo do rapaz.
-Onde está minha bebê? -Perguntou emburrada.
-Correu pra dormir dentro da van. Nem escovou os dentes essa porquinha.
-Seremos duas então, beijos. -Lucy disse descendo as escadas em direção à van.
Lauren segurava Camila no colo. A mesma dormia no ombro da morena, com o rosto na curva de seu pescoço. A mesma caía de sono, mas se mantia firme de pé para segurar a latina.
-Dorme, bebê. Tô aqui, tá meu amor? -Lauren dizia no ouvido da latina.
-Uhum. -Camila murmurava deixando um beijo o pescoço branco de Lauren.
-Podem ir pra van, meninas. -Philip sorria.
-Não vai precisar de ajuda não? -Lauren perguntou.
-Olha, água e comidas em geral estão dentro desse isopor, eu só vou levar pra lá e partimos. Pode ir. -Sorriu simpático. -À propósito, vocês duas são umas gracinhas assim.
-Obrigada, Phill. -Lauren sorriu. -Tudo graças à você. Desde sempre.
O rapaz sorriu feliz e as seguiu até a van, onde já estavam todos prontos para ir. Vero já dormia de boca aberta e Lucy estava com os pés na janela e a cabeça embaixo de uma almofada. Lauren estava sentada no cantinho da janela, e tinha Camila dormindo em seu colo. Hailey estava no segundo banco e dormia abraçada com um livro qualquer. Troye no banco da frente, sorria à espera de Philip. O rapaz pegou um megafone debaixo do banco e não poupou fôlego em gritar:
-PREPARADAS PARA PASSAR 3 MESES NA ESTRADA?! -Gritou no megafone despertando todo mundo, menos Camila e Verônica.
Silêncio total.
-Vão me deixar no vácuo? Respondam algo! Estão prontas para passar 3 meses na estrada? -Dizia entusiasmado.
-Vai tomar no cu. Pronto, já disse algo. -Verônica resmungou e se virou para o outro lado.
-Mal agradecida. -Philip resmungou.
[...]
[Play - Girls & Boy, Will i.a.m]
2° semana -
-É a melhor coisa da minha vida, viajar e não sair da estrada! -Verônica comemorava do teto solar com bebidas coloridas.
-É claro, você só aproveita e eu dirijo! -Philip reclamou.
-Nada contra, fofo. Se quiser eu posso dirigir sem problema algum!
-NÃO! -Todos gritavam juntos.
-Poxa gente, eu nem dirijo tão mal assim, seus invejosos. -Disse dando dedo do meio.
Lauren beijava Camila há pelo menos 15 minutos com direito à no máximo dois segundos de respiração. A morena cravava as unhas na bunda de Camila com vontade e a latina parecia gostar daquilo.
-Aquelas duas ainda vão se engolir. -Lucy comentava boquiaberta.
-Ao invés de reclamar, você deveria fazer isso comigo. -Vero disse do teto solar, passando o pé no meio das pernas de Lucy.
-Porque não pediu antes?!
-Será que eu tenho que pedir tudo?!
1° mês -
-Viajar é uma delícia, meu deus. Um mês na estrada, que vida maravilhosa! -Vero estava sentada numa cadeira de praia amarrada ao teto da van, sem nenhuma segurança. -Podíamos comprar mais bebidas. -Disse vendo pelo menos 21 latinhas dentro de seu saco de lixo.
-Vero sai daí, você vai cair e morrer. -Lucy pedia desesperadamente.
-Eu não vou morrer não, Lucia. Não corte a minha vibe! -Disse cruzando as pernas e levantando a taça para um motorista.
-Veronica Iglesias, você me chamou de Lucia?
-Desculpe, bebê. É que as vezes você me irrita. -Vero disse despreocupada.
-Eu te odeio, Verônica.
-Eu também, agora venha odiar minha língua. -Disse a puxando pra cima.
2° mês -
-Eu não aguento mais viajar, meu Deus! Eu não aguento mais ver vocês e essa estrada tão cinza! -Vero reclamava dentro da van.
Ao passar por um túnel a cadeira de praia bateu no teto e foi arremessada aos pedaços no chão. É preciso dizer que Veronica chorou por duas horas à fio.
-Camila, nós estamos quase lá! -Lauren comemorava.
-Sabe o que a gente pode fazer pra comemorar? -Sorriu sugestiva.
-O que? -Lauren sorriu entrando no jogo.
Camila pegou a mão de Lauren e colocou sem pudor algum dentro de seu short.
-É todinha sua, babe. -Sorriu abrindo o botão do short.
3° mês-
-Sai de perto de mim, Lucy! -Veronica gritava. -Se eu vomitar em cima de você, não reclama. Eu não aguetnto mais olhar pra cara feia de vocês, eu não gosto dessa van. Viajar é ruim, não quero mais. -Veronica reclamava.
-A próxima reclamação da Veronica, eu juro que esqueço ela no posto de gasolina.
-Duvido, eu sou legal demais pra ser esquecida.
[...]
-Cadê todo mundo?! -Veronica se perguntava ao sair do banheiro após passar mal com o cheiro de suas bebidas. -Filhos da mãe! -Disse avistando a van estacionada longe dela.
Lauren estava abaixada no chão de tanto rir da baixinha correndo para alcançá-los. Após bons minutos correndo atrás da van que andava à 5km, Vero conseguiu entrar ofegante.
-Eu odeio todos vocês.
-Não passe mal, ou seja não beba mais enquanto viaja. -Philip ria.
-Eu fui comprar comida pro meu peixinho também. -Vero resmungou.
-Você trouxe um peixe?! -Lauren perguntou e a mesma assentiu.
-E em 3 meses você só se lembrou de alimentar seu peixe agora?! -Camila perguntou e Vero se deu conta se desesperando.
-OH MEU DEUS, SHIRLEY! -A mesma gritava ao ver a peixinha boiando no aquário fechado de plástico embaixo do banco. -Ela morreu! -Vero abraçou o aquário sentindo o cheiro podre da água suja. -PAREM ESSA VAN, VAMOS FAZER UM ENTERRO! -Disse visivelmente alterada.
-A gente não vai parar a van pra.. Nós vamos. -Hailey concluiu ao ver a fan ser estacionada num canteiro de flores no meio da rua.
[...]
-Chegou a hora pessoal. -Lauren sorriu pegando o celular de Philip ao reconhecer onde estava. A morena subiu no teto solar, e seus olhos marejaravam ao ver sua ponte preferida novamente.
Camila subiu junto com a morena e a abraçou fortemente ao ver seu estado emocional.
-Nós conseguimos meu amor. Nós conseguimos. -Camila beijou a testa da maior.
-Eu te amo. -Lauren sorriu.
Philip avançou para perto da ponte ao ver a emoção de Lauren. A morena desceu rapidamente ao ver a van estacionar e correu até o morro onde sentava, mas congelou ao ver dois objetos ali:
Uma das garrafas da última noite com suas amigas, e mais à frente uma cruz com as iniciais K.M.I
Lauren abriu e fechou a boca nervosa. Não conseguia racionar direito, apenas fechou os olhos e deixou as lágrimas rolarem soltas. Todos vieram ao seu encontro e a abraçaram vendo seu estado. Philip a abraçou fortemente, e Lauren quase desmoronou ali mesmo.
-Vamos, vou levar vocês ao campo abandonado. -Lauren sorriu fraco limpando as lágrimas. -Mas antes, me empreste seu telefone.
Número Desconhecido: Favor ir para o campo abandonado o mais rápido possível. Surpresa...
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